Em parceria com a Nione, a Taurus já está utilizando as nanopartículas de nióbio, injetando-as nas partes metálicas (processo MIM) e, em breve, produzirá a primeira arma com esta revolucionária tecnologia.
*LRCA Defense Consulting - 19/04/2023
Em breve, a Taurus Armas S.A. estará produzindo uma arma que combina diversas tecnologias inovadoras e disruptivas, como grafeno, DLC, polímero de fibras longas e nióbio. Assim, após ser pioneira mundial na produção de armas leves contendo grafeno no polímero e no revestimento (neste, juntamente com o Cerakote), a Taurus Armas trabalha agora em mais uma tecnologia disruptiva totalmente brasileira: a adição de nanopartículas de nióbio injetadas nas partes metálicas.
Tais tecnologias visam
proporcionar maior resistência, robustez, leveza e durabilidade à arma,
tornando-a também praticamente imune à corrosão, qualidades estas que são muito valorizadas pelos mercados
policiais e militares mundiais e que, conforme a empresa, poderão se
constituir em um diferencial imbatível no mercado internacional.
Para tanto, em agosto de 2022, foi assinada uma parceria com a Nione, uma nova e revolucionária empresa de nanotecnologia integrante do Grupo Randon, 100% nacional. Nessa parceria, a Nione trabalha em conjunto com o Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil – Estados Unidos (CITE) da Taurus no desenvolvimento da nova e disruptiva tecnologia totalmente brasileira, com patente requerida pela Fras-le e com potencial de aplicação em escala global.
O CITE conta com mais de 200 engenheiros voltados à pesquisa e desenvolvimento
de novos produtos, tecnologias e processos, agregando-lhes valor
e reduzindo não só o custo de produção, mas também as emissões de gases poluentes e o consumo
de energia elétrica e de água, entre outras vantagens constantes da pauta ESG da Taurus.
Para que se tenha uma maior compreensão sobre a importância do uso de nanopartículas de nióbio na Taurus e na indústria em geral, esta editoria reproduz abaixo a principal parte de uma publicação da Nione, publicada em 18 de abril no LinkedIn (os grifos são nossos):
"Transformamos produtos em suas melhores versões com nanotecnologia"
Esta é a afirmação que move a Nione, a primeira empresa no mundo a fabricar e comercializar em larga escala nanopartículas de pentóxido de nióbio, além de concentrados de dióxido de titânio e dissulfeto de molibdênio.
A nanotecnologia é uma área de pesquisa e desenvolvimento interdisciplinar que envolve manipulação e controle da matéria em escala entre 0,1 e 100 nanômetros (nm), sendo que 1nm corresponde à uma bilionésima parte de um metro; em proporção, é o mesmo que comparar a Terra (escala real) a uma laranja (escala nanométrica).
A definição do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para a nanotecnologia é: “Campo científico-tecnológico transversal, disruptivo e pervasivo, dedicado à compreensão, controle e utilização das propriedades da matéria na nanoescala (1 bilionésimo de metro).”
Uma das principais características da nanotecnologia é a capacidade de potencializar as propriedades de materiais consagrados, sejam eles polímeros, metais ou cerâmicos, através da construção de nanocompósitos. Pode soar paradoxal, mas a partir da diminuição de uma partícula, aumenta-se exponencialmente a sua área superficial específica. Este processo de transformação de uma única partícula em bilhões de outras, além de possibilitar a otimização da dispersão da matéria, aumenta significativamente a transferência das propriedades físico-químicas do material descontínuo para a matriz. Um exemplo disso é a potencialização de propriedades termomecânicas de materiais poliméricos com o uso de nanopartículas inorgânicas.
Os nanomateriais podem ser produzidos a partir de diversas matérias primas, entre elas: carbono, metais de transição, óxidos, dicalcogenetos etc. Cada tipo de nanomaterial tem propriedades únicas e pode ser usado para potencializar diferentes tipos de aplicações, como por exemplo na eletrônica, em tintas e revestimentos, em polímeros termoplásticos e termofixos usados para fabricação de peças, em cerâmica avançada, na medicina, em energia, na indústria metalomecânica, na indústria automotiva, em produtos químicos, no agro, em cosméticos, na construção civil etc.
A nanotecnologia tem o potencial de revolucionar muitos setores da economia. À medida que avança, novas aplicações e materiais surgirão, e é inevitável que a nanotecnologia desempenhe um papel cada vez mais importante na sociedade.
O pentóxido de nióbio
As nanopartículas de pentóxido de nióbio são o motivo de existência da NIONE: nosso nome é uma união das palavras Niobium e One. O composto químico tem sido alvo de estudos em relação às suas propriedades e aplicações na nanotecnologia, devido à sua alta capacidade de se ligar a outros materiais, como polímeros e metais, para formar materiais compostos com propriedades aprimoradas.
As nanopartículas de pentóxido de nióbio apresentam uma série de propriedades únicas que as tornam atraentes para diversas aplicações. Em primeiro lugar, elas possuem uma grande área superficial, o que aumenta sua capacidade de interagir com outras moléculas e de catalisar reações químicas. Além disso, as nanopartículas de pentóxido de nióbio apresentam alta estabilidade físico-química, o que lhes confere uma longa vida útil e resistência à degradação.
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