*LRCA Defense Consulting - 13/10/2025
Militares do Comando Militar do Norte, policiais militares e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) participaram de um curso intensivo de operador de drones, promovido pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) em Belém (PA). A iniciativa marca uma nova era na integração entre tecnologia e segurança pública, especialmente nos preparativos para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, que ocorrerá em novembro de 2025 na capital paraense.
Drones: novas ferramentas na Segurança e na Defesa
O treinamento oferecido pelo Censipam abordou técnicas
avançadas de pilotagem, coleta de imagens estratégicas e vigilância aérea,
ampliando significativamente a capacidade de resposta das forças de segurança
em situações críticas e durante grandes operações. Os participantes realizaram
práticas de sobrevoo, reconhecimento de áreas, simulações de abordagem de
drones irregulares e aprenderam normas legais para atuação em eventos de grande
escala.
Instrutores destacaram que as imagens e dados obtidos pelos drones permitem uma visão ampla e detalhada do terreno, facilitando a tomada de decisões, a prevenção de incidentes e a identificação de riscos. “O uso de drones representa um avanço estratégico para a proteção da população e o sucesso das missões durante eventos como a COP 30”, explica João Bosco, instrutor do Censipam.
Além disso, o treinamento de militares das Forças Armadas visa preparar esses profissionais para a utilização eficiente dos drones no contexto da guerra moderna, onde esses equipamentos desempenham papel fundamental em operações de reconhecimento, vigilância, e ataques de precisão. A evolução tecnológica dos drones tem transformado o campo de batalha, permitindo maior alcance, menor risco para os combatentes e ações rápidas e decisivas. O domínio dessas tecnologias é crucial para a manutenção da superioridade estratégica das Forças Armadas brasileiras em um cenário global cada vez mais tecnológico.
Preparativos para a COP 30
Os profissionais capacitados atuarão diretamente nas ações
de vigilância e monitoramento aéreo durante a COP 30, fortalecendo o aparato de
segurança destinado a milhares de delegações e visitantes esperados em Belém.
As operações contemplam desde o mapeamento de áreas restritas até o bloqueio de
uso irregular de drones, evitando riscos à aviação civil e à integridade dos
participantes.
A Polícia Federal, por exemplo, está preparando operações específicas para evitar o uso não autorizado de drones nos arredores do Aeroporto Internacional de Belém e nos locais dos eventos – áreas mapeadas e sob fiscalização intensa. A atuação será integrada entre forças federais, estaduais e municipais, aplicando protocolos de grandes eventos e avançada tecnologia.
Segurança Pública e legado tecnológico
Além do foco na COP 30, o curso faz parte de uma política
mais ampla de modernização da segurança pública na Amazônia. O uso de drones
deve se consolidar como ferramenta essencial em fiscalizações, patrulhamento e
operações de inteligência, até mesmo após a conferência internacional, criando
novas possibilidades para reduzir a criminalidade e aumentar a eficiência das
forças de segurança no Brasil.
Diversas instituições e estados investem na capacitação de agentes e na aquisição de equipamentos de ponta, fortalecendo o enfrentamento ao crime, à proteção ambiental e à resposta rápida em emergências – num momento em que eventos globais como a COP 30 demandam máxima preparação e uso inteligente de tecnologia.
O legado da iniciativa impulsionada pelo Censipam é a formação de equipes qualificadas para operar drones com excelência, garantindo segurança, precisão e agilidade nas missões que envolvem a proteção da Amazônia e da população brasileira.
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