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30 abril, 2024

EDGE Group, dos Emirados Árabes Unidos, adquire 51% da brasileira Condor Tecnologias Não Letais


*LRCA Defense Consulting - 30/04/2024

O EDGE Group, grupo estatal de defesa dos Emirados Árabes Unidos (EAU), tornou-se sócio da Condor Tecnologias Não Letais ao adquirir uma participação de 51% da empresa brasileira, em uma parceria estratégica inédita no setor de tecnologias não letais.

A parceria com o EDGE Group traz ganhos de escala para a Condor, enquanto esta coloca à disposição do grupo dos Emirados Árabes Unidos seu alcance em 85 países.

As empresas decidiram que a governança da empresa brasileira, classificada como Empresa Estratégica de Defesa, será mantida.

Segundo a Condor, esta é uma parceria ganha-ganha, que permitirá o seu crescimento acelerado, estando inserida dentro do objetivo de diversificação do portfólio tecnológico do EDGE Group.

Os fundadores da Condor seguem à frente da Companhia, o que demonstra a confiança da EDGE na maneira como os negócios são conduzidos.

Sobre a Condor
A Condor Tecnologias Não-Letais era uma empresa com capital 100% brasileiro e privado até ter 51% de suas ações adquiridas pelo EDGE Group. Desde 1985, desenvolve e produz equipamentos, munições não letais e pirotécnicos de alta tecnologia para emprego em sinalização e salvatagem.

Líder global no seu segmento (armas elétricas, bombas de efeito moral, granadas lacrimogêneas, munições de borracha, entre outros), a brasileira Condor Tecnologias Não Letais criou em sua fábrica, em Nova Iguaçu, o primeiro Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) da América Latina.

Com 18 laboratórios, o ICT desenvolve exclusivamente armas projetadas para preservar vidas, cujo uso é recomendado pela ONU (8ª Congresso de Havana, 1990), dentro do que se convencionou chamar de “Doutrina do Uso Proporcional da Força”.

Reconhecida pelo Governo Brasileiro como Empresa Estratégica de Defesa, nos últimos sete anos foi a empresa de seu segmento que mais introduziu novos produtos e a mais inovadora, principal razão pela qual aumentou sua penetração no mercado mundial de forma significativa.

São mais de 38 anos tendo a excelência e a inovação tecnológica como meta, o que garantiu sua posição de líder no ranking mundial e a confiança de órgãos de segurança pública e defesa de diversos países. A Condor está entre as principais empresas exportadoras do setor de defesa do Brasil.

Com mais de 120 produtos no portfólio, todos homologados pelo Exército Brasileiro, Marinha ou Aeronáutica, tem um moderno parque fabril localizado ao lado da reserva biológica do Tinguá, a maior reserva de Mata Atlântica do Estado do Rio de Janeiro. Esse compromisso com a qualidade e o meio ambiente lhe rendeu a certificação ISO 9001 e ISO 14001, além de parcerias com fabricantes estrangeiros para o desenvolvimento de novas tecnologias. Assim, a Condor se consolida ainda mais como referência Global no conceito “não letal” e no respeito à vida.

Força Aérea Indiana faz parceria com a Embraer Defense


*SP' Aviation, por Ayushee Chaudhary - abril de 2024

A Força Aérea Indiana é uma guardiã formidável do espaço aéreo do país, equipada com uma gama diversificada de aeronaves cruciais para garantir a segurança nacional. Dentre essas aeronaves, a frota da Embraer emergiu como um componente-chave, cumprindo funções especializadas com eficiência excepcional. A IAF possui uma frota diversificada e poderosa de aeronaves, crucial para salvaguardar o vasto espaço aéreo da Índia. Entre elas, as aeronaves da Embraer conquistaram um nicho para si mesmas, cumprindo funções e missões específicas com notável eficiência.

Atualmente, a Força Aérea Indiana (IAF) possui um conjunto de cinco plataformas de vigilância aerotransportada. Estes incluem dois sistemas Netra MK-1 AEW&CS desenvolvidos internamente e instalados em plataformas brasileiras Embraer ERJ-145, bem como três unidades de Sistema de Alerta e Controle Aerotransportado com sistemas Israel-Phalcon, instalados em aeronaves de carga russas IL-76. Esta frota variada e sofisticada garante ampla cobertura e adaptabilidade em diversas situações operacionais.

O conhecido portfólio da fabricante aeroespacial brasileira Embraer abrange jatos comerciais, jatos executivos, aeronaves militares e aeronaves agrícolas, colocando-a entre os maiores fabricantes de aeronaves comerciais, destacando sua habilidade na indústria da aviação. No setor de defesa, a Embraer forneceu oito jatos à Índia para viagens VVIP e uso como aeronaves aerotransportadas de alerta e controle antecipado (AEW&C).

As aeronaves da Embraer tornaram-se um componente confiável do arsenal aéreo da IAF. A sua versatilidade, eficiência operacional e avanços tecnológicos tornam-nos ativos valiosos para o sistema de defesa indiano. À medida que a Índia continua a modernizar a sua força aérea, a Embraer provavelmente continuará a desempenhar um papel significativo no futuro, fornecendo à IAF as ferramentas necessárias para salvaguardar os céus do país.

À medida que a Índia continua a sua jornada de modernização da Força Aérea, a Embraer tem sido crucial para ajudá-la a alcançar o mesmo e está ainda preparada para manter um papel significativo, fornecendo à IAF as ferramentas de ponta necessárias para salvaguardar os céus do país. Aqui está uma visão mais detalhada da jornada e dos avanços desses instrumentos de modernização:

Netra
A Índia iniciou um esforço tecnológico significativo com a aquisição de sua primeira aeronave aerotransportada de alerta e controle antecipado (AEW&C) Embraer 145, mais conhecida como “Netra” (Networking TRAffic Analysis). Este marco foi um avanço substancial na busca do país para estabelecer um sistema robusto de vigilância e detecção aerotransportada, amplificando as suas capacidades de defesa.

A jornada de evolução do AEW&C da Índia remonta a 1985, com o estabelecimento do Centro de Vigilância, Alerta e Controle Aerotransportado (ASWAC), que mais tarde evoluiu para o Centro de Sistemas Aerotransportados (CABS) em 1991. Apesar de enfrentar desafios, o Programa AEW&C, sancionado em 2004, testemunhou esforços de colaboração entre CABS, Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO) e vários estabelecimentos de pesquisa. Essa colaboração levou ao desenvolvimento de três sistemas AEW&C instalados na plataforma do jato executivo Embraer-145, proporcionando capacidade centrada na rede com múltiplos links de dados de comunicação e controle de missão a bordo. Com o tempo, a iniciativa Netra AEW&CS, liderada pelo DRDO, tornou-se um elemento vital das capacidades de vigilância e reconhecimento da IAF.

A Força Aérea Indiana depende de uma frota diversificada de aeronaves, com os aviões da Embraer desempenhando um papel crucial no cumprimento eficiente de funções especializadas

Em 2012, a Embraer Defesa e Segurança entregou a aeronave inaugural EMB 145 Airborne Early Warning and Control (AEW&C) ao Governo da Índia durante cerimônia realizada na sede da Embraer em São José dos Campos, Brasil. Este marco ocorreu depois que a aeronave passou com sucesso em rigorosos testes de solo e voo, atendendo aos padrões operacionais estabelecidos pela Embraer e pelo CABS do DRDO. O EMB 145 AEW&C apresenta melhorias significativas, incluindo um sistema de reabastecimento em voo, um notável aumento na capacidade elétrica e de refrigeração e uma ampla gama de modificações estruturais.

O sistema nacional inaugural AEW&C foi formalmente entregue à IAF em 2017, firmando um marco significativo na Exposição Aero India. O Netra, com sua estreia memorável durante o Republic Day Fly Past de 2017, simbolizou o progresso da Índia nas capacidades AEW&C, conquistando seu lugar nos céus como guardião da segurança nacional.

Antes da introdução do Netra, a IAF utilizava o Embraer EMB-135BJ Legacy, um modelo menor adaptado para guerra eletrônica e missões de coleta de inteligência. Estas aeronaves foram fundamentais na condução de tarefas de reconhecimento e vigilância, fornecendo informações inestimáveis ​​à IAF. Embora o EMB-135BJ tenha sido retirado de serviço, o EMB-145 Netra dá continuidade à tradição dessas plataformas da Embraer dentro da IAF, garantindo a continuidade de seu legado.

A necessidade da IAF de aeronaves AEW&C adicionais é crítica, especialmente em meio a conflitos em curso. O sucesso do Netra Mark-I enfatiza a importância da manutenção e suporte oportunos, enquanto a busca pelas variantes Netra Mark-1A e Mark-2 demonstra o compromisso da Índia em melhorar as capacidades de vigilância aérea. O Netra provou sua eficácia durante operações como Balakot e tornou-se uma pedra angular dos Sistemas de Vigilância Aerotransportada da IAF.

Em 2023, a IAF deu as boas-vindas ao terceiro Netra AEW&CS MK1, demonstrando sua dedicação em reforçar as capacidades de vigilância aérea. Isto sublinha a importância do sucesso contínuo, da investigação e desenvolvimento contínuos e das colaborações estratégicas no avanço da tecnologia de defesa local.

Aquisição de aeronaves Netra adicionais
A IAF pretende expandir suas capacidades de vigilância através da aquisição de aeronaves Netra adicionais. Equipadas com um sistema de radar AESA desenvolvido localmente e montado em jatos Embraer ERJ 145, essas aeronaves demonstraram eficácia em operações como Balakot em 2019. A IAF opera atualmente dois sistemas Netra e está considerando adicionar mais seis como parte de uma iniciativa de US$ 1 bilhão para melhorar a vigilância e capacidades de rastreamento. O sistema de radar AESA fornece capacidades de detecção e rastreamento para vários alvos, permitindo comando e controle eficazes de forças amigas. Além disso, o Netra pode receber reabastecimento em voo, duplicando a sua autonomia para nove horas, enquanto o seu sistema de radar fornece cobertura de 240 graus até um alcance de 500 km, permitindo atingir profundidades no território inimigo sem cruzar fronteiras internacionais.

A IAF planeja defender a adição de seis novas aeronaves Netra Mk1A AEW&CS no próximo ano, complementando a frota existente de três Netra Mk1. Esses aviões atualizados contarão com um sistema de radar AESA aprimorado desenvolvido pela DRDO e serão baseados na plataforma Embraer ERJ 145 como a frota atual. As capacidades operacionais comprovadas da aeronave Netra Mk1 existente sublinham a importância desta iniciativa. Além disso, a Índia está planejando desenvolver e implantar mais 12 aeronaves AEW&C nacionais, um esforço conjunto entre o DRDO e a IAF que visa aumentar a consciência situacional e defender o espaço aéreo indiano.


Esquadrão VIP da IAF
A IAF comanda uma frota diversificada de aeronaves, abrangendo plataformas de asa fixa e de asa rotativa, dedicadas principalmente a facilitar o transporte aéreo para um amplo espectro de dignitários estimados durante visitas oficiais à Índia, tanto nacional quanto internacionalmente. Atendendo às necessidades de VVIPs e VIPs, que incluem o Presidente, Vice-Presidente, Primeiro Ministro e Chefes de Governo estrangeiros, entre outros, a IAF garante acesso contínuo a indivíduos de alto perfil através do seu Esquadrão de Comunicação da Sede Aérea.

Estabelecido em 1º de novembro de 1947, o Esquadrão de Comunicação do Quartel-General Aéreo, estrategicamente baseado na Estação da Força Aérea, Palam, Nova Delhi, passou por uma evolução significativa desde o seu início. Inicialmente equipado com nove aeronaves de treinamento bimotor Airspeed AS 10 Oxford, o esquadrão agora possui um inventário modernizado adaptado ao transporte VIP, incluindo Boeing Business Jets (BBJ), Embraer Legacy Business Jets e helicópteros Mi-17 V5, meticulosamente customizados para atender Requisitos de viagem VIP.

A introdução dos jatos executivos Legacy da Embraer no esquadrão também marcou um momento crucial na modernização das capacidades de transporte da IAF. A partir de 21 de setembro de 2005, com a entrega de três aeronaves, o processo continuou com a chegada da quarta aeronave e de mais uma aeronave designada para a Força de Segurança de Fronteiras (BSF). Ao contrário da frota da IAF, as aeronaves da BSF operam sob registro civil e são pilotadas por aviadores com licença civil.

Substituindo a antiga frota de aeronaves com motor biturboélice Hawker Siddeley HS 748 Avro, os jatos executivos Legacy da Embraer foram selecionados após um rigoroso processo de avaliação, devido à sua excepcional proposta de valor. Fabricados pela Embraer, esses jatos, derivados do renomado Embraer Regional Jet 135, apresentam configuração interna sofisticada e recursos modernos de cabine, incluindo recursos de Sistema de Gerenciamento de Voo e Sistema de Posicionamento Global.

Aquisições adicionais do Embraer Legacy 650
Indo além, dadas as necessidades diplomáticas e os compromissos crescentes da Índia, a aquisição adicional de aeronaves Embraer VVIP também é bastante imperativa. A atual frota de quatro aeronaves não satisfaz as necessidades do país, especialmente à medida que os compromissos diplomáticos se expandem. Portanto, é altamente recomendável considerar a aquisição do mais novo Embraer Legacy 650 de longo alcance com tanques de combustível estendidos. A opção por aeronaves da mesma família proporcionará a flexibilidade necessária, garantindo ao mesmo tempo a consistência no treinamento de pilotos e na infraestrutura de manutenção. Esta abordagem estratégica reforçará as capacidades de aviação da Índia e apoiará a evolução dos seus esforços diplomáticos na cena global.

A parceria eficiente
A parceria entre a IAF e a Embraer reflete o compromisso de modernizar a frota com plataformas eficientes e adaptáveis. Olhando para o futuro, existem vários caminhos para uma maior colaboração:

Desenvolvimento de aeronaves Embraer produzidas de forma nacional: com foco nas capacidades de defesa nacionais, há potencial para joint ventures entre a Embraer e fabricantes indianos para produzir aeronaves Embraer na Índia. Esta colaboração aumentaria a autossuficiência da produção aeroespacial da Índia, promovendo a criação de empregos e os avanços tecnológicos.

Integração de Sistemas Avançados de Armas: à medida em que a tecnologia avança, a IAF poderá explorar a integração de novos sistemas de armas nas plataformas da Embraer. Isto poderia envolver equipar o Netra com capacidades avançadas de guerra eletrônica ou incorporar armas ar-ar ou ar-terra em variantes específicas. O design adaptável da Embraer permite possíveis modificações para atender às crescentes necessidades de defesa da IAF.

C-390 Millennium

Além disso, em resposta à exigência da Força Aérea Indiana de novas aeronaves de transporte médio (MTA), a empresa de defesa brasileira Embraer Defesa e Segurança e o grupo Mahindra assinaram recentemente um memorando de entendimento (MoU) para colaborar na aeronave C-390 Millennium. Prevê-se que o pedido potencial da IAF de 40 a 80 MTA inclua a transferência de tecnologia e o estabelecimento de uma linha de produção na Índia, promovendo ainda mais os esforços de nacionalização.

Compromisso da Índia em modernizar sua frota com plataformas eficientes e versáteis
A parceria entre a Embraer Defesa e Segurança e a Força Aérea Indiana marca um avanço significativo no sentido de melhorar as capacidades de vigilância aérea da Índia. Com a introdução bem-sucedida da aeronave Netra AEW&CS e os planos para maior expansão, a IAF está preparada para reforçar suas capacidades de defesa e manter uma vantagem decisiva na guerra aérea.

A colaboração entre a Embraer e a IAF ressalta o compromisso da Índia em modernizar sua frota com plataformas eficientes e versáteis, ao mesmo tempo que promove a tecnologia de defesa local. À medida em que a IAF continua a buscar avanços na vigilância aérea, as colaborações estratégicas e os esforços contínuos de pesquisa e desenvolvimento desempenharão um papel crucial na definição do futuro do cenário de defesa da Índia.

No exercício global Locked Shields, Atech se consolida como líder em tecnologia de segurança cibernética

 

*LRCA Defense Consulting - 30/04/2024

Pelo quarto ano seguido, a Atech marcou presença no exercício global de defesa cibernética "Locked Shields", realizado entre 24 e 26 de abril, em Tallinn, Estônia, e organizado pelo Centro de Excelência em Defesa Cibernética Cooperativa (CCDCOE), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

O Locked Shields, reconhecido como a maior simulação de defesa cibernética em tempo real do planeta, congregou aproximadamente 4.000 especialistas oriundos de mais de 40 países, incluindo membros da OTAN e nações convidadas.

André Laguna Guimarães, gerente da área de Negócios de Defesa da Atech, juntamente com Odracir Antunes Júnior, especialista em engenharia de software, representou a Atech no exercício deste ano. Para Laguna, participar do Locked Shields é uma oportunidade excepcional para a Atech desenvolver ainda mais suas competências em defesa cibernética, consolidando-se como líder em tecnologia de segurança cibernética.

Koppert vai usar aeronave Ipanema da Embraer para certificar pulverização aérea de biodefensivos no Brasil


*LRCA Defense Consulting - 30/04/2024

O avião agrícola EMB-203 Ipanema da Embraer vai realizar uma série de testes para homologar a primeira metodologia de aplicação aérea de defensivos biológicos do Brasil. O projeto pioneiro para promover a sustentabilidade no agronegócio nacional é liderado pela Koppert, líder global no desenvolvimento e produção de bioinsumos para agricultura. 

A colaboração entre as equipes da Embraer e Koppert vai avaliar aspectos técnicos necessários para a melhor eficiência da pulverização e a segurança dessa prática, com o objetivo de documentar os resultados obtidos. O anúncio foi realizado durante a 29ª edição da Agrishow, a principal feira de tecnologia para o agronegócio da América Latina, que acontece até o dia 3 de maio em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. 

"A parceria entre a Embraer e a Koppert representa um passo significativo em direção à promoção da sustentabilidade no agronegócio brasileiro", afirma Gustavo Herrmann, Diretor Comercial da Koppert América do Sul. "Estamos entusiasmados com a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de práticas agrícolas mais sustentáveis e eficientes." 

A padronização da forma de aplicação com base em uma metodologia científica busca assegurar a eficácia dos biodefensivos para prevenir, reduzir ou erradicar a infestação de doenças e pragas nas lavouras, combinando o uso estratégico de tecnologias de monitoramento e pulverização aérea. 

O uso do Ipanema reforça ainda mais o compromisso com um futuro sustentável da iniciativa, por ser a única aeronave certificada e produzida em série para voar com biocombustível. Movido a etanol, o avião agrícola da Embraer combina tradição, robustez e eficiência para potencializar o uso de organismos ou de substâncias de ocorrência natural. 

“O agronegócio tem buscado incorporar novas tecnologias para o aumento da segurança alimentar e proteção do meio ambiente, e acreditamos que a colaboração entre Embraer e Koppert poderá contribuir para novos avanços sustentáveis do setor”, disse Sany Onofre, responsável pela produção e comercialização do Ipanema na Embraer. 

Sobre a Koppert
Com uma trajetória de mais de cinco décadas no mercado de bioinsumos e presente no Brasil desde 2011, a Koppert é uma empresa holandesa pioneira na promoção do equilíbrio ecológico nos sistemas agrícolas. 

A missão da Koppert é clara: fornecer soluções eficazes e sustentáveis para proteger as culturas agrícolas e promover a saúde do solo, das plantas e do ambiente, comprometendo-se sempre com a garantia da segurança alimentar e a preservação dos recursos naturais para as gerações futuras. 

Para atender à crescente demanda por produtos biológicos que estimulam os processos naturais de controle de pragas, doenças e nutrição das plantas, reduzindo significativamente a dependência de produtos químicos, a líder em controle biológico conta com uma infraestrutura

completa. Possui três unidades: microbiológicos, localizada em Piracicaba (SP), de macrobiológicos e de formulações, em Charqueada (SP). Além disso, possui um departamento próprio de Pesquisa & Desenvolvimento para o aprimoramento de tecnologias de controle biológico na agricultura tropical. 

Ser parceira da natureza é mais do que um lema para a Koppert; é sua filosofia de trabalho. Ao oferecer uma ampla gama de produtos e serviços inovadores, ela promove não apenas o equilíbrio ecológico, mas também o progresso sustentável da agricultura.

Eve Air Mobility é nomeada membro do Comitê Público-Privado de Mobilidade Aérea Avançada do Japão


*LRCA Defense Consulting - 30/04/2024

A Eve Air Mobility foi nomeada membro do Comitê Público-Privado de Mobilidade Aérea Avançada (AAM) do Japão. O comitê é responsável por avaliar e fazer recomendações ao Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão e ao Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo sobre regulamentos e políticas de AAM para o Japão.

Estabelecido em 2018, o comitê é composto por membros selecionados que discutem o desenvolvimento de vários serviços AAM, como transporte de passageiros, voos panorâmicos e serviços de ambulância aérea em todo o Japão.

“O governo japonês e o setor privado têm sido proativos no trabalho conjunto para desenvolver o mercado de mobilidade aérea avançada e esclarecer o quadro regulamentar necessário para torná-lo uma realidade. Estamos honrados em nos tornarmos membros do Comitê Público-Privado da AAM do Japão e ajudar a avançar neste trabalho”, disse Johann Bordais, CEO da Eve Air Mobility. “Esperamos ajudar a compreender e definir um modelo de negócios que não apenas permita voos eVTOL no Japão, mas também avance no ecossistema geral de mobilidade.”

Antes de Eve ser selecionada, a empresa apresentou um panorama de como poderia apoiar e contribuir como membro do comitê. Com a base de clientes mais diversificada do setor, a Eve traria sua perspectiva global e experiência para ajudar a contribuir com os avanços que estão sendo feitos para desenvolver a indústria de AAM no Japão. A introdução oficial da Eve no Comitê Público-Privado de Mobilidade Aérea Avançada do Japão ajudará o público japonês a conhecer a Eve e ajudará a continuar a promover a reputação da empresa no país.

“A Eve está comprometida em estabelecer e ajudar a dimensionar com segurança o ecossistema AAM na região Ásia-Pacífico”, disse Bordais. “Estamos ansiosos para continuar a parceria com nossos parceiros no Japão à medida que avançamos em direção à entrada em serviço em 2026. Com o recente anúncio de até 50 aeronaves eVTOL pela AirX, o maior serviço público de fretamento aéreo de helicópteros do Japão, Eve continua a expandir seus relacionamentos no país."

Testes ainda em 2024
A Eve continua a avançar no desenvolvimento de suas aeronaves eVTOL. A empresa iniciou a construção de seu protótipo em escala real e está dentro do cronograma para começar a testar a aeronave em 2024. Apresentando um design de elevação + cruzeiro para minimizar peças móveis e reduzir o custo potencial de propriedade, o eVTOL da Eve possui oito rotores de elevação para auxiliar na decolagem e pouso e um rotor de impulso para cruzeiro. Com alcance de até 100 km (60 milhas) e viajando a velocidades de 100 nós, a aeronave da Eve lidera atualmente o setor com 2.900 pedidos.

Além de desenvolver suas aeronaves eVTOL, a Eve oferecerá aos seus clientes acesso a uma rede mundial existente de centros de serviços por meio de seu relacionamento com a Embraer, um dos maiores fabricantes mundiais de aeronaves. A empresa também está desenvolvendo diversas soluções para apoiar seus clientes no Dia 1, desde soluções de operações de voo e otimização de rede até gerenciamento de dados e monitoramento de saúde eVTOL.

29 abril, 2024

Embraer irá atualizar a frota de A-29 Super Tucano da FAB


*LRCA Defense Consulting - 29/04/2024

O comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, anunciou, durante apresentação à Comissão Brasileira de Relações Exteriores e Defesa Nacional no último dia 17, que a Força está trabalhando com a Embraer para realizar o mid-life upgrade (MLU - atualização de meia-vida) das aeronaves de treinamento e ataque leve A-29 Super Tucano da FAB para que elas possam voar por mais 20 ou 25 anos, acrescentando que isso estimula muito a Base Industrial de Defesa, gerando alguns milhares de empregos nessa e em suas empresas-satélites.

Atualmente, a Força Aérea Brasileira conta com uma frota de 60 aeronaves A-29 operando em cinco esquadrões diferentes, totalizando mais 325 mil horas de voo. Com mais de 260 unidades entregues em todo o mundo, a aeronave foi selecionada por mais de 15 forças aéreas, incluindo a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).

O início dos estudos para um midlife upgrade da aeronave A-29 Super Tucano foi anunciado durante o 54º Salão Aéreo Internacional de Paris, em 19 de junho de 2023.

“A Força Aérea Brasileira poderá contar com o extenso rol de atualizações implementadas ao longo da vida útil da aeronave, que mantiveram a plataforma tecnologicamente atualizada sem impactar no baixo custo operacional”. “Durante os estudos, se a FAB avaliar a necessidade de novas funcionalidades e capacidades que ainda não foram desenvolvidas, é possível que a Embraer desenvolva e implemente conforme a demanda”, disse Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, à época.

“Desde a sua entrada em operação na Força Aérea Brasileira, o A-29 tem desempenhado com excelência as diversas missões para as quais foi designado. A atualização proposta deverá permitir à Força Aérea manter a plataforma moderna e ampliar o uso operacional desta aeronave versátil e extremamente confiável por muitos anos”, disse o Comandante da Força Aérea Brasileira durante o 54º Salão Aéreo Internacional de Paris.

Exemplos de atualizações e evoluções já aplicadas ao produto, que poderiam trazer benefícios à FAB, estão no sistema aviônico de quinta geração com capacidade de expansão, nos sistemas de navegação e comunicação, na ampliação dos sistemas de armas disponíveis, nos sensores de proteção da aeronave e nos sistemas de vigilância e autoatendimento. As atualizações também proporcionam maior consciência situacional com melhorias na interface homem-máquina.

Aeronave versátil e eficaz
Extremamente versátil, o A-29 Super Tucano pode realizar uma ampla gama de missões, incluindo ataque leve, vigilância e interceptação aérea e contrainsurgência. O A-29 é robusto e versátil, sendo capaz de operar em pistas remotas e não pavimentadas em bases operacionais avançadas em ambientes hostis com pouco suporte – tudo com baixos custos operacionais e alta disponibilidade (acima de 90%).
 
Além de funções de combate, a aeronave é amplamente utilizada como treinador avançado. Sua capacidade de simular missões de combate e fazer upload e download de dados de voo tornou-o uma plataforma de treinamento altamente eficaz. Como uma aeronave multimissão genuína, o A-29 é flexível o suficiente para fornecer às forças aéreas uma plataforma única para ataque leve, reconhecimento armado, apoio aéreo aproximado e treinamento avançado, otimizando assim suas frotas.

Sensores e armas de última geração
O A-29 é equipado com uma variedade de sensores e armas de última geração, incluindo um sistema eletro-óptico/infravermelho com designador de laser, óculos de visão noturna, comunicações seguras e um pacote de link de dados. Seus sistemas permitem a coleta e o compartilhamento de informações urgentes, e a aeronave pode operar como parte de um ambiente de rede. Em resumo, o A-29 Super Tucano representa o padrão ouro em sua área, combinando desempenho superior de aeronave com armas, sensores integrados e sistemas de vigilância do século XXI para criar um componente altamente eficaz do poder aéreo.

28 abril, 2024

Novidade nos EUA em 2024, o revólver Taurus Deputy combina tradição com recursos de segurança modernos

*NRA - American Rifleman - 27/04/2024

A empresa Taurus é conhecida por seus revólveres de dupla ação e revólveres semiautomáticos acessíveis. Revólveres de ação única e estilo tradicional também têm um pequeno lugar na história da Taurus. A empresa ofereceu seu primeiro single-action com o Gaúcho em 2005, embora o modelo tenha sido descontinuado dois anos depois. Novidade para 2024, a Taurus está trazendo de volta um revólver central de ação única com o Deputy (Deputado), uma arma que combina estética e recursos tradicionais com recursos de segurança modernos.

Com o Deputy, a Taurus está reintroduzindo uma ação única em sua linha de revólveres.

O Deputy da Taurus USA tem as linhas e características do clássico revólver Single Action Army (ação simples do Exército). É de ação única, com uma estrutura sólida que requer o carregamento de cartuchos, um de cada vez, através da porta de carregamento da estrutura e a remoção dos cartuchos vazios com uma haste ejetora montada no cano. A ação do Deputy combina as características do tradicional revólver Single Action Army e de um revólver Ruger New Model.

O martelo possui os tradicionais quatro entalhes, o que resulta nos quatro cliques que os tradicionalistas gostam quando trabalham a ação. O cilindro gira livremente no entalhe de meia torneira. O Deputy usa um pino de disparo não tradicional montado na estrutura e um sistema de barra de transferência. Isso significa que o Deputy possui um moderno sistema de segurança que permite transportar o revólver com todas as câmaras carregadas e o martelo apoiado em uma câmara carregada. 

Os revólveres Deputy estão disponíveis em .45 Colt ou .357 Magnum. Eles têm acabamento azulado e estão disponíveis com canos nos tradicionais comprimentos de Ação Única do Exército, de 4,75” ou 5,5”. Os punhos são de polímero xadrez de duas peças.

O Deputy todo em aço, compartimentado em .45 Colt com cano de 5,5 ”, pesa 38,2 onças. Os orifícios menores do furo e das câmaras no modelo .357 rendem cerca de 3,5 onças a mais. O revólver Taurus Deputy tem um preço sugerido de US$ 607.

A ação do Deputado combina um martelo tradicional de quatro posições com uma moderna barra de segurança de transferência.


27 abril, 2024

Taurus faz pré-lançamento das pistolas prontas para óptica TS9 e TS9c T.O.R.O.


*LRCA Defense Consulting - 27/04/2024

Com o objetivo de atender a um crescente nicho de mercado, o de atiradores que desejam incluir miras ópticas em suas armas, seja para uso militar, policial, para defesa pessoal, para lazer ou para competições esportivas, a Taurus desenvolveu a pistola TS9 e a compacta TS9c, em calibre 9mm, na inovadora versão T.O.R.O. (Taurus Optic Ready Option). 

Este sistema proporciona maior flexibilidade aos usuários e elimina a necessidade de gastos adicionais com customização, permitindo facilmente o acoplamento das principais miras ópticas disponíveis no mercado. As pistolas têm três opções de acabamento: Cerakote Graphene, Diamond-Like Carbon (DLC) e Teniferizado (Tenox).

A consagrada pistola TS9 conta agora com todos os benefícios destas pioneiras tecnologias Taurus, que  proporcionam ao produto menor desgaste e maior proteção contra corrosão, garantindo maior resistência e durabilidade à arma.

A TS9 na versão Graphene possui peças injetadas com grafeno e acabamento exclusivo em Cerakote Graphene que conferem ainda mais resistência e leveza. Seu rígido protocolo de homologação garante a sua excelência até sob as mais extremas condições de operação.


As armas que compõem a plataforma Striker TS9 atendem aos rigorosos padrões de qualidade e segurança exigidos pelas forças militares e policiais mais qualificadas do mundo. O sistema de estancamento contra poeira, areia e lodo garante a sua eficiência em meio às mais adversas situações.

Os novos modelos são também equipados com trilho Picatinny para proporcionar o acoplamento de acessórios, como lanternas e lasers, permitindo adequar a sua operação às necessidades e aos desejos do usuário.

Possuem backstraps (área do punho da pistola que entra em contato com a palma da mão do atirador, entre o polegar e o indicador, quando agarrada) intercambiáveis, que permitem ao atirador ajustar o tamanho da empunhadura para se adequar perfeitamente à sua mão, e sistema de disparo Striker Fire com percussor lançado.

A pistola TS9 Graphene é adequada para os segmentos militar, policial, de defesa pessoal e tiro esportivo, possuindo cano de 4” e capacidade de 17 tiros. A versão compacta TS9c também é voltada ao mesmo público, mas tem cano de 3,7” e capacidade para carregadores de 13 e 17 tiros. O tamanho e o peso da TS9c proporcionam mais leveza e agilidade no manuseio, o que a torna ideal para o porte velado. No caso das forças militares e de segurança, por exemplo, a pistola TS9 pode ser usada como arma de serviço ostensiva e a TS9c como arma de backup em porte velado.

Produção na Índia
Além de no Brasil e nos Estados Unidos, as pistolas TS9 e TS9c já estão disponíveis também na Índia, onde são produzidas pela unidade fabril local, a JD Taurus, joint venture entre a Jindal Defence (Jindal Group) e a Taurus Armas, estabelecida no âmbito das iniciativas governamentais Make in India e Atmanirbhar Bharat (Índia Autossuficiente).



Akaer desenvolve baterias especiais, preparando-se o grande mercado de eVTOLs


*LRCA Defense Consulting - 26/04/2024

Milhares de drones, robôs, pequenos veículos autônomos e eVTOLs (Electric Vertical Take-off and Landing - Veículos Elétricos de Decolagem e Pouso Vertical) estarão operando com máxima eficiência e autonomia no Brasil em um futuro próximo. Esse cenário pressupõe um vasto mercado em baterias, onde soluções energéticas avançadas, customizadas e especificas estão sendo desenvolvidas pelo Grupo Akaer.

O projeto de baterias para eVTOL tem seu desenvolvimento financiado pela FINEP dentro do projeto de Plataformas Demonstradoras de Novas Tecnologias Aeronáuticas (PDNT), onde a Equatorial (empresa do Grupo Akaer) é coexecutora do projeto, contribuindo com o desenvolvimento da bateria que será integrada a uma bancada de testes completa. Os testes permitirão estabelecer os requisitos de uma bateria para os eVTOLs operacionais. 

No Brasil os principais figurantes do mercado de aviação se preparam para operar eVTOLs antes de 2030. São cerca de 3.000 aeronaves sendo registradas na ANAC para operação comercial e a Akaer já foi consultada pelas futuras operadoras sobre a viabilidade de fornecer as baterias, bem como os serviços de manutenção e pós-venda de baterias para eVTOLs.

26 abril, 2024

Condor leva experiência e tecnologias não letais a forças de segurança do RS em Canoas


*LRCA Defense Consulting - 26/04/2024

O segundo Condor Day, um evento dedicado ao conceito de segurança não letal promovido pela Condor Tecnologias Não Letais, ocorreu na última quinta-feira (25), no Comando de Policiamento Metropolitano em Canoas (RS). Esta iniciativa pioneira visa promover a inovação e a tecnologia no contexto das cidades inteligentes, garantindo uma abordagem mais segura no uso da força.

O evento reuniu representantes de diversas instituições de segurança e defesa, incluindo a Brigada Militar, Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE), Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal (PRF), e a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Sob o tema “Experiências Não-Letais: O futuro do uso da força”, a agenda do dia incluiu apresentações institucionais da Condor, seguidas de uma sessão de networking onde as mais recentes tecnologias foram apresentadas. Dentre os destaques estavam a câmera corporal COP Condor – Bodycam, o drone Condor Drop, granadas inteligentes com o novo corpo ECOBODY, munições especiais 40 x 46 mm como a NT-901, a pistola não letal FR-100, o dispositivo de incapacitação Spark DUO, e as máscaras antidistúrbios da AVON.

Também foi apresentado o Condor Virtual Training Center – CVTC, um software de realidade virtual e inteligência artificial que simula cenários operacionais em um ambiente digital, preparando profissionais para a dinâmica real de operações.

“Além de seguir as últimas tendências de mercado, as soluções não letais primam pela inteligência e integração. A captação e análise de dados criam um ecossistema avançado, essencial para entender e resolver conflitos específicos,” explicou Luiz Monteiro, Diretor Comercial da Condor.

“O Condor Day é mais que um evento, é um compromisso com a cultura de segurança não letal, buscando espalhar conhecimento sobre nossos produtos e tecnologias entre os profissionais da área,” acrescentou Lucas Carci, Supervisor de Marketing.

Após as discussões teóricas, os participantes tiveram a chance de ver as tecnologias em ação em um campo de provas, demonstrando a eficácia das soluções Condor. Este evento em Canoas é parte de uma série que visa alcançar diferentes regiões do país, ampliando o impacto e o alcance das discussões e aprendizados sobre segurança não letal.

Embraer anuncia plano de investir US$ 390 milhões e contratar 900 funcionários adicionais neste ano


*LRCA Defense Consulting - 26/04/2024

A Embraer anunciou hoje seu plano de investir aproximadamente US$ 390 milhões e contratar 900 funcionários adicionais neste ano. O anúncio foi feito durante a visita do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, à sede da empresa em São José dos Campos. O objetivo é atender ao aumento da produção de aeronaves e ao crescimento futuro previsto através do desenvolvimento de novos negócios, produtos e serviços. 

O investimento inclui atividades de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, como as que serão utilizadas em eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e pouso vertical), a expansão dos serviços aeronáuticos, incluindo a conversão de aeronaves de passageiros em aeronaves de carga, defesa e segurança , projetos de melhoria de eficiência e expansão das atividades industriais. 

“A Embraer inicia uma nova fase de crescimento baseada em eficiência e inovação. Estamos focados em capturar todo o nosso potencial nos diferentes segmentos em que atuamos rumo a uma aviação mais sustentável”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. “E por meio de parcerias com o setor público e privado, estamos ampliando as vendas, abrindo novos mercados e investindo em novas tecnologias, o que permite aumentar a exportação de produtos de alto valor agregado e criar milhares de empregos altamente qualificados no Brasil.” 

Cerca de 90% das contratações ocorrerão ao longo do ano para o setor de operações, com vagas para mecânicos, eletricistas, fresadores, moldadores, técnicos de manutenção de aeronaves e técnicos de qualidade com experiência, além de oportunidades para trainees de produção que passam por processos de treinamento e qualificação com mentores internos. Também há oportunidades para engenheiros e outras funções administrativas. 

No ano passado, a Embraer já havia aumentado seu quadro de funcionários em 1.500 funcionários e retornado ao nível de emprego pré-pandemia. A empresa conta atualmente com cerca de 19 mil funcionários diretos em todo o mundo, dos quais 88% estão baseados no Brasil. 

A retomada do crescimento da Embraer aconteceu em 2023, quando a empresa registrou receita total de US$ 5,26 bilhões e alcançou sua melhor rentabilidade dos últimos cinco anos. No período, foram entregues 181 jatos, volume 13% superior ao ano anterior. 

Para 2024, a Embraer estima que será mais um ano de crescimento, com entregas entre 72 e 80 aeronaves comerciais e entre 125 e 135 jatos executivos. A expectativa é gerar receitas entre US$ 6 bilhões e US$ 6,4 bilhões. Parte desse crescimento se deve à parceria com a Azul Linhas Aéreas, que deverá receber, este ano, 13 jatos E195-E2, aeronave que é referência mundial em eficiência e sustentabilidade. Um dos modelos de aeronaves da Azul, ainda em fase de produção, foi apresentado e batizado pelo presidente Lula durante visita à fábrica. 

25 abril, 2024

Mac Jee irá lançar a primeira linha de produção do explosivo HMX Grau B na América do Sul


*LRCA Defense Consulting - 25/04/2024

A Mac Jee está se preparando para lançar a primeira linha de produção do poderoso explosivo HMX Grau B na América do Sul. Este desenvolvimento marca um salto significativo em seu compromisso com a excelência e inovação no setor de defesa e segurança.

O HMX se destaca por sua potência e estabilidade excepcionais, tudo isso mantendo uma fórmula segura para manuseio. Essa versatilidade o torna um produto essencial para uma ampla variedade de aplicações, desde projetos civis que exigem precisão até operações militares exigentes que requerem confiabilidade absoluta.

A futura unidade de produção, instalada no Brasil, tem capacidade para produzir dezenas de toneladas anualmente. Isso significa um grande passo em direção à autonomia nacional e abre caminho para avanços de ponta.

Ao expandir seus horizontes, a Mac Jee visa capacitar os países com soluções otimizadas de defesa e segurança. A adesão rigorosa aos mais altos padrões de qualidade posiciona o HMX como a opção preferida dos profissionais que priorizam o desempenho.

A entrada da Mac Jee na produção do octogênio marca um passo significativo para o setor como um todo, contribuindo para o avanço dos recursos de defesa e segurança em todo o mundo.

HMX Grau B
O HMX (High Melting point eXplosive: explosivo com alto ponto de fusão), também conhecido como octogênio, é uma nitroamina altamente explosiva, quimicamente relacionada com o RDX. É relativamente estável, o que não prejudica a sua potência: trata-se de um dos mais poderosos explosivos não nucleares.

O grau B possui estabilidade termodinâmica e cristaliza sob a forma de cristais ortorrômbicos. O HMX tem uma estabilidade térmica ainda maior que a do RDX.

Atualmente é utilizado sobretudo como explosivo para fins bélicos, em mísseis ou bombas, como detonador de um explosivo principal, menos caro. Também é usado como propulsor sólido para foguetes. Seu uso para finalidades civis é bastante limitado, em razão do seu alto preço.

Projeto social da Taurus, em parceria com APAE e SENAI, segue formando profissionais e mudando vidas


*LRCA Defense Consulting - 25/04/2024

Alunos da segunda turma do projeto social “Taurus do Bem – Respeitando as diferenças em prol da igualdade”, que faz parte do programa de Educação Continuada Taurus e visa, por meio de capacitação técnica, promover a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, iniciam neste mês de abril as práticas educativas no setor de Montagem da unidade fabril em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. 

O CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs, idealizador do projeto, promoveu na terça-feira (23) um encontro com os novos profissionais Tais Fernanda Herberle de Morais, Michele Andreza dos Santos e Carlos Deividi Brito Maciel e seus padrinhos e gestores, que realizarão o acompanhamento durante as atividades práticas. 

Na ocasião, Salesio Nuhs conversou com os profissionais e padrinhos, reforçando o compromisso da Companhia com esse importante projeto de inclusão social e com o desenvolvimento dos aprendizes.

“Estamos muito felizes em integrar em nosso quadro de colaboradores mais três novos colegas oriundos do projeto Taurus do Bem. Começa agora um novo período na vida destas pessoas, a transição da fase de aprendizado teórico para a realização das atividades práticas profissionais, o início de um relacionamento de trabalho. Este é um momento de mudança na vida destas pessoas, que passam a partir de agora a serem funcionários da Companhia e têm as mesmas oportunidades e responsabilidades que os demais colaboradores. Na Taurus, garantimos às pessoas com deficiência as mesmas condições de trabalho, para que possam atuar em sua plenitude. Acreditamos que com treinamento, qualificação e respeito as diferenças de cada um, é possível garantir desempenho e inclusão. Todos na Taurus estão muito felizes em recebê-los no quadro de funcionários e torcemos para o sucesso deles. É um orgulho ver o quanto estes três novos colaboradores, a Tais, a Michele e o Carlos, estão felizes e emocionados, querendo permanecer e trabalhar na Taurus”, afirma Salesio Nuhs.


Sobre o “Taurus do Bem – Respeitando as diferenças em prol da igualdade”
O projeto social Taurus do Bem é realizado pela Taurus em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), ambos do município de São Leopoldo, com o objetivo de promover o bem-estar, a inclusão no ambiente de trabalho e o desenvolvimento pessoal e profissional de pessoas com deficiência, por meio de curso de capacitação técnica. A iniciativa faz parte do Programa de Educação Continuada Taurus. 

A primeira turma do projeto Taurus do Bem se formou em dezembro de 2022, com 11 alunos, sendo três deles efetivados pela empresa. A Taurus também realizou, em maio de 2022, um vernissage beneficente com leilão das obras de arte produzidas pelos alunos do projeto. A iniciativa arrecadou mais de R$ 40 mil e o valor foi destinado aos alunos e à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Leopoldo. Em maio de 2023, 13 alunos iniciaram na segunda turma do projeto, que está em andamento. 

A empresa também oferece cursos em Libras, ministrados pelo SENAI, para os colaboradores, como forma de facilitar a comunicação e promover a inclusão de pessoas surdas. 

A Taurus é pioneira na área de segurança e defesa no mundo a adotar a pauta ESG (sigla em inglês para “ambiental, social e governança corporativa”) e a divulgar um Relatório de Sustentabilidade, visando trazer impactos positivos para a sociedade, para o meio ambiente e para os negócios. 

A companhia está comprometida na capacitação e desenvolvimento contínuo das pessoas, com o intuito de contribuir efetivamente para o crescimento pessoal e profissional de seus colaboradores, e em ter um papel ativo no desenvolvimento e uso de tecnologia, construindo um ambiente de colaboração entre a equipe, a empresa e a sociedade. Assim, tem como pilares para a consolidação do conceito ESG: o desenvolvimento das pessoas; o investimento em tecnologia e inovação; e um ambiente colaborativo.

24 abril, 2024

CEO Global da Taurus recebe homenagem da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)


*LRCA Defense Consulting - 24/04/2024

Nesta quarta-feira (24), a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) celebra seus 213 anos de existência em Resende, no Rio de Janeiro. Durante a cerimônia de formatura geral dos militares, que faz parte da programação de atividades comemorativas, o CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs, recebeu homenagem pelo apoio à instituição. 

Na oportunidade, Salesio Nuhs recebeu das mãos do Comandante da Academia, General de Brigada Marcus Vinicius Gomes Bonifacio, o diploma “Amigo da AMAN”, honraria entregue às pessoas que prestam apoio e serviços relevantes, assim como contribuem sobremaneira para formação dos cadetes.

“Hoje é um dia especial por estarmos celebrando os 213 anos desta importante instituição. E, particularmente, me sinto honrado por receber essa tão significativa homenagem, o diploma ‘Amigo da AMAN’. Como gestor de uma empresa parceira e fornecedora de equipamentos as Forças Armadas, é um orgulho poder contribuir com esta Academia, que há mais de 200 anos se dedica a formação dos futuros oficiais do país. Agradeço ao Comandante General de Brigada Marcus Vinicius Gomes Bonifacio e aos integrantes da AMAN pelo reconhecimento. Parabenizo a todos que fizeram e fazem parte da história desta instituição pelos serviços prestados e pela trajetória de defesa do nosso país. Que a parceria de sempre com a Taurus perdure por muito mais anos”, diz Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus.

A relação do CEO Global da Taurus com a AMAN data de muitos anos. A Taurus, Empresa Estratégica de Defesa, integrante da Base Industrial de Defesa (BID) brasileira e uma das principais fabricantes de armas do mundo, fornece aos mercados militar, policial e civil um completo portfólio de produtos composto por revólveres, pistolas, armas táticas e armas longas esportivas, com tecnologia de ponta e pioneirismo. 

A empresa participa constantemente de eventos da Academia, como a Semana do Material Bélico, no qual, além de expositora, contribui com apoio, suporte técnico e disponibiliza armas para os militares utilizarem em competição de tiro, assim como premiação de pistolas da marca aos primeiros colocados. 

A Taurus, junto com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), também foi parceira na construção do novo Pavilhão de Instrução de Armamento da AMAN, em Resende, no Rio de Janeiro, inaugurado em 2021. As empresas contribuíram com a reforma de duas salas de instrução, equipamentos, armas ativas e seccionadas, assim como munições inertes destinadas aos cursos ministrados no local.

Brasil busca sistema EMADS da MBDA para programa estratégico de defesa aérea


*Army Recognition - 24/04/2024

Em 18 de abril de 2024, o meio de comunicação espanhol Infodefensa anunciou que a MBDA, empresa europeia de defesa, respondeu a uma licitação lançada pelo Exército Brasileiro para o sistema Enhanced Modular Air Defense Solutions (EMADS) como parte do programa estratégico de defesa aérea do Exército.

Nos últimos anos, o Exército Brasileiro tem manifestado a intenção de fortalecer suas capacidades de defesa aérea, considerando a aquisição de um novo sistema de defesa aérea de médio alcance. Atualmente equipado com sistemas como os veículos Gepard e mísseis Igla e RBS 70 NG, o exército lançou vários concursos para avaliar as capacidades de abastecimento, nomeadamente através do RFQ n.º 01/2023 anunciado em novembro de 2022 no âmbito do Programa Estratégico de Defesa Aérea ( Prg EE DAAe). Em 9 de novembro de 2023, publicou o documento EB70-RO-10.001, definindo os requisitos operacionais para um futuro sistema de defesa de médio alcance, destacando a necessidade de integração com os atuais sistemas de comando, controle e vigilância aeroespacial. Embora propostas específicas permaneçam confidenciais, sistemas como a família de mísseis modulares antiaéreos comuns (CAMM) poderiam ser considerados, refletindo uma potencial colaboração com empresas como a IAI ou a MBDA.

EMADS, um acrônimo para Enhanced Modular Air Defense Solutions, é um sistema de defesa aérea modular e de rápida implantação, projetado para proteger pontos estratégicos e áreas que abrigam ativos de alto valor, sejam móveis ou estacionários. Este sistema para todas as condições climáticas protege uma ampla gama de ameaças aéreas convencionais e complexas, incluindo ameaças dependentes do terreno de baixa e alta altitude. O EMADS utiliza a família Common Anti-Air Modular Missile (CAMM), adaptada tanto para ambientes terrestres como marítimos. Com a integração de tecnologias avançadas, o sistema oferece proteção abrangente contra todas as ameaças aéreas conhecidas e previstas.

OCAMMA família de mísseis inclui diversas variantes, como o CAMM-ER (Extended Range) baseado no mar e o Land Ceptor baseado em terra. O CAMM-ER foi projetado para ser lançado a partir de navios militares, enquanto o Land Ceptor é destinado a sistemas de defesa aérea terrestre.

O sistema de defesa aérea Land Ceptor baseado em CAMM está em serviço no Exército Britânico desde 2018. O sistema foi adquirido sob um contrato concedido à MBDA em 2014, que cobriu o desenvolvimento, produção e integração do Land Ceptor no ar do exército. estrutura de defesa.

A Polônia também selecionou o sistema de defesa aérea CAMM pelas suas capacidades de defesa aérea nacional. Em 2018, o Ministério da Defesa polaco assinou um contrato com a MBDA para a aquisição do sistema de defesa aérea baseado em CAMM, que será entregue como parte do programa Wisła.

Os mísseis CAMM são projetados para serem altamente manobráveis, usando tecnologia de vetorização de empuxo para fornecer maior agilidade e precisão. Eles também são equipados com buscadores ativos de radar, permitindo-lhes detectar e rastrear alvos mesmo em ambientes desordenados.

No geral, os mísseis CAMM são considerados sistemas de defesa aérea altamente eficazes, proporcionando proteção eficaz contra uma série de ameaças aéreas em vários ambientes operacionais.

O sistema de defesa aérea CAMM (Common Anti-Air Modular Missile) utiliza o míssil CAMM, uma família de mísseis desenvolvida pela MBDA. OCAMMA família de mísseis inclui diversas variantes, como o CAMM-ER (Extended Range) baseado no mar e o Land Ceptor baseado em terra.

O míssil CAMM é um míssil altamente manobrável, que utiliza tecnologia de orientação de vetorização de empuxo para oferecer maior agilidade e precisão. Ele é equipado com buscadores ativos de radar, permitindo detectar e rastrear alvos mesmo em ambientes desordenados. O míssil também possui um link de dados bidirecional, permitindo receber informações atualizadas do alvo durante o voo.

A variante Land Ceptor do míssil CAMM usado no sistema de defesa aérea do Exército Britânico tem um alcance de até 25 km e pode atingir alvos em altitudes de até 8 km. O míssil é transportado em um lançador capaz de conter oito mísseis por vez. O lançador é integrado a um sistema de controle de tiro, proporcionando aquisição de alvos e capacidade de engajamento.

WEG e Nexa firmam parceria para reutilização de resíduo de mineração no desenvolvimento de tintas líquidas anticorrosivas


*LRCA Defense Consulting - 24/04/2024

A WEG firmou parceria com a Nexa, uma das maiores produtoras de zinco do mundo, para o desenvolvimento de tintas líquidas anticorrosivas com adição da jarosita, resíduo derivado da metalurgia de zinco.

A nova solução terá como foco superfícies de aço de carbono e ferro fundido e deverá ter capacidade de conceder efeito protetivo, reduzindo o uso de matérias primas convencionais e promovendo a economia circular na indústria. Os primeiros resultados do projeto e estudos iniciais apontam que a tinta tem alta compatibilidade com resinas epóxi, alquídicas e acrílicas com ação eficaz contra corrosão.  

A parceria entre as duas empresas terá a duração de três anos, e conta com um investimento de R$ 4 milhões de reais, captados junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) – agência pública para promoção do fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo é que por meio desta iniciativa sejam desenvolvidas soluções inovadoras, somando a expertise da WEG em tintas e a Nexa em beneficiamento de resíduos de mineração e metalurgia.

“A WEG promove parcerias tecnológicas por meio da inovação aberta para acelerar o desenvolvimento e assim gerar soluções inovadoras, como neste caso em que se estuda o desenvolvimento de um revestimento que possa aproveitar o potencial anticorrosivo da jarosita que é um minério gerado no processo de beneficiamento do zinco.”, cita Rafael Torezan, Diretor Superintendente da WEG Tintas. “Esta importante iniciativa com a NEXA comprova o comprometimento da WEG no desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis", complementa.
 
O uso da jarosita como pigmento surgiu na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com o apoio do professor Fernando Cotting, que promoveu os testes iniciais e apresentou a viabilidade de desenvolvimento da tinta.  
 
"A transformação da mineração e metalurgia para um caminho sustentável é possível e projetos como este demonstram isto. A economia circular é a melhor alternativa para os resíduos dispostos e a plataforma Mining Lab da Nexa fomenta e torna viável este tipo de desenvolvimento, alinhado às melhores práticas ESG. A parceria com a WEG acelera ainda mais, promovendo o desenvolvimento entre fornecedor e cliente e o projeto já nasce com uma cadeia bem definida”, afirma Caio Van Deursen, gerente de inovação da Nexa.  
 
Com a permanência do fornecimento de jarosita, a Nexa diminuirá os níveis de resíduos minerais da unidade de Juiz de Fora e continuará com a sua agenda de economia circular, descarbonização, legado positivo, produtividade e segurança, que fazem parte da estratégia ESG da companhia.  
 
Sobre a Nexa 
A Nexa Resources é uma das maiores mineradoras de zinco do mundo, além de produzir cobre e chumbo. Atua há mais de 65 anos nos segmentos de mineração e metalurgia, com operações localizadas no Brasil e no Peru e escritório em Luxemburgo, fornecendo seus produtos para todos os continentes do mundo. Seus colaboradores atuam, todos os dias, focados na construção da mineração do futuro, para ser cada vez mais sustentável, inovadora e com as melhores práticas de segurança e respeito às pessoas e ao meio ambiente. Desde 2017, suas ações são negociadas na Bolsa de Valores de Nova York, sendo seu acionista majoritário a Votorantim S.A. 

Fabricante austríaca de motoredutores assume papel central no Grupo WEG e passa a se chamar WEG Gear Systems


*LRCA Defense Consulting - 24/04/2024

A Watt Drive Antriebstechnik, fabricante de motoredutores e soluções de acionamento para o setor industrial com sede em Markt Piesting, na Áustria, faz parte do Grupo WEG desde 2011. O grupo brasileiro é um dos maiores fabricantes de motores elétricos do mundo e expandiu significativamente sua atuação gama de produtos nos últimos anos, a fim de oferecer soluções integradas para todo o trem de força.

Isto também deu à Watt Drive um papel especial dentro do Grupo. Sob o novo nome WEG Gear Systems GmbH, o local será atualizado para um centro de competência em tecnologia de engrenagens e será responsável pelos negócios globais do Grupo para engrenagens e motoredutores com efeito imediato.

Klaus Sirrenberg, Diretor Geral da WEG Gear Systems, explica as vantagens da mudança de nome: “A nova razão social expressa de forma ainda mais clara a afiliação à nossa controladora WEG e aumenta ainda mais o reconhecimento da marca WEG também na Áustria. podemos aproveitar ainda melhor a presença global e a posição de liderança de mercado da nossa empresa-mãe para expandir ainda mais a nossa posição como fornecedor de soluções de acionamento e especialista em tecnologia de engrenagens em todo o mundo.”

23 abril, 2024

Os "miguelitos" estão na guerra na Ucrânia... e causam estragos


*Army Recognition - 16/04/2024

Os russos enfrentam uma nova ameaça atrás da linha de frente: obstáculos de metal que estouram os pneus, chamados estrepes (apelidados de "miguelitos" no Brasil e na América Espanhola; nesta, são também conhecidos por "abrojos"), lançados por drones ucranianos. É uma nova utilização engenhosa de uma arma muito antiga, que está a causar problemas à já sobrecarregada cadeia de abastecimento da Rússia, ao parar veículos para que possam ser atingidos por bombardeiros drones.

Os drones kamikaze FPV atingem regularmente veículos logísticos russos que transportam suprimentos para as tropas da linha de frente. A única maneira de levar munição, comida e outros suprimentos através da zona de perigo é colocá-los em vans UAZ-452 Bukhanka (“Pão”) e correr em alta velocidade. Operadores ucranianos publicam um fluxo constante de vídeos de FPVs atingindo Bukhankas em alta velocidade com piadas sobre pães queimados. Agora os motoristas do "Pão" precisam olhar para baixo e para cima.

Ferro irregular
Os drones ucranianos estão espalhando pelas estradas armas metálicas de quatro pontas, projetadas para que, em qualquer direção em que caiam, um ponto fique sempre para cima. O nome caltrop (em inglês) vem do latim (tribulus, para os antigos romanos) para 'caçador de calcanhar' (o nome moderno "caltrop" é derivado do inglês antigo calcatrippe - armadilha de calcanhar); os romanos também os chamavam de murex ferreus ou “ferro irregular”, mas eles são ainda mais antigos. Os estrepes podem ser datados de pelo menos 313 aC, quando o exército de Alexandre, o Grande, os usou contra a cavalaria persa.

Os estrepes romanos eram irregulares para que a ponta ficasse presa no casco do cavalo e fosse difícil de remover. Estrepes em várias formas foram usados ​​nas eras antiga e medieval e ainda estavam em uso no século XVIII.

No século 20, o estrepe voltou ao ataque aos pneus de borracha. Durante a Segunda Guerra Mundial, a OSS americana produziu estrepes em massa e os distribuiu aos combatentes da resistência na Europa. Mais simples e mais confiáveis ​​do que os explosivos, eles poderiam ser espalhados nas estradas para deter veículos alemães, seja como assédio ou como prelúdio de uma emboscada.

Os alemães também usaram estrepes na Segunda Guerra Mundial, que chamaram de ouriços ou pés de galinha, desenvolvendo uma versão que poderia ser lançada do ar em vasilhas. Uma lata poderia espalhar mil estrepes, e os alvos incluíam campos de aviação e também estradas. Os ouriços eram feitos de finas chapas de aço e pesavam cerca de 60g cada. Outras versões, muitas delas improvisadas, foram utilizadas na Guerra do Vietnã e em outros conflitos. O uso eficaz depende de colocá-los no caminho do inimigo em lugares onde eles não são esperados.

Estrepes da Era dos Drones
Drones que podem entregar cargas úteis com precisão são uma combinação óbvia para os estrepes. Uma empresa chinesa exibiu um drone lançador de estrepes em uma exposição militar em 2019.

Embora os ucranianos tenham passado por uma enxurrada de fabricação de estrepes em 2022, essas eram versões maiores que foram colocadas principalmente à mão. Eles não foram vistos muito até que recentemente surgiram fotos nas redes sociais.

As viagens de abastecimento russo são normalmente feitas à noite, quando há menos perigo de ataques de FPV, mas dirigindo em alta velocidade pode haver pouca chance de detectar estrepes na estrada. Um veículo que sofra uma explosão em alta velocidade pode perder o controle e bater. Mas é provável que muito pior aconteça.

Drones derrubam qualquer coisa, em qualquer lugar
Os ucranianos também usaram drones para lançar minas antitanque. Mas estas são mais pesadas, mais difíceis de obter e podem não funcionar de forma confiável.

Estrepes representam uma maneira simples e de baixo custo de parar um caminhão para que ele possa ser liquidado por um drone lançador de granadas. Os operadores ucranianos são líderes mundiais na demolição por drones, embora um caminhão possa ser um alvo mais difícil do que um tanque. Isso ocorre porque os tanques são invariavelmente carregados com munição, e uma granada através de uma escotilha aberta geralmente inicia um incêndio que leva à detonação, mas um caminhão pode precisar de várias tentativas para pegar fogo.

A tática de lançar estrepes a partir de drones, sem dúvida inspirará uma variedade de outras técnicas inovadoras. Os drones já podem colocar minas, sensores terrestres e até pequenos robôs. O único limite é a imaginação dos usuários.

22 abril, 2024

Parceiros de empresas brasileiras de Defesa, Índia e Arábia Saudita estão entre os cinco maiores investidores no setor


*LRCA Defense Consulting - 22/04/2024

As despesas militares mundiais aumentaram pelo nono ano consecutivo em 2023, atingindo um total de 2.443 bilhões de dólares. O aumento de 6,8 por cento em 2023 foi o aumento anual mais acentuado desde 2009 e empurrou os gastos globais para o nível mais alto já registrado pelo SIPRI - Instituto Internacional de Investigação para a Paz de Estocolmo, segundo dados divulgados hoje (22) pela entidade.

A carga militar mundial – definida como despesas militares em percentagem do produto interno bruto (PIB) global – aumentou para 2,3 por cento em 2023. A despesa militar média como percentagem das despesas governamentais aumentou 0,4 pontos percentuais, para 6,9 por cento em 2023 e o gasto militar mundial por pessoa foi o mais alto desde 1990, com US$ 306.

O aumento das despesas militares globais em 2023 pode ser atribuído principalmente à guerra em curso na Ucrânia e à escalada das tensões geopolíticas na Ásia, na Oceania e no Médio Oriente. As despesas militares aumentaram em todas as cinco regiões geográficas, com grandes aumentos de despesas registrados na Europa, Ásia e Oceania e no Médio Oriente.

Os Estados Unidos, a China, a Rússia, a Índia e a Arábia Saudita foram os cinco maiores investidores em Defesa, respectivamente.

Em virtude de a Índia e a Arábia Saudita serem parceiros do Brasil na área de Defesa, esta Consultoria procurou reunir dados sobre esses dois países no contexto dos gastos internacionais com Defesa.

Arábia Saudita
A Arábia Saudita foi classificada como o quinto maior investidor militar do mundo em 2023, depois dos EUA, China, Rússia e Índia, de acordo com o SIPRI. Juntos, estes países representaram 61 por cento dos gastos militares mundiais.

Os gastos da Arábia Saudita aumentaram 4,3%, para cerca de 75,8 mil milhões de dólares, ou 7,1% do seu PIB, em 2023.

A participação do Reino nos gastos militares mundiais atingiu 3,1% no ano passado. A sua despesa militar como percentagem da despesa governamental foi de 24 por cento, a mais elevada a nível mundial depois da Ucrânia assolada pelo conflito.

"A Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo bruto, e o crescimento dos seus gastos militares em 2023 foi parcialmente financiado devido ao aumento da procura de petróleo não russo e ao aumento dos preços do petróleo após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia", disse o relatório.

Embora os desafios de segurança regional estejam a impulsionar as despesas de defesa do Reino, as Forças Armadas Sauditas também embarcaram num programa de modernização nos últimos cinco anos que requer grandes investimentos".

A Arábia Saudita está desenvolvendo um programa similar ao da Índia, chamado de Vision 2030, por meio do qual quer nacionalizar 50% dos seus gastos com Defesa até o ano de 2030. Para isso, está fazendo um grande esforço para trazer empresas estrangeiras de Defesa para o Reino, principalmente via estabelecimento de joint ventures com transferência de tecnologia (ToT).

No contexto regional onde o país está inserido, as despesas no Oriente Médio aumentaram 9%, para cerca de 200 bilhões de dólares, tornando-a na região com a maior despesa militar em proporção do PIB no mundo, com 4,2%, seguida pela Europa (2,8%), África (1,9%), Ásia e Oceania (1,7%) e Américas (1,2%).

Índia
A Índia foi o quarto maior investidor militar a nível mundial em 2023, com 83,6 bilhões de dólares. Num contexto de tensões crescentes com a China e o Paquistão, as despesas indianas aumentaram 4,2% em relação a 2022 e 44% em relação a 2014, refletindo um aumento nos custos operacionais e de pessoal.

Os analistas do SIPRI observaram que 75% do desembolso de capital da Índia foi em equipamento produzido internamente, a percentagem histórica mais elevada, à medida que a Índia progredia no sentido do seu objetivo de se tornar autossuficiente no desenvolvimento e produção de armas, em virtude das diretrizes estratégicas do seu governo conhecidas como "Make in India" (Fazer na Índia) e  'Atmanirbhar Bharat' (Índia Autossuficiente).

O jornal indiano The Economic Times, no artigo "Defense sector poised to experience CAGR of 13 per cent from FY23 to FY30: Jefferies!" publicou uma interessante perspectiva sobre as despesas de defesa da Índia, que é abaixo reproduzida.

Prevê-se um crescimento duplo nas despesas internas com a defesa entre os AF24E-30E (anos fiscais de 2024 e 2030), num desenvolvimento projetado para moldar o panorama do setor da defesa da Índia .

De acordo com um relatório da Jefferies, com uma oportunidade de defesa interna estimada variando entre 100-120 bilhões de dólares durante os próximos 5-6 anos, o setor prevê uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) visível de 13 por cento da indústria entre o AF23 e o AF30.

Embora a Índia esteja entre os maiores gastadores em defesa a nível mundial, as suas despesas com defesa no ano civil de 2022 (CY22) ascenderam apenas a 10 por cento das dos Estados Unidos e a 27 por cento das da China. Apesar disso, as dimensões da costa e da área terrestre da Índia correspondem quase às dos EUA e da China, indicando o potencial substancial de crescimento e investimento no seu setor de defesa.

Espera-se que o foco na nacionalização seja um motor significativo, promovendo um crescimento de dois dígitos nas despesas internas com a defesa. Além disso, prevê-se que as oportunidades de defesa das exportações registrem uma CAGR louvável de 21 por cento do AF23 ao AF30, com as exportações de defesa da Índia a aumentarem 16 vezes do AF17 ao AF24E, atingindo 3 bilhões de dólares.

As projeções sugerem que este valor poderá ascender a 7 bilhões de dólares até ao AF30E, alinhando-se com a meta do governo de atingir 6 bilhões de dólares até ao AF29E.

No ano fiscal de 2023-24, as exportações de defesa da Índia aumentaram para um recorde de 21.083 milhões de rupias, marcando um aumento de 32,5 por cento em comparação com o valor do ano fiscal anterior de 15.920 milhões de rupias.

Estes dados, divulgados num comunicado de imprensa emitido pelo Ministério da Defesa na segunda-feira (22), sublinham uma trajetória de crescimento substancial nas exportações de defesa, que aumentaram 31 vezes na última década em comparação com 2013-14.

O desempenho robusto nas exportações de defesa pode ser atribuído aos esforços concentrados tanto do setor privado como das empresas do setor público de defesa (DPSU).

Principais empresas brasileiras de Defesa com interesses na Índia e na Arábia Saudita
A CBC está com uma fábrica pronta na Índia, em joint venture com a SSS Defence, só aguardando as últimas licenças governamentais. Na Arábia Saudita, a empresa está próxima de firmar uma joint venture para estabelecer produção local.

A Embraer, após vencer a licitação da Coreia do Sul para fornecer aeronaves de transporte, está em vias de fornecer 33 aeronaves C-390 Millennium para a Arábia Saudita, podendo estabelecer uma joint venture para produção local, além de ter firmado acordos relativos à aviação comercial e militar. Na Índia, a gigante brasileira participa de uma megalicitação de 40 a 80 aeronaves de transporte, onde o C-390 é um dos favoritos, haja vista sua característica multimissão e demais vantagens frente aos concorrentes.

A Mac Jee é uma grande exportadora de bombas, foguetes e munição de artilharia para o Oriente Médio, possuindo ainda uma unidade fabril de explosivos militares na Arábia Saudita em vias de conclusão.

A Taurus Armas iniciou as atividades produtivas de sua fábrica na Índia no mês passado, já venceu uma primeira licitação de submetralhadoras para o Exército Indiano e está participando das etapas finais da maior licitação de armas leves do mundo, por meio da qual esse país irá adquirir 425 mil fuzis CQB para suas forças armadas. Na Arábia Saudita, a empresa está em vias de firmar uma joint venture para a produção local de armas leves (pistolas, submetralhadoras e fuzis) para equipar as Forças Armadas Sauditas. 

Além disso, Índia e Brasil estão considerando um acordo governo a governo na modalidade quid pro quo (expressão latina que significa "tomar uma coisa por outra"), onde a Índia compraria a aeronave multimissão Embraer C-390 Millennium em troca de o Brasil adquirir algumas baterias do sistema de mísseis antiaéreos de média altitude Akash SAM.

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