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22 janeiro, 2022

"Grafeno: o futuro do Brasil passa por aqui", live com o Min. Marcos Pontes e experts no assunto


*LRCA Defense Consulting - 22/01/2022

O próximo programa Bate-Papo Ciência & Tecnologia no Dia a Dia, apresentado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, vai falar sobre um tema muito importante e estratégico para o país: o grafeno.

Marcos Pontes vai conversar com Diego Piazza e Hugo Souza, que apresentaram na Vila da Ciência MCTI, durante o Rio Innovation Week, um equipamento capaz de filtrar a água retirando óleo e outras impurezas utilizando uma espuma feita de grafeno. A pesquisa teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (@cnpq_oficial), fundação vinculada ao MCTI.

Participa também do programa, o secretário de Empreendedorismo e Inovações do MCTI, Paulo Alvim. A edição do Bate-Papo Ciência & Tecnologia no Dia a Dia sobre grafeno será transmitida ao vivo na próxima terça-feira, dia 25 de janeiro, às 19h30 pelo canal do MCTI no YouTube: youtube.com/mcti/live

Saiba mais:
- Grafeno: tecnologia brasileira revolucionária para limpeza de mares, lagoas e rios é apresentada no RJ

20 janeiro, 2022

Grafeno: tecnologia brasileira revolucionária para limpeza de mares, lagoas e rios é apresentada no RJ


*LRCA Defense Consulting - 20/01/2022

No dia 14 de janeiro, durante a Rio Innovation Week (RIW), a  Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (Secti) apresentou um projeto que promete revolucionar os processos de despoluição em ambientes aquáticos. As esponjas hidrofóbicas feitas com grafeno são reutilizáveis e retiram materiais oleosos de superfícies aquáticas com maior rapidez que as tecnologias atuais. O grafeno é forma do carbono que tem propriedades como resistência mecânica e, ao mesmo tempo, leveza, e se apresenta de forma abundante no Brasil. 

A cerimônia de apresentação aconteceu às 11h no estande do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações na RIW e contou com a presença do ministro da pasta, o astronauta Marcos Pontes, o Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho, representantes da Universidade de Caxias do Sul, e da empresa Zextec, participantes do projeto. 

"É muito animador ter uma tecnologia dessas chegando ao Rio de Janeiro. A cidade que representa o Brasil tem uma questão a resolver: a despoluição da Baía de Guanabara é um dos nossos principais objetivos, assim que esta tecnologia esteja disponível em grande escala. A ideia é colocarmos esponjas na baía e reutilizar o material e, inclusive, o óleo coletado. A espuma de grafeno pode se tornar nossa grande aliada. É uma solução sustentável e com um custo muito inferior às tecnologias utilizadas até agora para este fim”, disse o Dr. Serginho. "O lançamento deste produto é a prova de que investir em pesquisa de qualidade traz resultados imensuráveis ​​para a sociedade."

Uma balsa elétrica equipada com a espuma demonstrou a capacidade do produto de remover óleos e outras substâncias orgânicas da água e pode ser usada para limpar áreas com derramamento permanente desses produtos, como portos, extração de petróleo e refinarias.

O diretor da Zextec, Hugo Souza, empresa sediada no Rio Grande do Sul e desenvolvedora da tecnologia, aponta que o material pode gerar uma revolução na forma como se despoluem superfícies afetadas por desastres ambientais e pela ação do homem sobre o meio ambiente. 

“Nós temos a maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina em Caxias do Sul e a maior iniciativa de geração de produtos com grafeno no mundo. Um deles, a espuma super hidrofóbica, capaz de tirar todos os óleos da água. É um produto completamente diferenciado daquilo que existe hoje no mercado, inclusive lá fora. Ele é muito melhor e reutilizável, além de ter baixo custo.  Pode ser reciclado no final, e, inclusive, podemos reutilizar o óleo e a própria espuma, enquanto, com outros produtos, se perde tudo. Estamos mostrando ao Brasil, primeiro, que o grafeno é uma realidade, não um sonho, que nós somos uma iniciativa de fazer o que o Brasil precisa, que é transformar tecnologia em nota fiscal, gerando renda pra população. Agora, estamos em contato com o secretário Doutor Serginho para, quem sabe, trazer uma planta de grafeno para o Rio de Janeiro.”, afirmou Hugo. 

Diego Piazza, coordenador da UCSGraphene, responsável pelo desenvolvimento da esponja hidrofóbica, considera que, uma das vantagens do material é ser reutilizável e ter manutenção facilitada. 

"Essa é uma esponja modificada em que o grafeno é colocado com a função de tornar ela super repelente onde está o material. Por exemplo, o diesel é puxado pela esponja, mas a água não é absorvida. Então, ela funciona como um filtro que separa tudo que é água dos demais elementos que estão presentes na solução, como por exemplo o óleo que está na Baía da Guanabara. A nossa tecnologia é simples, eficiente, e principalmente consegue ser reaproveitada inúmeras vezes e ela tem uma capacidade de absorver, de puxar esse óleo em 70 vezes o próprio peso da esponja, então essa é umas das principais características de diferença nas demais tecnologias e a outra é o custo dessa tecnologia., que é mais barato que as tecnologias usuais, atualmente, além do fato de ela ir ao encontro do óleo, sendo um recurso ativo”, disse o cientista.

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Brasil é referência em grafeno
Há dois anos, os responsáveis ​​se dedicam ao desenvolvimento da tecnologia no âmbito do programa de pós-graduação em Engenharia de Processos e Tecnologia da Universidade de Caxias do Sul (UCS), a partir de um projeto de pesquisa sobre espumas hidrofóbicas.

Segundo os cientistas, o material tem muitas aplicações além da limpeza de superfícies de água e pode ser usado tanto em novos projetos para comunicações ópticas quanto em adesivos de rastreamento de saúde, por exemplo.

O novo centro tecnológico, que será instalado na cidade de Niterói, será denominado Centro Tecnológico Enéas Carneiro, em homenagem ao professor Enéas Carneiro, ex-candidato do Prona à presidência da República nas décadas de 1980 e 1990 e famoso pelo slogan "Meu nome é Enéias".

"Graças ao esforço conjunto de pesquisadores, autoridades e empresas brasileiras, hoje o Brasil já produz diversos produtos a partir do grafeno, transformando conhecimento e tecnologia em emprego e renda para o país", sublinhou o ministro Marcos Pontes.

07 julho, 2021

AVIBRAS apresenta o Programa PRO ESPAÇO ao Min. Marcos Pontes

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*LRCA Defense Consulting - 07/07/2021

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, se reuniu nesta terça-feira (6) com executivos da AVIBRAS Indústria Aeroespacial. Com 60 anos de experiência, a empresa aposta na parceria entre o setor público, a indústria e a academia para desenvolver o mercado espacial no país. Parte da diretoria participou da reunião de forma remota e o diretor de Relações Institucionais da empresa, Eduardo Leonetti esteve presente no ministério.

Durante sua fala Leonetti apresentou o “Programa de Incentivo ao Mercado Espacial Brasileiro – PRO ESPAÇO”. Segundo ele o projeto se inspira no PROINFA Eólica que apresentou um conjunto de iniciativas no setor que colaboraram para que o Brasil ocupe atualmente, a 7ª posição no ranking mundial de capacidade instalada de produção e energia eólica.

O PRO ESPAÇO sugere um círculo virtuoso com a capacitação, aumento de competitividade e acesso ao mercado. Previsibilidade com a criação de mercado de longo prazo. Incremento na economia com a consolidação da indústria nacional e geração de empregos, domínios de tecnologia e inovação. Além da promoção da sustentabilidade com a encomenda de serviços e produtos que geram benefícios para a sociedade.

Dentre os desafios do setor a empresa citou restrições orçamentárias, falta de financiamento, falta de demanda organizada, necessidade de programas de Estado, dentre outras. “Queremos aumentar a competitividade da indústria brasileira, assegurar o domínio de tecnologias críticas, reduzir a dependência de serviços do exterior e criar um mercado sustentável”, afirmou Leonetti.

O diretor-presidente da Avibras, João Brasil Carvalho Leite, fez questão de reforçar que o PRO ESPAÇO é um projeto da indústria. “Prevemos ações em parceria com o governo, mas essa é uma proposta de cunho privado. Existe um potencial muito grande no setor aeroespacial. E projetos como este expandem nossa capacidade de fazer pesquisas e desenvolvimento numa maneira fantástica”, declarou Leite.

Para o ministro do MCTI, a proposta da AVIBRAS chegou na hora certa. “Estamos vivendo um momento diferenciado no programa espacial brasileiro.  Programas como o PRO ESPAÇO vão de encontro ao que propomos que é o fortalecimento de uma cadeia inteira de produção. Eu sempre digo que não tem como um projeto ir para frente se depender apenas do setor público. Existe a necessidade de investimentos privados em parcerias”, avaliou Pontes que ainda acrescentou a similaridade do projeto com o que o governo vem trabalhando no setor aeroespacial brasileiro.

“É isso que buscamos. O conjunto de Centro Espacial, com estrutura de lançamento, com o desenvolvimento de uma cadeia produtiva para veículos lançadores para satélites ou cargas úteis que podem ser desenvolvidas”, declarou.

Presente na reunião o secretário de Estruturas Financeiras e de Projetos do MCTI, Marcelo Meirelles, lembrou que apesar da proposta estar alinhada ao que o governo planeja é preciso haver demandas. “Temos diversos instrumentos que podem ajudar este projeto, mas é muito importante que a empresa tenha a resposta da necessidade de financiamento para qual produto ou serviço. E o mais importante, vai vender para quem”, indagou.

Também presente na reunião, o coordenador-geral de Tecnologias Estratégicas do MCTI, Ricardo Mangrich destacou que o governo vem realizando conversas com o Congresso Nacional e com o Ministério da Economia para melhorar a segurança jurídica, modernizar a legislação do setor para estimular investimentos do setor privado. “Estamos totalmente alinhados neste sentido para o setor aeroespacial não depender tanto de orçamentos públicos. Nossa intenção é trabalhar simultaneamente em três ações. Na modernização das questões regulatórias, no mapeamento das iniciativas existentes e nas estratégias do que realmente queremos para o futuro”, finalizou.

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