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30 abril, 2025

Dentro de iniciativa de comunicação quântica, Exército instala seu primeiro enlace de comunicação óptica no espaço livre

 

*LRCA Defense Consulting - 01/05/2025

Desde o dia 17 de março, o primeiro enlace de comunicação óptica no espaço livre (Free Space Optics – FSO) do Exército Brasileiro está em operação. Invisível a olho nu e funcionando a uma taxa de transmissão de até 1 bilhão de bits por segundo, ele possui 800 metros e foi instalado entre o Instituto Militar de Engenharia (IME) e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).

Esse sistema faz parte de duas iniciativas de comunicação quântica na cidade do Rio de Janeiro: a Rede Rio Quântica (RRQ) e a Rede Hermes Quântica (RHQ). Ambos os projetos almejam a criação de redes de Distribuição Quântica de Chaves (Quantum Key Distribution – QKD), sendo a Rede Hermes para aplicações na área de Defesa.

A conexão é constituída por diversos fótons transmitidos de forma colimada; é imune a ruídos externos e as interceptações são bem mais difíceis se comparadas a ondas de frequência rádio. Essas características tornam esse tipo de comunicação disruptivo na Era do Conhecimento e da Quarta Revolução Industrial, com desdobramentos impactantes para diversos setores militares e civis, particularmente na segurança cibernética de um país.

A instalação do enlace foi conduzida pela equipe do IME sob a coordenação do Tenente-Coronel Vítor Andrezo, incluindo o Capitão Oscar Martins e dois pesquisadores civis de pós-graduação, Marcos José Sylvestre e Tauã Ribeiro, além de alunos de graduação. Os projetos RRQ e RHQ contam com fomento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Realizar desenvolvimento tecnológico nos programas de pós-graduação voltados para contribuir com a geração de elementos de capacidades militares terrestres é um dos objetivos do paradigma de Escola Empreendedora e Escola Corporativa do IME. Ele foi adotado na concepção da Iniciativa Estratégica “Implantar o Programa IME 1000”, do Objetivo Estratégico do Exército “Obter Prontidão Tecnológica”, do Plano Estratégico do Exército 2024-2027.

03 março, 2025

IAE realiza reunião estratégica com indústrias aeroespaciais brasileiras para discutir soluções tecnológicas

 


*LRCA Defense Consulting - 03/03/2025

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), reuniu-se, no dia 21/02, com empresas brasileiras envolvidas no desenvolvimento de foguetes e veículos lançadores. O encontro aconteceu em São José dos Campos (SP) e teve como objetivo fortalecer a colaboração entre o setor público e privado, promovendo avanços tecnológicos estratégicos para o país.

As empresas participantes foram selecionadas em chamadas públicas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e contratadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para desenvolver soluções inovadoras na área aeroespacial. Entre elas estavam o Laboratório CENIC, responsável pelo consórcio do Projeto Micro Lançador Brasileiro (ML-BR); a Akaer, que lidera o desenvolvimento do Veículo Lançador de Nanosatélites (VLN-AKR); e a Mac Jee, à frente do projeto do foguete de decolagem Rocket Assisted Take-Off (RATO-14X).

O IAE também apresentou avanços no projeto VLM-1 AT, que busca ampliar a autonomia tecnológica brasileira no desenvolvimento de Veículos Lançadores de Microssatélites (VLM). O projeto recebeu financiamento do MCTI, por meio da FINEP e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e tem como foco a otimização da capacidade nacional nesse setor estratégico.

Durante a reunião, os participantes discutiram soluções tecnológicas em andamento e identificaram avanços que podem contribuir para superar desafios nacionais no desenvolvimento de veículos lançadores. O IAE reforçou a importância da cooperação entre instituições públicas e empresas privadas para garantir a eficiência no uso dos recursos destinados a esses projetos.

Diante da complexidade técnica envolvida e das diferentes abordagens de gestão entre as organizações, ficou acordado que novos encontros serão realizados. O objetivo é explorar oportunidades de parceria que possam beneficiar tanto o projeto VLM-AT quanto os projetos individuais das empresas envolvidas. 

*Com informações da FAB

23 dezembro, 2024

MCTI lança edital de R$ 500 milhões para apoiar projetos em cinco áreas prioritárias, entre elas a Defesa


*LRCA Defense Consulting - 23/12/2024

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou dois editais do Pró-Infra no valor total de R$ 1,2 bilhão para reforçar o apoio à infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica no Brasil.  O lançamento foi feito no dia 12 de dezembro em Brasília, com o auditório lotado por reitores e representantes das Instituições de Ensino Superior.

Um dos editais, o Pró-Infra Centros Temáticos, vai destinar R$ 500 milhões para apoiar projetos em cinco áreas prioritárias para o desenvolvimento nacional: Saúde, Defesa, Transição Energética, Transição Ecológica e Transformação Digital.

De acordo com a ministra Luciana Santos, esses centros temáticos têm sido fundamentais para a pesquisa aplicada e para impulsionar setores estratégicos da nossa economia.

Ela explicou que, no caso do Pró-Infra Centros Temáticos, o edital inicial para 2024 era de R$ 500 milhões. “A demanda qualificada foi ainda mais expressiva, alcançando R$ 1,6 bilhão. Graças à decisão do Conselho Diretor do FNDCT, conseguimos dobrar os recursos iniciais e investir R$ 1 bilhão, possibilitando avanços concretos nas áreas prioritárias”, acrescentou.  

Veja aqui a matéria completa, incluindo o edital Pró-Infra Expansão e Desenvolvimento, que aloca R$ 700 milhões para modernizar parques laboratoriais de entidades como universidades e centros de pesquisa. 

10 dezembro, 2024

Veículo hipersônico RATO-14X será um "game changer" aeroespacial para o Brasil


*LRCA Defense Consulting - 10/12/2024

O RATO-14X tem como meta aumentar a eficiência dos veículos hipersônicos e dos processos de satelitização, marcando um avanço significativo para consolidar o Brasil como um dos líderes globais em tecnologia hipersônica.

Financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o projeto busca impulsionar a inovação no Setor Aeroespacial Brasileiro. Seu principal objetivo é desenvolver um sistema de decolagem assistida por foguetes para veículos hipersônicos.

O foguete aeroespacial em desenvolvimento visa transportar o veículo hipersônico 14-X até a atmosfera, a uma altura de 30 quilômetros da terra na velocidade de 10.720 km/h, dez vezes superior à do som, também conhecida como Mach 10.

Concepção artística do 14-X em órbita

Para que o 14-X inicie sua viagem de forma autônoma, seu motor, do tipo scramjet, precisa de uma velocidade mínima para ser acionado. Ele será acoplado ao foguete, que proporcionará a velocidade e a altitude necessárias e, neste momento, ele será liberado para concluir sua trajetória planejada. Daí o nome “Rocket Assisted Take Off” (RATO) ou, em português, decolagem assistida por foguete. “Este projeto é um divisor de águas, pois as tecnologias que vamos aportar na sua construção vão contribuir para reduzir a dependência tecnológica do Brasil no setor aeroespacial em relação a outros países”, explica o diretor de Engenharia da Mac Jee, Danilo Miranda.

A Mac Jee também selou parceria com o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), todos ligados ao Comando da Aeronáutica – COMAer, além de cooperação industrial com a Castro Leite Consultoria (CLC) e diversos fornecedores do ecossistema aeroespacial de São José dos Campos e região. “Contamos com um time com vasta experiência em projetos de satélites, aeronaves, mísseis e sistemas de defesa, tanto em empresas nacionais quanto internacionais. Temos a capacidade técnica e operacional para liderar este projeto inovador”, conta Miranda.

Mais de 500 profissionais estarão envolvidos desde o detalhamento dos requisitos técnicos até o lançamento do foguete, previsto para o final de 2027, no Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão.

Assista e entenda os detalhes do RATO-14X, projeto que está em pleno desenvolvimento pela Mac Jee e seus parceiros Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Instituto de Estudos Avançados (IEAv), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Castro Leite Consultoria (CLC).

 

22 outubro, 2024

Avança o projeto brasileiro para desenvolver tecnologia hipersônica


*Agência Força Aérea - 21/10/2024

O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), localizado em São José dos Campos (SP), deu um passo crucial no desenvolvimento de tecnologias espaciais ao iniciar os trabalhos do Projeto RATO-14X (do inglês Rocket Assisted Take-Off),  que significa decolagem assistida por foguete para o 14-X, focado em veículos hipersônicos e lançadores espaciais.

Financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o projeto busca impulsionar a inovação no Setor Aeroespacial Brasileiro. Seu principal objetivo é desenvolver um sistema de decolagem assistida por foguetes para veículos hipersônicos.

No evento de lançamento do Projeto, realizado no dia 15/10, foram discutidos planos detalhados, como documentos de engenharia de sistemas e a Estrutura Analítica do Projeto, elementos fundamentais para o sucesso da iniciativa. A reunião contou com a participação de empresas e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) do DCTA, incluindo o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O RATO-14X tem como meta aumentar a eficiência dos veículos hipersônicos e dos processos de satelitização, marcando um avanço significativo para consolidar o Brasil como um dos líderes globais em tecnologia hipersônica.

Na reunião inicial, ocorrida em 07/10, estiveram presentes executivos da Mac Jee, empresa parceira no desenvolvimento da tecnologia, além de autoridades do DCTA, IAE e IEAv. Na ocasião, o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, destacou a importância da colaboração entre governo, indústria e academia. “O modelo de Tríplice Hélice - governo, indústria e academia - é fundamental para o desenvolvimento de soluções inovadoras que atendam às necessidades do país”, afirmou.

O sistema RATO-14X tem o potencial de impulsionar significativamente a indústria nacional, estreitando os laços entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e o setor industrial do país. O Diretor do IAE, Brigadeiro do Ar Frederico Casarino, ressaltou a sinergia do projeto com o VLM-AT (Autonomia Tecnológica), que visa aumentar a autonomia tecnológica do Brasil. O Diretor do IEAv, Coronel-Aviador Charlon Goes Cunha, reforçou o objetivo de alcançar a independência tecnológica nacional.

Os representantes da Mac Jee, Simon Pierre Jeannot (Presidente) e Alessandra Stefani (CEO), reafirmaram o compromisso da empresa com o sucesso do projeto e seu impacto positivo no avanço tecnológico do Brasil.

O Projeto RATO-14X reforça o compromisso do DCTA com a pesquisa científica e o desenvolvimento de tecnologias avançadas, que fortalecem o setor aeroespacial brasileiro e são benefícios diretos para a sociedade. Com investimentos em iniciativas como essa, o Brasil se posiciona de maneira competitiva no mercado aeroespacial, contribuindo para o crescimento econômico e tecnológico do país.

10 outubro, 2024

MCTI, Finep e Embraer firmam acordo de R$ 126,7 milhões para pesquisa em aviação sustentável e tecnologias inovadoras


*LRCA Defense Consulting - 10/10/2024

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Embraer assinaram, nesta quinta-feira (10), um acordo de investimento de R$ 126,7 milhões para o desenvolvimento de tecnologias voltadas à aviação sustentável. O anúncio ocorreu durante a visita da ministra Luciana Santos à sede da Embraer, em São José dos Campos (SP), ao lado do presidente e CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto e do presidente da Finep, Celso Pansera.

A FINEP utilizará recursos não reembolsáveis de subvenção econômica do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para realizar 50% do aporte. A outra metade virá integralmente como contrapartidas da Embraer.

Entre as prioridades estão o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e de alta complexidade, que permitirão projetar e fabricar asas de alta eficiência aerodinâmica e estrutural em material compósito. Também consta no escopo do projeto o estudo da viabilização de tecnologias associadas à sistemas autônomos, com ênfase em segurança e redução de carga de trabalho da tripulação. A prontidão tecnológica dessas duas frentes de pesquisa tem potencial de permitir no futuro o desenvolvimento de aeronaves mais leves, eficientes e com menores emissões de carbono.

O projeto foi aprovado por meio de chamada pública do “Mais Inovação Brasil”, maior programa de apoio à inovação da história do governo federal, que busca a promoção da reindustrialização nacional, com foco nas missões prioritárias de promover o direito à saúde e à segurança sanitária, a transformação digital, a transição energética e a defesa nacional.  

A ministra Luciana Santos destacou a parceria para o desenvolvimento da soberania nacional. “A Embraer é um exemplo do impacto que a inovação pode gerar quando o conhecimento científico se alia ao investimento público. Essa parceria representa o que podemos fazer quando unimos a inteligência brasileira ao estímulo estatal”, enfatizou.

O presidente e CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, também reforçou a importância do projeto. “"As inovações tecnológicas geradas por este projeto pavimentarão o caminho para que a indústria aeroespacial brasileira assuma maior protagonismo global. Com o acúmulo de conquistas em pesquisa e desenvolvimento, estamos preparados para acelerar o futuro da aviação sustentável do futuro”.


Parceria de sucesso

A parceria entre Embraer e MCTI/Finep, que começou em 2006, já resultou em diversos projetos de inovação, como o desenvolvimento de satélites por meio da Visiona, coligada da Embraer. O uso de subvenção econômica para a inovação é uma prática comum em países desenvolvidos e segue as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC), com o objetivo de fortalecer a competitividade e inovação das empresas brasileiras.

O acordo representa mais um passo para o Brasil na corrida pela aviação sustentável e reafirma o compromisso do governo federal com o avanço tecnológico e a sustentabilidade no setor industrial.

O presidente da Finep, Celso Pansera, enfatizou a longeva parceria com a Embraer: “A Embraer é historicamente a empresa mais apoiada pela Finep e seguirá contando com nossos recursos para enfrentar os desafios da aviação do futuro. Foram mais de R$ 1 bilhão ao longo de 18 anos em recursos para o desenvolvimento de projetos que contribuem para uma maior sustentabilidade da aviação”, finalizou.

11 fevereiro, 2024

UFSM e AEL Sistemas firmam parceria para inovador Projeto de Navegação Aérea Autônoma

*Comunicação Proinova - 02/02/2024

A UFSM assinou recentemente uma parceria  com a empresa AEL SISTEMAS, no âmbito do projeto “Navegação multisensores em contexto de degradação de GNSS”, de R$2,5 milhões. Financiado pelo Edital de Inovação para Base Industrial de Defesa, promovido pelo Ministério da Defesa, MCTI e FINEP, o projeto visa realizar pesquisa e desenvolvimento de um demonstrador de conceito para navegação de aeronaves baseada em sensores.

De acordo com o coordenador do projeto, o professor do Departamento de Engenharia Mecânica, Eduardo Escobar Bürger, a iniciativa tem como objetivo prover a localização geográfica da aeronave através de sensores eletro-ópticos e inerciais durante o voo de aeronaves remotamente pilotadas (sem tripulação embarcada). Segundo Bürger, essa tecnologia proporcionará a independência ao sistema GNSS (sistema de navegação baseado em satélite, como o GPS).

Além de impulsionar a autonomia dos sistemas brasileiros de navegação, o coordenador afirma: “o projeto destaca-se por seu potencial de desenvolvimento de recursos humanos no setor aeroespacial, que carece de profissionais qualificados no país”. Ele ainda acrescenta que o foco em tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial e Visão Computacional, oferece uma alternativa para a área de engenharia aeroespacial e defesa nacional.

Um dos grandes benefícios da parceria com a AEL Sistemas, segundo Bürger, é a oportunidade que os alunos terão de estar em contato direto com profissionais qualificados de uma empresa multinacional do setor aeroespacial. Além das oportunidades de estágios e eventuais contratações, que irão agregar nos conhecimentos de técnicas avançadas na engenharia aeroespacial.

A expectativa ao final dos 36 meses, tempo de vigência do projeto, é de que haja um demonstrador de conceito. A tecnologia será amadurecida e será desenvolvido um sistema completo que poderá ser embarcado em uma aeronave. O coordenador ainda conclui que, posteriormente, visa-se realizar todos os testes, para que esse conceito avance na indústria.

20 dezembro, 2023

MCTI e Finep celebram aprovação de mais de R$ 1 bilhão em novos projetos estratégicos


*LRCA Defense Consulting - 20/12/2023

A ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o presidente da Finep, Celso Pansera, presidiram na quarta-feira (13 Dez.), a solenidade de celebração das empresas aprovadas nas seleções públicas de Subvenção Econômica Veículo Lançador de Pequeno Porte para Lançamento de nano e/ou microssatélites (Finep/MCTI em parceria com a AEB – Agência Espacial Brasileira e PlataformaS, demonstradoras de novas tecnologias (Finep/MCTI), além da contratação de projetos por financiamento reembolsável.

16 empresas contempladas e R$ 1 bilhão em celebração de novos projetos
Foram 14 as empresas nacionais beneficiadas, de diferentes portes, inclusive startups, trabalhando conjuntamente em três projetos de dois editais estruturantes, mobilizando 17 Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação, civis e militares. Além dessas, duas empresas foram contratadas em operações reembolsáveis de grande importância estratégica, totalizando 16 agraciadas.

Foram mobilizados recursos da ordem de R$ 370 milhões para dois projetos de Veículo Lançador de Satélite e R$ 119 milhões para projeto de desenvolvimento de aeronave eVTOLs (eletric vertical take-off landing) popularmente conhecida como “carro voador”.

Somados, totalizam R$ 489 milhões em Subvenção Econômica, além do apoio, através das operações de crédito que, juntas, somam R$ 549 milhões, totalizando R$ 1 bilhão em celebração de novos projetos.

Celebração histórica
Para o presidente Celso Pansera, trata-se de uma celebração histórica a contratação de projetos do setor espacial. Ele relembrou a importância para a Ciência e Tecnologia do país e para sua economia e competitividade dos avanços inovadores. “O que estamos fazendo aqui hoje é parte do esforço da Finep de reduzir o gap tecnológico do país. E fazemos isso graças à ação do governo do Presidente Lula que recompôs o FNDCT e descontingenciou seus recursos. Graças a isso, podemos dizer que a Ciência volto, a Inovação voltou e a Finep está aí à disposição do Brasil para isso”, afirmou.

O secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, também creditou ao esforço político e à determinação do governo do presidente Lula a celebração dos contratos, por seu compromisso com a recomposição do FNDCT e comemorou a execução integral dos R$ 10 bilhões de recursos do FNDCT para 2023. “Se considerarmos que a diretoria da Finep assumiu no final de março e que a recomposição do orçamento só aconteceu em abril, vemos que toda a execução dos recursos se deu em oito meses”, ressaltou.

Presentes à solenidade, receberam o certificado de contratação pública, das mãos da Ministra Luciana Santos e do presidente Celso Pansera, pelo Arranjo de Empresas do Projeto Micro Lançador Brasileiro Cenic; Concert; Delsis Schelim; Plasmahub e Etsys.

Pelo Arranjo de Empresas do Projeto Desenvolvimento de Veículo Lançador de Nanosatélites comercialmente competitivo: Akaer; Acrux; Breng Engenharia e Emsist Essado.

Na Seleção Pública Plataformas demonstradoras de Novas Tecnologias Aeronáuticas, pelo Arranjo de Empresas do Projeto FW1000 – Uma Nova Fronteira da Autonomia aplicada à modernidade urbana: Xmobots; Imobras; Plactex; Giaffone J L Indústria e Valmar.

Pelo projeto Aproveitamento do Minério primário de Irecê, a empresa Fosnor. Pelo projeto Biênio 2023-24, para seguir na vanguarda de Inovação dos laboratórios farmacêuticos veterinários brasileiros, a Ouro Fino Saúde Animal.

A ministra Luciana Santos encerrou a solenidade declarando que a permanência, a estabilidade e o fomento à Ciência e Tecnologia precisam se constituir em uma variável decisiva para a política pública de Ciência e Tecnologia brasileira. A retomada do FNDCT tem esse pressuposto”, disse, relembrando que, quando os fundos setoriais foram estabelecidos, tinham esse objetivo de criar um ciclo de estabilidade e de financiamento das ações e de projetos estratégicos para o país. “O governo do presidente Lula mantém essa convicção não só na retórica, como na prática, fazendo valer essa prioridade nacional. E é nessa direção que vamos caminhar”, concluiu.

Também participaram da solenidade o Diretor de Gestão de Portfólio da AEB, Rodrigo Leonardi, representando o presidente da Agência e o Vice-presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil, José Serrador Neto.

13 dezembro, 2023

Akaer desenvolverá veículo lançador de nano e microssatélites


*LRCA Defense Consulting - 13/12/2023

A Akaer venceu seleção pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para o desenvolvimento de um veículo lançador de pequeno porte capaz de levar nano e microssatélites ao espaço.

O edital prevê um investimento de R$ 185 milhões no projeto, por meio da FINEP (empresa pública de fomento ligada ao governo federal), nos próximos três anos – trata-se de um dos maiores contratos de subvenção econômica à inovação já celebrados no país.

A construção do veículo lançador representa um enorme salto para o Brasil, assegurando maior autonomia de acesso ao espaço. Atualmente, apenas 13 países dominam essa tecnologia.

“Liderar um projeto de tamanha importância para o futuro do país é uma grande honra para a Akaer, que tem a inovação em seu DNA”, disse o CEO da empresa, Cesar Silva.

O contrato foi anunciado nesta quarta-feira (13) durante solenidade em Brasília, com as presenças da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, do presidente da FINEP, Celso Pansera, e do presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira), Marco Antonio Chamon, entre outras autoridades.

A seleção pública do MCTI avaliou, entre outros pontos, o grau de inovação de cada proposta apresentada e seu impacto de médio e longo prazos (incluindo o potencial de geração de empregos e a capacidade de internacionalização). Foram analisadas, também, a experiência e a capacidade técnica e operacional das concorrentes.

A previsão é que o protótipo do futuro veículo tenha capacidade para lançamento de, no mínimo, cinco quilos de carga-útil na órbita equatorial, com a realização das operações de lançamento a partir do território brasileiro.

“Os nanossatélites e microssatélites movimentaram US$ 2,8 bilhões em 2022, e é esperado que esse mercado alcance US$ 6,7 bilhões até 2027. Além dos ganhos científicos e das possíveis aplicações em diversas áreas, o projeto apoiado pela FINEP insere o Brasil em um mercado muito promissor”, afirmou o CEO Cesar Silva.

O projeto será custeado com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), sob acompanhamento da FINEP e da AEB.

*Com informações da Akaer.

13 novembro, 2023

Pioneira mundial em armas com grafeno, Taurus mostra seu portfólio na 2ª Feira Brasileira do Grafeno


*LRCA Defense Consulting - 13/11/2023 

A Taurus, Empresa Estratégica de Defesa e uma das principais fabricantes de armas do mundo, participa da 2ª Feira Brasileira do Grafeno, nos dias 13 e 14 de novembro, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Em paralelo ao evento, também ocorre o 1º Simpósio de Materiais Avançados e a 2ª Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação. 

A abertura oficial do evento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o diretor presidente do Serviço Geológico do Brasil, Inácio Melo, o prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico, deputados federais e estaduais, que conheceram os projetos que estão sendo feitos com Grafeno, material à base de carbono que está revolucionando a indústria mundial, considerado um dos mais fortes e leves do mundo, tido como 200 vezes mais resistente que o aço e o mais fino que existe, entre outras propriedades. 

Pioneira mundial na utilização do Grafeno para a fabricação de armas leves, a Taurus, atualmente, conta com mais de 10 produtos em seu portfólio que utilizam o material em sua composição e que estão em exposição na ocasião (confira abaixo mais detalhes). 

“É provável que a Taurus, no Brasil, seja a empresa que mais explorou Grafeno nos seus produtos. Estamos comprometidos em desenvolver soluções que aliem qualidade, competitividade, inovação e sustentabilidade. Investimos na qualificação das pessoas, em novos produtos, processos, em tecnologias de ponta, tanto de equipamentos quanto de materiais, para garantir a excelência de nossos produtos e atender às expectativas de nossos clientes. O desenvolvimento de novos materiais é um fator essencial para estimular a inovação”, afirma Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus. 

“Somos uma empresa brasileira e, até por isso, acreditamos que esses investimentos e projetos são de extrema importância para o país, agregando valor às nossas riquezas, à medida em que possuímos 75% das reservas de grafite no planeta, promovendo avanço tecnológico e contribuindo para a sustentabilidade. Essas iniciativas abrem caminho para a pesquisa e fabricação de produtos muito mais modernos e tecnológicos”, diz Nuhs. 

Desde 2020, a Taurus tem no Brasil o Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil/Estados Unidos (CITE) com mais de 250 engenheiros dedicados à pesquisa e ao desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e processos. Nos últimos anos, a empresa também estabeleceu parcerias estratégicas com universidades, laboratórios e institutos de pesquisa que atuam em linha com as mais avançadas soluções tecnológicas do mundo, visando expandir sua capacidade de pesquisa e desenvolvimento. Ainda, investiu mais de R$ 500 milhões em novos maquinários, equipamentos, sistemas, processos de produção automatizados, desenvolvimento de células robotizadas, para modernização do seu parque fabril em direção à indústria 4.0.

A companhia segue desenvolvendo projetos pioneiros contemplando novo ciclo tecnológico de materiais inéditos utilizados na fabricação, como o Nióbio, o DLC (Diamond Like Carbon) e o Polímero de Fibras Longas, adicionando ao seu portfólio armas cada vez mais leves e resistentes. Em fase mais avançada estão as pesquisas da empresa com o Grafeno, que já proporcionaram o desenvolvimento dos seguintes produtos: 

Tinta especial Cerakote® Graphene para o tratamento superficial de peças: A Taurus desenvolveu, em conjunto com a Cerakote®, uma tinta especial com Grafeno em sua composição, que protege e torna as armas mais resistentes a riscos e outros danos aos equipamentos. 

Linha de pistolas: A empresa lançou, em 2022, a primeira arma do mundo com Grafeno na composição de seus componentes injetados e no tratamento superficial das peças metálicas, a pistola GX4 Graphene, revolucionando o mercado, marcando o início da 3ª geração de pistolas e evidenciando o Brasil como pioneiro nesta inovação. E seguiu inovando. Hoje, oferece ao mercado diversos modelos em diferentes plataformas de pistolas: na família GX4 (GX4 Graphene, GX4 XL Graphene e GX4 Carry Graphene), na plataforma Striker TS9 (TS9 Graphene e a versão compacta TS9c Graphene) e na plataforma Taurus Hammer (TH380 Graphene e a versão compacta TH380c Graphene). 

Coldres: A Taurus também criou um modelo de coldre com Grafeno em sua composição para a pistola GX4 T.O.R.O. Graphene, que oferece segurança e durabilidade, com resistência a impactos, formato que se mantém inalterado e superfície que não acumula umidade. Além disso, seu design ergonômico proporciona um encaixe perfeito junto ao corpo, com bordas arredondadas, lisas e polidas, e um guarda-mato rebaixado para um acesso rápido ao gatilho. 

Maletas de transporte: Desenvolveu também maletas de transporte exclusivas revestidas com Grafeno. 

Linha de supressores: Em abril de 2023, lançou sua linha de supressores (ou silenciadores) de alto desempenho e multicalibre, voltada para a melhor performance dos profissionais de operações táticas e especiais. Os supressores Taurus são os primeiros do mundo a serem fabricados com core único, em Titanium, com cobertura exclusiva em Cerakote® Graphene, e que possuem inovador sistemas de anéis. 

Lubrificante para armas: A companhia lançou, em junho de 2023, o lubrificante para armas UP1 TAURUS, com a exclusiva tecnologia TN-M® (tratamento nanotecnológico de metais), que possui em sua composição química o Grafeno, componente, entre outros, que contribui para a preservação e conservação das partes metálicas móveis e fixas do armamento, garantindo uma melhor manutenção e lubrificação. 

Linha de facas artesanais: A Taurus também lançou uma coleção de facas artesanais, que inclui a primeira faca no mundo com acabamento da lâmina em Cerakote® Graphene. 

Capacete para motocliclista Graph-X: Primeiro capacete feito de Grafeno do mundo, desenvolvido pela Taurus Helmets.

Assim como na 1ª edição da Feira Brasileira do Grafeno, realizada em julho de 2021, o evento tem como objetivo conectar profissionais, promover a realização de negócios e revolucionar a indústria mundial por meio do Grafeno. Para isso, terá a participação de mais de 60 expositores, mais de 20 palestrantes renomados e apresentação de cases por meio do 1º Simpósio de Materiais Avançados, uma das novidades dessa edição. 

Na programação de painéis do Simpósio, nesta segunda-feira (13.nov.2023), destaque para a palestra de Gelson Cardoso, Gerente de Engenharia da Taurus, sobre a utilização do Grafeno nos produtos Taurus, seguida por rodada de perguntas.

São esperados nesta 2ª edição mais de 12 mil visitantes, entre empresários, empreendedores, engenheiros, profissionais da indústria, pesquisadores, especialistas em inovação, startups, estudantes, agências reguladoras e público em geral, que terão a oportunidade de conhecer as inúmeras possibilidades de aplicação do Grafeno e seus derivados. 

A Feira Brasileira do Grafeno é uma iniciativa da Fundação Universidade de Caxias do Sul (FUCS), Universidade de Caxias do Sul (UCS), UCSGRAPHENE, ZEXTECNANO e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O evento acontece no Ginásio 1 da Vila Poliesportiva, na Universidade de Caxias do Sul, e a visitação para o público ocorre nos dias 13 e 14 de novembro, das 9h30 às 20h. As inscrições são gratuitas. Mais informações no site www.ucs.br/site/2-feira-brasileira-do-grafeno/

25 setembro, 2023

MCTI, Min. da Defesa e Finep firmam contratos de R$ 238 milhões para apoiar inovação na indústria de Defesa


*LRCA Defense Consulting - 25/09/2023

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Defesa e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) firmaram, no dia 21 de setembro, em Brasília, parceria para a contratação de 22 projetos de inovação de 25 empresas brasileiras que atuam na área de defesa.

No total, os projetos somam R$ 238 milhões em investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para fomentar a inovação na Base Industrial de Defesa. É o maior volume de subvenção econômica já destinado à indústria de defesa pelo FNDCT.

Empresas atuam em estreita parceria com Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação
“O fomento à base industrial de defesa permite ao Estado dispor de inovações imprescindíveis para o monitoramento do meio ambiente e das fronteiras, garantindo a segurança das terras indígenas, da população e do território nacional. Além disso, investimentos no complexo de defesa resultam no aumento das exportações de produtos de alto valor agregado e na geração de empregos qualificados, contribuindo para a fixação de talentos no país. É uma indústria em que as empresas atuam em estreita parceria com Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação, especialmente aquelas ligadas às Forças Armadas”, disse a ministra Luciana Santos.

Ministra Luciana Santos (Foto: Luara Baggi)

Propulsão aeroespacial, defesa cibernética, veículos não tripulados etc.
Os projetos foram selecionados pela Finep em edital lançado em junho de 2022 e contemplam diferentes áreas e tecnologias, como propulsão aeroespacial, defesa cibernética e veículos não tripulados.  O investimento traz benefícios às Forças Armadas, na medida em que os projetos podem ajudar a aumentar as capacidades de emprego operacional das Forças, visando contribuir para a garantia da soberania nacional.

Marco histórico para fortalecer a Base Industrial de Defesa

Segundo o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, o edital representa um marco histórico para fortalecer a Base Industrial de Defesa, o que vai impulsionar a solução de desafios tecnológicos e reforçar a parceria entre o setor de defesa, indústria e academia. Ele ressaltou ainda que o setor é responsável por 4,8% do PIB brasileiro e 2,9 milhões de empregos de diretos e indiretos no país.  

“Nossas empresas de defesa têm contribuído para que o país alcance graus de prontidão e operacionalidade compatíveis com seus desafios. Essas empresas se destacam pelo esforço para ampliar nossa independência e autonomia estratégica. A Base Industrial de Defesa é composta por diversas organizações públicas e privadas, civis e militares, que realizam pesquisas, projetos, desenvolvimento, industrialização de bens e serviços”, frisou.

Retomada dos investimentos e da industrialização do país
Já o presidente da Finep, Celso Pansera, afirmou que o edital representa a retomada dos investimentos e da industrialização do país. “O que nós estamos fazendo é pegar um sistema de Base Industrial de Defesa maduro, com ICTs com projetos maduros em um momento que temos recursos para anunciar esses investimentos, o que projeta um futuro bastante interessante e que trará capacidade enorme do Brasil de produzir e exportar produtos.”

Política industrial
A iniciativa se alinha a uma das missões estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) para a elaboração da nova política industrial, que se refere ao incentivo a tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais. “MCTI e Finep estão totalmente integrados ao esforço de implementação da nova política industrial. É nesse contexto que anunciamos o maior volume de recursos de subvenção econômica já destinados à indústria de defesa pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico”, concluiu a ministra Luciana Santos. 

Clique nas imagens abaixo para ampliá-las:

Empresas contempladas

*Com informações do MCTI e da FINEP

22 setembro, 2023

Ocellott e IMBEL irão desenvolver Sistemas de Comunicações com apoio do MCTI, MD e Finep

 


*LRCA Defense Consulting - 22/09/2023

A Ocellott junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Defesa e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) firmaram, nesta quinta-feira (21), em Brasília, parceria para a contratação de subvenção para projeto de desenvolvimento.

Em uma parceria inovadora, a Ocellott e a Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) irão iniciar o projeto “Sistemas de Comunicações Além da Linha do Horizonte Empregando Equipamentos Táticos Definidos por Software”. O objetivo do projeto é desenvolver um sistema inovador de comunicações além da linha do horizonte, totalmente nacional, robusto e redundante utilizando como base a tecnologia do equipamento tático definido por software TRC-1222 Rondon da IMBEL.

Além da Ocellott e Imbel, a cerimônia celebrou a contratação de mais 21 projetos de inovação de 24 empresas brasileiras que atuam também na área de defesa. No total, os projetos somam R$ 238 milhões em investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para fomentar a inovação na Base Industrial de Defesa.

A celebração da assinatura desse contrato é motivo de grande orgulho para a Ocellott, pelo incentivo ao desenvolvimento da comunicação a serviço da defesa do Brasil e importante para toda a Base Industrial de Defesa em fomento ao avanço e autonomia tecnológica nacional. 

TRC-1222

TRC-1222
O Rádio Transceptor Multibanda TRC-1222 é um equipamento de aplicação tática para uso por tropas do Exército, Marinha, Aeronáutica e Forças Policiais, proporcionando troca segura de dados e voz entre os elementos da rede de comunicações.

Projetado para operar em ambientes operacionais diversificados, de tal forma que, com um único equipamento, atende-se as necessidades de comunicações em vários escalões ou situações. Para ambientes de selva ou de longa distância, opera na faixa reduzida de HF (8 a 16 MHz), a qual proporciona as melhores condições para comunicações neste ambiente. Para comunicações entre pelotão e subunidade; opera na faixa de VHF tático (30 a 108 MHz). Por fim, na faixa de 117 a 148 MHz, opera em VHF terra-avião proporcionando coordenação entre a tropa em solo e aeronaves, muito utilizadas na Amazônia.

Desenvolvido em duas configurações: portátil tipo handheld, e veicular, através de acessório para instalação embarcada com amplificador de potência de até 150W em HF e 50W em VHF.

O transceptor possui ainda, recursos de transmissão e recepção de dados pela interface USB e Ethernet para conexão com dispositivos externos, transmissão e recepção de mensagens curtas (SMS), recursos de salto em frequência (TRANSEC), criptografia (COMSEC) e GPS interno.

Dois transceptores TRC-1222, operando em frequências diferentes, podem ser ligados por seus conectores auxiliares para formar uma estação retransmissora. Quando um dos transceptores recebe voz ou dados, a retransmissão ocorre de forma automática, sem necessidade de configuração por parte do operador. 

Especificações Técnicas
- Faixa de Frequência : 8 a 16 MHz; 30a 108 e MHz; e 117 a 148 MHz
- Resolução de Frequência : 10 Hz
- Configurações de Rede : 100 (10 selecionáveis com 1 toque)
- Impedância : 50 Ohms
- Largura de canal : 3 kHz -24 kHz em HF, com passo de 3kHz 25 kHz-100 kHz em VHF, com passo de 25 kHz
- Modos de Operação : Voz: FM e AM para VHF. Voz: SSB para HF;Dados e voz digital: até 8-PSK, FSK, QPSK, até 256- QAM e CPM Dados: 2400 bps em HF e até 256kbps em VHF
- Alimentação : 23 - 32 VDC (Veicular) 13 - 16 VDC (Portátil)

06 junho, 2022

Finep/MCTI vai investir R$ 120 milhões em projetos de inovação para a indústria de Defesa


*Finep - 02/062022

Em parceria com os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e da Defesa (MD), a Finep Inovação e Pesquisa acaba de lançar um novo edital de apoio à Inovação para a Base Industrial de Defesa, área de importância estratégica na produção dos bens e serviços necessários para que as Forças Armadas sejam plenamente capazes de cumprir sua missão de defesa da Pátria.

Ao todo, serão destinados R$ 120 milhões em recursos não reembolsáveis de subvenção econômica, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para o desenvolvimento de projetos em áreas de Tecnologias de Defesa (TD) e Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN), apresentados por empresas brasileiras de todos os portes. O anúncio ocorreu hoje durante live transmitida pelo canal do MCTI no Youtube.

Para a primeira linha temática, de Tecnologias de Defesa, serão disponibilizados R$ 105 milhões para inovações em tecnologias de guiamento, controle e navegação com aplicação em mísseis, foguetes e veículos não tripulados terrestres/aéreos/navais; propulsão com ar aspirado para aplicação aeroespacial; materiais de alta densidade energética para propelentes e explosivos; Inteligência artificial e tecnologias quânticas para emprego em defesa cibernética; radares e sensores com suas respectivas tecnologias de processamento e de análise para aplicação naval, terrestre e aeronáutica; produtos para proteção balística, camuflagem multiespectral, tecnologia de furtividade e blindagem eletromagnética; desenvolvimento de atuador nacional de alto desempenho para aplicação espacial, aeronáutica e marítima; e de equipamentos de comunicações cognitivas e definidas por software. Esta linha é voltada somente para Empresas Estratégicas de Defesa (EEDs) e Empresas de Defesa (EDs) e o valor para cada projeto deverá variar entre R$ 3 milhões e R$ 15 milhões.

Na linha de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, serão ofertados R$ 15 milhões, divididos em projetos com valores entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões, de empresas brasileiras de todos os setores.

O edital tem como finalidade mobilizar toda a cadeia industrial e de pesquisa do setor. Além disso, busca incentivar, com melhor pontuação, projetos que contemplem participação de empresas do setor estratégico de Defesa, empresas de menor porte e ICTs no desenvolvimento da tecnologia.

Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, essa é uma construção coletiva de aporte diferenciado, com recurso de subvenção econômica, para que o setor empresarial consiga mitigar os riscos da inovação. “A iniciativa atende, ainda, meta do Governo de fortalecer o setor industrial, gerar postos de trabalho e, com isso, retomar o desenvolvimento econômico", disse o ministro.

O presidente da Finep/MCTI, Waldemar Barroso, relembrou parceria semelhante entre o Centro Tecnológico do Exército, o MCTI e a Finep, que permitiu, em 2005, o desenvolvimento do Radar M60, uma tecnologia até então inédita para o País. “Hoje, duas décadas depois, já temos um radar muito mais avançado – o M 200 - com alcance de 200 quilômetros. Isso é a prova de que temos uma indústria de defesa forte, com conhecimento para desenvolver tecnologias críticas e de difícil acesso”, afirmou Barroso.

As inscrições estarão abertas no site da Financiadora a partir do dia 7 de junho até 18 de julho. Acompanhe aqui.

16 fevereiro, 2022

MCTI lança edital que destina R$ 8 milhões para o desenvolvimento de protótipo de foguete


*LRCA Defense Consulting - 16/02/2022

No último dia 15 de fevereiro, o SIMDE participou do Lançamento da Chamada Pública do Edital Protótipo de Foguete de Capacitação (PFC), realizado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) em parceria com a FINEP e a Agência Espacial Brasileira, que aconteceu na sede do Parque Tecnológico de São José dos Campos em São Paulo. O SIMDE foi representado pelo Coordenador do Comitê Aeroespacial, José Vagner Vital e pelo Membro do Comitê, Eduardo Leonetti, representante da empresa Avibras.

O edital prevê destinar R$ 8 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para o desenvolvimento do protótipo de foguete de capacitação e treinamento, com o objetivo de incentivar este desenvolvimento na indústria e fortalecer o Programa Espacial Brasileiro.

Para o Coordenador do Comitê Aeroespacial do SIMDE, este é um marco histórico muito importante para o Centro de Lançamento de Alcântara (CEA) e para o setor espacial como um todo, e é um simbolo forte da retomada de investimentos no setor espacial, que visa aumentar a capacidade da indústria para que ela possa competir internacionalmente.

Na próxima quinta-feira, o Brigadeiro José Vagner Vital irá se reunir com o Deputado Eduardo Bolsonaro e o Ministro Marcos Pontes, do MCTI, em Brasília para discutir as questões do Programa Aeroespacial, apresentando a visão dos associados do SIMDE.

*Com informações do SIMDE.

22 janeiro, 2022

"Grafeno: o futuro do Brasil passa por aqui", live com o Min. Marcos Pontes e experts no assunto


*LRCA Defense Consulting - 22/01/2022

O próximo programa Bate-Papo Ciência & Tecnologia no Dia a Dia, apresentado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, vai falar sobre um tema muito importante e estratégico para o país: o grafeno.

Marcos Pontes vai conversar com Diego Piazza e Hugo Souza, que apresentaram na Vila da Ciência MCTI, durante o Rio Innovation Week, um equipamento capaz de filtrar a água retirando óleo e outras impurezas utilizando uma espuma feita de grafeno. A pesquisa teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (@cnpq_oficial), fundação vinculada ao MCTI.

Participa também do programa, o secretário de Empreendedorismo e Inovações do MCTI, Paulo Alvim. A edição do Bate-Papo Ciência & Tecnologia no Dia a Dia sobre grafeno será transmitida ao vivo na próxima terça-feira, dia 25 de janeiro, às 19h30 pelo canal do MCTI no YouTube: youtube.com/mcti/live

Saiba mais:
- Grafeno: tecnologia brasileira revolucionária para limpeza de mares, lagoas e rios é apresentada no RJ

20 janeiro, 2022

Grafeno: tecnologia brasileira revolucionária para limpeza de mares, lagoas e rios é apresentada no RJ


*LRCA Defense Consulting - 20/01/2022

No dia 14 de janeiro, durante a Rio Innovation Week (RIW), a  Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (Secti) apresentou um projeto que promete revolucionar os processos de despoluição em ambientes aquáticos. As esponjas hidrofóbicas feitas com grafeno são reutilizáveis e retiram materiais oleosos de superfícies aquáticas com maior rapidez que as tecnologias atuais. O grafeno é forma do carbono que tem propriedades como resistência mecânica e, ao mesmo tempo, leveza, e se apresenta de forma abundante no Brasil. 

A cerimônia de apresentação aconteceu às 11h no estande do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações na RIW e contou com a presença do ministro da pasta, o astronauta Marcos Pontes, o Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho, representantes da Universidade de Caxias do Sul, e da empresa Zextec, participantes do projeto. 

"É muito animador ter uma tecnologia dessas chegando ao Rio de Janeiro. A cidade que representa o Brasil tem uma questão a resolver: a despoluição da Baía de Guanabara é um dos nossos principais objetivos, assim que esta tecnologia esteja disponível em grande escala. A ideia é colocarmos esponjas na baía e reutilizar o material e, inclusive, o óleo coletado. A espuma de grafeno pode se tornar nossa grande aliada. É uma solução sustentável e com um custo muito inferior às tecnologias utilizadas até agora para este fim”, disse o Dr. Serginho. "O lançamento deste produto é a prova de que investir em pesquisa de qualidade traz resultados imensuráveis ​​para a sociedade."

Uma balsa elétrica equipada com a espuma demonstrou a capacidade do produto de remover óleos e outras substâncias orgânicas da água e pode ser usada para limpar áreas com derramamento permanente desses produtos, como portos, extração de petróleo e refinarias.

O diretor da Zextec, Hugo Souza, empresa sediada no Rio Grande do Sul e desenvolvedora da tecnologia, aponta que o material pode gerar uma revolução na forma como se despoluem superfícies afetadas por desastres ambientais e pela ação do homem sobre o meio ambiente. 

“Nós temos a maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina em Caxias do Sul e a maior iniciativa de geração de produtos com grafeno no mundo. Um deles, a espuma super hidrofóbica, capaz de tirar todos os óleos da água. É um produto completamente diferenciado daquilo que existe hoje no mercado, inclusive lá fora. Ele é muito melhor e reutilizável, além de ter baixo custo.  Pode ser reciclado no final, e, inclusive, podemos reutilizar o óleo e a própria espuma, enquanto, com outros produtos, se perde tudo. Estamos mostrando ao Brasil, primeiro, que o grafeno é uma realidade, não um sonho, que nós somos uma iniciativa de fazer o que o Brasil precisa, que é transformar tecnologia em nota fiscal, gerando renda pra população. Agora, estamos em contato com o secretário Doutor Serginho para, quem sabe, trazer uma planta de grafeno para o Rio de Janeiro.”, afirmou Hugo. 

Diego Piazza, coordenador da UCSGraphene, responsável pelo desenvolvimento da esponja hidrofóbica, considera que, uma das vantagens do material é ser reutilizável e ter manutenção facilitada. 

"Essa é uma esponja modificada em que o grafeno é colocado com a função de tornar ela super repelente onde está o material. Por exemplo, o diesel é puxado pela esponja, mas a água não é absorvida. Então, ela funciona como um filtro que separa tudo que é água dos demais elementos que estão presentes na solução, como por exemplo o óleo que está na Baía da Guanabara. A nossa tecnologia é simples, eficiente, e principalmente consegue ser reaproveitada inúmeras vezes e ela tem uma capacidade de absorver, de puxar esse óleo em 70 vezes o próprio peso da esponja, então essa é umas das principais características de diferença nas demais tecnologias e a outra é o custo dessa tecnologia., que é mais barato que as tecnologias usuais, atualmente, além do fato de ela ir ao encontro do óleo, sendo um recurso ativo”, disse o cientista.

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Brasil é referência em grafeno
Há dois anos, os responsáveis ​​se dedicam ao desenvolvimento da tecnologia no âmbito do programa de pós-graduação em Engenharia de Processos e Tecnologia da Universidade de Caxias do Sul (UCS), a partir de um projeto de pesquisa sobre espumas hidrofóbicas.

Segundo os cientistas, o material tem muitas aplicações além da limpeza de superfícies de água e pode ser usado tanto em novos projetos para comunicações ópticas quanto em adesivos de rastreamento de saúde, por exemplo.

O novo centro tecnológico, que será instalado na cidade de Niterói, será denominado Centro Tecnológico Enéas Carneiro, em homenagem ao professor Enéas Carneiro, ex-candidato do Prona à presidência da República nas décadas de 1980 e 1990 e famoso pelo slogan "Meu nome é Enéias".

"Graças ao esforço conjunto de pesquisadores, autoridades e empresas brasileiras, hoje o Brasil já produz diversos produtos a partir do grafeno, transformando conhecimento e tecnologia em emprego e renda para o país", sublinhou o ministro Marcos Pontes.

07 julho, 2021

AVIBRAS apresenta o Programa PRO ESPAÇO ao Min. Marcos Pontes

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*LRCA Defense Consulting - 07/07/2021

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, se reuniu nesta terça-feira (6) com executivos da AVIBRAS Indústria Aeroespacial. Com 60 anos de experiência, a empresa aposta na parceria entre o setor público, a indústria e a academia para desenvolver o mercado espacial no país. Parte da diretoria participou da reunião de forma remota e o diretor de Relações Institucionais da empresa, Eduardo Leonetti esteve presente no ministério.

Durante sua fala Leonetti apresentou o “Programa de Incentivo ao Mercado Espacial Brasileiro – PRO ESPAÇO”. Segundo ele o projeto se inspira no PROINFA Eólica que apresentou um conjunto de iniciativas no setor que colaboraram para que o Brasil ocupe atualmente, a 7ª posição no ranking mundial de capacidade instalada de produção e energia eólica.

O PRO ESPAÇO sugere um círculo virtuoso com a capacitação, aumento de competitividade e acesso ao mercado. Previsibilidade com a criação de mercado de longo prazo. Incremento na economia com a consolidação da indústria nacional e geração de empregos, domínios de tecnologia e inovação. Além da promoção da sustentabilidade com a encomenda de serviços e produtos que geram benefícios para a sociedade.

Dentre os desafios do setor a empresa citou restrições orçamentárias, falta de financiamento, falta de demanda organizada, necessidade de programas de Estado, dentre outras. “Queremos aumentar a competitividade da indústria brasileira, assegurar o domínio de tecnologias críticas, reduzir a dependência de serviços do exterior e criar um mercado sustentável”, afirmou Leonetti.

O diretor-presidente da Avibras, João Brasil Carvalho Leite, fez questão de reforçar que o PRO ESPAÇO é um projeto da indústria. “Prevemos ações em parceria com o governo, mas essa é uma proposta de cunho privado. Existe um potencial muito grande no setor aeroespacial. E projetos como este expandem nossa capacidade de fazer pesquisas e desenvolvimento numa maneira fantástica”, declarou Leite.

Para o ministro do MCTI, a proposta da AVIBRAS chegou na hora certa. “Estamos vivendo um momento diferenciado no programa espacial brasileiro.  Programas como o PRO ESPAÇO vão de encontro ao que propomos que é o fortalecimento de uma cadeia inteira de produção. Eu sempre digo que não tem como um projeto ir para frente se depender apenas do setor público. Existe a necessidade de investimentos privados em parcerias”, avaliou Pontes que ainda acrescentou a similaridade do projeto com o que o governo vem trabalhando no setor aeroespacial brasileiro.

“É isso que buscamos. O conjunto de Centro Espacial, com estrutura de lançamento, com o desenvolvimento de uma cadeia produtiva para veículos lançadores para satélites ou cargas úteis que podem ser desenvolvidas”, declarou.

Presente na reunião o secretário de Estruturas Financeiras e de Projetos do MCTI, Marcelo Meirelles, lembrou que apesar da proposta estar alinhada ao que o governo planeja é preciso haver demandas. “Temos diversos instrumentos que podem ajudar este projeto, mas é muito importante que a empresa tenha a resposta da necessidade de financiamento para qual produto ou serviço. E o mais importante, vai vender para quem”, indagou.

Também presente na reunião, o coordenador-geral de Tecnologias Estratégicas do MCTI, Ricardo Mangrich destacou que o governo vem realizando conversas com o Congresso Nacional e com o Ministério da Economia para melhorar a segurança jurídica, modernizar a legislação do setor para estimular investimentos do setor privado. “Estamos totalmente alinhados neste sentido para o setor aeroespacial não depender tanto de orçamentos públicos. Nossa intenção é trabalhar simultaneamente em três ações. Na modernização das questões regulatórias, no mapeamento das iniciativas existentes e nas estratégias do que realmente queremos para o futuro”, finalizou.

02 julho, 2021

Min. Marcos Pontes inaugura Radar Meteorológico construído pela IACIT em parceria com o Cemaden/MCTI

 Radar Meteorológico RMT 0200, fabricado pela IACIT


*LRCA Defense Consulting - 02/07/2021

O Radar Meteorológico RMT 0200, fabricado pela IACIT, foi inaugurado nesta quinta-feira (1) pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes. A inauguração aconteceu durante solenidade em comemoração aos 10 anos do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), unidade de pesquisa do MCTI, em São José dos Campos (SP).

O Radar Meteorológico RMT 0200 está instalado em uma área doada pela Prefeitura de São José dos Campos para a futura sede definitiva do Cemaden/MCTI, que terá a pedra fundamental lançada pelo ministro. O terreno fica ao lado do Parque Tecnológico de São José dos Campos, que atualmente abriga o Centro.

A cerimônia começou às 10h e foi transmitida ao vivo pelo canal do Youtube do MCTI: 

 

“Esta inauguração é um marco na história da IACIT e uma grande contribuição para a autonomia tecnológica do Brasil na área de radares. O RMT 0200 é o primeiro radar banda S de dupla polarização em estado sólido fabricado no Brasil, desenvolvido com a mais avançada tecnologia, que poucos países dominam”, afirma Luiz Teixeira, presidente da empresa.

O radar fabricado pela IACIT é capaz de identificar a formação, quantificar e classificar a intensidade de fenômenos meteorológicos em uma área de 400 quilômetros de raio, fornecendo ao Cemaden/MCTI dados precisos sobre o volume, a localização e a hora da ocorrência desses eventos.

As informações geradas pelo radar meteorológico da IACIT permitem que o Cemaden/MCTI aumente sua capacidade de emissão de alertas e prevenção de desastres, como deslizamento de encostas, inundações e alagamentos, por exemplo. Os alertas antecipados são enviados para a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e aos municípios, para que possam adotar medidas de proteção à vida.

Celebração
Além da inauguração do Radar Meteorológico RMT 0200, a programação comemorativa aos 10 anos do Cemaden/MCTI inclui também a entrega da nova Sala de Situação e do Auditório, pelo ministro Marcos Pontes. Ao longo do mês, serão realizados encontros virtuais e seminários, marcando a criação e os avanços das atividades desenvolvidas pelo centro.

Criado em 2011, o Cemaden/MCTI tem como missão realizar o monitoramento e a emissão de alertas de desastres geo-hidrológicos, além de desenvolver e disseminar conhecimentos científico-tecnológicos. Atualmente, o centro monitora 959 municípios brasileiros, com cerca de 50 mil áreas suscetíveis a deslizamentos, inundações e enxurradas. 

Sobre a IACIT
A IACIT é uma empresa brasileira, fundada em 1986, e com sede em São José dos Campos (SP), um importante polo da indústria aeroespacial do Brasil.

A empresa possui capacitação tecnológica para o desenvolvimento de produtos e sistemas aplicados ao Auxílio do Controle e do Tráfego Aéreo e Marítimo; Defesa e Segurança Pública; Fábrica de Software; Meteorologia; Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e Telemetria.

Certificada como Empresa Estratégica de Defesa (EED), a IACIT deposita seu conhecimento técnico e o desenvolvimento tecnológico em produtos e sistemas de alta tecnologia, no mais puro estado da arte.

Estar entre as empresas nacionais que dominam a alta tecnologia é para a IACIT uma grande inspiração. Já são mais de 30 anos de experiência, que começaram com a prestação de suporte técnico à Tecnasa, fabricante de equipamentos para o segmento de navegação aérea. De lá para cá, a empresa é impulsionada pelos constantes esforços para ampliar nossas referências e conquistar novos mercados.

28 fevereiro, 2021

Lançamento do Amazonia 1, primeiro satélite completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil

 


*LRCA Defense Consulting - 28/02/2021

Nesta madrugada (28), foi lançado com 100% de sucesso o Amazonia-1, primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. Seu objetivo primordial é o de fornecer imagens de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento e a agricultura em todo o território nacional, além de oferecer dados da região costeira, reservatórios de água, florestas e desastres ambientais.

A coordenação da Missão Amazonia 1 é do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O desenvolvimento foi realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI) e com cinco empresas vinculadas a programas do Parque Tecnológico São José dos Campos: AEL Sistemas, Akaer Engenharia, Equatorial Sistemas, Fibraforte e Omnisys.

A participação destas empresas é estratégica e contribui para consolidar o conhecimento brasileiro no ciclo completo de desenvolvimento de satélites. “A Missão Amazonia 1 capacita a indústria nacional em sistemas e subsistemas, aumentando o nível de maturidade e condições de inserção da tecnologia brasileira no mercado espacial global”, explica Michele Cristina Silva Melo, diretora interina de Inteligência Estratégica e Novos Negócios da Agência Espacial Brasileira.

O “Parque Tecnológico São José dos Campos é um ecossistema de inovação que promove o desenvolvimento de tecnologias espaciais, elevando a capacidade das empresas associadas no cenário espacial nacional e internacional”, acrescenta Michele.

Acompanhe, em dois vídeos, tudo o que cercou o lançamento. No primeiro vídeo, está o lançamento propriamente dito e seus momentos posteriores. No segundo, sob a condução de Daniel Fonseca Lavouras, Diretor do Departamento de Promoção e Difusão da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Invoção (MCTI), é possível acompanhar tudo o que cercou o lançamento, com explicações detalhadas de todo o projeto e dos benefícios que trará à ciência e à tecnologia do Brasil. 





 

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