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18 outubro, 2024

Visiona, JV da Embraer, divulga as primeiras imagens captadas pelo satélite VCUB1 e confirma o sucesso da missão


*LRCA Defense Consulting - 18/10/2024

A Visiona, joint-venture entre a Embraer e a Telebras, apresentou as primeiras imagens coletadas pelo VCUB1, primeiro satélite de alto desempenho projetado pela indústria nacional e com isso conclui a avaliação operacional do satélite. 

“Os satélites desempenham papel fundamental em todo o mundo e no Brasil. O VCUB1 pode ser utilizado para questões que são centrais ao País como a proteção ambiental, a resposta a desastres naturais, o combate às queimadas ou ainda o desenvolvimento da agricultura”, afirma João Paulo Rodrigues Campos, CEO da Visiona. “Além da geração de novas oportunidades de negócios, ampliação da infraestrutura espacial brasileira e geração de empregos”. 

Pesando apenas 12 kg, o VCUB1 está equipado com uma câmera de alta resolução e com um avançado sistema de comunicações. O VCUB1 também é o primeiro satélite com software embarcado 100% desenvolvido no Brasil, o que se traduz na autonomia completa no projeto. O sucesso da missão comprova a capacidade da Visiona em desenvolver soluções capazes de endereçar grandes desafios do Programa Espacial Brasileiro.

Após o lançamento em 2023, o primeiro ano da vida do satélite foi dedicado ao desenvolvimento e amadurecimento de sistemas. Após esse período, passou-se à calibração da sofisticada câmera para que as primeiras imagens fossem coletadas e divulgadas.

O VCUB1 foi concebido originalmente para validar os sistemas de navegação e de controle desenvolvidos pela Visiona, tecnologias até então não dominadas pelo país. “O domínio do software embarcado é o que nos dá liberdade para integrar ou substituir qualquer componente, concedendo total liberdade ao projeto. Entramos num seleto grupo de empresas no mundo capazes de projetar integralmente satélites”, afirma Himilcon Carvalho, Diretor de Tecnologia Espacial da Visiona. “As imagens, por sua vez, confirmam o desempenho dos sistemas desenvolvidos, que devem agora equipar os próximos projetos da empresa”. 

O projeto, liderado pela Visiona, contou com a participação de diversas empresas e Institutos de Ciência e Tecnologias brasileiros como a OPTO Space & Defense, responsável pelo projeto e construção da câmera, a AMS Kepler, a Metalcard, a Orbital Engenharia, a Embrapii, por meio de sua unidade ISI Embarcados SENAI-SC, o Instituto de Aeronáutica e Espaço da Força Aérea e o INPE.  Além disso, contribuíram no desenvolvimento a Agência Espacial Brasileira, Embrapa, CPRM, CEMADEN, UFSC, ITA, Governo de Santa Catarina, CENSIPAM, IICA, Prefeitura de São José dos Campos, Naturantins, Transpetro e o IBAMA.

Sobre a Visiona
Criada em 2012, a Visiona Tecnologia Espacial é uma joint-venture entre a Embraer Defesa & Segurança e a Telebras. Voltada para a integração de sistemas espaciais e à prestação de serviços baseados em satélites, a companhia atende aos objetivos do Programa Espacial Brasileiro e a demandas de mercado.

A Visiona foi a responsável pelo Programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, o SGDC1, lançado em 2017. Em 2023, a empresa lançou o VCUB1, o primeiro nanossatélite de observação da terra e coleta de dados projetado por uma empresa no Brasil. Atualmente a Visiona lidera o projeto do satélite SatVHR de observação da Terra de altíssima resolução, apoiado pela FINEP e com ampla participação de empresas e ICTs brasileiras.

A Visiona também fornece produtos e serviços de Sensoriamento Remoto e Telecomunicações por satélite, bem como Aerolevantamento SAR nas Bandas X e P, sempre buscando a vanguarda tecnológica. Nesse mercado, a Visiona já realizou mais de 100 projetos em diversos setores como o de agricultura, óleo e gás, serviços financeiros, utilidades, meio ambiente e defesa.

07 maio, 2023

Visiona terá subvenção da Finep para desenvolvimento de satélite de pequeno porte

 

*LRCA Defense Consulting - 07/05/2023

A Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture entre a Embraer e a Telebras, e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) assinaram hoje um acordo para o desenvolvimento de um satélite de pequeno porte de observação da Terra de alta resolução.

A oficialização da parceria ocorreu durante cerimônia de comemoração dos 30 anos da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), em São José dos Campos, interior de São Paulo, no dia 5 de maio de 2023. A solenidade contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o Vice-Governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth, além de outras autoridades.

“O projeto proposto é bastante audacioso e tem caráter mobilizador. Para executá-lo, montamos um time que engloba algumas das principais empresas e ICTs do setor espacial do Brasil, para projetar um satélite que supera em muito os requisitos do edital e que seja capaz de endereçar diversas demandas de mercado e de governo, através de uma solução nacional.”, disse João Paulo Campos, CEO da Visiona.

O projeto de inovação, que utiliza recursos não reembolsáveis de subvenção econômica do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), terá o aporte de R$ 219 milhões da Finep ao longo dos próximos três anos. Os recursos complementares virão como contrapartida da empresa proponente, a Visiona, bem como de cinco coexecutores: Equatorial, Fibraforte, Kryptus, Opto e Orbital. No contrato é previsto o desenvolvimento de um satélite de pequeno porte para sensoriamento remoto óptico em altíssima resolução espacial, utilizando técnicas de super-resolução, e sistemas de coleta e fusão de dados.

O projeto também contará com a participação de diversos institutos de ciência e tecnologia (ICTs), como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Laboratório de Estruturas Leves do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (LEL-IPT), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), fortalecendo ainda mais a relação entre Governo, Academia e Indústria – a tríplice hélice que impulsiona o desenvolvimento socioeconômico do país.

A concessão de subvenção econômica para a inovação nas empresas é um instrumento de política de governo amplamente utilizado em países desenvolvidos e operado de acordo com as normas da Organização Mundial do Comércio. O objetivo é promover um significativo aumento das atividades de inovação e o incremento da competitividade das empresas e da economia do país.

03 maio, 2023

PqTec e INPE assinam protocolo de intenções inédito para o mercado aeroespacial brasileiro



*LRCA Defense Consulting - 03/05/2023

Representantes do Parque Tecnológico São José dos Campos (PqTec) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) se reuniram nesta terça-feira, 02/05, para assinar um protocolo de intenções que visa conectar startups e empresas ligadas ao ecossistema do Parque com o mais alto nível de conhecimento científico gerado pelo Instituto.

Entre as ações conjuntas avaliadas, estão a adoção de mecanismos para potencializar o empreendedorismo e a nucleação de startups relacionadas ao mercado aeroespacial e aos sistemas terrestres. Também fazem parte do acordo, entre outras, a execução de ações para capacitação de recursos humanos em empreendedorismo, gestão da inovação, transferência de tecnologia e propriedade intelectual.

O INPE, como instituição integrante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, tem o papel de impulsionar a indústria. Já o Parque Tecnológico é um grande berçário e impulsionador de novas empresas. Por isso os diretores de ambas as instituições consideram essa aproximação essencial para potencializar a capacidade de atendimento às missões, tanto todo INPE quanto do PqTec.

Para Jeferson Cheriegate, Diretor Geral do PqTec, a assinatura desse protocolo de intenções representa o fortalecimento da relação governo-indústria.

“É um pequeno passo para o PqTec e o INPE, mas um passo gigantesco para ecossistema aeroespacial brasileiro. Com esse acordo, iniciamos as tratativas para possibilitar o acesso das empresas a expertises, equipamentos e laboratórios de ponta, fundamentais para pesquisas e desenvolvimento tecnológico inovadores. Dessa maneira, o INPE impulsiona a competitividade da indústria brasileira”, comenta Cheriegate.

Clezio Marcos de Nardin, Diretor do INPE, afirma que a iniciativa de aproximação entre o INPE e o PqTec tem um potencial enorme para alavancar o desenvolvimento de empresas associadas aos setores espacial.

“Contando com o conhecimento técnico desenvolvido dentro do nosso Instituto e com a competência reconhecida do PqTec em gerar tecnologias de alto valor agregado, podemos potencializar a criação de empresas inovadoras no setor espacial nas mais diversas áreas, tais como: prestação de serviços especializados para testes e ensaios; desenvolvimento de novos componentes e subsistemas; aplicações baseadas em serviços espaciais; serviços meteorológicos específicos para cooperativas ou empresas agropecuárias; monitoramento aeroespacial do ambiente público ou privado para planejamento e gerenciamento; uso da geoinformática para certificação ou acreditação, entre outras”, explica de Nardin.

A partir da assinatura do protocolo de intenções, PqTec e INPE começam as tratativas para o detalhamento da parceria. Além do mercado aeroespacial, diversos segmentos podem ser beneficiados com o futuro intercâmbio de conhecimento entre as entidades, como o agronegócio, a indústria da tecnologia da informação, entre outros.

*Com informações do Parque Tecnológico São José dos Campos.

24 outubro, 2022

Lançamento do foguete VSB-30 é realizado com sucesso durante a Operação Santa Branca


*Agência Espacial Brasileira - 24/10/2022

O foguete VSB-30, lançado às 14h, deste domingo (23), a partir do Espaçoporto de Alcântara, localizado no estado do Maranhão, levou a bordo o Modelo de Qualificação da Plataforma Suborbital de Microgravidade (MQ-PSM). Os próximos passos envolvem a análise dos resultados dos experimentos científicos.

Após a qualificação, a PSM já poderá ser utilizada para a realização de experimentos em ambiente de microgravidade. Ressalta-se que desde a concepção da PSM, houve intensos esforços de desenvolvimento de tecnologia no mercado nacional. Há interesse em prover serviços de experimentos em microgravidade no Brasil, e a PSM coroa esse processo de capacitação junto às empresas nacionais.

A Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM) foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a Agência Espacial Brasileira, a empresa Orbital Engenharia, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). Nessa plataforma, foi embarcado um conjunto de instrumentos para a avaliação do desempenho do voo e o experimento “Forno Multiusuários”, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

O sucesso da Operação Santa Branca permite ao País explorar este tipo de lançamento para os interessados na pesquisa científica e no desenvolvimento de tecnologias no ambiente de microgravidade.

“O Brasil já poderá prover, de forma autônoma, serviços de experimentação em ambiente microgravidade, usando o Centro Espacial de Alcântara (CEA), o VSB-30 e a PSM. Abriremos, também, um mercado para a indústria espacial brasileira, para os empreendedores e para as Instituições de Ciência e Tecnologia”, explica Carlos Moura, presidente da Agência Espacial Brasileira.

O Programa Microgravidade foi criado em outubro de 1998, por meio da Resolução nº 36, do Conselho Superior da AEB. Ele teve sua última reestruturação em janeiro de 2015. O objetivo é viabilizar a realização de experimentos científicos e de desenvolvimento tecnológico, por meio de seleção, com base no mérito científico-acadêmico-tecnológico, de propostas submetidas a Anúncios de Oportunidades (AOs).

O primeiro lançamento com o VSB-30, no Brasil, ocorreu em 23 de outubro de 2004. O foguete foi desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em parceria com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR). Até então, 33 lançamentos foram realizados com êxito. Cinco deles no Brasil e 28 no exterior.


Sobre a Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM)
É um equipamento responsável por todo monitoramento e comunicação com a carga antes e durante a missão, constituída de um conjunto de módulos controlado em velocidade angular, equipado com um sistema de telemetria para a transmissão de dados de voo e dos experimentos, e dotado de um sistema de recuperação para resgate no mar.

A Plataforma é responsável pela fixação, alimentação elétrica e proteção ambiental dos experimentos embarcados durante todas as fases do voo, em módulos herméticos e não herméticos. Além disso, faz parte de planos para a nacionalização de um conjunto vetor completo (foguete + plataforma) voltado para pesquisas em microgravidade, pois, anteriormente o Brasil utilizava a carga útil MicroG desenvolvida pela Agência Espacial Alemã (DLR).

Foi desenvolvida em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e a Empresa Orbital Engenharia.

Características da Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM)
- Possui módulo de controle, módulo de gás frio e módulo de recuperação;

- Fornece ambiente hermético aos experimentos quando não for preciso acesso tardio;

- Massa total de experimentos em cada nódulo: igual ou inferior a 30 kg;

- Massa total de experimento na PSM: igual ou inferior a 60 kg para configuração mínima e igual ou inferior a 75kg para demais configurações;

- Comprimento: ~ 6 m (a depender da configuração e quantidade de módulos) e Diâmetro: 438 mm.

14 julho, 2021

Live - Raio X da Indústria Espacial Brasileira


*LRCA Defense Consulting - 14/07/2021

No dia 16 de julho, às 14 horas, acontece a Live - Raio X da Indústria Espacial Brasileira. Organizada pela MundoGEO, a Live tem por objetivo apresentar toda a cadeia produtiva do setor, formada por veículos lançadores, centros de lançamento, satélites, sistemas e estações de recepção no solo na visão da Agência Espacial Brasileira, INPE, AIAB - Associação da Indústria Aeroespacial Brasileira e Visiona.

Esta cadeia envolve muitas empresas nacionais e internacionais, gerando receitas, investimentos em P&D e altos índices de empregabilidade de profissionais especializados. A partir de mais investimentos governamentais neste setor, as empresas nacionais poderão cada vez mais oferecer soluções de melhor qualidade e até buscar também mercados internacionais.

Com moderação de Emerson Granemann, CEO da MundoGEO, a Live vai contar com os convidados especiais:
- Adenilson Roberto da Silva (INPE)
- Henrique Fernandes Nascimento (AEB)
- Jadir Nogueira Gonçalves (Fibraforte/AIAB)
- João Paulo Campos (Visiona)

A Live faz parte das ações preparatórias para o evento SpaceBR Show, que acontece de 9 a 12 de novembro. O propósito do Fórum SpaceBR Show é o de integrar os diversos atores da comunidade do setor, formada pelas indústrias, instituições de ensino e pesquisa, usuários públicos e privados, além de divulgar para a sociedade os avanços espaciais, atraindo investidores e jovens para conhecer estas oportunidades. O SpaceBR Show busca se alinhar às recentes mudanças dos programas espaciais ao redor do mundo, e que também afetam o Programa Espacial Brasileiro: ampliando a participação privada nos programas governamentais.

Faça a sua inscrição sem custos clicando aqui.

Em 20 de maio aconteceu a Live sobre os benefícios do Programa Espacial Brasileiro. Veja aqui o replay na íntegra.

28 fevereiro, 2021

Lançamento do Amazonia 1, primeiro satélite completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil

 


*LRCA Defense Consulting - 28/02/2021

Nesta madrugada (28), foi lançado com 100% de sucesso o Amazonia-1, primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. Seu objetivo primordial é o de fornecer imagens de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento e a agricultura em todo o território nacional, além de oferecer dados da região costeira, reservatórios de água, florestas e desastres ambientais.

A coordenação da Missão Amazonia 1 é do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O desenvolvimento foi realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI) e com cinco empresas vinculadas a programas do Parque Tecnológico São José dos Campos: AEL Sistemas, Akaer Engenharia, Equatorial Sistemas, Fibraforte e Omnisys.

A participação destas empresas é estratégica e contribui para consolidar o conhecimento brasileiro no ciclo completo de desenvolvimento de satélites. “A Missão Amazonia 1 capacita a indústria nacional em sistemas e subsistemas, aumentando o nível de maturidade e condições de inserção da tecnologia brasileira no mercado espacial global”, explica Michele Cristina Silva Melo, diretora interina de Inteligência Estratégica e Novos Negócios da Agência Espacial Brasileira.

O “Parque Tecnológico São José dos Campos é um ecossistema de inovação que promove o desenvolvimento de tecnologias espaciais, elevando a capacidade das empresas associadas no cenário espacial nacional e internacional”, acrescenta Michele.

Acompanhe, em dois vídeos, tudo o que cercou o lançamento. No primeiro vídeo, está o lançamento propriamente dito e seus momentos posteriores. No segundo, sob a condução de Daniel Fonseca Lavouras, Diretor do Departamento de Promoção e Difusão da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Invoção (MCTI), é possível acompanhar tudo o que cercou o lançamento, com explicações detalhadas de todo o projeto e dos benefícios que trará à ciência e à tecnologia do Brasil. 





 

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