Pesquisar este portal

Mostrando postagens com marcador UFSC. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador UFSC. Mostrar todas as postagens

19 outubro, 2024

Parceria tecnológica entre Taurus e UFSC visa o desenvolvimento de ligas e novas tecnologias em materiais

 

*LRCA Defense Consulting - 19/10/2024

Na semana passada, a Taurus recebeu integrantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), incluindo professores, coordenadores e pesquisadores do Laboratório de Materiais da universidade. 

A visita faz parte dos projetos "Desenvolvimento de ligas sinterizadas e processos de tratamento de superfícies para a indústria de defesa" e "Novas Tecnologias em Materiais", realizados em parceria com a UFSC, onde os participantes discutiram os avanços nas pesquisas. 

Com o Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil/Estados Unidos (CITE), que conta com mais de 250 engenheiros, a Taurus investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento, avançando de forma exponencial em inovações de produtos, processos e novos materiais, adicionando ao portfólio produtos cada vez mais competitivos, inéditos e alinhados com o desenvolvimento de novas tecnologias e, consequentemente, ao desejo dos consumidores.

Nos últimos anos, além da UFSC, a Taurus tem estabelecido parcerias com universidades e institutos de pesquisa, tais como a Unisinos e a Universidade de Caxias do Sul, buscando soluções tecnológicas avançadas que possam viabilizar novos e diferenciados produtos, alguns deles com utilizações que vão além da Indústria de Defesa.

Com isso, ganha a academia por incentivar e estimular seus discentes e docentes à pesquisa e à descoberta de tais soluções inovadoras, ganha a empresa por poder contar com novos e tecnológicos produtos, e ganha também o País por fomentar a indústria e a pesquisa acadêmica, além de gerar mais divisas, empregos e economia de custos.

Para além da Indústria de Defesa
Algumas das inovações tecnológicas desenvolvidas pela Taurus e seus parceiros têm aplicabilidades que ultrapassam a Indústria de Defesa e se situam em outras áreas do setor produtivo, também de total interesse para o Brasil.

Um exemplo mais recente, além de ligas com grafeno e nióbio, é a utilização da tecnologia Metal Injection Molding (M.I.M.) para a produção de peças com os diferenciais desta tecnologia de alta performance, que permite a produção de produtos de geometria complexa, com alta precisão, baixo custo e em grande escala, com aplicações em variados segmentos no Brasil e no exterior, tais como componentes automotivos, aeroespacial, defesa, eletrônicos, bens de consumo, ortodontia, instrumentos médicos, entre outros. 

Esta tecnologia foi exposta na semana passada na Mercopar 2024, onde a Taurus MIM esteve presente em caráter pioneiro, como mostram as "Leituras recomendadas" no final da matéria.






Leituras recomendadas:
- Taurus MIM está na Mercopar 2024, maior feira de Inovação e Negócios da América Latina 

- Taurus MIM: nasce uma nova e promissora indústria gaúcha


18 setembro, 2023

Frasle Mobility desenvolve componentes para nacionalização de peças de veículos militares

Peças para sistemas de frenagem e movimentação de tanques foram desenvolvidas conforme necessidades especiais de aplicação, com processos de fabricação inovadores


*LRCA Defense Consulting - 18/09/2023

Contribuindo para a nacionalização de componentes necessários na manutenção da frota de viaturas do Exército Brasileiro, a Frasle Mobility investe em novas tecnologias de processos de fabricação. Ao longo deste segundo semestre, a Companhia avança no desenvolvimento das peças e na evolução das várias etapas do projeto. 

Mobilizadas pelo desafio de encontrar soluções para a frota de carros de combate (VBC CC) Leopard 1A5 BR, de origem alemã, as equipes de pesquisa, desenvolvimento e inovação das marcas Fras-le, Fremax e Controil trabalharam em discos e pastilhas para o sistema de freios e anéis retentores para cubos de roda e almofadas das lagartas – que são as esteiras que auxiliam na movimentação do tanque. O diferencial desses componentes em relação aos produtos com aplicação comercial civil é o melhor desempenho em condições de temperaturas mais elevadas e de maior energia demandada nos processos de frenagem e movimentação do veículo. 

“A escolha das matérias-primas e design das peças considerou essas especificidades e serviu também para agregarmos novos processos de fabricação ao nosso dia a dia. Em particular dos componentes de frenagem, passamos a adotar um processo chamado sinterização, em que damos forma às peças por meio da prensagem de alta pressão a frio e densificação em forno com atmosfera controlada, que é uma tecnologia diferente do que usamos em produtos rodoviários comerciais, onde o processo de prensagem da pastilha é por temperatura”, explica o diretor de engenharia e vendas OEM da Frasle Mobility, Alexandre Casaril. 

Processo pode levar à geração de aplicações comerciais civis

A habilitação a um novo processo de fabricação de componentes, pode, no futuro, gerar outras aplicações comerciais, como em linhas de peças para motocicletas, por exemplo. “O desenvolvimento permanente de novas soluções está na essência da companhia, e ganha ainda mais relevância com essa iniciativa, contribuindo para a Soberania Nacional e para o fortalecimento e competitividade da indústria brasileira, em uma importante parceria do poder público com a iniciativa privada”, ressalta o COO da Frasle Mobility, Anderson Pontalti. 

Com mais de um ano e meio de evolução, o desenvolvimento do projeto teve a participação de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e a validação dos protótipos contou com apoio do Centro Tecnológico Randon (CTR).

07 maio, 2023

Visiona terá subvenção da Finep para desenvolvimento de satélite de pequeno porte

 

*LRCA Defense Consulting - 07/05/2023

A Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture entre a Embraer e a Telebras, e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) assinaram hoje um acordo para o desenvolvimento de um satélite de pequeno porte de observação da Terra de alta resolução.

A oficialização da parceria ocorreu durante cerimônia de comemoração dos 30 anos da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), em São José dos Campos, interior de São Paulo, no dia 5 de maio de 2023. A solenidade contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o Vice-Governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth, além de outras autoridades.

“O projeto proposto é bastante audacioso e tem caráter mobilizador. Para executá-lo, montamos um time que engloba algumas das principais empresas e ICTs do setor espacial do Brasil, para projetar um satélite que supera em muito os requisitos do edital e que seja capaz de endereçar diversas demandas de mercado e de governo, através de uma solução nacional.”, disse João Paulo Campos, CEO da Visiona.

O projeto de inovação, que utiliza recursos não reembolsáveis de subvenção econômica do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), terá o aporte de R$ 219 milhões da Finep ao longo dos próximos três anos. Os recursos complementares virão como contrapartida da empresa proponente, a Visiona, bem como de cinco coexecutores: Equatorial, Fibraforte, Kryptus, Opto e Orbital. No contrato é previsto o desenvolvimento de um satélite de pequeno porte para sensoriamento remoto óptico em altíssima resolução espacial, utilizando técnicas de super-resolução, e sistemas de coleta e fusão de dados.

O projeto também contará com a participação de diversos institutos de ciência e tecnologia (ICTs), como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Laboratório de Estruturas Leves do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (LEL-IPT), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), fortalecendo ainda mais a relação entre Governo, Academia e Indústria – a tríplice hélice que impulsiona o desenvolvimento socioeconômico do país.

A concessão de subvenção econômica para a inovação nas empresas é um instrumento de política de governo amplamente utilizado em países desenvolvidos e operado de acordo com as normas da Organização Mundial do Comércio. O objetivo é promover um significativo aumento das atividades de inovação e o incremento da competitividade das empresas e da economia do país.

Postagem em destaque