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26 junho, 2023

Rentabilidade e sustentabilidade são focos da Taurus com o novo Programa de Remuneração por Ações


*LRCA Defense Consulting - 26/06/2023

Em Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária de 28 de abril de 2023, a Taurus Armas S.A. aprovou o Plano de Remuneração Baseado em Ações, em substituição ao Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações aprovado anteriormente.

Como participantes do programa, foram eleitos os Diretores Salesio Nuhs, Sergio Castilho Sgrillo Filho, Leonardo Brum Sesti, Eduardo Minghelli, Bret Vorhees (Taurus USA) e David McCallum (Taurus USA) aos quais foram oferecidos Direitos de Receber Ações, nos termos aprovados pelo Conselho de Administração da empresa.

Ações da empresa como forma de recompensar os administradores
A utilização de ações da empresa como forma de recompensar os administradores não é exatamente uma novidade. A DuPont implementou nos Estados Unido seu primeiro plano de bônus em ações em 1904. A concessão de opções de compra de ações, mais conhecidas como stock options, como parte da remuneração dos cargos de liderança, passou a ser amplamente adotada por grandes empresas a partir dos anos 1970 e 1980. Por representar uma pequena parcela da remuneração de executivos, seu impacto era relativamente pequeno à época.

Na última década, entretanto, esta prática tem adquirido uma nova dimensão com o advento das empresas de tecnologia e seus programas de remuneração inovadores e tipicamente mais agressivos do que os das indústrias tradicionais. A grande diferença nestas é que, não só a parcela representada pelas ações no mix de remuneração dos colaboradores é muito mais significativa, como a população elegível às ações é bem maior. Além disso, as empresas mais jovens, como as modernas startups, têm usado as ações para atrair os melhores talentos, que apostam no potencial de ganhos a longo prazo ao fazer uma movimentação de carreira.

Impactos no valor de mercado das empresas
Esta tendência tem trazido à tona uma questão até então pouco relevante: qual o impacto que este mecanismo representa no valor de mercado das empresas?

Uma consequência que pode ser bastante significativa no valor de uma empresa diz respeito à sua capacidade de reter os principais executivos. É um impacto difícil de ser medido, mas não menos tangível e relevante. Ao tomar a decisão sobre investir ou não em uma empresa, um dos principais fatores levados em consideração pelos investidores mais conscientes é a existência de um programa de incentivos baseado em ações e a sua efetividade para garantir a permanência dos executivos no longo prazo.

Assim, como estratégia de rentabilidade, perenidade e sustentabilidade, as companhias implementam planos de incentivo de longo prazo baseados em ações com o intuito de alinhar os interesses entre seus administradores e seus acionistas, de forma a maximizar o seu desempenho, uma vez que o primeiros estarão recebendo a mesma unidade de valor que os últimos utilizam como medida de sua riqueza. Desta maneira, esses planos são uma forma simples e inteligente de fazer com que seus executivos tomem decisões como sócios dela (literalmente), perseguindo o sucesso de longo prazo da empresa.

Tais planos são usados também como uma ferramenta eficaz para atrair e reter profissionais-chave para o negócio. Atualmente, a inclusão desse tipo de incentivo é parte da maioria dos pacotes de remuneração de executivos.

Em síntese, é possível afirmar que a concessão de ações é uma ótima forma de alinhar os interesses da empresa e dos administradores, incentivar a permanência a longo prazo e aumentar a competitividade para atrair novos talentos. Assim, empresas que têm um bom programa de incentivos de longo prazo certamente merecerão a preferência de investidores conscientes e verão o seu valor de mercado potencializado em um eventual IPO ou na captação de investimentos através de um aumento de capital.

Evitando distorções na performance acionária de curto e médio prazos
Uma alternativa para evitar eventuais distorções na performance acionária de curto e médio prazos é a dilatação do prazo do plano, haja vista que, no longo prazo, os movimentos relacionados à macroeconomia e ao setor tendem a se anular e o preço das ações converge para seu valor intrínseco, refletindo o impacto das decisões dos administradores. Além disso, um plano com um vesting (prazo a partir do qual os contemplados podem vender suas ações) mais longo também aproxima o management da perspectiva do acionista, que usualmente tem uma visão de longo prazo.

Unidades fabris da Taurus no Brasil e nos Estados Unidos

Restricted Stock Unit (RSU) - a opção da Taurus para o seu programa
O mecanismo de remuneração das RSUs é bem parecido com o Stock Option (SOP), onde o beneficiário também precisa de permanecer por um período predeterminado na empresa (vesting period). A diferença é que as ações serão entregues automaticamente, sem que o beneficiário precise optar pelo recebimento. Importante ressaltar que neste tipo de remuneração não há fixação de valor por ação, ou seja, decorrido o vesting period, é entregue ao beneficiário a quantidade de ações em uma ou mais datas (vesting date) e proporção acordadas em contrato, como é o caso da Taurus.

Diferente do Stock Option, onde existem planos que preveem um dispêndio do beneficiário para realizar a compra das ações, as RSU são um dispêndio da empresa, ou seja, o beneficiário recebe as ações livres e desembaraçadas, sem necessidade de qualquer pagamento ou outra contraprestação.

No caso da Taurus, o vesting period do seu Plano de Remuneração Baseado em Ações se estenderá de 28/04/2024 a 30/03/2029, da seguinte forma:
- 28/04/2024: 20% das ações;
- 30/03/2025: 10% das ações;
- 30/03/2026: 10% das ações;
- 30/03/2027: 10% das ações;
- 30/03/2028: 10% das ações;
- 30/03/2029: 40% das ações.

Nos Estados Unidos, as principais concorrentes da Taurus - Smith & Wesson Brands Inc. e Sturm, Ruger & Co, Inc.-  também utilizam um plano de remuneração baseado em ações do tipo Restricted Stock Unit. A sua recente adoção pela multinacional brasileira também representa mais um passo para alinhar as melhores práticas e estratégias administrativas com suas concorrentes, o que poderá facilitar uma eventual futura listagem da empresa em uma bolsa de valores dos EUA.

Em time que está ganhando não se mexe
Esta máxima do futebol é bastante adequada também para as empresas que estão tendo sucesso em seus negócios devido à excelência de seus administradores, valendo a pena investir para mantê-los na casa.

Assumindo como CEO Global da Taurus Armas em 2018, o experiente administrador Salesio Nuhs montou uma competente equipe de executivos e impulsionou decisivamente as transformações necessárias, realizando o mais icônico turnaround empresarial deste século no Brasil, tanto na unidade brasileira como na americana, onde mudou a sede para a Georgia em 2019 (com muitas vantagens), trocou o CEO local por um executivo dinâmico e experiente, e otimizou os processos de produção, vendas, marketing e inteligência de mercado, passando a responder prontamente às necessidades e desejos dos consumidores.

Com relação à dívida, desde que a nova equipe assumiu, estabeleceu um rígido controle de despesas e do custo final, que começa já no Departamento de Engenharia, quando novos produtos são planejados e desenvolvidos. Aliando este fato a toda uma reengenharia financeira, o que se vê hoje é que a alavancagem da companhia, medido pela relação do EBITDA dos últimos 12 meses sobre a dívida líquida em 31/03/23, caiu de um índice de 11,2 (em 2014) para apenas 0,15 ao final do 1T23, mostrando que 15% da geração de caixa anual medida pelo EBITDA seria suficiente para quitar a totalidade da dívida bancária registrada em 31/03/2023.

Salesio também criou o CITE - Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil/EUA, centralizando no Brasil todo o desenvolvimento de novas armas e tecnologias disruptivas (como grafeno, nióbio, DLC e polímero de fibras longas). O CITE é alimentado pelo Setor de Inteligência de Mercado da empresa, que procura antecipar as tendências de mercado, bem como as necessidades e os desejos dos consumidores.

Em 2020, a empresa firmou uma joint venture com o poderoso Jindal Group para produzir armas leves na Índia. A fábrica, que deverá entrar em operação em breve, já está participando de vultuosas licitações para fornecer armas às enormes forças armadas, policiais e paramilitares desse país, bem como a seu inexplorado e gigantesco mercado civil.

O executivo e sua equipe criaram um projeto estratégico de expansão 2020/2025, com o objetivo de tornar a Taurus a maior e melhor fabricante mundial de armas leves, alcançando parte deste objetivo com três anos de antecedência. Nesse bojo, foi estabelecido um Condomínio de Fornecedores junto à empresa e estão para entrar em operação as moderníssimas Células de Manufatura Autônomas, baseadas em robotização e inteligência artificial, que trabalharão por meio de Processos Tracionados de Valor.

Juntamente com o processo de Trem Logístico que está sendo estabelecido e a construção de novas instalações (CITE, Estande de Tiro, Centro de Logística, laboratórios e administração), a síntese culminará na transformação da Taurus em uma Indústria 4.0, possibilitando que a empresa passe a ser também um hub de fornecimento de produtos acabados, kits e peças para as unidades dos EUA e da Índia. 

Sob sua liderança, a Taurus estabeleceu convênios e parcerias com importantes universidades brasileiras, com ênfase na Universidade de Caxias do Sul e na Unisinos, visando desenvolver novos e disruptivos materiais (grafeno e nióbio), além de colaborar na formação e no aperfeiçoamento de recursos humanos altamente especializados.

Em 2022, a Taurus e a CBC finalizaram a criação da joint venture CBC Taurus Arabia Holding, LLC., visando possibilitar a busca e antevisão mais eficiente de oportunidades de negócios neste mercado relevante, especialmente considerando os planos do governo da Arábia Saudita para estabelecer uma base industrial de defesa local, no âmbito da estratégia denominada “Visão 2030”, muito semelhante às iniciativas Make in India (Fazer na Índia) e Atma Nirbhar Bharat (Índia Autossuficiente), ambas do governo da Índia.

O elevado padrão de qualidade, tecnologia e inovação que passou a caracterizar a Taurus, especialmente a partir de 2018, já recebeu diversas premiações nacionais e 38 prêmios internacionais, entre eles os mais importantes da indústria de armas dos Estados Unidos. A marca é detentora de sete prêmios concedidos pela National Rifle Association, uma das premiações de maior prestígio na indústria de armas de fogo nos Estados Unidos, e seus produtos foram eleitos 14 vezes como a arma do ano. Desde 2018, a Taurus vem conquistando aproximadamente três grandes prêmios americanos a cada dois anos.

Em prestigiada live ocorrida no dia 02 de maio, a Taurus Armas S.A. apresentou o seu 1º Relatório de Sustentabilidade e promoveu um painel abordando o tema ESG. Na oportunidade, a empresa comunicou seus esforços e conquistas em relação à gestão social, ambiental e de governança, ou seja, na consolidação de suas ações quanto à pauta ESG. A divulgação do relatório ESG celebrou uma nova etapa na história da companhia, em que a Taurus se consolida como a primeira empresa estratégica de defesa ESG.

Projeto das novas instalações da Taurus após as ampliações em curso

Em síntese, sob a proativa liderança de seu CEO Global e de seus executivos, a Taurus está fazendo com maestria o seu dever de casa, ou seja:
- completou seu turnaround, focando em qualidade, tecnologia e dinâmica de vendas/distribuição;
- aumentou significativamente seus números (produção, vendas, lucros, EBITDA), a ponto de se tornar referência mundial no mercado e a maior vendedora de armas leves do mundo;
- diminuiu drasticamente seu endividamento e alavancagem para números totalmente confortáveis;
- surfou nos anos atípicos de 2020 e 2021, obtendo resultados históricos;
- aumentou seu market share no atual maior mercado mundo (EUA);
- em breve começará a produzir na Índia, país que representa o maior e mais inexplorado mercado mundial militar e civil para armas leves modernas;
- criou um joint venture com a CBC na Arábia Saudita, para aproveitar a iniciativa Visão 2030 e poder fornecer armas para esse país e para outros do Oriente Médio, onde hoje não tem penetração;
- estabeleceu convênios com universidades para desenvolvimento de novos materiais e formação ou aperfeiçoamento de recursos humanos especializados;
- recomeçou a pagar dividendos significativos a seus acionistas em 2022 e tornou isso um objetivo estratégico daqui para a frente, inclusive com pagamentos intermediários;
- está realizando um programa de recompra de ações para valorizar o capital de seus acionistas e para atender ao Plano de Remuneração Baseado em Ações;
- consolidou-se como a primeira empresa estratégica de defesa brasileira com princípios e atuação ESG;
- seu excepcional desempenho fez com que fundos de investimento americanos já detenham mais de 4% da empresa, com ênfase no Vanguard e no BlackRock, dois dos maiores investidores em fabricantes de armamento leve dos EUA;
- criou um programa de remuneração baseado em ações para seus principais executivos, visando rentabilidade, perenidade e sustentabilidade;
- está se organizando para ingressar no cobiçado mercado de Law Enforcement (agências de aplicação da lei) nos EUA.

Além disso, Salesio também se caracteriza por saber escolher, liderar e motivar os principais colaboradores da empresa, haja vista ter montado uma invejável equipe de competentes e dinâmicos executivos que colaboram decisivamente para que os objetivos da Taurus sejam atingidos. 

Os permanentes exemplos de trabalho, de dedicação e de seriedade de Salesio Nuhs e de seus executivos são os faróis que estimulam e  conduzem os mais de 3.500 colaboradores da empresa, engajando-os e os tornando partícipes decisivos nas inegáveis conquistas da empresa. 

Portanto, ao decidir estimular ainda mais o seu principal time de executivos, tornando-o sócio da empresa, o competente Conselho de Administração da Taurus Armas, além de lhes reconhecer a capacidade e a dedicação, revela, mais uma vez, que está plenamente sintonizado com as mais modernas práticas de administração e com os anseios de seus acionistas.



*Fontes consultadas: Administradores, Capital Aberto, Investnews e Contabilidade no ABC.

Profitability and sustainability are the focuses of Taurus with the new Stock-Based Compensation Program


*LRCA Defense Consulting - 26/06/2023

In the Extraordinary and Ordinary General Assembly held on April 28, 2023, Taurus Armas S.A. approved the Stock-Based Compensation Plan, replacing the previously approved Stock Option Grant Plan.

As participants in the program, Salesio Nuhs, Sergio Castilho Sgrillo Filho, Leonardo Brum Sesti, Eduardo Minghelli, Bret Vorhees (Taurus USA), and David McCallum (Taurus USA) were elected as Directors and were offered Stock Rights, according to the terms approved by the company's Board of Directors.

Using company stocks as a form of rewarding administrators
The use of company stocks as a means of rewarding administrators is not exactly new. DuPont implemented its first stock bonus plan in the United States in 1904. The granting of stock options, also known as stock options, as part of the compensation for leadership positions, became widely adopted by large companies in the 1970s and 1980s. As it represented a small portion of executive compensation, its impact was relatively minor at the time.

However, in the last decade, this practice has taken on a new dimension with the advent of technology companies and their innovative and typically more aggressive compensation programs compared to traditional industries. The major difference is that not only is the portion represented by stocks in the employee's compensation mix much more significant, but also the eligible population for stocks is much larger. Additionally, younger companies like modern startups have used stocks to attract the best talent, as these individuals see the potential for long-term gains when making a career move.

Impacts on companies' market value
This trend has brought up a previously less relevant question: what impact does this mechanism have on companies' market value?

One significant consequence for a company's value is its ability to retain top executives. It is an impact that is difficult to measure but nonetheless tangible and relevant. When making a decision to invest in a company, one of the main factors considered by conscientious investors is the existence of an equity-based incentive program and its effectiveness in ensuring the long-term commitment of executives.

As a strategy for profitability, longevity, and sustainability, companies implement long-term equity incentive plans to align the interests of their administrators with those of their shareholders, thereby maximizing performance. By receiving the same unit of value that shareholders use as a measure of their wealth, executives are encouraged to make decisions as true partners, pursuing the long-term success of the company.

Such plans are also used as an effective tool to attract and retain key professionals for the business. Currently, the inclusion of this type of incentive is part of most executive compensation packages.

In summary, it can be said that the granting of equity is an excellent way to align the interests of the company and its administrators, encourage long-term commitment, and enhance competitiveness in attracting new talent. Therefore, companies with a strong long-term incentive program will certainly be preferred by conscientious investors and will see their market value amplified in an eventual IPO or when raising capital through an equity increase.

Avoiding distortions in short and medium-term share performance

One alternative to avoid potential distortions in short and medium-term share performance is to extend the duration of the plan. In the long term, movements related to macroeconomics and the sector tend to offset each other, and stock prices converge towards their intrinsic value, reflecting the impact of management decisions. Additionally, a plan with a longer vesting period (the period after which recipients can sell their shares) also aligns management with the shareholder's perspective, which typically has a long-term outlook.

Restricted Stock Units (RSUs) - Taurus' choice for its program
The compensation mechanism of RSUs is similar to Stock Options (SOP), where the recipient also needs to remain with the company for a predetermined period (vesting period). The difference is that the shares are automatically delivered to the recipient without the need to exercise an option. It is important to note that this type of compensation does not establish a fixed value per share. At the end of the vesting period, the recipient receives the agreed-upon quantity of shares on one or more dates (vesting dates), as specified in the contract, as is the case with Taurus.

Unlike Stock Options, which may require recipients to incur expenses to purchase the shares, RSUs are an expense borne by the company. In other words, the recipient receives the shares free and clear, without the need for any payment or other consideration.

For Taurus, the vesting period of its Stock-Based Compensation Plan will extend from 04/28/2024 to 03/30/2029, as follows:
- 04/28/2024: 20% of the shares;
- 03/30/2025: 10% of the shares;
- 03/30/2026: 10% of the shares;
- 03/30/2027: 10% of the shares;
- 03/30/2028: 10% of the shares;
- 03/30/2029: 40% of the shares.

In the United States, Taurus' main competitors, Smith & Wesson Brands Inc. and Sturm, Ruger & Co, Inc., also utilize a Restricted Stock Unit-based compensation plan. The recent adoption of this plan by the Brazilian multinational represents another step towards aligning best practices and administrative strategies with its competitors, which could facilitate a potential future listing of the company on a US stock exchange.

In a winning team, you don't make changes
This football maxim is also highly applicable to companies that are achieving success in their businesses due to the excellence of their administrators, making it worthwhile to invest in keeping them on board.

Assuming the role of Global CEO of Taurus Firearms in 2018, the experienced executive Salesio Nuhs assembled a competent team of executives and decisively propelled the necessary transformations, accomplishing the most iconic corporate turnaround of this century in Brazil. This success extended to both the Brazilian and American units, where the headquarters was relocated to Georgia in 2019 (with numerous advantages). The local CEO was replaced with a dynamic and experienced executive, and production, sales, marketing, and market intelligence processes were optimized, resulting in a prompt response to consumer needs and desires.

Regarding debt, since the new team took charge, strict expense control and cost management have been established, starting from the Engineering Department during the planning and development of new products. Coupled with comprehensive financial restructuring, what we see today is that the company's leverage, as measured by the ratio of the last 12 months' EBITDA to net debt on 31/03/23, dropped from a rate of 11.2 (in 2014) to just 0.15 at the end of 1Q23. This indicates that 15% of the annual cash generation measured by EBITDA would be sufficient to fully repay the bank debt recorded on 31/03/2023.

Salesio also created the CITE - Integrated Technology and Engineering Center Brazil/USA, centralizing all the development of new firearms and disruptive technologies (such as graphene, niobium, DLC, and long-fiber polymer) in Brazil. The CITE is fueled by the company's Market Intelligence Sector, which seeks to anticipate market trends as well as consumer needs and desires.

In 2020, the company entered into a joint venture with the powerful Jindal Group to produce firearms in India. The factory, which is expected to start operations soon, is already participating in substantial tenders to supply weapons to the enormous armed forces, police, and paramilitary forces of the country, as well as its untapped and massive civilian market.

The executive and his team created a strategic expansion project for 2020/2025 with the goal of making Taurus the largest and best manufacturer of small arms in the world, achieving part of this objective three years ahead of schedule. As part of this initiative, a Supplier Condominium was established alongside the company, and state-of-the-art Autonomous Manufacturing Cells, based on robotics and artificial intelligence, are about to come into operation, working through Value-Driven Processes.

Alongside the establishment of the Logistics Train process and the construction of new facilities (CITE, Shooting Range, Logistics Center, laboratories, and administration), the synthesis will culminate in the transformation of Taurus into an Industry 4.0, enabling the company to also become a hub for supplying finished products, kits, and parts to the US and Indian units.

Under his leadership, Taurus established agreements and partnerships with important Brazilian universities, with a focus on the University of Caxias do Sul and Unisinos, aiming to develop new and disruptive materials (graphene and niobium), as well as contribute to the training and improvement of highly specialized human resources.

In 2022, Taurus and CBC finalized the creation of the joint venture CBC Taurus Arabia Holding, LLC., aiming to enable more efficient pursuit and anticipation of business opportunities in this relevant market, especially considering the Saudi Arabian government's plans to establish a local defense industry base, as part of the "Vision 2030" strategy, which is very similar to the Make in India and Atma Nirbhar Bharat initiatives of the Indian government.

The high standard of quality, technology, and innovation that has come to characterize Taurus, especially since 2018, has received numerous national awards and 38 international awards, including the most prestigious ones in the firearms industry in the United States. The brand has received seven awards from the National Rifle Association, one of the most prestigious awards in the US firearms industry, and its products have been chosen as the firearm of the year 14 times. Since 2018, Taurus has been winning approximately three major American awards every two years.

In a prestigious live event held on May 2nd, Taurus Armas S.A. presented its 1st Sustainability Report and hosted a panel discussing the ESG theme. On this occasion, the company shared its efforts and achievements in social, environmental, and governance management, consolidating its actions regarding the ESG agenda. The release of the ESG report marked a new milestone in the company's history, solidifying Taurus as the first strategic ESG defense company.


In summary, under the proactive leadership of its Global CEO and executives, Taurus is successfully carrying out its homework, namely:

- Completing its turnaround, focusing on quality, technology, and sales/distribution dynamics.
- Significantly increasing its numbers (production, sales, profits, EBITDA), becoming a global benchmark in the market and the world's largest seller of small arms.
- Drastically reducing its debt and leverage to comfortable levels.
- Capitalizing on the atypical years of 2020 and 2021, achieving historic results.
- Increasing its market share in the current largest market in the world (USA).
- Soon starting production in India, a country representing the largest and most untapped global market for modern small arms in the military and civilian sectors.
- Establishing a joint venture with CBC in Saudi Arabia to leverage the Vision 2030 initiative and supply weapons to that country and others in the Middle East, where it currently has no presence.
- Establishing agreements with universities for the development of new materials and the training or improvement of specialized human resources.
- Resuming significant dividend payments to its shareholders in 2022 and making it a strategic objective going forward, including interim payments.
- Implementing a share buyback program to enhance shareholder value and meet the Equity-Based Remuneration Plan.
- Establishing itself as the first Brazilian strategic defense company with ESG principles and operations.
- Its exceptional performance has led American investment funds to already hold more than 4% of the company, with a focus on Vanguard and BlackRock, two of the largest investors in light weapon manufacturers in the USA.
- Creating a stock-based remuneration program for its key executives, aiming for profitability, longevity, and sustainability.
- Organizing itself to enter the coveted Law Enforcement market in the USA.

Furthermore, Salesio is also known for his ability to choose, lead, and motivate key employees of the company, as evidenced by assembling an enviable team of competent and dynamic executives who contribute decisively to achieving Taurus' objectives.

The ongoing examples of work, dedication, and seriousness demonstrated by Salesio Nuhs and his executives serve as beacons that inspire and guide the company's 3,500 employees, engaging them and making them vital participants in the undeniable achievements of the company.

Therefore, by deciding to further empower their top team of executives by making them shareholders of the company, the competent Board of Directors of Taurus Armas not only recognizes their abilities and dedication but also demonstrates once again that they are fully aligned with the most modern management practices and the aspirations of their shareholders.

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