Pesquisar este portal

Mostrando postagens com marcador criptografia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador criptografia. Mostrar todas as postagens

22 dezembro, 2024

Forças Armadas integram sistemas em simulação de conflito no RS, alcançando um marco inédito


*Agência Força Aérea - 20/12/2024

As Forças Armadas brasileiras alcançaram um marco inédito ao integrar, pela primeira vez, sistemas estratégicos de Comunicação, Comando e Controle (C4I) em uma simulação de conflito na Base Aérea de Canoas (BACO), no Rio Grande do Sul.

O exercício multidomínio, realizado nesta sexta-feira (20/12), uniu a Marinha do Brasil (MB), o Exército Brasileiro (EB) e a Força Aérea Brasileira (FAB) em uma operação conjunta, a Operação Íris, conectando plataformas aéreas, terrestres e navais por meio do compartilhamento de dados e comunicação em tempo real.

O treinamento foi comandado pela FAB e faz parte do desenvolvimento final do sistema Link-BR2, um moderno sistema de comunicação segura que irá começar a equipar, em 2025, a frota brasileira, a começar pelos novos caças do país, os F-39 Gripen.

O Comandante da BACO, Tenente-Coronel Aviador Thiago Romanelli Rodrigues, recebeu o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, juntamente com outros Oficiais-Generais do Alto-Comando da Aeronáutica, o Comandante da Sexta Divisão de Exército, General de Divisão Jayro Rocha Junior; o Chefe do Estado-Maior do 5º Distrito Naval, Capitão de Mar e Guerra Guilherme Conti Padão; o Presidente da AEL Sistemas, Gal Lazar, entre outros convidados militares e civis.

Durante o treinamento, sistemas como o Link-BR2, liderado pela Força Aérea, o RDS Defesa e o Gerador de Campo de Batalha (GCB), do Exército, e o Multi Data Link Processor (MDLP), da Marinha, foram postos à prova. A integração foi coordenada por uma estação multidomínio de Comando e Controle, que permitiu a transmissão de mensagens, ordens e comunicação de voz entre diferentes plataformas militares.

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno, comentou sobre o exercício, destacando, em especial, a importância de estar na Base Aérea de Canoas.

“Hoje tem um significado muito importante por estarmos aqui, em Canoas, onde, neste ano, dedicamos grande parte de nossos esforços em apoio à sociedade gaúcha, com a atuação conjunta das nossas três Forças, na Operação Taquari. Falando em três Forças, outro ponto que considero essencial é justamente a interoperabilidade. Estamos colocando em prática a integração das Forças Armadas em uma operação conjunta. O exercício de hoje reflete isso: aeronaves F-5 voando em conjunto com o helicóptero, a aeronave E-99 compondo o cenário, o veículo Marruá na operação terrestre e o navio da Marinha contribuindo com a criação do cenário naval, tudo interligado com o cenário aéreo e o terrestre, que vimos aqui nas imediações da Base, durante esta operação simulada”, destacou o Oficial-General.

Demonstração tecnológica
O exercício simulou cenários de combate fictícios para avaliar a interoperabilidade das tecnologias. Entre as simulações, helicópteros realizaram ataques para recuperar pontes ocupadas, caças interceptaram aeronaves invasoras e blindados do Exército receberam imagens ao vivo de binóculos termais, revelando tropas inimigas. Todas essas ações foram monitoradas em tempo real pelo Comando Conjunto, que enviou ordens de neutralização diretamente às forças operacionais.

No episódio final, uma aeronave E-99M detectou a decolagem de um helicóptero inimigo, levando à interceptação por um caça A-29 da FAB. Esses testes não só comprovaram a eficácia dos sistemas, mas também reforçaram a capacidade de resposta integrada das Forças Armadas em cenários complexos.

Sistemas em destaque
O Link-BR2, desenvolvido pela AEL Sistemas em parceria com a Kryptus e a Atech (da Embraer), é um sistema nacional de C4I projetado para operar em ambientes de alta complexidade. Ele oferece comunicação segura e criptografada, além de suportar voz e dados em condições adversas. A tecnologia está sendo integrada às aeronaves F-39 Gripen e E-99 da FAB, expandindo seu uso para missões como monitoramento de fronteiras e combate ao tráfico.

“O projeto Link-BR2 foi concebido pela Força Aérea como um projeto estratégico de comunicação, comando e controle. Ele tem como objetivo dotar a FAB de um sistema que permita uma troca de dados eficaz e em tempo real entre diversas plataformas, incluindo meios aéreos e terrestres, para consolidar o entendimento do cenário operacional. Com isso, a FAB contará com uma ferramenta extremamente importante para compreender o cenário operacional de forma mais ampla e tomar as melhores decisões para o emprego dos recursos, garantindo que os resultados das ações sejam muito mais efetivos”, afirmou o Gerente Operacional do Link-BR2 na AEL Sistemas, Fernando Mauro.




Avanços para a defesa nacional

Segundo Presidente da AEL Sistemas, Gal Lazar, o exercício demonstra a evolução da integração tecnológica promovida pelo Ministério da Defesa. “Ver todas as Forças operando juntas em um mesmo cenário mostra o avanço das nossas capacidades de comunicação e comando, além da sinergia em cenários que refletem os desafios dos campos de batalha modernos”, declarou.

Projeções para o futuro

A tecnologia testada durante o exercício tem potencial para ampliar a eficiência das operações militares em missões reais, como resgates em áreas remotas, patrulhamento marítimo e defesa de fronteiras. Com os resultados obtidos, o Brasil se posiciona como um dos líderes regionais na aplicação de soluções integradas de C4I, fortalecendo sua soberania e capacidade de dissuasão.

O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, falou sobre a importância do projeto.

“O projeto Link-BR2 foi concebido pela Força Aérea Brasileira com o objetivo de aumentar a interoperabilidade entre as três Forças Armadas, aprimorar a consciência situacional de nossos pilotos e melhorar o controle dos voos. Com esse projeto, conseguimos elevar as capacidades de comando e controle das três Forças a um patamar significativamente superior, alinhado às exigências de um cenário de conflito moderno. Com a demonstração realizada hoje, concluímos o desenvolvimento de um trabalho iniciado há 12 anos. Trata-se de uma grande conquista para a Força Aérea, para a indústria nacional e para a base industrial de defesa, que contou com a participação da AEL e de várias outras empresas. Acima de tudo, é uma vitória para o Brasil, que, agora, possui essa capacidade. O Link-BR2 une as três Forças e possibilita a comunicação em tempo real sobre tudo o que ocorre no teatro de operações”, disse o Diretor.

29 outubro, 2024

Com cibersegurança e criptografia aeroembarcadas, Link-BR2 entra em fase final de integração na FAB

Kryptus é responsável por garantir a comunicação sigilosa e autenticada entre aeronaves e estações de solo da Força Aérea Brasileira

 

*LRCA Defense Consulting - 29/10/2024

O Link-BR2, projeto de datalink da Força Aérea Brasileira (FAB) executado pela AEL Sistemas, concluiu com sucesso mais uma etapa de testes para demonstrar a robustez e estabilidade do sistema de enlace de dados táticos nacional. Em operação desde 2020, o Link-BR2 atualmente é integrado aos caças do modelo F-5M, e nesta nova fase as aeronaves contaram, pela primeira vez, com as soluções embarcadas de cibersegurança e criptografia desenvolvidas pela Kryptus.

A criptografia ativa no rádio para os voos de teste é uma etapa crucial para a certificação final do sistema, responsável por fornecer comunicação sigilosa e autenticada em tempo real entre as aeronaves e estações de solo da Aeronáutica.

“Desde o início do projeto, a Kryptus é encarregada por todo o desenvolvimento dos protocolos de comunicação e da camada de segurança da informação, que envolve desde a proteção dos computadores e terminais em solo até a criptografia embarcada no rádio, assegurando a transmissão segura das informações”, explica Fernando Farias, Gerente de Projeto da empresa.

“Trabalhamos lado a lado no design, montagem e validação das placas criptográficas e na implementação dessas soluções em nossos rádios e sistemas de solo, que requerem uma infraestrutura robusta para garantir seu funcionamento eficaz. Como parceira estratégica, a Kryptus nos oferece tecnologia de ponta que agora é aplicada nos testes em voo”, completa Ismail Rodrigo Müller, gerente de programas da AEL Sistemas.

Reconhecida pelo Ministério da Defesa com o selo EED (Empresa Estratégica de Defesa) e responsável por iniciativas como o desenvolvimento do Typhon, primeiro sistema autônomo inteligente de defesa cibernética brasileiro, a Kryptus traz para o Link-BR2 toda sua expertise no setor, fornecendo soluções avançadas que incluem:

- Criptocomputador: parte da fase 2 do Projeto IFF Modo 4 Nacional (IFFM4BR), é crucial para a interoperabilidade entre diferentes plataformas (aéreas, terrestres e marítimas), permitindo a classificação rápida e segura dos vetores em combate;
- Sistema de credenciamento, autenticação e autorização: visa garantir que apenas usuários e terminais autorizados tenham acesso à rede Link-BR2, protegendo a integridade e a segurança das comunicações;

- Segurança do sistema operacional, rede e logs: implementa medidas robustas para proteger o sistema contra possíveis ameaças cibernéticas, mantendo a segurança das operações;

- Sistema de distribuição segura de chaves e arquivos: garante que todas as chaves criptográficas e arquivos sejam distribuídos de forma segura, mantendo a confidencialidade e a integridade dos dados;

- kNET HSM: equipamento que centraliza e protege as autoridades certificadoras do sistema, garantindo a segurança das operações criptográficas;

- KeyGuardian: dispositivo portátil equipado com Gerador de Números Aleatórios Verdadeiros (TRNG) para criar chaves criptográficas impossíveis de quebrar, protegendo comunicações, cifrando documentos e armazenando credenciais de forma segura;

- Tokens de segurança: fornecem uma camada adicional de proteção, garantindo a autenticação segura dos usuários nos subsistemas do projeto.

Os próximos estágios do projeto Link-BR2 incluem a integração com os caças F-39 Gripen e também sua expansão para as plataformas das demais forças da Defesa. “Há conversas avançadas com a Marinha para integrar o sistema em seus teleports, e o Exército também demonstrou interesse em adotar o Link-BR2 como o padrão de datalink tático do Brasil”, observa Müller.

“Quando atingir sua maturidade, o Link-BR2 será um dos datalinks mais avançados e seguros do mundo, com capacidade de comando e controle que colocará o Brasil na vanguarda da tecnologia de guerra centrada em redes, com desenvolvimento 100% nacional, o que reitera o compromisso de todos os envolvidos com a soberania do país”, conclui Farias.

Sobre a Kryptus
A Kryptus é uma multinacional brasileira provedora de soluções de criptografia e segurança cibernética altamente customizáveis, confiáveis e seguras para aplicações críticas, com foco na entrega de serviços de alto nível para resolução das missões de seus clientes. Fundada em Campinas (SP), em 2003, atua hoje nos setores público e privado dos mercados do Brasil, LATAM, Europa, Oriente Médio e África, sendo reconhecida pelo Ministério da Defesa do Brasil com o selo EED – Empresa Estratégica de Defesa, além de contar com selo Gartner Cool Vendor.

Sobre a AEL Sistemas

A AEL Sistemas é uma empresa brasileira que, há 40 anos se dedica ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de sistemas eletrônicos militares e espaciais, para aplicações em plataformas aéreas, marítimas e terrestres. Atualmente, participa do desenvolvimento de diversos Projetos Estratégicos das Forças Armadas do Brasil e dos principais programas de Comando e Controle do Ministério da Defesa, como: Link-BR2, STERNA, SIC2MB e RDS Defesa. Atualmente, a empresa é considerada um Centro de Excelência em Tecnologia de Defesa.

05 julho, 2024

Paynet adota HSM da Kryptus para criptografia de transações financeiras eletrônicas


*LRCA Defense Consulting - 05/07/2024

A Paynet, líder global em captura e processamento de transações eletrônicas, reforça seu compromisso com a inovação ao anunciar uma parceria estratégica com a Kryptus, multinacional brasileira de criptografia e segurança cibernética classificada como Empresa Estratégica de Defesa. A união visa elevar os padrões de segurança e eficiência operacional de seus clientes – sub-adquirentes, adquirentes, bancos, bandeiras, fundos de investimentos e até mesmo fabricantes de equipamentos – e ampliar a presença da empresa no crescente mercado de meios eletrônicos de pagamento.

Com uma média de 10 milhões de transações processadas por mês e mais de 190 serviços voltados ao ecossistema de adquirência – incluindo plataforma e serviços white label para todo o processo, desde a captura até a liquidação da transação, em resumo uma oferta de adquirência Ponta a Ponta –, a Paynet precisa contar com HSMs em sua infraestrutura para efetuar operações que haja necessidade de trocas de chaves ou verticalização de processamento. Porém, um dos desafios da empresa era encontrar um fornecedor de hardware que estivesse alinhado aos princípios de excelência na entrega de seus serviços.

"Hoje existe uma abertura muito grande de mercado e o HSM tem um papel imprescindível no tratamento de toda a criptografia adequada e necessária para esse segmento", afirma Vanderlei Rosa da Silva , CEO da Paynet.

Diante da pouca flexibilidade e falta de suporte de boa parte dos fornecedores, a Paynet encontrou na Kryptus a parceira ideal para o melhor aprimoramento dos negócios.

"Por cerca de um ano trabalhamos em conjunto para desenvolver as aplicações, de modo que tudo funcione adequadamente. Agora estamos migrando toda a operação do antigo fornecedor para o kNET HSM da Kryptus, e temos alguns clientes cujas transações já estão sendo processadas neste novo equipamento", explica Vanderlei, que ressalta que todos os clientes da empresa só operam com parceiros homologados.

Com a maior taxa de transferência de dados do mercado, o kNET HSM possibilita uma maior capacidade de processamento das transações financeiras, dando maior robustez às soluções da Paynet.

“Além disso, o equipamento permite uma abordagem do tipo "canivete suíço", ou seja, a empresa pode explorar os recursos do nosso HSM das mais diversas formas", explica Armando Ferraz Santos, gerente de vendas da Kryptus.

Além da migração para o kNET HSM, a Paynet visa ampliar ainda mais sua oferta, e já conta com planos de oferecer a modalidade HSM as a service. A despeito da concorrência com gigantes do segmento de cloud, Vanderlei vê mais uma oportunidade para expandir os negócios.

"Assim como acontece com a maioria dos fabricantes de hardware, o serviço das grandes companhias de nuvem é caro e deficiente para o negócio de meios de pagamento. E o cliente quer tirar dúvidas, saber se há suporte, como funciona a expansão, enfim, ele quer estar mais próximo. E com essa parceria, o cliente vai ter a expertise da Kryptus, que é o fabricante de hardware, e vai ter do nosso lado esse atendimento pessoal, que faz parte do nosso DNA."

“A Paynet é uma empresa única em seu segmento, pois, além de contemplar todo o ecossistema de meios eletrônicos de pagamento, ela entrega toda a infraestrutura necessária pronta para o cliente, nenhum outro player no mundo faz isso. E sabemos o quão importante é para a operação contar com parceiros de confiança em todas as etapas, principalmente na parte de segurança. Por isso, estamos muito felizes com essa parceria, fornecendo nossa tecnologia para levar ainda mais segurança e agilidade a esse mercado tão promissor”, pontua Armando.

Apostando em tecnologias exclusivas, atendimento personalizado e com a criptografia de ponta da Kryptus cada vez mais integrada à operação de seus clientes, a Paynet projeta um crescimento de, pelo menos, 200% neste ano. Para Vanderlei, a segurança, desempenho e flexibilidade dos kNET HSMs da Kryptus são fatores diferenciais para a estratégia da empresa e trazem ainda mais notoriedade ao negócio.

"Podemos dizer para o mercado que a Paynet usa a Kryptus em sua retaguarda, o que é uma chancela da nossa qualidade", finaliza.

13 junho, 2024

Kryptus inaugura Laboratório Avançado de Análise de Canal Colateral

Único na América Latina, LabSCA visa elevar nível da segurança cibernética e das capacidades de guerra eletrônica no Brasil 


*LRCA Defense Consulting - 13/06/2024

A Kryptus, multinacional brasileira especializada em soluções de segurança cibernética e defesa, inaugurou recentemente o Laboratório Avançado de Análise de Canal Colateral - LabSCA, único do gênero na América Latina. O LabSCA permite a avaliação e a extração de chaves criptográficas de todas as classes de equipamentos de comunicação e de segurança, como HSMs, cartões inteligentes, rádios digitais e enlaces de dados.

Construído com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - FINEP e equipado com tecnologia de última geração, incluindo instrumentos de medição de alta precisão e software especializado para detectar e analisar vulnerabilidades em dispositivos eletrônicos, o LabSCA tem como principal objetivo auxiliar os clientes da Kryptus a garantir a segurança de suas soluções tecnológicas, bem como apoiar investigações de segurança em colaboração com entidades governamentais e privadas.

A técnica de Análise de Canal Colateral (SCA, do inglês side-channel analysis) empregada pelo novo laboratório da Kryptus explora informações indiretas vazadas durante o funcionamento normal de dispositivos eletrônicos para inferir dados confidenciais, em particular chaves criptográficas. “Diferentemente dos ataques convencionais que visam vulnerabilidades no software, os ataques de canal lateral tiram proveito de aspectos físicos do hardware, como consumo de energia, emissões eletromagnéticas, variações de tempo, entre outros”, explica Rogério Gallo, CEO da Kryptus.

As aplicações do LabSCA contemplam diversos mercados, entre eles:

Defesa: com recursos avançados, o LabSCA oferece benefícios significativos para as Forças Armadas nacionais e amigas, garantindo a segurança de diversos equipamentos de comunicação militar, incluindo rádios e datalinks utilizados pelo Exército, Marinha e Força Aérea. A análise detalhada desses dispositivos permite identificar e mitigar vulnerabilidades, assegurando que as comunicações militares permaneçam seguras e impenetráveis. Isso aumenta a confiança operacional e protege informações sensíveis contra interceptações e ataques.

Comercial/bancário: o LabSCA contribui para a proteção de módulos de segurança de hardware (HSMs), tokens, smartcards, ATMs e seus periféricos, dispositivos fundamentais para a realização de transações financeiras seguras e a proteção de dados sensíveis dos clientes. A análise de canal lateral permite identificar e corrigir potenciais falhas de segurança, garantindo que os dispositivos sejam resistentes a ataques e fraudes. Isso não apenas protege os consumidores, mas também fortalece a confiança no sistema financeiro como um todo.

Criminalística: o laboratório da Kryptus pode desempenhar um papel crucial no suporte às operações de investigação criminal, tanto nacionais quanto estrangeiras, com apoio à inteligência policial na recuperação de informações encriptadas, facilitando investigações e operações contra o crime organizado. A capacidade de analisar dispositivos e quebrar mecanismos criptográficos sofisticados torna o LabSCA uma ferramenta valiosa para a aplicação da lei e a segurança pública.

O LabSCA também opera em conformidade com o TEMPEST, conjunto de padrões e técnicas voltados para a proteção contra espionagem por meio de emissões eletromagnéticas e outras formas de vazamento não intencional de informações (padrões NATO SDIP-27). O CEO da Kryptus reforça que uma estratégia de segurança integrada que combine SCA e TEMPEST é essencial para a proteção contra ataques sofisticados. “A compreensão profunda dessas técnicas permite desenvolver contramedidas eficazes, como a introdução de ruído nos sinais de energia, a blindagem eletromagnética e a implementação de algoritmos criptográficos resistentes a canais laterais.”

Com o Laboratório Avançado de Análise de Canal Colateral - LabSCA, a Kryptus dá mais um passo na evolução contra as ameaças atuais e emergentes, incorporando novas tecnologias e metodologias para expandir suas capacidades de defesa e manter os clientes à frente dos adversários. “Nossa visão para o futuro da segurança cibernética no Brasil envolve uma abordagem integrada e proativa, onde a colaboração e a inovação contínua são essenciais para enfrentar os desafios complexos da segurança moderna”, conclui Gallo.

Sobre a Kryptus
A Kryptus é uma multinacional brasileira referência em serviços gerenciados de cibersegurança, provedora de soluções de criptografia e segurança cibernética altamente customizáveis, confiáveis e seguras para aplicações críticas. Fundada em Campinas (SP), em 2003, atua hoje nos setores público e privado dos mercados do Brasil, LATAM, Europa, Oriente Médio e África, sendo reconhecida pelo Ministério da Defesa do Brasil com o selo EED – Empresa Estratégica de Defesa, além de contar com selo Gartner Cool Vendor.

 

04 setembro, 2023

Criptocomputador brasileiro de alto nível tecnológico CM4-B é entregue à sueca Saab, fabricante do Gripen


*DCTA e Agência Força Aérea - 02/09/2023

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e o Centro de Computação da Aeronáutica de São José dos Campos (CCA-SJ), subordinados ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e ao Comando-Geral de Apoio (COMGAP), respectivamente, realizaram, em agosto, em Gavião Peixoto (SP), a entrega do Criptocomputador CM4-B à empresa sueca Saab, fabricante da aeronave F-39 Gripen.

Entrega marca o início da integração entre FAB e Kryptus
O dispositivo é um equipamento de alto nível tecnológico e estratégico para a defesa do Brasil e faz parte da Fase 2 do Projeto Identification Friend or Foe (IFF) Modo 4 Nacional (IFFM4BR) e marca o início da integração entre Força Aérea Brasileira (FAB) e a empresa Kryptus EED, 100% nacional, que colaborou no desenvolvimento do aparato. “A entrega do Criptocomputador é um importante marco para o projeto e representa mais um passo do Brasil na direção de obter soberania nacional nas tecnologias de sistemas de comunicação militar seguras IFF”, pontuou o Diretor do IAE, Brigadeiro do Ar Frederico Casarino.

A criação do Criptocomputador (CM4-B) representa, internacionalmente, que a FAB atingiu o nível tecnológico para a integração e os testes em solo do Sistema IFF Modo 4 Nacional. Nesse contexto, o Chefe do CCA-SJ, Coronel Aviador Josemir Ribeiro Lima, destacou a importância do IAE no projeto. “A participação do Instituto foi uma grande oportunidade e a equipe se sente honrada em participar de algo dessa magnitude e de tamanha relevância, para contribuir para a defesa nacional”, finalizou o Oficial-Superior.

Além da entrega do equipamento, o Diretor do IAE, o Chefe do CCA-SJ e suas equipes técnicas ainda visitaram o laboratório Gripen Design and Development Network (GDDN), onde será realizado o início da integração do Criptocomputador. Até março de 2024, está prevista a entrega de mais dois Criptocomputadores qualificados para ensaios em voo.

Como o Criptocomputador (CM4-B) será utilizado?
Será conectado aos equipamentos transponder (utilizados para receber, amplificar e retransmitir um sinal em uma frequência diferente) e interrogadores localizados em aeronaves, embarcações, plataformas terrestres e radares, possibilitando ao interrogador transmitir desafios criptografados a um possível alvo, desde que o seu transponder também esteja equipado com um CM4-B, ou seja, precisa conter a mesma chave criptográfica que o Criptocomputador que o interrogador possui. Deste modo, o transponder responderá corretamente aos desafios e o alvo será classificado como amigo.

Entenda o Projeto IFF (Identification Friend or Foe) Modo 4 Nacional
O IFFM4BR visa a classificação remota eletrônica segura de plataformas militares (aeronaves, embarcações e veículos) no âmbito do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA). Sua utilização aspira à consciência situacional (mapa tático), identificando essas plataformas no combate e provendo o suporte necessário às regras de engajamento, o que permite o emprego seguro de mísseis, além do alcance visual (BVR), evitando dessa forma, o fratricídio e a violação do sistema por adversários.

A principal vantagem do Sistema IFF é a sua capacidade de interoperabilidade. O Criptocomputador CM4-B pode ser usado em diferentes plataformas marítimas, terrestres e aéreas, por meio de sua integração com transponders e interrogadores de cada plataforma, permitindo a classificação em combate, rápida e segura, entre os vetores. Também se integra a esse sistema uma suíte de aplicativos responsável por gerar, proteger e distribuir chaves criptográficas a todos os Criptocomputadores. O desenvolvimento desses aplicativos é essencial para a segurança do sistema e está sob a responsabilidade do CCA-SJ.

26 abril, 2022

Brasileira Kryptus é destaque em estudo global e se estabelece como challenger no mercado internacional


*LRCA Defense Consulting - 26/04/2022

A Kryptus, uma empresa estratégica de defesa (EED) e multinacional brasileira especializada em criptografia e segurança cibernética, foi a única empresa brasileira entre os principais players globais do mercado de HSM selecionada pela ABI Research para participar de seu último estudo, Hardware Security Module: Original Equipment Manufacturers.

No estudo, a ABI Research, empresa global de pesquisas focadas em tecnologia, avalia de forma objetiva os mais proeminentes provedores de Hardware Security Module (HSM) do mundo. A avaliação foi feita considerando dois critérios: a implementação atual do produto e as futuras inovações, examinando também flexibilidade de customização, opções as a service, ecossistema de parceiros, estratégias de mercado, novas aplicações, entre outros.

Dentre as diversas features avaliadas, a Kryptus se destacou pelo ecossistema de parcerias e capacidade de implementação em IoT e blockchain, além de ser atualmente o único player a oferecer KMIP embarcado, o que permite a qualquer aplicação se utilizar das funcionalidades do HSM sem a necessidade de instalar drivers ou bibliotecas.

Deste modo, a Kryptus demonstrou estrutura e força para competir com equidade com as empresas estrangeiras de HSM, algumas delas estabelecidas há muitos anos no mercado. Segundo a diretora de pesquisa da ABI Research, Michela Menting, “a Kryptus é uma startup emergente que se expandiu com sucesso para além de seu mercado doméstico para competir na arena internacional. Exceções como ela são raras no mercado de HSM. A empresa está no caminho para uma expansão de sucesso, com uma plataforma convergente e um serviço de cloud com preços competitivos”.

Em uma perspectiva geral, a transformação digital impulsionou o mercado de HSM a mudar e se modernizar rapidamente, e este tem respondido prontamente. Além de funcionalidades tradicionais como gerenciamento de chaves, PKI, autenticação e identificação, os HSMs passaram a oferecer soluções altamente flexíveis e com a mesma proteção criptográfica para migração em nuvem, conexão 5G, blockchains, IoTs e computadores quânticos. Outro ponto a se destacar é que a transversalidade do HSM permite que os mais variados setores da economia se beneficiem da segurança que essa tecnologia oferece, criando um ecossistema digital seguro, confiável e altamente adaptável às necessidades futuras.

“O resultado do estudo da ABI Research comprova a capacidade de inovação da Kryptus para estar sempre à frente das ameaças e, ao mesmo tempo, a sua flexibilidade para atender à diversidade de aplicações e segmentos de mercado com tecnologia segura, confiável e de última geração”, avalia Roberto Gallo, CEO da Kryptus.

*Com informações da Kryptus

06 abril, 2021

MEC utiliza tecnologia brasileira de criptografia para certificados digitais


*LRCA Defense Consulting - 05/04/2021

O Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), lança, nesta quarta-feira (24), o ICPEdu – Programa Nacional de Certificado Digital da Rede de Educação Federal. O serviço viabiliza a emissão ilimitada de certificados digitais pessoais para alunos, professores e funcionários para serem utilizados em processos e sistemas acadêmicos. 

Certificados digitais são documentos eletrônicos que servem como uma identidade virtual, utilizados para validar a identificação de usuários em diversos procedimentos digitais. Para tanto é necessária uma infraestrutura de chaves públicas ou “ICP”. No caso da ICPEdu, diversas instituições colaboraram no desenvolvimento do sistemas sob a coordenação da RNP, a exemplo da UFSC, Unicamp e UFMG, sendo a Kryptus a responsável pelo fornecimento dos módulos de hardware criptográficos utilizados. 

“O HSM funciona como um cofre digital para armazenamento e gerenciamento dessas chaves”, explica Roberto Gallo, diretor geral da Kryptus. Com HSM, o MEC pode definir quem tem permissão para acessar as informações, bem como o escopo e a atribuição de suas funções. A Kryptus não tem acesso, nem pode ver as chaves armazenadas neles. 

Na visão de Gallo, a ferramenta digital contribui diretamente para o processo de transformação digital nas universidades, possibilitando a automação e simplificação de processos acadêmicos. O serviço estará disponível a todas as Instituições de Ensino e Pesquisa Integrantes do Sistema RNP, contribuindo, assim, para a Estratégia de Governo Digital do Brasil, capitaneado pelo Governo Federal. 

Dentre os benefícios do novo serviço destacam-se a agilidade, uma vez que os certificados digitais pessoais do ICPEdu serão emitidos em menos de um minuto, a qualquer hora do dia pelo próprio usuário pois está integrado à federação acadêmica de identidade, a CAFe; potencial de economia  R$ 124 milhões por ano para o MEC; e credibilidade, pois o Certificado Digital pode ser utilizado para assinar com confiabilidade um documento digital. 

Com esse serviço garante-se que o documento foi realmente assinado pelo usuário e não por alguém que está falsificando a assinatura.

Além disso, o certificado digital pessoal poderá ser utilizado como chave de acesso a sistemas específicos, uma alternativa aos “login e senha”.      

(Com informações da Kryptus)                    

25 fevereiro, 2021

Kryptus participa da IDEX 2021, em Abu Dhabi

Roberto Gallo, fundador e CEO da Kryptus, e Thierry Martin, diretor da Kryptus para EMEA

*LRCA Defense Consulting - 25/02/2021

Marcar presença nos grandes eventos internacionais de Defesa faz parte da estratégia de expansão global da Kryptus, multinacional brasileira especializada em criptografia e segurança cibernética.

Com a participação na International Defence Exhibition And Conference (IDEX), que se realiza em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), a Kryptus planeja desenvolver novos mercados na região EMEA, que compreende Europa, Oriente Médio e África, assim como Eurásia.

De acordo com Thierry Martin, diretor da Kryptus para EMEA, o principal objetivo da empresa no evento é formar parcerias com novos canais para ampliar a presença na região.

Para isso, a Kryptus conta com duas vantagens: o posicionamento neutro, já que o Brasil e a Suíça, onde a empresa está sediada, não adotam práticas de vigilância ou políticas de restrição à exportação de equipamentos estratégicos, e a oferta de tecnologias de ponta, com criptografia inquebrável (OTP-One Time Pad), adaptáveis aos diferentes cenários de Defesa e Segurança de Estado.

Entre suas inovações mais recentes, a Kryptus destaca o Bruit Blanc, suíte de Comunicação Segura,que protege o tráfego de informações secretas e ultrassecretas entre Headquarter, diferentes bases e agentes em campo.

“A Kryptus parte do pressuposto de que a segurança de comunicações críticas não deve ser exclusiva de algumas superpotências. E também não deve ser uma caixa preta”, explica Martin.

“Com o Bruit Blanc, possibilitamos segurança máxima para a garantia da soberania de cada nação”, acrescenta.  

No evento, a empresa também apresenta suas soluções para Contrainteligência e Defesa Cibernética, que fornecem uma ampla gama de serviços para proteger, monitorar, analisar e responder a ameaças cibernéticas, interrupções, atividades não autorizadas, ciberataques e degradação de serviços.

A IDEX, que acontece no Centro Nacional de Exposições de Abu Dhabi (ADNEC) até esta quinta-feira (25), é o primeiro grande evento presencial de Defesa realizado desde o início da pandemia de Covid-19. “Participar da IDEX é uma excelente oportunidade de conhecer e discutir com os principais atores da indústria de defesa dos Emirados e da região”, afirma Martin.

Sobre a Kryptus
A Kryptus é uma multinacional brasileira provedora de soluções de criptografia e segurança cibernética altamente customizáveis, confiáveis e seguras para aplicações críticas, com foco na entrega de serviços de alto nível para resolução das missões de seus clientes. Fundada em Campinas (SP), em 2003, atua hoje nos setores público e privado dos mercados do Brasil, LATAM, Europa, Oriente Médio e África, sendo reconhecida pelo Ministério da Defesa do Brasil com o selo EED – Empresa Estratégica de Defesa, além de contar com selo Gartner Cool Vendor.

Postagem em destaque