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23 março, 2023

Taurus poderá fechar importante negócio na Arábia Saudita e Emirados


*LRCA Defense Consulting - 23/03/2023

Durante as lives com a SaraInvest e com a Eleven Financial Research realizadas ontem (22), o CEO Global da Taurus Armas S.A., Salesio Nuhs, informou que, durante a recente Feira em Abu Dhabi (IDEX 2023), surgiram boas perspectivas de crescimento no mercado da Arábia Saudita e Emirados, deixando implícito que a empresa está próxima de fechar um importante negócio nessa região.

CBC Taurus Arabia Holding, LLC
Em 30 de dezembro de 2021, a Taurus Armas S.A. celebrou contrato para constituição de joint venture com sua coligada Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), como parte das estratégias de internacionalização de suas operações visando fomentar negócios e oportunidades na Arábia Saudita.

Com o nome de Companhia Brasileira de Cartuchos Taurus Arabia Holding, LLC., a  joint venture tem como principal objetivo possibilitar a busca e antevisão mais eficiente de oportunidades de negócios neste mercado relevante, especialmente considerando os planos do governo do país para estabelecer uma base industrial de defesa local, no âmbito da estratégia denominada “Visão 2030”.

Como atividade principal, a nova empresa está apta a administrar subsidiárias e holdings, conceder empréstimos, garantias e financiamentos a coligadas, além de deter direitos de propriedade industrial.

Em 30 de agosto de 2022, a CBC integralizou capital na CBC Taurus Arábia Holding, LLC. na proporção de 51% do capital social, representado por 10.965 ações com valor nominal de SAR1,00 com o respectivo valor integralizado de SAR1,1 milhão (R$1,6 milhão de riais sauditas na data do pagamento; cerca de US$ 432 mil).

Na mesma data, a Taurus Armas integralizou capital na CBC Taurus Arábia Holding, LLC. na proporção de 49% do capital social, representado por 10.535 ações com valor nominal de SAR1,00 com o respectivo valor integralizado de SAR1,1 milhão (R$1,5 milhão na data do pagamento; cerca de US$ 405 mil).

Como a CBC Taurus Arabia Holding, LLC é considerada uma joint venture, seus resultados líquidos passaram a ser reconhecidos pela Taurus pelo método de equivalência patrimonial na proporção de 49%, conforme CPC 19 (R2)/IFRS.

Visão 2030 - o grande plano saudita de 15 anos
O Plano Visão 2030, anunciado pelo governo saudita em 2015, mudou economicamente a Arábia Saudita nos últimos anos e é esperado que continue mudando.

Até 2015, o petróleo respondia por cerca de 75% das receitas orçamentárias, 40% do PIB e 90% das receitas das exportações. O "vício do ouro negro" acostumou os sauditas a comprar tudo o que precisavam, pois sempre houve dinheiro farto e era muito mais barato importar do que produzir localmente.

No entanto, o atual governo vislumbrou que o país não poderia manter a dependência da renda petroleira e o enorme gasto público diante de um cenário de grandes mudanças que estão acontecendo no mercado energético internacional (variações enormes nos preços do petróleo, surgimento de fontes alternativas não poluentes e política mundial contra o uso de combustíveis fósseis) e de tendências demográficas que indicam aumento significativo no número de sauditas em idade produtiva até 2030.

A ascensão do príncipe Mohamed Bin Salman (conhecido como MbS) no cenário político saudita e o declínio dos preços do petróleo em 2014 incentivaram o desenvolvimento do plano como meio de abandonar ou, pelo menos, diminuir grandemente essa dependência e diversificar a atividade econômica, abrindo amplamente as portas para o envolvimento de um setor privado ativo e facilitando a entrada dos investimentos estrangeiros no país. Assim, um dos pilares do Visão 2030 é justamente transformar a Arábia Saudita em um centro de investimentos globais.

Segundo análises, a elevação de produtividade por meio da reforma econômica permitirá ao país duplicar seu PIB e criar até 6 milhões de novos empregos até 2030. Com as reformas, Riad pretende elevar sua renda não petroleira, de US$ 43,6 bilhões em 2015 para US$ 267 bilhões em 2030.

Área de Defesa no Plano Visão 2030 ("Make in Arabia")
A Arábia Saudita é um dos principais compradores de armas do mundo. Foi o maior importador de armamento entre 2010 e 2014, com 5% das aquisições mundiais. O país possui as forças armadas mais poderosas do Golfo Pérsico, com cerca de 478 mil combatentes na ativa (de um total de 688 mil integrantes), compreendendo o exército, a força aérea e a marinha de guerra, além de unidades de defesa antiaérea, brigadas da Guarda Nacional e paramilitares.  

O país gasta 25% do seu orçamento, ou pelo menos US$ 88 bilhões, com suas forças armadas. Em 2019, operou o terceiro maior orçamento militar do mundo, caindo para o nono lugar em 2020, efeito colateral da queda brutal nos preços do petróleo durante a pandemia.

O príncipe Salman, que também é ministro da Defesa, anunciou que o país buscará desenvolver sua própria indústria bélica como parte do plano de reformas.O primeiro passo nesse sentido foi associar a assinatura de contratos no exterior ao desenvolvimento da indústria local.

"A partir de agora, o Ministério de Defesa, assim como outros órgãos militares e de segurança, só fecharão contratos com provedores estrangeiros se estes estiverem vinculados à indústria local", disse Salman. "Vamos reestruturar vários de nossos contratos militares para atá-los à indústria saudita."

Em fevereiro de 2021, o governador da GAMI - Autoridade Geral para Indústrias Militares saudita, Ahmed bin Abdulaziz Al-Ohali, afirmou que o país iria investir mais de US$ 20 bilhões em sua indústria de defesa local pelos próximos 10 anos. O objetivo é desenvolver e fabricar mais armas e sistemas militares domesticamente, com o objetivo de gastar 50% do orçamento militar localmente até 2030.

Assim, nessa sensível área, onde quase tudo era importado, principalmente dos Estados Unidos, o foco dos sauditas passou a ser o desenvolvimento da sua indústria de defesa, com a produção de armamentos, equipamentos e aeronaves militares, para atingir a autossuficiência na área e aumentar as exportações para os seus parceiros regionais, haja vista que a presença de indústrias estrangeiras permite a obtenção de know-how e a transferência de tecnologia para a economia local.

Nesse campo, o Plano Visão 2030 muito se assemelha às iniciativas Make in India (Fazer na Índia) e Atma Nirbhar Bharat (Índia Autossuficiente), ambas do governo da Índia.

Localização estratégica reúne Arábia Saudita, Índia e Filipinas na importante e promissora região do Oriente Médio e  Indo-Pacífico

Taurus na Arábia Saudita
Historicamente, as exportações respondem por quase 80% do faturamento da Taurus Armas. A empresa exporta para mais de 100 países, é a líder mundial na fabricação de revólveres e uma das maiores produtoras de pistolas do mundo, além de ser a primeira marca mais importada e quarta mais vendida no exigente mercado norte americano, o maior do mundo para armamento leve.

Nos últimos dois anos, a Taurus ganhou participação no mercado norte-americano e se firmou como a empresa líder mundial no setor em termos de volume de vendas, lucro bruto (e sua margem), Ebitda (e sua margem) e, também, destacou-se finalizando o ano de 2022 com um caixa recorde em sua história.



Trecho da live com a SaraInvest


Em virtude do sucesso que suas armas táticas (pistolas, carabinas, submetralhadoras e fuzis destinados aos mercados militar e de segurança) estão alcançando no Brasil e no mundo, a Taurus está lançando a plataforma de pistolas GX4 com grafeno, as pistolas TS9 e TS9c também com grafeno e uma nova gama de fuzis em vários calibres e tamanhos de cano, bem como uma inovadora submetralhadora compacta.

Além do revolucionário grafeno, a empresa brasileira está investindo fortemente em outras tecnologias inovadoras, como nióbio (na qual também é pioneira no mundo), DLC e polímero de fibras longas, tudo com a finalidade de tornar suas armas mais resistentes, duráveis e leves, deixando-as também praticamente imunes à corrosão.

Com isso, a Taurus pretende ocupar importantes nichos mercadológicos mundiais, pois pode oferecer um portfólio completo, adequado, tecnológico e com custo/benefício imbatível, capaz de atender as mais diversas necessidades das forças armadas e de segurança do planeta, além dos civis aficionados por esses tipos de armamento.

HE Khalid A. Al-Falih, Ministro do Investimento da Arábia Saudita, visita o estando da CBC & Taurus durante a 1ª edição do World Defense Show em Mar/22 em Riyadh, na Arábia Saudita

O CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs, tem sido categórico ao afirmar, nas diversas lives e entrevistas de que participa, que o planejamento de cinco anos da Taurus visa torná-la a maior, melhor, mais sólida e mais rentável empresa de armamento leve do mundo. Para tanto - além de estar modernizando e ampliando em 50% sua fábrica no Brasil, expandindo a produção na unidade americana e se preparando para produzir na Índia - a multinacional brasileira está avançando a passos largos no mercado internacional, visando, principalmente, países com expressivo crescimento.

Assim, a empresa pratica a estratégica diversificação geográfica de suas vendas e passa a ter uma posição de proeminência em mercados com grande potencial, onde seu diferencial é oferecer soluções completas e de alta tecnologia. Portanto, Sul e Sudeste Asiático, África e Oriente Médio passaram a receber os esforços da área internacional da empresa, haja vista que são as regiões que melhor se enquadram em sua estratégia global.

1ª edição do World Defense Show - Mar/22 em Riyadh, Saudi Arabia

Dentro desse cenário, é possível entender a joint venture com o poderoso grupo Jindal na Índia (mercado capitalista com o maior potencial mundial de vendas de armas), bem como as duas vitórias históricas para o fornecimento do fuzil T4 para o Exército das Filipinas e de mais de 30 mil pistolas TS9 para a Polícia Nacional deste país, além de outras importantes vendas para 40 países, estas somente no 4T22.

Por fim, as considerações acima possibilitam entender também o estabelecimento de uma subsidiária na Arábia Saudita e o interesse da Taurus na região, haja vista que o mais rico, poderoso e estratégico país do Oriente Médio passou a desenvolver uma política industrial de defesa bastante similar à da Índia e em consonância com o planejamento estratégico da empresa.

20 outubro, 2022

Na Índia, Taurus se prepara para licitações de cerca de 685 mil armas


*LRCA Defense Consulting - 20/10/2022

Em release de 19/10, a Taurus informou que o Ministério de Defesa da Índia emitiu um documento pós “AoN – Acceptance of Necessity”, confirmando o prosseguimento do processo licitatório pelo Exército Indiano para um total de mais de 425 mil carabinas CQB 5,56 x 45 mm. 
 
O próximo passo se dará pela abertura da RFP – Request for Proposal e submissão da oferta, estimado para ocorrer em novembro de 2022. A Taurus já está se preparando para participar dessa licitação com seu Fuzil T4, já adotado como arma longa padrão pelo Exército das Filipinas.

Ainda segundo o release, a empresa afirmou que, no âmbito das Forças Armadas indianas, está em estudo também a futura aquisição de, pelo menos, 140 mil unidades de submetralhadoras e, na esfera das forças policiais estaduais e paramilitares, a possibilidade de aquisição de outras 120 mil unidades, entre pistolas, submetralhadoras e fuzis de calibre variados.

O release da Taurus está em linha com a matéria publicada pelo portal Mint em 17/10, onde CP Agrawal, diretor administrativo da Jindal Stainless e diretor da Jindal Defense e da Jindal Advance Materials, declarou que a fábrica da JHind Taurus India fabricará uma pistola 9mm para uso da Polícia Armada Central (CAPF) e do Exército Indiano. 
 
Segundo Agrawal, as duas empresas também planejam fabricar uma carabina de 5,56 x 45 mm, exigida em grande número pelo Exército Indiano. A Jindal Defense e a Taurus Armas estão participando do último processo de solicitação de informações iniciado pelo governo para esta arma. 
 
Agrawal disse ainda que a Taurus também tem o fuzil 7,62 x 39mm que substituirá a plataforma AK e será fornecido à CAPF e às Forças Armadas da Índia. Na verdade, esta é uma afirmação surpreendente, já que, desde 2019, há uma JV do fabricante estatal indiano com a russa Kalashnikov, cujo objetivo seria fabricar na Índia o AK-203, fuzil no calibre 7,62 x 39, para dotar as forças armadas deste país. Vale observar, no entanto, que, até o momento, essa JV ainda não saiu do papel, estando apenas no campo das boas intenções.

"Estamos procurando produzir o que nossas forças precisam em termos de armas pequenas em nossa fábrica em Hisar", finalizou Agrawal.  O início da produção da Jhind Taurus em Hisar ocorrerá em janeiro de 2023.

Terceiro maior orçamento militar do mundo
A Índia tem o terceiro maior orçamento militar do mundo. Em termos do seu imenso mercado militar e de segurança, esse país conta com forças armadas que têm mais de 1,3 milhão de integrantes e forças de segurança (policiais e paramilitares) que possuem um efetivo de mais de 1,4 milhão de pessoas, além de segurança privada com mais de 7 milhões de homens e mulheres. 

A obsolescência e a diversidade de origens de seu armamento leve faz com que a Índia esteja enfrentando graves problemas operacionais e também logísticos, haja vista a dificuldade para suprir, manutenir as armas e repor peças gastas ou defeituosas.

Como seu objetivo é se tornar uma das nações proeminentes no mundo dentro de alguns anos, suas forças armadas e de segurança necessitarão caminhar no sentido de padronizar o respectivo armamento leve, limitando-o a poucos modelos e passando a utilizar armas modernas e de alta qualidade fabricadas no próprio país (Make in India / Atmanirbhar Bharat - Feito na Índia / Índia Autossuficiente). Só assim obterão excelência operacional e logística, com grande economia de tempo e recursos. 

Além disso, a população civil da Índia possui "apenas" 71 milhões de armas, uma quantidade pequena quando comparada ao total de 1,38 bilhão de pessoas que habitam no país. Mesmo assim, a grande maioria dessas armas é muito antiga e/ou obsoleta. Portanto, o mercado civil indiano também é muito promissor.

Frente a tais fatos, a JV JHind Taurus India Defence Systems Private Ltd. tem um gigantesco mercado potencial, civil e militar, sem parâmetros no mundo capitalista e que poderá mudar completamente a perspectiva da empresa a partir do ano que vem.

Por fim, esta Consultoria lembra que a Taurus está levando a cabo uma grande ampliação na unidade de São Leopoldo (RS). Além de aumentar a produção normal de armas, principalmente para a exportação, a iniciativa visa, na prática, tornar a empresa independente das eventuais mudanças nas normas legais brasileiras, haja vista que seu planejamento estratégico prevê que ali seja estabelecido um grande hub de produção de peças e componentes (kits), que serão enviados às unidades fabris dos EUA e da Índia, onde serão utilizados para a montagem das armas que receberão o Made in USA ou Made in India, conforme o caso.

19 outubro, 2022

Taurus na DefExpo 2022 - um marco para a nova base industrial de defesa indiana


*LRCA Defense Consulting - 19/10/2022

A joint venture JHind India Taurus Private Limited, parceria estratégica da multinacional brasileira Taurus Armas S.A. com a Jindal Defense Systems PVT Limited, subsidiária do poderoso Grupo Jindal, está expondo na DefExpo 2022, maior feira de defesa da Índia, que acontece de 18 a 22 de outubro no Helipad Exhibition Center (HEC), na cidade de Gandhinagar, em Gujarat. A feira conta com uma área total de 76 mil m², 1.028 expositores de 70 países, mais de 3 mil delegações e expectativa da presença de mais de 1 milhão de pessoas. 

Essa é a grande vitrine que mostrará os produtos da JHind Taurus ao mercado indiano, asiático e mundial. Nessa histórica e inédita exposição, a JV evidencia e consolida a relação intrínseca que há agora entre as duas empresas.

Para a importante evento, a Taurus deslocou alguns de seus principais executivos e um completo portfólio de produtos que será comercializado na Índia para os mercados militar, policial e civil, composto por fuzis, submetralhadoras, carabinas e pistolas, estas das linhas TSeries e TH, além de suas últimas novidades, com a pistola GX4, pistolas 1911 9mm e revólveres de diversos calibres. 

Nos fuzis,  destaque para o T4 com cano de 9 polegadas no calibre 5.56 NATO, versão que atende os requerimentos das Forças Armadas indianas, assim como para os dois novos modelos da família de fuzil Taurus: o T10, no calibre 7.62x51, e o T4, no calibre 7.62x39 e com comprimento de cano de 14.5” polegadas. 

As pistolas da série TS mantêm a sua excelência com um sistema de disparo Striker Fire, possuem um eficiente sistema de estancamento contra poeira, areia e lodo e são ideais para aplicação policial, militar e uso nas forças especiais sob condições extremas, assim como defesa pessoal. Além delas, a empresa apresenta ao mercado indiano as pistolas da série TH, que trazem robustez e precisão para o uso ostensivo, são consideradas confiáveis, fáceis de operar e possuem teclas 100% ambidestras.

Com essa participação, e às vésperas de iniciar sua produção na Índia, a joint venture JHind Taurus India Private Limited se projeta como um dos grandes players do mercado indiano de armamento leve, caracterizando também o sucesso da maior iniciativa internacional da Taurus Armas após ter criado sua unidade nos Estados Unidos há 41 anos.


DefExpo 2022 - um marco para a nova base industrial de defesa indiana
O Primeiro-Ministro Narendra Modi inaugurou a 'DefExpo 2022' em Gandhinagar em 19 de outubro. Com o objetivo de impulsionar o setor indiano de defesa, a "maior exposição de defesa de todos os tempos" da Índia está sendo realizada em Gandhinagar, Gujarat. Esta é a 12ª edição do evento, organizado agora sob o tema Path to Pride (Caminho para o Orgulho).

A exposição da indústria de defesa indiana estava originalmente programada para ser realizada no início de março, mas foi adiada devido a “problemas logísticos”, embora a invasão russa da Ucrânia tenha sido o motivo mais provável. A Índia há muito depende do armamento russo para apoiar suas forças armadas, e sediar uma exposição de armas militares imediatamente após a invasão teria sido diplomaticamente delicado.

Primeira edição exclusivamente para empresas indianas
A DefExpo deste ano é a primeira edição exclusivamente para empresas indianas. Assim, são considerados participantes indianos: as empresas indianas, as subsidiárias indianas de OEMs estrangeiros, a divisão de uma empresa registrada na Índia e o expositor que possui uma joint venture com uma empresa indiana.

A DefExpo 2022 também marca a celebração de um ano da formação das sete novas empresas de defesa, esculpidas no antigo Ordnance Factory Board. Todas essas empresas participarão da DefExpo pela primeira vez. 

No dia 20, são esperadas 451 parcerias em termos de MoUs, acordos de Transferência de Tecnologia e lançamentos de produtos, quase o dobro da última edição.

O Pavilhão da Índia - com a marca do Departamento de Produção de Defesa - mostrará a maturidade dos produtos de defesa nacionais, start-ups e a mais recente tecnologia, incluindo Inteligência Artificial em defesa, enquanto apresenta a visão da Índia para 2047.


Índia: centro de fabricação de defesa para o mundo nos próximos 25 anos

A Índia não está apenas buscando estabelecer capacidades de produção domésticas, como a fabricação de aeronaves domésticas, mas também está usando sua base industrial de defesa como um mecanismo para afirmar seu papel como uma grande potência na região do Oceano Índico.

No lançamento, o ministro da Defesa Rajnath Singh disse que organizar a DefExpo reflete uma forte determinação em proteger a nação. Ele acrescentou ainda que isso também significa o país se tornar um centro de fabricação de defesa para o mundo nos próximos 25 anos.

A Índia empreendeu uma jornada transformadora, passando de maior importador de defesa do mundo para país exportador, disse Rajnath Singh, em 17 de outubro, durante a abertura da DefExpo.

Ao abordar o evento, o PM Modi afirmou: “A Def Expo 2022 está exibindo uma grande imagem da Nova Índia, cuja resolução foi tirada por nós durante o Amrit Kaal (um termo que o governo costuma usar para se referir ao período entre agora e 2047, quando a Índia comemorará 100 anos de independência). Tem o desenvolvimento da nação, a participação dos estados, o poder da juventude, os sonhos dos jovens, a coragem dos jovens e as capacidades dos jovens."

"A Defence Expo costumava ser realizada em nosso país antes, mas a Def Expo 2022 é sem precedentes. É o símbolo de um novo começo. É a primeira Expo de Defesa no país onde apenas empresas indianas estão participando, onde só existem equipamentos de defesa Made in India", acrescentou.






17 outubro, 2022

Na Índia, Taurus fabricará pistola 9mm para a Polícia Armada Central (CAPF) e Exército Indiano

A fábrica vai produzir uma pistola de 9 mm para uso da Polícia Armada Central (CAPF) e do Exército Indiano. As duas empresas também planejam fabricar uma carabina de 5,56 x 45 mm, exigida em grande número pelo Exército Indiano.

*Mint, por Shashank Mattoo - 17/10/2022

Em um passo à frente nas ambições de indigenização da defesa da Índia, a Jindal Defense deve começar a fabricar armas pequenas no mercado interno em parceria com a Taurus Armas SA. Tendo concluído um acordo de joint venture em 2020, as duas empresas esperam iniciar a produção a partir de janeiro em uma fábrica em Hisar, Haryana.

“Já montamos nossa fábrica em Hisar e agora estamos aguardando a aprovação da planta das várias partes interessadas para iniciar a produção”, diz CP Agrawal, chefe de defesa e negócios de compósitos da Jindal Defense and Aerospace. O investimento inicial foi de US$ 5 milhões para os custos de terreno e construção.

Pistolas 9mm, carabinas 5,56 x 45 e fuzis 7,62 x 39
De acordo com Agrawal, a fábrica buscará fabricar uma pistola 9mm para uso da Polícia Armada Central (CAPF) e do Exército Indiano. As duas empresas também planejam fabricar uma carabina de 5,56 x 45 mm, exigida em grande número pelo Exército Indiano. A Jindal Defense e a Taurus Armas estão participando do último processo de solicitação de informações iniciado pelo governo para esta arma. Agrawal disse que eles “também têm o [fuzil] 7,62 x 39mm que substituirá a plataforma AK e será fornecido ao CAPF e às Forças Armadas da Índia”.

"Estamos procurando produzir o que nossas forças precisam em termos de armas pequenas em nossa fábrica em Hisar", disse Agrawal. A joint venture entre a Jindal Defense e a Taurus Armas SA tem uma proporção de participação acionária de 51:49.

A Taurus Armas é um nome bem conhecido na indústria de defesa e é particularmente conhecido por sua fabricação de pistolas e armas de fogo para agências de aplicação da lei. Embora tenha entrado na defesa na década de 1940, o grupo Jindal é relativamente recém-chegado à indústria. Antes deste último empreendimento em armas pequenas, os esforços da empresa se concentravam em ligas especiais e blindagem resistente a explosões para as indústrias aeroespacial e de defesa.

O sucesso do acordo JV também fala de progresso no esforço da Índia para fabricar produtos de defesa no mercado interno. De acordo com Agrawal, a Taurus Armas inicialmente veio com preocupações sobre transferências de tecnologia e a segurança de sua tecnologia. “No entanto, a perspectiva mudou completamente agora. Teremos uma arma completamente Made in India".

Indigenização das armas
Em janeiro de 2023, a Jindal espera atingir 92% de conteúdo indígena (IC) em suas pistolas de 9 mm e mais de 50% do mesmo em suas carabinas. Em junho de 2023, espera construir pistolas com 100% de IC e atingir uma proporção de conteúdo indígena de 70% para suas carabinas.

Não foi uma navegação totalmente tranquila. Os principais players internacionais de defesa permanecem cautelosos quanto à transferência de tecnologia e ao estabelecimento na Índia. Um desafio, como diz Agarwal, é o tamanho dos requisitos que devem ser atendidos no mercado indiano. Muitas empresas internacionais não estão acostumadas a atender a esses volumes.

“Quando conversamos com algumas empresas de defesa, elas dizem que estão prontas para nos apoiar, mas não vão transferir tecnologia”, diz Agrawal. A solução, diz ele, é que o governo ajude a melhorar os níveis de conforto entre as grandes empresas estrangeiras de defesa na transferência de tecnologia. Outra ideia é que o governo também ajude empresas privadas, e não apenas PSUs de defesa, a adquirir tecnologias-chave.

16 outubro, 2022

Na AMAN, Oficiais e Cadetes do Exército conhecem os novos produtos da Taurus


*LRCA Defense Consulting - 16/10/2022

A Taurus Armas S.A., Empresa Estratégica de Defesa e uma das principais fabricantes de armas do mundo, participou como apoiadora e expositora na Semana do Material Bélico 2022, realizada pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), nos dias 11 e 13 de outubro, em Resende (RJ).

Na ocasião, os Oficiais e Cadetes do Exército Brasileiro (EB) puderam conferir a exposição de armamentos voltados aos segmentos de defesa e segurança, que compõem o amplo portfólio de produtos Taurus, entre eles: a GX4 Graphene, primeira arma do mundo com grafeno e que marcou o início da 3ª geração de pistolas; as pistolas G3 T.O.R.O (Taurus Optic Ready Option) e a compacta G3c T.O.R.O, ambas as versões permitem receber miras ópticas Red Dot; a pistola TX22 que conquistou o prêmio Handgun of the Year 2019, da revista norte-americana GUNS & AMMO, e é considerada a pistola calibre .22 LR mais avançada do mercado, e as pistolas 1911 na versão 9mm, TS9 e PT 92.


Na linha de revólveres em exposição no evento, destaque para o clássico Taurus RT 605 calibre .357 Magnum; para o inovador Tracker 692, revólver multicalibre de dupla ação, que dá a opção de utilizar dois calibres diferentes em uma única arma (o calibre .357 Magnum e o 9mm, o mesmo utilizado nas pistolas); e o premiado revólver Taurus Raging Hunter RT357H, escolhido por editores e pela equipe da American Hunter, da NRA Publications, como o American Hunter Handgun of the Year 2019.

Na linha de armas táticas, a Taurus expôs a carabina modelo CTT40, além do consagrado fuzil T4 5,56mm e o recém-lançado T4 300 BLK com cano de 9”.

Além disso, durante a Semana do Material Bélico 2022, os militares participaram de uma competição de Tiro, no qual a Taurus, em mais uma iniciativa de incentivo ao esporte, apoiou e ofereceu suporte técnico, disponibilizando cinco armas da marca para os competidores utilizarem na ocasião, assim como premiou os três primeiros colocados com a pistola Taurus G3 T.O.R.O.

O evento contou também com o apoio da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), Empresa Estratégica de Defesa e uma das principais fabricantes de munições e armas longas do mundo.


Quadro de Material Bélico do Exército Brasileiro
Ao longo da História, o apoio logístico mostrou-se peça-chave nas operações militares. Nesse contexto, o Material Bélico é o responsável pela logística do material, garantindo a mobilidade e a potência de fogo da Força Terrestre, por meio do apoio cerrado e contínuo nas atividades de manutenção, suprimento, transporte especializado e evacuação.

O Material Bélico está apoiado em uma doutrina que considera as características do moderno campo de batalha, visando proporcionar estruturas que viabilizem um apoio logístico dinâmico e flexível.

As origens do atual Quadro de Material Bélico remontam ao período colonial da história do Brasil, quando se organizaram estruturas capazes de apoiar e prestar manutenção ao material militar do Exército Colonial.

Sua criação efetivou-se por meio da Lei 3.654, de 04 de novembro de 1959, tornando-se o componente operacional do Exército que aglutinou os antigos setores que se dedicavam à logística de suprimento, manutenção e evacuação.

05 outubro, 2022

Nova composição do Congresso favorece a proteção do cidadão e o direito à legítima defesa armada


*LRCA Defense Consulting - 05/10/2022

O Partido Liberal (PL), do qual o Presidente Jair Bolsonaro é integrante, conquistou oito das 27 vagas em disputa no Senado, formando a maior bancada dessa Casa Legislativa. Na Câmara, o PL elegeu uma superbancada de 99 deputados – novamente a maior para o ano que vem. No total, foram eleitos 43 senadores (53%) e 274 deputados (53%) representando os ideais de direita.

No 1º turno, oito governadores de direita foram eleitos e mais outros oito estados tem chances de eleição similar no 2° turno. Caso se confirme, será a maior vitória dos conservadores na história do Brasil, ou seja, a maior parte do território brasileiro e os estados mais influentes serão governados por quem defende os ideais conservadores e luta por um país mais livre.

Essa configuração do Legislativo, apoiada por uma forte base de governadores, garantirá uma excelente governabilidade ao atual Presidente da República (PR) em caso de reeleição, permitindo-lhe aprovar, alterar ou extinguir normas legais de acordo com o interesse da maioria, como o Estatuto do Desarmamento, por exemplo. De forma similar, pode barrar qualquer iniciativa que seja contrária a tais interesses, caso a oposição prevaleça nas urnas.

Para que se tenha um comparativo, o histórico de 14 anos de governo do PT, entre 2002 e 2016, mostrou a atuação firme e decisiva de uma bancada favorável na Câmara, composta por no máximo 150 deputados federais, que não permitiu a aprovação de normas mais restritivas às opções legais de proteção do cidadão e ao setor de armas e munições, apesar das inúmeras tentativas feitas. 

Em uma avaliação rápida, percebe-se que a nova composição da câmara mostra ter, no mínimo, 233 deputados que são favoráveis às questões que envolvem a legítima defesa e os meios que a população entender mais apropriados e eficazes para assegurá-la.

Portanto, independente do que aconteça no 2º turno, o cenário configurado para o Poder Legislativo brasileiro a partir de 2023 sugere que o segmento de armas e munições continuará a crescer, especialmente com o Esporte do Tiro, que representa a grande maioria dos CACs. 

Por outro lado, tal crescimento poderá ser exponencial em caso de reeleição do atual Presidente da República, beneficiando também o cidadão de bem que faz a opção por se armar dentro dos requisitos legais e, assim, tornar mais efetiva a defesa de sua integridade física, de sua família e de seus bens.

O número de CACs e respectivos registro de armas (especialmente no SIGMA) cresceu exponencialmente nos últimos anos, possuindo hoje alta relevância e representatividade. Entre 2019 (inclusive) e 2022 (até 1º de junho), houve um crescimento de 473% na quantidade de CACs, considerando-se somente os dados do sistema de controle do Exército (SIGMA) e os registros que estão ativos.


04 outubro, 2022

Com Comitê Estratégico, Taurus visa cultura empresarial com foco no ESG



*LRCA Defense Consulting - 04/10/2022

A Taurus, Empresa Estratégica de Defesa e maior vendedora de armas leves no mundo, aprovou em reunião do Conselho de Administração da companhia a criação do Comitê de ESG, órgão não-estatutário que responderá diretamente ao CEO Global, Salesio Nuhs, a fim de monitorar pessoalmente os avanços estabelecidos pelas diretrizes do ESG e em linha com a companhia nas questões de governança, social e ambiental.

A estrutura do Comitê de ESG tem como característica um grupo multidisciplinar que será responsável pelo alinhamento das políticas e implementação dos processos dentro da companhia, assegurando: criar uma cultura empresarial aos conceitos ESG; acompanhar os projetos e seus programas ligados ao tema; e apoiar o desenvolvimento de ações que promovam a implementação do ESG.

Confira abaixo a estrutura do Comitê ESG:

“A pauta ESG sempre esteve dentro das nossas prioridades. A Taurus já tem uma atuação focada nas premissas ESG, com forte atuação desta atual gestão nesses temas nos últimos quatro anos. A criação do comitê é um marco para a companhia e para o setor, a consolidação de uma área relevante em nossa agenda corporativa”, afirma Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus.

A indústria de defesa tem papel importante na segurança nacional, na economia e no apoio e desenvolvimento de novas tecnologias, temas extremamente relevantes quando se trata dos pilares ESG. A segurança nacional existe com o intuito de assegurar a paz, estabilidade e a sustentabilidade social através da defesa da liberdade, ética e direitos humanos, valores primordiais nas democracias liberais, que regem os padrões ESG, e um dos setores mais importantes de apoio social da Taurus.

As principais tecnologias do mundo vieram da área de defesa e permearam depois para a sociedade, como, por exemplo, a internet, que foi criada em plena Guerra Fria com objetivos estritamente militares.

Inovação e tecnologia: benefícios ao meio ambiente e ao desenvolvimento nacional
Empresa Estratégica de Defesa, nomeada pelo Ministério da Defesa, e integrante da Base Industrial de Defesa brasileira (BID), a Taurus investe fortemente em inovação e novas tecnologias. Em 2021 foram investidos R$ 181 milhões de reais em novas tecnologias e novos equipamentos. Em 2022 está previsto mais R$ 170 milhões. Esta ação está relacionada diretamente com a pauta ESG, pois com novos maquinários há, por exemplo, menos consumo de energia, menos sucata e resíduos etc.

Além disso, a Taurus firmou nos últimos anos parcerias inéditas com renomadas instituições de ensino para desenvolvimento das pessoas e de novas tecnologias. A empresa desenvolveu projetos pioneiros e que visam agregar valor às riquezas naturais brasileiras, como a primeira arma com grafeno, que marcou o início da 3ª geração de pistolas, uma tecnologia desenvolvida em território nacional para o resto do mundo. E já está fazendo pesquisa, em fase bastante avançada, com nióbio, no qual o Brasil possui as maiores reservas mundiais.

Estes e outros projetos são fomentados pelo Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil Estados Unidos (CITE) da Taurus, que conta com mais de 200 engenheiros voltados à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e processos, agregando valor aos produtos e reduzindo o custo de produção, emissões de gases poluentes, consumo de energia elétrica e água, entre outros.

Ações de responsabilidade social e de qualificação de colaboradores
A Taurus também possui um programa de qualificação acadêmica e profissional destinado aos colaboradores, em parceria com universidades, para o desenvolvimento de projetos de melhoria contínua em produtos e processos, no qual a companhia contribui com até 70% de reembolso no valor do curso e 100% para o melhor aluno.

Ciente da importância de seu papel na atividade empresarial e na sociedade, a Taurus possui um compromisso contínuo com a responsabilidade social e está engajada em ações de solidariedade, atendendo as demandas das comunidades próximas de sua unidade fabril no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Em 2021, a companhia iniciou o projeto social “Taurus do Bem – Respeitando as diferenças em prol da igualdade” que visa incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Durante a pandemia de COVID-19 foram mais de R$ 15 milhões em doações realizadas, ajudando a aumentar a capacidade dos leitos de UTI, o volume de testes, tanques de oxigênio, equipamentos de proteção e outras necessidades advindas de hospitais. Em campanha interna, a empresa arrecadou e doou mais de 120 toneladas de alimentos para instituições de caridade e projetos sociais.

Ações ambientais
No que se refere as ações ambientais, a Taurus realiza o mapeamento de gases de impacto do efeito estufa, monitoramento de ruídos e gestão de resíduos, promovendo um melhor aproveitamento e destinação, além do tratamento de efluentes.

Estas são algumas das muitas ações que a empresa realiza. O projeto ESG vem agregar novas ideias e compartilhar as ações que a direção já vem adotando ao longo de sua administração para sustentar os interesses de longo prazo dos investidores, alinhado aos interesses dos colaboradores, fornecedores, comunidade e meio ambiente.

Assessoria técnica da Ernst & Young
Em março de 2022, a Taurus contratou a assessoria técnica da Ernst & Young, empresa reconhecida mundialmente, para identificar a posição da companhia e, a partir daí, traçar as estratégias para o ESG.

No momento, as ações ESG estão concentradas na construção da matriz de materialidade da Taurus e no levantamento de dados globais para elaboração do inventário de emissão de gases de efeito estufa. Ambos os estudos resultarão em indicadores e irão compor o Relatório de Sustentabilidade. Com base nos dados obtidos na matriz de materialidade, e através de uma análise de riscos, serão avaliadas as estratégias e melhorias de gestão e implantação de alternativas sustentáveis nos processos de produção da Taurus envolvendo consumo de energia, desenvolvimento de novas tecnologias etc.

Desta forma, a Taurus apresenta ações concretas de comprometimento socioambiental e está se consolidando com uma empresa estratégica de defesa ESG no mercado.


O que é ESG
ESG é a sigla em inglês para “environmental, social and governance” (ambiental, social e governança), geralmente usada para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa. A sigla pode ser usada para dizer o quanto um negócio busca formas de minimizar seus impactos no meio ambiente, construir um mundo mais justo e responsável para as pessoas em seu entorno e manter os melhores processos de administração.

Além disso, ESG também pode ser usado para investimentos com critérios de sustentabilidade. Em vez de analisar apenas índices financeiros, por exemplo, investidores também observam fatores ambientais, sociais e de governança de uma companhia.

O Setor de Defesa pode ser ESG?
No que diz respeito à Indústria de Defesa, uma considerável parcela dos investidores mundiais já está fazendo uma acertada distinção entre armas controversas ou polêmicas (biológicas, químicas ou nucleares) e armas convencionais (como as produzidas pela Taurus), usando critérios constantes em convenções internacionalmente acordadas. Aliás, era esta a classificação que estava no cerne da proposta inicial do ESG, que foi deturpada posteriormente devido a interesses nem sempre confessos de organizações e/ou países.

Empresas de defesa bem regulamentadas fornecem um elevado valor social: a proteção das nações e de seus cidadãos, pois sem segurança não subsiste o conceito de sustentabilidade em nenhum de seus sentidos, já que a proteção é fundamental para preservar a paz, a democracia, a liberdade e os demais bens sociais.

Referindo-se ao conflito entre Rússia e Ucrânia, que também ameaça os países vizinhos e ate o mundo, o primeiro-ministro da Letônia perguntou em meados deste ano: "o que é mais ESG do que a segurança nacional?"
 
No entender desta Consultoria, essa frase é a chave para se entender a nova realidade do conceito ESG.

Ou seja, quando se fala em "Ambiental", está se falando que comunidades, países e, enfim, o planeta precisam ter segurança ambiental para poderem sobreviver e se desenvolver. Já o "Social" pode ser entendido como a segurança social que a comunidade precisa para ter suas necessidades básicas atendidas e para ser feliz e próspera. Por fim, a "governança corporativa" se traduz pela segurança que funcionários e acionistas necessitam para que possam, respectivamente, trabalhar e investir na empresa nas melhores condições possíveis.

Ao fim e ao cabo, o conceito ESG está umbilicalmente vinculado ao de segurança. Por extensão - e a guerra atual com a invasão da Rússia na Ucrânia está demonstrando isso - não haverá segurança ambiental, social e de governança corporativa se os cidadãos, as comunidades e os países não puderem garantir a segurança individual, familiar, comunitária e nacional.

Leia mais:
- Guerra na Ucrânia faz fundos reverem restrições a fabricantes de armas

03 outubro, 2022

Guardas Municipais e órgãos de segurança estaduais seguem adquirindo armas Taurus e CBC

Pistolas G3 T.O.R.O. - novo armamento para a Guarda Municipal de Arapongas

*LRCA Defense Consulting - 03/10/2022

Em novo e rápido levantamento realizado ontem (02/10) em matérias publicadas pela imprensa, esta Consultoria voltou a constatar que a quase totalidade das Guardas Municipais que estão se armando ou renovando/aumentando o seu armamento, bem como um expressivo número de entidades estaduais de segurança pública, faz a opção por armamentos da Taurus e da CBC.

Tal escolha se deve a esses produtos nacionais possuírem alta qualidade/tecnologia e atenderem todos os requisitos de segurança, confiabilidade e rusticidade necessários, além de o grupo Taurus & CBC proporcionar o melhor pós-venda em termos de manutenção, oferta de peças de reposição e treinamento para armeiros.

A propósito, fontes especializadas estimam que o mercado de venda e reposição para as guardas civis dos municípios brasileiros seja muito promissor.

Em 2019, de um total de 1.181 Guardas Municipais existentes, 169 eram armadas. Em 2020, segundo levantamento do IBGE, 21,3% dos municípios informaram a existência de guarda municipal, representando 1.188 municípios brasileiros (dos 5.570 existentes), e o percentual armado subiu para 22,4%. 
 
Atualmente, segundo a Fenaguardas, há 1.256 cidades brasileiras com Guardas Municipais e a estimativa é que menos de 30% são armadas.

Confira algumas matérias:

Prefeitura adquire novo armamento para a GM de Arapongas



*Dia a Dia - 30/09/2022

Nesta sexta-feira, 30, o prefeito de Arapongas (PR), Sérgio Onofre, acompanhado do secretário de Segurança Pública e Trânsito (Sestran), Paulo Argati, fez a entrega oficial de um novo armamento para a Guarda Municipal de Arapongas (GMA). Foram entregues 37 novas armas; calibre 9mm – modelo Taurus G3 T.O.R.O. Com investimento de R$ 146 mil; advindos de recursos de outras esferas e contrapartida do município. “ Estamos migrando para armamento 9mm, em substituição do calibre .380. Mais uma conquista para a área da segurança pública”, explicou Argati.

Onofre também salientou a importância da iniciativa e afirmou que o objetivo é que 100% da GMA possua o novo armamento. “ Uma outra licitação será feita, e na sequência, vamos adquirir mais 40 armas calibre 9mm. Com isso, 100% do nosso efetivo vai possuir o novo armamento. Foi um dia de grandes conquistas, a primeira delas com a demolição da cadeia pública, e agora a entrega de um novo armamento para a nossa GMA”, disse.

O ato contou com a presença de representantes do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Conseg), Guardas Municipais e o vereador, major Arduin.

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Guarda Municipal de Imperatriz expõe armamento na 20ª Fecoimp

*Prefeitura Municipal de Imperatriz - 22/09/2022

A Guarda Municipal de Imperatriz (GMI) está mostrando a sua força, com a exposição de armamentos e equipamentos de segurança da corporação, na 20ª Feira do Comércio e Indústria de Imperatriz (Fecoimp).

Além do armamento utilizado, inclusive com armas de longo alcance utilizada somente pelos grupos de ações especiais da GMI, como a ROMU-Ronda Ostensiva Municipal e de Motopatrulhamento, a corporação expôs toda a infraestrutura de segurança pública utilizada, como coletes balísticos, algemas, escudos, balas de borracha, sprays de pimenta, gás lacrimogêneo, as chamadas bombas de efeito moral e pistolas taser, um equipamento que emite uma espécie de choque que interrompe a comunicação do cérebro com o resto do corpo.

Já na abertura da Fecoimp, ocorrida no início da noite da última quarta-feira (21), o interesse era grande de pessoas, observando as armas e recebendo explicações dos guardas, que estão revezando no trabalho no Centro de Convenções, onde está sendo realizando o evento.

A Guarda Municipal de Imperatriz, fez a primeira exposição de armamento e de outros equipamentos de segurança ainda no início do ano, no mês de marco, no Imperial Shopping.

O comandante da corporação, Josenildo José Ferreira, destacou que “a Guarda Municipal de Imperatriz já nasceu armada. Ressaltou que todos os GMIs, se prepararam para trabalharem com essas armas, realizando cursos de qualificação, a última para o uso correto e com segurança, das carabinas CTT40, ministrado por instrutores especializados neste tipo de material bélico, vindos de Belém do Pará”.

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União de esforços adquire novas armas para a polícia de Taquara


*Repercussão Paranhana - 01/09/2022

A Polícia Civil e a Brigada Militar de Taquara (RS) receberam importantes reforços no armamento.

Com um esforço conjunto entre Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Prefeitura, Câmara de Vereadores e empresários, foi possível melhorar a segurança. Recentemente, foi adquirido um fuzil T4 automático para a Civil e 18 pistolas 9mm para a Brigada Militar. O fuzil teve como fonte a empresa Flybyte e Rotha Segurança e Monitoramento, através do Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública do Rio Grande do Sul (PISEG). As pistolas, adquiridas por quase R$ 34 mil, com fonte das empresas Flybyte e FH Comassetto, também via PISEG. Em breve, a Polícia Civil receberá mais um fuzil, doado pelo Sicoob MaxiCrédito, através do Consepro.

O presidente do Consepro, Daniel Lauck, reforça a importância da polícia bem equipada. “É notório de alguns anos pra cá, que o crime organizado, como o próprio nome diz, está cada vez mais organizado, e mais armado, e algumas situações até mais violento. Então, é importante que o policial que vai cumprir sua missão, tenha o mínimo de ferramenta necessária para fazer frente ao poder bélico, que hoje anda na mão dos criminosos. A polícia deve estar cada vez mais equipada”.

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Prefeitura de Itanhaém adquire 37 novas armas para a Guarda Civil Municipal


*Prefeitura Municipal de Itanhaém - 26/08/2022

A Prefeitura de Itanhaém, por meio da Secretaria de Trânsito e Segurança adquiriu 37 novas armas, sendo 30 pistolas 9 mm, 4 carabinas 9 mm, 3 espingardas calibre 12, e munições compatíveis aos equipamentos. A entrega à Guarda Civil Municipal (GCM) foi oficializada nesta quarta-feira (24), nas dependências da Secretaria de Trânsito e Segura pelo prefeito Tiago Cervantes, e o secretário de Trânsito e Segurança, Milton Campos.

Adquirido com recursos próprios, os novos armamentos irão contribuir com o trabalho de prevenção e combate a criminalidade, realizado pelos profissionais da corporação. “Com os novos equipamentos proporcionaremos melhores condições para que as equipes executem seu trabalho com excelência, o que reflete em maior segurança aos nossos munícipes”, explicou o prefeito Tiago Cervantes.

Para a utilização do novo armamento, todos os guardas estão atualizando a capacitação para manuseio destas armas que são de última geração.

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Guarda Civil Municipal da Prefeitura de Nova Odessa tem novos armamentos


*Novo Momento - 19/08/2022

O prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho, apresentou na manhã desta sexta-feira (19/08) o novo armamento e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adquiridos para a GCM (Guarda Civil Municipal) da Prefeitura de Nova Odessa (SP) com apoio de duas emendas impositivas ao Orçamento deste ano do Município. Foram entregues à corporação mais oito pistolas calibre 9 milímetros e 24 coletes balísticos da especificação mais atual, nível III-A.

Estavam presentes o secretário de Segurança do Município, coronel Carlos Fanti, os vereadores Paulinho Bichof e Cabo Natal (autores das duas emendas utilizadas na compra dos equipamentos), o comandante da Guarda, Luciel Carlos de Oliveira, o subinspetor Santos, os GCMs Lucas e Camargo e a GCMF Basílio, além de autoridades, assessores e servidores.

Os novos equipamentos custaram R$ 91.467,76, dos quais R$ 34.608,98 vieram da emenda impositiva do vereador Natal e R$ 15.000,00 da destinação de Bichof. A “diferença” foi bancada pelos cofres públicos municipais. O novo equipamento completa e reforça outros investimentos realizados recentemente pela Prefeitura em Segurança Pública.

Em fevereiro deste ano, por exemplo, a atual gestão municipal já havia adquirido e entregue à GCM dois fuzis carabina calibre .40, uma espingarda tática “pump” calibre 12 e oito pistolas calibre 9mm com corpo em polímero e brasão do município gravado, além 7 mil munições dos calibres .40 e 9mm – num investimento de R$ 125 mil com recursos próprios.

Em seguida, em abril, o prefeito Leitinho entregou à corporação municipal as chaves de três novas viaturas zero quilômetro, sendo dois 02 modelos VW T-Cross 1.0 turbo 2022 e uma modelo VW Amarok cabine dupla 2022. Por fim, em junho, a GCM recebeu uma nova viatura para a Patrulha Rural – uma picape Mitsubishi 4×4 zero totalmente equipada, destinada pelo Governo do Estado através do Programa “AgroSP+Seguro Segurança no Campo”.

“As pistolas são uma plataforma moderna, robusta, indicada para o trabalha das forças de Segurança. Os coletes oferecem maior proteção aos agentes. Nossa GCM assume hoje um papel de protagonista na defesa da sociedade, então agradecemos o prefeito e os vereadores por terem esse olhar para nosso trabalho”, comentou o comandante Luciel.

“Nosso foco é a modernização e valorização do nosso profissional, o que temos feito com a aquisição de equipamentos e coletes mais modernos. O prefeito está liderando esse movimento e conta com o apoio dos vereadores. Temos muitos projetos e vamos fazer com que Nova Odessa volte a ser referência na área”, acrescentou o coronel Fanti.

“É uma satisfação ver a materialização desse projeto das emendas impositivas. Hoje vemos aqui um dos resultados, essa emenda que eu destinei para a nossa corporação, valorizando os nossos agentes municipais. Fico muito feliz porque, quando investimos em Segurança, damos qualidade de vida para nossa população”, apontou Cabo Natal.

“Quero agradecer os nossos guardas, ao prefeito Leitinho e ao coronel Fanti. Temos trabalhado em conjunto com a corporação e vemos os índices de produtividade, então sabemos do empenho e da garra com que a GCM desempenha em nossa cidade. Vemos o trabalho sendo efetuado e nossa Guarda bem cuidada”, lembrou o vereador Bichof.

“Sabemos da importância deste equipamento para a nossa GCM. Isso dá segurança aos nossos servidores. Naturalmente, a nossa população também ganha em segurança. Estamos investindo cada vez mais na GCM, não é fácil, mas temos conseguido adquirir esses equipamentos para ajudar nossa Guarda a combater o crime”, finalizou o prefeito Leitinho, agradecendo aos dois vereadores. ⁣

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Guarda Municipal de Jundiaí é fortalecida com novos armamentos


*Prefeitura Municipal de Jundiaí - 21/08/2022

Uma Guarda Municipal bem armada. Com objetivo de fortalecer a segurança pública de Jundiaí (SP), a GMJ recebeu mais 20 novas espingardas calibre 12 nesta semana. Com a aquisição, os investimentos em armamento para a corporação chegam a R$ 2 milhões. Somados, os investimentos em andamento na corporação entre infraestrutura, tecnologia e inteligência alcançam os R$ 60 milhões.

“Investir na Guarda Municipal permite uma corporação moderna e que presta um serviço de qualidade para a população de Jundiaí. O Atlas da Violência posiciona a nossa cidade entre as mais pacíficas do Brasil e estamos dedicados para melhorar esses resultados cada vez mais” define o prefeito Luiz Fernando Machado.

“Desde 2018 estamos reforçando o setor bélico da corporação com a chegada de recursos oriundos de emendas parlamentares, financiamentos BNDES, Caixa – FINISA, além de recursos próprios.”, destaca o diretor do núcleo de Inteligência em Assuntos da Segurança Municipal, Diogénes Torqueto Sallas Júnior.

De acordo com a Unidade de Gestão de Segurança Municipal (UGSM), nos últimos quatro anos, a Guarda Municipal de Jundiaí recebeu 34 espingardas calibre 12, 18 CTTs (.40) e 80 pistolas calibre 380. As carabinas calibre 12 chegam para ampliar em 40% o arsenal da GMJ.

Além das armas e cerca de cinco mil munições, a corporação ainda se reforçou com 125 pistolas de eletrochoque (armamento não letal).

“A Guarda Municipal de Jundiaí é referência não só no Estado, mas também no país, graças a uma série de trabalhos e programas que garantem uma maior sensação de segurança à população. Esses investimentos contribuem para a modernização contínua da Corporação. É importante que tenhamos guardas treinados e capacitados não só para Jundiaí, mas para apoiar toda a região metropolitana.”, destacou a gestora de Segurança Municipal, coronel Carla Basson.

E os investimentos em segurança não param por aí, de acordo com a UGSM até o final de 2022, outras 147 pistolas 09 milímetros estarão chegando para a Guarda Municipal, fruto de uma contrapartida do município junto ao BNDES no valor de R$ 764 mil.

“Jundiaí investe em tecnologia e infraestrutura para a segurança da cidade. Há investimento de R$ 60 milhões para a expansão e aprimoramento do atual Sistema de Vigilância Eletrônica Municipal, com previsão de instalação de mais 237 novas câmeras, distribuídas em oito regiões do município, em parceria da UGSM com a Companhia de Informática de Jundiaí (Cijun).  Além disso, a construção da nova sede dos serviços de segurança e emergência, que está em andamento completa os avanços no setor”, ressalta o gestor de Governo e Finanças (UGGF), José Antonio Parimoschi.

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Guarda Municipal de Rio do Sul se equipa com pistolas e carabinas Taurus


*LRCA Defense Consulting - 12/08/2022

A Guarda Municipal de Rio do Sul, em Santa Catarina, acaba de receber um reforço de 12 pistolas TS9 e 2 carabinas CT9, produzidas pela Taurus.

Os armamentos são amplamente empregados por diversas instituições policiais e de segurança dos estados brasileiros e de outros países, por serem considerados confiáveis, leves, de fácil emprego e manutenção.

Com a aquisição, a Guarda Municipal está sendo equipada com produtos de qualidade e confiabilidade que auxiliarão o município no combate a atividades criminosas e proporcionarão maior segurança à população.

A Taurus comemora o reforço à mais esta instituição e a confiança na qualidade de seus produtos pelas GCMs em todo o Brasil.

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Guarda Municipal de Cariacica agora é armada


*Prefeitura Municipal de Cariacica - 04/08/2022

A Guarda Municipal de Cariacica (ES) agora é armada. A apresentação oficial aconteceu nesta quinta-feira (4), quando o prefeito Euclério Sampaio recebeu em seu gabinete parte do efetivo da corporação para entregar as armas. Os 44 guardas municipais atuarão armados a pé ou com viaturas, por meio de patrulhamento em todos os locais da cidade.

"Hoje é um dia muito feliz. O tão sonhado armamento da Guarda Municipal de Cariacica agora é uma realidade. Peço sabedoria e discernimento a todos os nossos guardas, para que eles andem pelas ruas do município com o objetivo de manter a ordem e proporcionar mais segurança aos nossos moradores", ressaltou o prefeito Euclério Sampaio.

O material do armamento consiste em pistolas .40, carabinas CTT40 e espingardas calibre 12. Os guardas municipais passaram por cursos de capacitação de Armas Longas, com mais de 3 mil disparos de armas de fogo durante o treinamento, além de curso de Armeiro para Montagem e Desmontagem de Armas em todos os escalões, passando por todos os momentos de um disparo.

O secretário de Defesa Social Claudio Victor destacou que essa nova etapa trará mais proteção para os munícipes. "O armamento da Guarda Municipal de Cariacica é um marco em toda a corporação, que agora está mais equipada e preparada para fazer patrulhamento armado. É uma proteção a mais para os moradores e um auxílio para as demais forças de segurança", afirmou.

"A intenção é trazer cada vez mais a sensação de segurança para os cidadãos de Cariacica. Também iremos corroborar com atuações junto aos outros órgãos de segurança, conforme rege o Estatuto da Guarda Municipal da cidade, na Lei 6.024, que diz que 'a Guarda Municipal deve zelar pela segurança nas escolas, patrimônios públicos, festividades, entre outros eventos'", informou o corregedor da Guarda Municipal de Cariacica, Éder Lopes Rubim.

Guarda Municipal de Cariacica
A Guarda Municipal de Cariacica é coordenada pela Secretaria Municipal de Defesa Social (Semdefes) e conta com 44 agentes aprovados em concurso público. Para desenvolver suas funções eles utilizam coletes à prova de balas, pistolas de choque, pistolas .40, carabinas e espingardas calibre 12.

Os guardas são formados por meio do Curso Intensivo de Formação e Capacidade Física, Curso de Capacitação de Armas Longas, Curso de Armeiro para Montagem e Desmontagem, entre outras qualificações. A formação dos agentes foi orientada pela Guarda Municipal de Vitória.

Os agentes também são formados em Ética, Direitos Humanos e Cidadania, Legislação, Noções Básicas de Primeiros Socorros, a Concepção de Guarda Comunitária, Noções da Sociologia da Violência, o Papel dos Movimentos Sociais na Sociedade, Defesa Pessoal, Noções de Língua Portuguesa, Saúde do Trabalhador, aulas práticas de tiro e simulações de blitze.

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GCM recebe novos armas e intensifica segurança em Artur Nogueira


* Nogueirense - Ago 2022


Reforçando o combate à criminalidade, a Prefeitura de Artur Nogueira (SP), por meio da Secretaria de Segurança, adquiriu novo armamento para a Guarda Civil Municipal (GCM). São três carabinas, marca Taurus, modelo CTT40 – de uso exclusivo da corporação policial.

As carabinas possuem capacidade de 30 tiros, são semiautomática, de fácil manejo e ideal para a utilização policial – já que são conhecidas pela precisão e confiabilidade, ampliando a segurança durante o uso.

De acordo com o secretário Roberto Daher, as armas foram obtidas com recursos próprios da Administração Municipal, cujo investimento foi de R$ 37 mil. Ele destaca que as novas aquisições proporcionarão melhor condições para que as equipes da GCM executem seu trabalho com excelência e continuem garantindo segurança à população.

“O novo armamento auxiliará no combate à criminalidade. Buscamos sempre investir na segurança do município e essa é mais uma das iniciativas”, frisou.

Segundo Daher, os GCMs designados para fazer uso dos armamentos serão submetidos a um curso de qualificação. Ele adianta que novos armas – dentre pistolas .40 e fuzis calibre 5.56 – serão adquiridos em breve.

26 setembro, 2022

Exército Indiano mais uma vez revive planos para adquirir carabinas de combate de curta distância


*The Wire - 25/09/2022

Depois de repetidas tentativas de adquirir carabinas de combate a curta distância (CQB) nos últimos anos, o Exército Indiano (IA) reviveu mais uma vez os planos para adquirir esse sistema de armas crítico sem o qual opera há quase três décadas em sua contra-insurgência. operações.

Na sexta-feira, o IA reeditou seu pedido de informações (RfI) aos fornecedores indianos para a aquisição planejada de 425.213 carabinas CQB 5,56x45mm, no valor estimado de Rs 3.500 crore [US$ 420 milhões], a fim de coletar informações de potenciais fornecedores domésticos.

Prazos e características
O prazo para responder à RfI é 21 de outubro, após o qual o Ministério da Defesa (MoD) deve enviar uma proposta ou solicitação de proposta (RfP) para um seleto grupo de fornecedores em novembro, para avançar a compra da malfadada carabina que viu inúmeras tentativas anteriores dar em nada. O RfI relançado exige que o fornecedor pré-selecionado inicie as entregas de carabinas dentro de oito meses após a assinatura do contrato e conclua todas dentro de cinco anos.

Autoridades da indústria de defesa, no entanto, disseram ao The Wire que finalizar a compra da carabina, após a RfP, exigiria navegar pelo menos oito procedimentos complexos complementares antes que o contrato fosse assinado de acordo com o Procedimento de Aquisição de Defesa, 2020 (DAP 2020), e poderia facilmente levar mais 2-3 anos para concluir. Esses processos adicionais incluíam a solicitação de licitações, sua avaliação técnica, testes de campo em grandes altitudes, planícies e regiões desérticas, avaliação de relatórios de testes pela equipe, avaliações de supervisão técnica e benchmarking de preços de carabinas.

Isso seria sucedido pela abertura de propostas comerciais e início das negociações com o fornecedor mais baixo, ou L1, aprovação financeira para o contrato do Comitê de Segurança do Gabinete liderado pelo primeiro-ministro Narendra Modi e, eventualmente, assinatura do acordo, possivelmente por volta de 2025- 26. Portanto, o IA começaria a receber as carabinas CQB apenas em meados de 2027 e concluiria sua indução 60 meses depois, em 2032, ou cerca de uma década a partir de agora, disseram fontes oficiais. [Leia a Nota da LRCA no final]

De acordo com o RfI, as carabinas CQB propostas deveriam pesar cerca de 3 kg, sem carregador e acessórios, não medir mais de 800 mm de comprimento em condição estendida e possuir um alcance efetivo de ataque de 200m. Disparadas de um suporte fixo a uma distância de 100 metros, as carabinas precisariam atingir uma precisão de 15 cm x 15 cm agrupando em 9 de 10 tiros, e 60% de exatidão em um conjunto de 24 cm x 24 cm, enquanto disparasse um pente em rajadas curtas de 2 a 3 rodadas em um modo semelhante.

Montadas com um trilho Picatinny para acomodar miras e outros acessórios, as carabinas também precisariam ter alças verticais removíveis e ser equipadas com baionetas destacáveis ​​​​de 120 mm de comprimento. Elas também devem ser capazes de operar em condições climáticas extremas, variando entre menos 10° Celsius em regiões de alta altitude do Himalaia e 45° Celsius em áreas desérticas, além de ter uma vida útil operacional total de 15 anos, ou 15.000 rodadas, o que ocorrer antes.

Para ser adquirido na categoria Comprar (Indiano) do DAP 2020, as ofertas de carabina CQB por fornecedores locais incorporariam empreendimentos colaborativos com fabricantes de equipamentos originais no exterior. Tais parcerias ou joint ventures são permitidas sob o DAP 2020.

Um histórico complicado
A saga de aquisição de carabinas do IA, em andamento desde 2008, foi catastrófica, repleta de lapsos processuais e burocráticos por parte do IA e do MoD, para os quais nenhuma responsabilidade foi atribuída ou sequer considerada. Durante anos antes disso, um debate interno havia ocorrido dentro da Diretoria de Infantaria da IA ​​sobre a formulação dos requisitos qualitativos de carabinas (QRs), ou especificações, para substituir suas submetralhadoras 9mm 1A1/2 legadas - versões locais das armas L2A3 Sterling que remonta à Segunda Guerra Mundial.

Estas estavam sendo construídos sob licença pelo antigo Ordnance Factory Board, mas sua fabricação havia terminado no final dos anos 1990/início dos anos 2000. Esforços sustentados no período intermediário pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO),, administrada pelo governo, para projetar uma carabina por anos também falharam.

Após prolongada prevaricação, o tortuoso processo para adquirir essas substituições finalmente começou há 13 anos, com o Ministério da Defesa lançando uma licitação global para 44.618 carabinas CQB em 2008. Mas esse processo foi sumariamente encerrado logo depois, devido ao 'excesso' do IA na determinação das carabinas QRs em relação aos seus complementos, como miras a laser termicamente designadas.

Um RfP de acompanhamento foi emitido em dezembro de 2010 para um número igual de armas. Após testes prolongados, que duraram incríveis três anos, este contrato também foi comprometido por um pequeno recurso de segurança semelhante a um parafuso instalado por uma das carabinas selecionadas para tornar as miras 'seguras' para o usuário quando empregadas no modo de baixa intensidade, para evitar danos na retina.

Um comitê sênior de IA de três membros não conseguiu resolver o assunto, resultando em toda a aquisição de carabinas sendo cancelada mais uma vez, em um momento em que os incidentes insurgentes na Caxemira estavam aumentando, assim como as baixas da IA.

Posteriormente, em março de 2018, o MoD emitiu mais um RfP, o terceiro em uma década, para 93.895 carabinas CQB desta vez, na qual a carabina CAR 816 dos Emirados Árabes Unidos Caracal International foi selecionada sete meses depois para aquisição através do Procedimento Fast Track do MoD (FTP), sobre o modelo rival F60 colocado em campo pela Thales da Austrália, após testes de campo.

Sob a rota FTP, através da qual os CAR 816 deveriam ser adquiridos, a licitação de US $ 110 milhões deveria ser concluída dentro dos 12 a 14 meses obrigatórios ou até agosto de 2019. Mas 13 meses depois, em setembro de 2020, o MoD optou por abandonar o negócio por razões desconhecidas, e acredita-se que ainda não encerrou formalmente o negócio.

“O processamento da compra da carabina via FTP indicou a urgência da compra, mas isso foi bloqueado de maneira desconcertante”, disse um oficial sênior do exército. É simplesmente incompreensível, acrescentou, recusando-se a ser identificado, pois não estava autorizado a comentar sobre aquisições.

Ausência de carabinas CQB é crítica
Oficiais de alto escalão do Exército disseram que a ausência de carabinas se tornou crítica nos últimos anos, já que a força está sendo cada vez mais empregada em operações de contra-insurgência na Caxemira, onde o Paquistão intensificou a infiltração de militantes antes do inverno na região inquieta. O exército também está posicionado contra o Exército de Libertação Popular da China (PLA) ao longo da disputada Linha de Controle Real (LAC) no leste de Ladakh, onde a falta de uma carabina está sendo sentida.

Atualmente, o Exército está empregando fuzis de assalto como substitutos das carabinas, que muitos soldados de infantaria afirmam reduzir a eficiência operacional. Em comparação com os fuzis de assalto, as carabinas de tamanho menor e relativamente mais leves são mais fáceis de implantar em situações de batalha de curta distância, semelhantes às que prevalecem em operações de contra-insurgência

As carabinas têm canos relativamente mais curtos e, ao contrário dos rifles de assalto, têm menos ricochete quando empregadas em espaços confinados. Disparadas a uma distância relativamente curta, as carabinas são até capazes de penetrar em armaduras e capacetes e, segundo oficiais do Exército, seriam mais eficazes sob as novas regras de combate ao longo da LAC, que foram revisadas após a morte de 20 soldados indianos após um confronto com o Exército PLA na região de Galwan de Ladakh em meados de junho de 2020. O RoE alterado agora dá aos comandantes do exército local ao longo da LAC a 'liberdade de iniciar respostas adequadas e proporcionais a quaisquer atos hostis do PLA', nos quais as carabinas CQB se mostrariam altamente eficazes, disseram fontes do exército.

Talvez, desta vez, o MoD e o IA aumentem seu ritmo de aquisição glacial e finalmente bloqueiem a crucial lacuna operacional que os soldados enfrentam ao [tentar] adquirir as carabinas CQB.
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Nota da LRCA Defense Consulting
Baseada em fontes indianas próximas ao negócio, esta Consultoria discorda do The Wire no que se refere aos prazos citados, haja vista que a delicada situação que o Exército Indiano está enfrentando em seus conflitos de fronteira com o Paquistão e, principalmente, na fronteira com a China, tudo aliado às instabilidades mundiais causadas pela guerra na Ucrânia e pelo contencioso China & Taiwan, tornam o negócio como de "urgência urgentíssima", o que poderá fazer com que as demandas e os prazos burocráticos que foram normais até hoje sejam drasticamente abreviados, fazendo com que o negócio esteja devidamente alinhavado já em 2023.

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