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04 junho, 2024

Alckmin assina Acordo de Cooperação em Defesa com a Arábia Saudita, sendo discutidas ToT e produção local


*LRCA Defense Consulting - 04/06/2024

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, cumpriu agenda intensa em missão oficial que liderou ao Reino da Arábia Saudita nesta segunda-feira (3). Alckmin manteve encontro reservado com o vice-presidente e ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Alfalih, com quem também abriu uma mesa redonda entre representantes dos governos dos dois países e investidores brasileiros e sauditas.

Um dos destaques da agenda do vice-presidente foi a assinatura do Acordo de Cooperação em Defesa com o ministro saudita, Khalid bin Salman. O documento prevê o aprofundamento das relações entre Brasil e Arábia Saudita em diversas áreas, com destaque para indústria, logística e tecnologia.

Citando o presidente brasileiro, Alckmin afirmou que “a Arábia Saudita é, no Oriente Médio, o principal parceiro comercial do Brasil”.  A corrente de comércio bilateral está em cerca de U$ 7 bilhões e os investimentos recíprocos têm aumentado. A visita do vice-presidente à Arábia Saudita segue-se à viagem realizada pelo presidente ao país no final do ano passado e demonstra a importância que o governo dá à parceria com os sauditas.

Segundo informou a Agência de Notícias Saudita, durante a reunião foram revistas as relações bilaterais entre os dois países e foi discutido o fortalecimento da cooperação no domínio das indústrias de defesa, investigação e desenvolvimento, e a transferência (ToT) e localização de tecnologia (produção na Arábia Saudita), de acordo com o programa Visão Saudita 2030 (Saudi Vision 2030). (os grifos entre parênteses são desta Consultoria)

Embraer, Taurus e CBC
Embora os termos do acordo não tenham sido divulgados, esta Consultoria acredita que a afirmação "transferência (ToT) e localização de tecnologia (produção na Arábia Saudita), de acordo com o programa Visão Saudita 2030 (Saudi Vision 2030)" possa dizer respeito à parceria entre a Embraer e a Arábia Saudita no tocante ao fornecimento de jatos E2 para mobiliar a nova companhia aérea do país, bem como ao estabelecimento de uma planta de fabricação de aeronaves no Reino e seus respectivos serviços de MRO, que poderia também contemplar a produção da aeronave militar multimissão C-390 Millennium, caso os sauditas optem por ela.

Poderia também dizer respeito às iniciativas da CBC e da Taurus Armas de firmar joint ventures para produzir munições e armamento leve no Reino, haja vista que essas três empresas brasileiras estão negociando transferência de tecnologia e produção local nesse país.

Principais empresas brasileiras de Defesa com interesses na Arábia Saudita
A Akaer, na LAAD 2023, além de uma parceria com o Grupo Edge, promoveu uma outra com a empresa saudita Intra Defense Technologies para o desenvolvimento de drones naquele país.  As duas companhias estabeleceram um contrato para o desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados (UAVs, na sigla em inglês) de grande porte para, inicialmente, atender as necessidades da Arábia Saudita. O projeto, no entanto, poderá se estender para outros países e regiões. Atualmente, a Intra opera UAVs na Arábia Saudita com grande sucesso, acumulando mais de 4 mil horas de voo em diferentes missões. A empresa parceira desenvolveu dois UAVs VTOL (que realizam pouso e decolagem /verticais), um dos quais foi exposto na LAAD Defense & Security.

Avionics Services e a Arab Organization for Industrialization (AOI), durante a IDEX 2023 em Abu Dhabi,  firmaram um MoU (Memorando de Entendimento). "O MoU que assinamos com a Organização Árabe para a Industrialização prevê o fechamento de contrato para prover serviços de manutenção especializada em helicópteros, bem como integração de sistemas embarcados, entre outros”, explicou João Vernini, Diretor Presidente da Avionics Services. Atuando pelo desenvolvimento da indústria de defesa árabe no Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar, a AOI busca  intensificar a cooperação e ampliar as parcerias com instituições e empresas internacionais na área de defesa.

A CBC está próxima de firmar uma joint venture para estabelecer produção local de munições.

A Embraer, após vencer a licitação da Coreia do Sul para fornecer aeronaves de transporte, está em vias de fornecer 33 aeronaves C-390 Millennium para a Arábia Saudita, podendo estabelecer uma joint venture para produção local, tendo firmado também diversos acordos relativos à aviação comercial e militar com órgãos governamentais e grupos privados. Além disso, seus jatos E2 poderão mobiliar a nova companhia aérea saudita que está sendo montada.

A Mac Jee é uma grande exportadora de bombas, foguetes e munição de artilharia para o Oriente Médio, possuindo ainda uma grande unidade fabril de explosivos militares na Arábia Saudita em vias de conclusão.

A Ocellott assinou, em outubro de 2022, um MoU com a MISA (Ministério do Investimento da Arábia Saudita). O objetivo do acordo é a aplicação de investimentos no desenvolvimento de baterias de propulsão para aeronaves elétricas, os eVTOLs (Electric vertical take-off and landing). Essa iniciativa está alinhada com o foco de investimentos da Arábia Saudita em aviação e eletrificação, assim como no desenvolvimento de uma cadeia de suprimentos de altíssimo padrão para o país. Sobre a assinatura do acordo, o CEO Ocellott, Henrique Lemos, comentou: “A assinatura desse acordo é um passo importante na relação entre Ocellott e a Arábia Saudita, mas também um estreitamento da relação entre a Arábia Saudita e o Brasil, principal país da América Latina. Oferecemos uma colaboração tecnológica robusta e tecnologia aeroespacial de ponta que está alinhada a visão da Invest Saudi em desenvolver uma cadeia de suprimentos de altíssimo padrão no Reino da Arábia Saudita.”

A Taurus Armas está em vias de firmar uma importante joint venture para a produção local de armas leves (pistolas, submetralhadoras e fuzis) para equipar as Forças Armadas Sauditas e de outros países do Oriente Médio. A decisão deverá ocorrer ainda neste mês.

A WEG inaugurou, em março de 2022, na Arábia Saudita, a maior planta de dessalinização de água marinha do mundo, a Rabigh 3, da qual a empresa participou como fornecedora de motores e inversores de frequência. O êxito do projeto foi homenageado e reconhecido pelo Guinness World Records como “maior instalação de dessalinização por osmose reversa do mundo”. Tida como um dos subsegmentos em crescimento dentro da plataforma de Alimentos e Bebidas, a aquicultura dá à WEG a possibilidade de utilizar seus produtos nas mais diversas aplicações. Prova disso é o fornecimento feito pela Operação Comercial da WEG no Equador, em parceria com a fabricante equatoriana de bombas Delta Delfini, para um projeto de fazenda de camarão na Arábia Saudita.

*Com informações do Governo Brasileiro e da Agência de Notícias Saudita.


10 outubro, 2023

O conflito Hamas-Israel provavelmente se espalhará para muitas nações

As consequências de um ataque do Hamas em Sderot, Israel, em 8 de outubro: A guerra está apenas começando. ©Reuters

*Nikkei Asia, por David Sharma - 09/10/2023 (atualizado às 10h45)

Na sua imprevisibilidade, na escala das baixas civis e no profundo choque que causou no sentimento de segurança de Israel, o ataque multifrontal do grupo terrorista Hamas no sábado foi um momento de 11 de Setembro.

Tal como os ataques terroristas aos EUA levaram a uma resposta militar profunda e dramática, a resposta de Israel será de ordem semelhante. Como disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu horas após o início do ataque, Israel está em guerra.

Os líderes de Israel não descansarão até que o Hamas seja completamente destruído, a sua liderança militar eliminada e o seu aparelho militar totalmente desmantelado.

A resposta será muito mais severa do que a típica operação militar de Israel contra o Hamas. Essas ofensivas, que figuras militares israelitas endurecidas descrevem como "cortar a relva", são geralmente concebidas para degradar a infra-estrutura militar do Hamas para comprar mais alguns anos de paz geral.

Desta vez, apenas uma derrota total do Hamas será suficiente para Israel. Isto significa que nos próximos dias, as Forças de Defesa de Israel irão quase certamente complementar os ataques aéreos com uma invasão terrestre em grande escala de Gaza e provavelmente eventualmente procurarão reocupar todo o território.

Dada a profundidade com que o Hamas está inserido nas infra-estruturas civis de Gaza, com quartéis-generais operacionais sob hospitais e lançadores de mísseis em edifícios de apartamentos, uma tal acção militar conduzirá a um elevado número de baixas civis.

Nas primeiras 24 horas deste conflito, pelo menos 300 israelitas foram mortos, centenas foram hospitalizados e dezenas foram feitos reféns para Gaza. Algumas centenas de palestinos foram mortos em ataques aéreos. No entanto, a guerra está apenas a começar, com a principal resposta militar de Israel ainda em preparação.

Embora as recriminações venham, com razão, mais tarde, o facto é que Israel não previu este ataque. O ataque marca a mais grave falha de inteligência de Israel desde a guerra do Yom Kippur, há meio século.

Não só Israel não antecipou o momento deste ataque ou não colocou as suas defesas num estado de prontidão adequada para resistir a uma barragem de foguetes do Hamas, como também Israel claramente não conseguiu apreciar o crescimento das capacidades militares do grupo.

O Hamas invadiu Israel por terra, mar e ar, desembarcando combatentes na costa, rompendo as defesas da fronteira com escavadeiras e mobilizando planadores aéreos. Os combatentes do Hamas invadiram e ocuparam cidades israelitas, matando e capturando residentes nas suas casas à vontade. Nas primeiras horas após a incursão, as Forças de Defesa de Israel não foram vistas em lugar nenhum.

O sentimento de segurança de Israel foi profundamente abalado por isto, e a única forma de o restaurar será com a derrota completa do Hamas.

Uma complicação serão os reféns que o Hamas levou de volta para Gaza, incluindo mulheres, crianças e idosos. O Hamas irá utilizá-los para propaganda política, influência militar e como escudos humanos.

Os reféns têm grande importância política em Israel – em 2011, o Hamas trocou 1.027 prisioneiros palestinianos por um soldado, Gilad Shalit – pelo que isto criará sérios dilemas para as operações militares.

Os restos de uma casa em Khan Younis, Gaza, atingida por um ataque aéreo israelense em 8 de outubro: As baixas de civis palestinos em contra-ataques israelenses inflamarão a opinião pública em todo o mundo árabe. ©Reuters

Para além dos combates que provavelmente veremos nos próximos dias, existe o risco de o conflito assumir uma dimensão regional.

O Hezbollah, cujo líder Hassan Nasrallah saudou a agressão do Hamas, lançou ataques com foguetes e artilharia do Líbano contra posições israelenses em uma área fronteiriça contestada no domingo. Outros, incluindo a Jihad Islâmica Palestina na Cisjordânia e o Líder Supremo iraniano Ali Khamenei, também elogiaram o Hamas. Israel poderia assim encontrar-se lutando em diversas frentes.

Entretanto, as devastadoras vítimas civis palestinianas que provavelmente veremos nesta nova guerra inflamarão a opinião pública em todo o mundo árabe, conduzindo a um risco acrescido de terrorismo, não apenas no Médio Oriente.

As conversações de aproximação entre Israel e a Arábia Saudita, que estão em curso há vários meses e podem estar em vias de serem finalizadas no início de 2024, serão quase certamente uma das primeiras vítimas desta guerra. À medida que este conflito e a sua tragédia humana se desenrolarem nos ecrãs da televisão e dos telefones nas próximas semanas, a opinião pública árabe ficará demasiado inflamada para que os sauditas tenham espaço diplomático para estender qualquer ramo de oliveira a Israel.

Na verdade, esta pode ter sido a principal intenção por detrás dos ataques, possivelmente com estímulo ou incentivo iraniano: impedir a formação de um bloco regional que colocaria a questão palestiniana em segundo plano e reuniria uma coligação de equilíbrio contra o Irã.

Os Acordos de Abraham, os acordos mediados pelos EUA que abriram relações diplomáticas entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein e normalizaram os laços com Marrocos nos últimos anos, também estarão sob séria pressão.

A guerra que se aproxima será suficientemente trágica, mas existe um risco real de que se torne mais ampla e mortal, engolindo toda a região.

*Dave Sharma serviu anteriormente como embaixador da Austrália em Israel, bem como presidente do subcomitê conjunto do Parlamento australiano para relações exteriores e ajuda e principal conselheiro diplomático no departamento do primeiro-ministro.
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O conflito no Oriente Médio e a Indústria Brasileira de Defesa

*LRCA Defense Consulting - 10/10/2023

As consequência e reflexos, diretos e indiretos, de uma escalada do conflito ou da possibilidade que esta ocorra, poderão impactar a Indústria de Defesa Brasileira, haja vista que diversas empresas do setor possuem negócios com os países direta ou potencialmente atingidos, ou são alvo do interesse destes.

No Oriente Médio, palco maior desse cenário, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos já têm ou estão em vias de formar acordos com empresas brasileira do setor, como Akaer, Avionics Services, CBC, Condor, Embraer, Kryptus, Mac Jee, Ocellott, SIATT, Taurus, Tupan e Turbomachine.

Na Ásia, onde o Paquistão (com o apoio do Afeganistão, do Irã e da China), representa a grande ameaça externa, a Índia deverá acrescentar agora um fator maior de preocupação com suas fronteiras. Além disso, a Índia também possui uma grande população estimada em cerca de 200 milhões de pessoas que professam a religião muçulmana, o que, apenas em tese, pode trazer problemas de ordem interna.

Na Índia, já estão presentes a Taurus e a CBC, que ainda não começaram a produzir, embora já estejam com as unidades fabris prontas, só aguardando a pesada burocracia estatal fornecer as últimas licenças. Por outro lado, esse país está em vias de encomendar entre 40 e 80 aeronaves multimissão para, principalmente, prover transporte de tropas e reabastecimento aéreo, além de mais seis aeronaves de vigilância e alerta antecipado, sendo que a Embraer está realizando um significativo esforço para ter o C-390 escolhido para o primeiro caso e, adicionalmente, o Praetor 600 AEW&C para o segundo.

Ainda na Índia, é sabido que o fuzil a ser produzido pela Israel Weapons Industries (IWI) em joint venture com a indiana Adani Defense and Aerospace é um dos mais fortes concorrentes à megalicitação de 425 mil fuzis CQB em curso, na qual a Taurus concorre com seu fuzil T4. Com o conflito que passou a existir após o ataque do Hamas a Israel e a possibilidade real de sua expansão, podem surgir dúvidas sobre a capacidade de a empresa israelense cumprir um contrato de tamanha magnitude, seja por ter o seu país sob ataque e necessitar fornecer mais armas localmente, seja por ter que deslocar meios humanos e tecnológicos para a Índia para montar a operação fabril no bojo desse cenário.

Em qualquer caso, é lícito supor que sejam feitos, entre tais atores, movimentos que não haviam sido planejados anteriormente, levando assim a novas e urgentes encomendas, à aceleração de iniciativas em curso ou intencionadas, bem como a um possível alijamento ou afastamento de empresas israelenses de certames em curso, devidos à guerra ou ao receio de uma reação interna da população muçulmana.
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A importância dos fornecedores de defesa de países que não têm conflitos imediatos

*Patrícia Marins, via LinkedIn - 10/10/2023

À medida que o conflito se intensifica, o mundo ocidental enfrenta uma escolha: Israel ou a Ucrânia.

Se o Hezbollah enfrentasse as forças das FDI com todo o seu arsenal, que inclui foguetes que variam de 100 mm a 620 mm com um alcance de mais de 150 km, modernos mísseis guiados anti-tanque (ATGMs) e numerosos drones iranianos, é provável que Israel exigisse apoio significativo em termos de armamento.

Ainda assim, a sua maior vantagem seria a presença de milhares de militantes com experiência militar da Síria e do Iémen. Isto representa um desafio significativo para o exército israelita, que consiste principalmente de profissionais sem experiência real de combate e um elevado número de recrutas, o que leva Israel a exigir o uso de uma quantidade substancial de armas e munições de longo alcance.

Nos últimos dias, os EUA começaram a enviar armas para as FDI. No entanto, a capacidade dos EUA e dos países ocidentais, em geral, é limitada devido às entregas significativas feitas à Ucrânia.

A questão aqui não é apenas sobre projéteis; a invasão russa causou uma corrida global à obtenção de materiais para diversas indústrias de defesa em todo o mundo. Isso inclui produtos químicos para explosivos, metais e plásticos necessários para fusíveis e cartuchos de artilharia.

Se o conflito israelita se intensificar, poderá haver potencialmente uma escassez de munições de 20 a 40 mm, cuja produção nos países ocidentais tem uma taxa de cerca de 30 a 40 milhões de munições por ano. Isto pode não ser suficiente, considerando a elevada cadência de tiro destes calibres num conflito intenso.

Além disso, se o Irão decidir manter uma elevada taxa de fornecimento de armas ao Hezbollah, a situação poderá piorar.

Desde a década de 90, a indústria israelita sofreu uma grande redução, passando de 140.000 funcionários para a força de trabalho atual de 30.000-40.000.

Por exemplo, a Elbit Systems produz apenas algumas dezenas de milhares de projéteis de artilharia anualmente.

Se o conflito israelita realmente aumentar, o mundo ocidental poderá chegar a um ponto em que terá de escolher entre abastecer Israel ou a Ucrânia. A realidade é que os ocidentais não podem sustentar ambos os conflitos simultaneamente, pelo que devem ser procuradas soluções diplomáticas para um deles.

Mas a situação não é melhor para os russos. Israel pode, de fato, procurar ajuda da Rússia, particularmente devido à influência significativa dos imigrantes soviéticos no estabelecimento da indústria de defesa israelita, onde ainda mantêm laços com ambos os governos.

Na verdade, esta situação irá realçar a importância dos fornecedores de defesa de países que não têm conflitos imediatos, como a Turquia, a Índia, o Brasil e a África do Sul.

07 agosto, 2023

Avionics Services assina memorando de entendimento com empresa saudita AHQ


*ABIMDE - 04/08/2023

A Avionics Services SA, empresa nacional especializada no desenvolvimento, instalação e certificação de projetos de aviônicos em aviões e helicópteros, civis e militares, assinou um memorando de entendimento e cooperação, nas áreas de defesa e aeroespacial, com a empresa AHQ, da Arábia Saudita.

A assinatura aconteceu na última segunda-feira (31/07), durante o Fórum de Investimento Brasil-Arábia Saudita, encontro bilateral promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Invest Saudi, agência de investimentos do país árabe.

O evento reuniu autoridades, como o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o ministro de Investimento da Arábia Saudita, Khalid Al Falih, com o objetivo de retomar negociações para a realização de acordos de investimentos entre os países. Ao todo, o governo árabe assinou 26 memorandos com empresas brasileiras.

Também participaram do evento o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.

A Avionics Services é uma empresa estratégica de defesa (EED), e uma das representadas da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE). Com sede em São Paulo e filial em Botucatu, a empresa possui 20 anos no mercado e tem em sua linha de produção 70 soluções, que são comercializadas para fabricantes de aeronaves no Brasil e no exterior.

27 julho, 2023

Fórum de Investimentos Brasil – Arábia Saudita: oportunidade para a Indústria de Defesa


*LRCA Defense Consulting - 27/07/2023

A Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) está promovendo o Fórum de Investimentos Brasil – Arábia Saudita, a acontecer entre os dias 31 de julho e 02 de agosto na sede da entidade. O convite foi enviado às entidades associadas e aos possíveis interessados.

O evento faz parte dos esforços da Arábia Saudita para estabelecer parcerias de investimentos com o setor privado de países de todo o mundo, diversificar sua economia e fortalecer sua posição como um centro de comércio internacional. No Brasil, serão discutidos os interesses dos sauditas nos produtos e serviços brasileiros, bem como as possibilidades de investimentos em alguns setores do país.

A importância do Fórum pode ser aquilatada pela participação do ministro de Investimentos do Reino da Arábia Saudita, Khalid Al Falih (foto), liderando a maior delegação saudita que o Brasil já recebeu, bem como pelas presenças do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, além de outras autoridades governamentais e empresários de importantes companhias brasileiras.

Segunda a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, o evento é uma oportunidade única para promover investimentos e explorar potenciais parcerias em diversos setores.

Em março, uma delegação saudita também de alto nível visitou a Alemanha, quando os dois países lançaram em Berlim o Fórum de Investimentos Arábia Saudita - Alemanha, com a participação de governantes e empresas privadas, registrando a assinatura de vários acordos de investimento.

A transmissão do congresso será feita através do canal do YouTube da Federação das Indústrias de São Paulo.

 

A Indústria Brasileira de Defesa e a Arábia Saudita
A Indústria Brasileira de Defesa tem grandes interesses no Reino da Arábia Saudita e, nos dois últimos anos, já foram fechadas diversas parcerias com empresas desse país. De forma similar, a Arábia Saudita tem demonstrado forte interesse por produtos e serviços brasileiro desse setor.

De acordo com o portal Tactical Report, especializado em relatórios de defesa com ênfase em países árabes, em edição publicada no final de abril, espera-se que o Ministério da Defesa saudita inicie negociações com várias empresas brasileiras de defesa para diversificar o fornecimento de armas do Reino da Arábia Saudita. Além disso, segundo a fonte, o Reino considera prioritária a cooperação militar-industrial com o Brasil.

Em virtude desses fatos e da grande importância que a FIESP e a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira estão atribuindo ao  Fórum de Investimentos Brasil - Arábia Saudita, é possível esperar que outras parcerias possam ser anunciadas, à semelhança do que ocorreu na Alemanha em março.

Veja abaixo uma síntese das principais empresas brasileiras de Defesa presentes ou com interesses na Arábia Saudita.

Akaer
Na LAAD 2023, a Akaer, empresa brasileira com mais de 30 anos de atuação no desenvolvimento de tecnologias de ponta para os setores de Defesa e Aeroespacial, além de uma parceria com o Grupo Edge, promoveu uma outra com a empresa saudita Intra Defense Technologies para o desenvolvimento de drones naquele país.  As duas companhias estabeleceram um contrato para o desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados (UAVs, na sigla em inglês) de grande porte para, inicialmente, atender as necessidades da Arábia Saudita. O projeto, no entanto, poderá se estender para outros países e regiões. Atualmente, a Intra opera UAVs na Arábia Saudita com grande sucesso, acumulando mais de 4 mil horas de voo em diferentes missões. A empresa parceira desenvolveu dois UAVs VTOL (que realizam pouso e decolagem /verticais), um dos quais foi exposto na LAAD Defense & Security.

Akaer estabelece parceria com empresa da Arábia Saudita para desenvolvimento de drones

Avibras
A Avibras exportou o Sistema Astros II para a Arábia Saudita em meados dos anos 80. Em novembro de 1985, a empresa fechou contrato para o fornecimento de dez baterias Astros II em um negócio de US$ 389 milhões, e esse país chegou a utilizá-lo na 1ª Guerra do Golfo contra as forças iraquianas, sob comando da coalizão liderada pelos Estados Unidos, com grande sucesso.

Enfrentando agora uma delicada situação financeira, um pesado investimento saudita poderia ser muito bem-vindo para a Avibras.

Militares brasileiros integrantes do Projeto Estratégico ASTROS 2020 em um intercâmbio com o Exército Saudita em 2014

Avionics Services
Durante a IDEX 2023 em Abu Dhabi, a empresa brasileira Avionics Services e a Arab Organization for Industrialization (AOI) firmaram um MoU (Memorando de Entendimento).

“O MoU que assinamos com a Organização Árabe para a Industrialização prevê o fechamento de contrato para prover serviços de manutenção especializada em helicópteros, bem como integração de sistemas embarcados, entre outros”, explicou João Vernini, Diretor Presidente da Avionics Services.

Atuando pelo desenvolvimento da indústria de defesa árabe no Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar, a AOI busca  intensificar a cooperação e ampliar as parcerias com instituições e empresas internacionais na área de defesa.

Avionics Services firma Memorando de Entendimento com a árabe AOI na IDEX 2023

Embraer
Em entrevista ao portal Defense Here, em 26/04/2023, o CEO da Embraer Defesa e Segurança, Bosco da Costa Junior, falou sobre os mercados de interesse da Embraer onde destacou a região do Oriente Médio, dizendo “Temos nosso escritório em Dubai desde 2009. Então vemos esta região, a região do Oriente Médio, como uma região muito importante e muito estratégica para a Embraer”. Ele também afirmou que a Embraer está buscando fortalecer suas parcerias com os países da região e ajudá-los a localizar tecnologias, acrescentando que “estamos buscando oferecer nossas soluções para a Arábia Saudita e também para os Emirados”.

Em julho de 2022, a Embraer Defesa & Segurança celebrou acordos de cooperação com a BAE Systems por meio de dois memorandos de entendimento (MoUs, na sigla em inglês) que visam ampliar a atuação das empresas no mercado global de defesa. O primeiro é voltado para promover o C-390 nos mercados do Oriente Médio (inicialmente no Reino da Arábia Saudita) e o outro confirma uma intenção de criar uma joint venture para desenvolver uma variante de defesa do veículo elétrico de decolagem e aterrissagem vertical (eVTOL) da Eve.

Embraer C-390 pousando em pista não preparada, similar a de um deserto

IMBEL
A Indústria de Material Bélico do Brasil - IMBEL, participou da World Defense Show (WDS), uma das maiores feiras globais do setor, inaugurada no dia 6 de março em Riad, na Arábia Saudita. A participação da IMBEL decorreu do convite formulado pela empresa saudita Life Shield para, juntamente com a empresa brasileira NRS Defence Solutions Ltda., expor seu portfólio de produtos na feira, especialmente munições pesadas (mock-up) e materiais de comunicações e eletrônica.

Imbel e NRS Defence Solutions participam na World Defense Show na Arábia Saudita

Mac Jee
O Grupo Mac Jee instalou na Arábia Saudita uma moderna planta de material energético com capacidade de produção de 2 mil toneladas de TNT e 120 toneladas de RDX, onde tem tecnologia para adaptar a capacidade de fabricação de acordo com a necessidade de cada cliente. A estrutura montada na Arábia Saudita possui aproximadamente 500 mil metros quadrados e está localizada dentro da Saudi Chemical Company Limited (SCCL), a maior empresa de produção de energia civil e militar do país.

No início de 2022, um dos protótipos do Armadillo foi avaliado na Arábia Saudita. Trata-se de um dos lançadores de foguetes mais leves, compactos e rápidos do mercado global, projetado e desenvolvido para condições extremas de operação.

Durante a participação na World Defense Show, em março de 2022,  a Mac Jee anunciou a assinatura de um acordo de parceria com o Ministério de Investimento da Arabia Saudita, passando a integrar um seleto grupo de empresas brasileiras aptas a cooperar no fomento das tecnologias de fabricação e desenvolvimento de sistemas, transferência de tecnologia, entre outras colaborações importantes para indústria de defesa.

Mac Jee firma parceria com o Ministério de Investimento da Arábia Saudita

Ocellott
A Ocellott assinou, em outubro de 2022, um MoU (Memorandum of Understanding) com a MISA (Ministério do Investimento da Arábia Saudita). O objetivo do acordo é a aplicação de investimentos no desenvolvimento de baterias de propulsão para aeronaves elétricas, os eVTOLs (Electric vertical take-off and landing). Essa iniciativa está alinhada com o foco de investimentos da Arábia Saudita em aviação e eletrificação, assim como no desenvolvimento de uma cadeia de suprimentos de altíssimo padrão para o país.

Sobre a assinatura do acordo, o CEO Ocellott, Henrique Lemos, comentou: “A assinatura desse acordo é um passo importante na relação entre Ocellott e a Arábia Saudita, mas também um estreitamento da relação entre a Arábia Saudita e o Brasil, principal país da América Latina. Oferecemos uma colaboração tecnológica robusta e tecnologia aeroespacial de ponta que está alinhada a visão da Invest Saudi em desenvolver uma cadeia de suprimentos de altíssimo padrão no Reino da Arábia Saudita.”

Ocellott assina acordo com o Ministério do Investimento da Arábia Saudita

Taurus Armas e CBC
Em 30 de dezembro de 2021, a Taurus Armas S.A. celebrou um contrato para constituição de joint venture com sua coligada Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), como parte das estratégias de internacionalização de suas operações visando fomentar negócios e oportunidades na Arábia Saudita. Com o nome de Companhia Brasileira de Cartuchos Taurus Arabia Holding, LLC., a  joint venture tem como principal objetivo possibilitar a busca e antevisão mais eficiente de oportunidades de negócios neste mercado relevante, especialmente considerando os planos do governo do país para estabelecer uma base industrial de defesa local, no âmbito da estratégia denominada “Visão 2030”.

Após a abertura de um escritório regional da empresa na Arábia Saudita em 2022, a Taurus Armas S.A. deu mais um importante passo no país, assinando um contrato com a empresa SEPHA Military Industries Company no dia 04 de julho. O contrato prevê a distribuição e o agenciamento das armas leves da Taurus para os mercados Militar e Policial no território da Arábia Saudita. 

A SEPHA Industries Co. LLC é uma proeminente empresa de defesa no Reino da Arábia Saudita que contribui diretamente para o plano estratégico Vision 2030 criando indústrias militares orgânicas, modernizando as Forças Armadas Sauditas e alcançando a defesa global e o mercado de segurança em parceria com empresas líderes mundiais.

A SEPHA é controlada pelo poderoso grupo Ajlan & Bros. Holding, fundado em 1979 (como holding, em 2017), que  detém participação em mais de 75 empresas que empregam cerca de 15.000 colaboradores em mais de 25 países e possui ativos que ultrapassam 15 bilhões de dólares, sendo um conglomerado atuante em diversos setores estratégicos, além de ter parcerias com mais de 100 empresas ao redor do mundo.

O estabelecimento de uma subsidiária na Arábia Saudita e o interesse da Taurus e da CBC na região estão em consonância com os planejamentos estratégicos das duas empresas, haja vista que o mais rico, poderoso e estratégico país do Oriente Médio passou a desenvolver uma política industrial de defesa bastante similar à da Índia, onde ambas já possuem fábricas.

HE Khalid A. Al-Falih, Ministro do Investimento da Arábia Saudita, visita o estande da CBC e Taurus durante o World Defense Show, na Arábia Saudita

WEG
Foi inaugurado no dia 31 de março de 2022, na Arábia Saudita, a maior planta de dessalinização de água marinha do mundo, a Rabigh 3, da qual a WEG participou como fornecedora de motores e inversores de frequência. O êxito do projeto foi homenageado e reconhecido pelo Guinness World Records como “maior instalação de dessalinização por osmose reversa do mundo”.

Tida como um dos subsegmentos em crescimento dentro da plataforma de Alimentos e Bebidas, a aquicultura dá à WEG a possibilidade de utilizar seus produtos nas mais diversas aplicações. Prova disso é o fornecimento feito pela Operação Comercial da WEG no Equador, em parceria com a fabricante equatoriana de bombas Delta Delfini, para um projeto de fazenda de camarão na Arábia Saudita.

WEG participou como fornecedora da maior planta de dessalinização do mundo na Arábia Saudita

Saiba mais:
- Arábia Saudita está priorizando a cooperação militar-industrial com o Brasil? Akaer, Avibras, CBC, Embraer, Taurus...

- Taurus assina contrato de distribuição na Arábia Saudita

- Taurus poderá fechar importante negócio na Arábia Saudita e Emirados

- Taurus e CBC no rumo da Arábia Saudita

28 fevereiro, 2023

Brasileira Avionics Services firma Memorando de Entendimento com a árabe AOI na IDEX 2023


*LRCA Defense Consulting - 28/02/2023

Entre as ações realizadas durante a feira em Abu Dhabi, destaca-se a assinatura do MoU (Memorando de Entendimento) firmado entre a empresa brasileira Avionics Services e a Arab Organization for Industrialization (AOI) , na última quinta-feira (23).

Atuando pelo desenvolvimento da indústria de defesa árabe no Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar, a AOI busca  intensificar a cooperação e ampliar as parcerias com instituições e empresas internacionais na área de defesa.

“O MOU que assinamos com a Organização Árabe para a Industrialização prevê o fechamento de contrato para prover serviços de manutenção especializada em helicópteros, bem como integração de sistemas embarcados, entre outros”, explicou João Vernini, Diretor Presidente da Avionics Services. A empresa participou das cinco últimas edições da IDEX.

“Para nós, esta edição de 2023 foi a mais produtiva quanto a contatos e novas oportunidades de negócios, bem como de reforçar a presença e fortalecer a imagem da empresa como provedora de soluções no mercado aeroespacial e de defesa na região MENA (Oriente Médio e Norte da África)”, disse o Presidente da Avionics.

Ele ressaltou que o apoio da ABIMDE, proporcionado pela ApexBrasil, MD (Ministério da Defesa), MRE (Ministério das Relações Exteriores e ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), foi imprescindível para o sucesso dessa missão. 

20 fevereiro, 2023

IDEX 2023: ABIMDE apresenta tecnologias e capacidades da BIDS em Abu Dhabi


*ABIMDE - 20/02/2023

A ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) apresenta as tecnologias e capacidades da Base Industrial de Defesa e Segurança do Brasil na Idex 2023 (International Defence Exhibition & Conference), que começa nesta segunda-feira (20) e segue até sexta-feira (24), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Quinze empresas brasileiras estão presentes no evento, considerado o maior do segmento de Defesa no Oriente Médio.

O Pavilhão Brasil, coordenado pela ABIMDE em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), está instalado no estande 09-A18. O espaço abrigará as empresas Akaer, Atech, Avionics Services, Condor, CSD, Gespi, Imbel, Kryptus, M&K Logistics, MacJee, Ocellott e Siatt. 

As empresas CBC, Embraer e Taurus estarão com estandes próprios.

“O Oriente Médio é um importante mercado para a Indústria Brasileira de Defesa e Segurança. Durante a IDEX , vamos mostrar que nossas empresas estão capacitadas para oferecer serviços e produtos de alta tecnologia e atender às mais variadas demandas das forças terrestres, aéreas e navais dos países amigos”, disse o Diretor Executivo da ABIMDE, Coronel Armando Lemos. Ele e o Diretor de Projetos da Associação, Coronel Antonio Ribeiro, estarão presentes no Pavilhão Brasil.

A Base Industrial de Defesa e Segurança do Brasil é constituída por mais de 1.100 empresas e conta com apoio das Forças Armadas, do Ministério de Defesa, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e da ApexBrasil, além de parcerias com instituições de pesquisas e outras associações de apoio à indústria brasileira.

Conheça as empresas brasileiras presentes na Idex 2023:

Akaer
Com mais de 30 anos de atuação no desenvolvimento de tecnologias de ponta para os setores de Defesa, Aeroespacial e Indústria 4.0, a Akaer vem ao longo dos anos conquistando a confiança de clientes no Brasil e ao redor do mundo. Com sede localizada no município de São José dos Campos (SP/Brasil), a empresa ainda possui escritórios comerciais na Turquia e Portugal.
Na IDEX, os destaques da Akaer serão o programa de modernização de veículos de combate blindados "Cascavel"; o projeto de UAS para reconhecimento terrestre e naval "Albatross", que pode ser configurado para outros tipos de missões; as capacidades para o desenvolvimento de nano e micro satélites, e o Monóculo de Imagem Térmica OLHAR.

Atech
A Atech é uma empresa do Grupo Embraer, reconhecida como “System House” da Defesa Brasileira e especializada no desenvolvimento de soluções para sistemas críticos e tecnologias de apoio à tomada de decisão. Fazendo parte de diferentes projetos estratégicos de defesa e segurança, seus recursos estão focados em Comando & Controle, Simulação, Gerenciamento de Tráfego Aéreo, Instrumentação & Controle, Segurança Cibernética e Inteligência, com experiência no fornecimento de integração e consciência situacional para sistemas terrestres e de bordo. A Atech desenvolveu um conjunto robusto de tecnologias, com alta capacidade de integração, usabilidade e escalabilidade. Essas soluções, que estão agrupadas no portfólio da Família Arkhe, podem ser aplicadas em diferentes ambientes de defesa, adaptando-se ao grau de maturidade do cliente.

Avionics Services
A Avionics Services é uma empresa com atuação no mercado de equipamentos aviônicos, apta a desenvolver, instalar e certificar qualquer projeto de aviônico em aviões e helicópteros (civis e militares). Possui mais de 26 anos de atuação e atua em 6 mercados principais: Engenharia e Certificação, Instalação e manutenção de componentes aeronáuticos, Engenharia e Certificação, Representação técnica e comercial, Simuladores e dispositivos de treinamento e VANTs (veículos aéreos não tripulados).

CBC
Líder mundial em munição para armas portáteis e um dos principais fornecedores para a OTAN, a CBC é a principal marca da Defesa no segmento de munição de pequeno calibre. A CBC foi criada no Brasil em 1926 e detém o status de Empresa Estratégica de Defesa, sendo a principal fornecedora para as forças militares e policiais locais. A ampla gama de produtos da CBC é exportada para mais de 100 países e emprega 3.500 trabalhadores qualificados, produzindo mais de 1,5 bilhões de munições por ano.

Condor Tecnologias Não-Letais
A Condor Tecnologias Não-Letais é uma empresa brasileira do setor de Defesa e Segurança focada exclusivamente no Conceito Não Letal e dedicada à inovação, P&D e fabricação de sistemas não letais.

CSD
A CSD - Componentes e Sistemas de Defesa atua na produção e fornecimento de Bombas Aeronáuticas (MK 80, Bombas de Penetração - BLU-109 e APW), Foguetes 70mm, Fuzis, Munições de Artilharia (60, 81 e 120mm ), munições para obuses de 155 mm, kits de orientação e componentes para empresas de defesa. A CSD é uma empresa do Grupo Hübner, que também atua nas áreas de Fundição, Usinagem e Montagem, possuindo quatro fábricas no Brasil.

Embraer
A Embraer é uma empresa global com mais de 50 anos de experiência aeroespacial. Além do A-29 Super Tucano, aeronave de treinamento avançado e ataque leve, e do C-390 Millennium,http://www.gespi.com.br/ aeronave de transporte militar multimissão, oferece uma linha completa de soluções integradas para aviação, espaço, mar, terra, e sistemas cibernéticos.

Gespi
Com mais de 48 anos atuando nas indústrias de Defesa e Segurança Pública, a Gespi Defense Systems é uma empresa 100% brasileira, intitulada pelo Ministério da Defesa do Brasil como uma Empresa Estratégica de Defesa. Nossos principais produtos são foguetes de 70 mm (2,75"), bombas aéreas MK 81, 82, 83, 84, bombas aéreas de exercícios BDU-33 e BDU-50, Armas leves Anti Tank e Anti Bunker, Barcos de Patrulha Blindados e militarização de aeronaves.

IMBEL
A IMBEL é uma empresa estatal, vinculada ao Ministério da Defesa por meio do Exército Brasileiro, que tem como missão produzir e comercializar produtos de segurança e defesa, especialmente para as Forças Armadas e Forças Policiais. Seus principais produtos são: 1) Fuzis e Carabinas IA2 5,56mm e 7,62mm; 2) Pistolas; 3) Munições Pesadas; 4) Explosivos e Acessórios; Eletrônica e 5) Materiais de Comunicação (Rádio Transceptor Mallet Manpack/Veículo; Rádio Transceptor Multibanda TRC-1222; Centro de Interoperabilidade Modular Inteligente – CIM-2000; Transceptor Portátil Pessoal – TPP 1400; e Sistema Genesis – Sistema de Controle e Direção de Apoio de Fogo).

Kryptus
A Kryptus é uma multinacional brasileira provedora de soluções de criptografia, cibersegurança e defesa cibernética altamente customizáveis, confiáveis e seguras para aplicações críticas, com foco na entrega de serviços de alto nível para resolução das missões de seus clientes. As soluções da empresa atendem aos mais variados mercados: defesa, governamental, financeiro, certificação digital, saúde, indústria, telecomunicações, infraestruturas críticas.
Para saber mais sobre, visite www.kryptus.com.

M&K
Com mais de 20 anos de atividades, a empresa oferece soluções logísticas para transporte marítimo, aéreo e terrestre de produtos militares e cargas perigosas. A M&K oferece assessoria para importação e exportação, autorizações governamentais e agenciamento de cargas.

Mac Jee
A Mac Jee é uma das principais empresas da Base Industrial de Defesa (BID) do Brasil. Com atuação global, possui unidades fabris em São José dos Campos (SP) e Paraibuna (SP), com escritórios também em São Paulo (SP) e França. Há mais de uma década no mercado, atua nos segmentos de Defesa e Aeroespacial. Atualmente é formada por Mac Jee Defesa, responsável pelo desenvolvimento, fabricação e comercialização de sistemas de defesa; Mac Jee Tecnologia, especializada no aprimoramento ou criação de linhas de produtos energéticos, e Equipaer, responsável pela criação de produtos e serviços do segmento aéreo.

Ocellott
A Ocellott é uma empresa de engenharia eletroeletrônica especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas complexos para os mercados Aeroespacial, Defesa e T&M (Testes e Medições). No setor da Defesa, a Ocellott desenvolve e fabrica produtos como Rádios Definidos por Software, Baterias para rádios militares, Conversores de potências, Antenas MAGE, Displays de C2, entre outros. Na área Aeroespacial, a Oce oferece supressores de surtos elétricos (aplicados a Aeronaves militares e civis), baterias aeronáuticas, conversores de potências. Especialista em EMI/EMC, a Ocellott também oferece produtos e serviços na área de T&M, como caixas blindadas, câmaras anecoicas e geradores de raios.

SIATT
A SIATT, empresa brasileira especializada na integração de alto teor Tecnológico, estará presente na IDEX 2023, uma das mais importantes feiras de defesa do mundo. O evento acontecerá em Abu Dhabi, de 20 a 24 de fevereiro de 2023. A empresa apresentará sua capacitação plena para o projeto, desenvolvimento e fabricação de armamentos inteligentes como o MANSUP, míssil anti-navio lançado de superfície, o MSS 1.2 AC, míssil superfície-superfície anti-tanque, e outras munições guiadas de precisão.

Taurus
A Taurus Armas é uma Empresa Estratégica de Defesa no Brasil e integrante da Base Industrial de Defesa (BID), com 83 anos de história e sólida reputação, baseada em seu compromisso com a excelência. Sediada em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e com unidade produtiva em Bainbridge, na Geórgia (EUA), possui um portfólio completo de produtos composto por revólveres, pistolas, submetralhadoras, fuzis, carabinas e espingardas, atendendo aos segmentos civil, militar e mercados policiais no Brasil e em mais de 100 países.

Sobre ABIMDE
Com 37 anos de fundação, a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) é reconhecida como legítima interlocutora da Base Industrial de Defesa e Segurança do Brasil. A Entidade promove ações para valorização e fomento das empresas do setor nos mercados nacional e internacional, e para fortalecimento ou implementação de políticas e programas que assegurem o desenvolvimento desta indústria. Dentre suas mais de 200 associadas, estão as principais empresas de defesa e segurança instaladas no país.

Sobre ApexBrasil
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira.

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