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27 abril, 2025

Monóculo de imagem termal da Opto Space & Defense é adotado pelo Exército, em marco importante para a BID e para a Força Terrestre


*LRCA Defense Consulting - 27/04/2025

Com o objetivo de estimular os programas de desenvolvimento de tecnologias na busca pela redução da defasagem tecnológica das Forças Armadas e fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID), foi iniciado pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx), em outubro de 2019, o Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do Monóculo de Imagem Térmica OLHAR, em conjunto com a empresa brasileira Opto Space & Defense, integrante do Grupo Akaer, sediada em São Carlos (SP).

Menos de 10 países do mundo, entre eles China, Estados Unidos, França, Israel e Reino Unido, dominam a tecnologia de fabricação de monóculos de visão termal para uso militar – e quem tem essa capacidade restringe a comercialização dos dispositivos.

Desenvolvimento em quatro fases
Assim, com recursos orçamentários do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército, o projeto do Monóculo OLHAR foi subdividido em quatro fases de desenvolvimento. Na Fase 1, foi realizada a P&D com a fabricação de dois protótipos. Na Fase 2, foram fabricados mais quatro protótipos e foi realizada a avaliação das unidades. Já na Fase 3, o lote-piloto com 21 unidades foi fabricado, enquanto que, na Fase 4, foi realizada a avaliação do lote-piloto.

Em agosto de 2024, foi homologada a avaliação do lote-piloto e, em março de 2025, foi realizada a adoção do material, por intermédio da 2ª Reunião Decisória (2ª RD), coroando o ciclo de P&D do equipamento, com o atendimento de 63 requisitos técnicos absolutos e 22 requisitos operacionais absolutos, todos definidos pelo Sistema Combatente Brasileiro (COBRA). Dessa forma, entre 2019 e 2024, foram percorridas exitosamente todas as fases preconizadas pelas Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar.

Características
O Monóculo OLHAR foi projetado com o que há de mais avançado em microeletrônica, mecânica de precisão e óptica. Com massa e dimensões reduzidas, o equipamento oferece rápido acoplamento a armamentos e capacetes, contando ainda com a possibilidade de troca de objetivas para execução de disparos de precisão. Nas fases de avaliação, o equipamento atingiu distâncias para Detecção (D), Reconhecimento (R) e Identificação (I) compatíveis com os melhores monóculos termais disponíveis no mercado.

O monóculo tem cerca de 800g, 15,5cm de comprimento, 7,2cm de largura e 6,7cm de altura. Entre os atributos técnicos verificados, está a possibilidade de escolha entre dois sistemas ópticos, que permitem uma visão mais ampla ou mais aproximada da cena. Já os atributos operacionais certificaram a resistência do equipamento dentro da água e sua resistência ao choque, entre outros requisitos.

A Akaer não revela o preço do monóculo. O valor, segundo a empresa, depende de algumas variáveis, como o número de unidades previstas na negociação. Monóculos de imagem térmica já em operação – como os das norte-americanas Teledyne Flir Systems e L3Harris Technologies, uma das fornecedoras do Exército dos Estados Unidos, da britânica BAE Systems e da israelense Elbit Systems – custam a partir de US$ 3 mil e podem superar US$ 20 mil. O valor varia conforme as características do dispositivo, o nível de sofisticação tecnológica, os acessórios, entre outros fatores. “O Olhar será competitivo. Não seremos o mais caro nem o mais barato do mercado”, destacou afirma o engenheiro eletrônico Cláudio Carvas, diretor-presidente da Opto Space & Defense, em 2024.

Visão termal é fundamental em operações militares
“A visão termal é fundamental para quem entra em guerra. Especialistas em defesa costumam dizer que o soldado brasileiro é cego, porque guerra de dia a gente só vê no cinema. O conflito real acontece à noite, quando as dificuldades são grandes e equipamentos como o monóculo criado pela Akaer são essenciais”, sustentou (em 2024) o físico Jarbas Caiado de Castro Neto, do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), que não participou diretamente do desenvolvimento.

Dispositivos como o Olhar detectam a radiação infravermelha, associada ao calor, emitida pelo corpo humano ou por objetos, e a convertem em uma imagem visível. Para isso, são dotados de sensores, normalmente feitos de silício amorfo ou óxido de vanádio, capazes de captar a emissão de radiação térmica dos corpos. A radiação infravermelha detectada é convertida em sinais elétricos que, por sua vez, são processados dando origem a uma imagem térmica em que diferentes cores ou tons representam diferentes temperaturas. Essa imagem é exibida em um display.

Cláudio Carvas explicou que o Olhar difere dos óculos de visão noturna. Os militares norte-americanos usaram esses últimos na missão de captura e morte do terrorista Osama Bin Laden, no Paquistão, em 2011. “Não é a mesma tecnologia. Óculos de visão noturna são intensificadores de luz, ou seja, captam uma luz mínima existente no ambiente e a amplificam para formar uma imagem. O monóculo termal independe da luz ambiente.”

Múltiplos usos
Projetado inicialmente para fins bélicos, o equipamento também pode ser utilizado em missões de outra natureza, como operações de segurança pública ou de resgate, visando localizar pessoas, animais e objetos quentes em condições de pouca ou nenhuma visibilidade, como em ambientes com fumaça, poeira e nevoeiro. “O dispositivo detecta partes quentes em uma imagem, seja numa operação noturna ou diurna. Essa é sua grande função”, diz Carvas. “Na maioria das aplicações, o Olhar pode ser utilizado para aumentar a capacidade de observação do usuário.”

O Monóculo OLHAR foi empregado com êxito na Operação Taquari II, que resgatou milhares de civis isolados durante as enchentes no Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2024.

Marco importante para o Exército e para a Base Industrial de Defesa
A entrega do Monóculo OLHAR ao Exército Brasileiro é um marco importante no desenvolvimento de equipamentos de imagem térmica no Brasil, em que o Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército (SCTIEx), em conjunto com a BID, dota o Exército Brasileiro das capacidades necessárias para o aprimoramento da Força Terrestre.

O fato também marca um momento importante para a Base Industrial de Defesa brasileira, pois, por meio da Opto Space & Defense, insere o País em um seleto grupo que produz esse tipo de equipamento

*Com informações do Exército Brasileiro e da Revista Fapesp

 

19 outubro, 2024

Primeiras imagens do satélite VCUB1: a câmera é da Opto Space & Defense, empresa do Grupo Akaer


*LRCA Defense Consulting - 19/10/2024

A Akaer, empresa brasileira líder em inovação nas áreas de Defesa e Aeroespacial, celebra a captura das primeiras imagens pelo satélite VCUB1, marcando um avanço significativo para o Programa Espacial Brasileiro.

Desenvolvida pela Opto Space & Defense, empresa do Grupo Akaer, a câmera OPTO 3UCAM foi fundamental para garantir a qualidade das imagens registradas, confirmando a parceria de sucesso do projeto liderado pela Visiona.

Com a conclusão da fase de calibração da câmera, as imagens captadas evidenciam a alta precisão do VCUB1, que é o primeiro satélite de alto desempenho inteiramente projetado pela indústria nacional.

“A Akaer se consolidou como uma empresa de vanguarda, sempre à frente das inovações e do desenvolvimento tecnológico. A participação no projeto VCUB1 é mais um exemplo do compromisso da empresa em fornecer soluções avançadas que impulsionam a autonomia do Brasil no espaço”, afirmou Cesar Silva, CEO da Akaer.

Tecnologia e Precisão

A OPTO 3UCAM, é a primeira câmera reflexiva projetada e produzida no Brasil. Com capacidade para fazer imagens da superfície terrestre em alta definição, pode identificar do espaço objetos com pelo menos 3,5 metros, cobrindo uma faixa de varredura de 14 km.

Equipada com um sistema óptico composto por três espelhos e sensores Push-Broom com tecnologia de Integração de Tempo de Atraso (TDI), a OPTO 3UCAM utiliza um conjunto de sensores de alta frequência para compensar o movimento do satélite, garantindo imagens de alta qualidade.

"A E3UCAM foi desenvolvida para o mercado New Space, sendo concebida dentro de um conceito de família de câmeras, flexibilizando a carga útil do satélite com a composição de várias câmeras, ampliando assim, a quantidade de bandas ou a faixa de varredura terrestre. Essa flexibilidade é um importante diferencial, pois a arquitetura óptica pode ser escalada para diferentes plataformas de nanossatélites", afirmou Claudio Carvas, diretor executivo da Opto Space & Defense.

Parcerias Estratégicas
O satélite VCUB1, lançado em abril de 2023, foi projetado pela Visiona, uma joint-venture entre Embraer e Telebras, com o objetivo de validar novas tecnologias espaciais desenvolvidas no Brasil.

Além da câmera OPTO 3UCAM, o satélite conta com sistemas de comunicação avançados e software embarcado 100% nacional.

Com a alta resolução as imagens geradas pelo satélite podem ser utilizadas em diversas aplicações críticas para o Brasil, como monitoramento ambiental, combate a queimadas, gestão de desastres naturais e desenvolvimento da agricultura.

09 janeiro, 2024

Exército avalia lote-piloto do monóculo termal OLHAR fabricado pela OPTO Space & Defense


*LRCA Defense Consulting - 09/01/2024

O lote-piloto do monóculo de imagem térmica OLHAR, composto por 21 unidades, foi entregue ao Exército Basileiro em meados de 2023 e se encontra sob avaliação dos engenheiros militares do Centro Tecnológico do Exército (CTEx).

O  equipamento produzido pela OPTO Space & Defense (empresa do Grupo AKAER) com tecnologia 100% nacional é um monóculo de imagem térmica feito para localizar pessoas, animais e objetos quentes mesmo em condições adversas de ausência de iluminação, fumaça, poeira e nevoeiro, além de elementos de camuflagem.

O monóculo é de fácil manuseio e pode ser utilizado manualmente ou montado em armas, como fuzis. Além disso, outras funcionalidades – como o retículo de pontaria e o acessório com zoom óptico de três vezes – fazem com que o OLHAR venha a ser uma adição importante aos equipamentos disponíveis para os operadores de nossas Forças Armadas e forças de segurança.

O OLHAR foi projetado com a mais avançada tecnologia em microeletrônica, mecânica de precisão e óptica para atender aos requisitos operacionais e técnicos do Monóculo de Visão Termal que integra o Sistema Combatente Brasileiro (COBRA).


“O OLHAR é um monóculo multiuso e foi desenvolvido para ser utilizado em diferentes situações para garantir segurança, seja em operações específicas ou em patrulhamento e vigilância. Por ter tecnologia 100% nacional, reforça o comprometimento do grupo Akaer com os seus produtos, fornecendo aos clientes capacidade de suporte desde a fabricação até a manutenção dos equipamentos”, destacou Claudio Carvas, CEO da OPTO Space & Defense, empresa do Grupo Akaer.

Iniciado em outubro de 2019, o Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento do Monóculo de Imagem Térmica OLHAR foi concebido em 4 fases. As fases 1, 2 e 3, já encerradas, compreendem, respectivamente, a fabricação de protótipos, a avaliação dos protótipos e a fabricação do lote-piloto. A fase 4, em andamento, consiste na avaliação do lote-piloto.

"A fabricação do lote-piloto do Monóculo OLHAR é um marco importante no desenvolvimento de equipamentos de imagem térmica no Brasil, mostrando que tanto a indústria nacional quanto o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército (SCTIEx) têm plenas condições de prover a Força Terrestre com Sistemas e Materiais de Emprego Militar de excelente qualidade", destacou o Exército Brasileiro em comunicado oficial.

12 setembro, 2023

ABIMDE coordena Pavilhão Brasil na DSEI 2023, em Londres


*LRCA Defense Consulting - 12/09/2023

Abrir espaço para discussões de defesa e segurança a nível mundial é a proposta do evento Defence and Security Equipment International (DSEI), que acontece de 12 a 15 de setembro, no Centro de Convenções ExCeL London – Royal Victoria Dock, em Londres, na Inglaterra.

O Brasil terá seu espaço neste grande evento apresentando as soluções brasileiras de segurança e defesa no Pavilhão Brasil, que está sendo coordenado e gerenciado pela Associação Brasileira das Indústrias de Defesa e Segurança (ABIMDE). A participação brasileira tem promoção da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), do Ministério da Defesa e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Nesta edição, serão mais de 2.800 fornecedores de defesa e segurança e mais de 230 novos expositores, além de representantes de governos, forças armadas e da indústria em geral, com empresas de diversos países.
 
Do Brasil, doze empresas estarão expondo seus produtos e serviços: Akaer Engenharia S.A.; Atech - Negócios em Tecnologias S.A; Atrasorb Indústria de Produtos Hospitalares LTDA; Berkana Tecnologia em Segurança LTDA; CSD – Componentes e Sistemas de Defesa S.A.; Embraer - Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A; Emgepron - empresa gerencial de projetos navais; Gespi Indústria e Comércio de Equipamentos; Kryptus Segurança da Informação S.A.; M&K Assessoria, Exportadora e Importadora Ltda; Neger Industrial Pesquisa e Desenvolvimento Ltda; e Simtech Representações Ltda. Além destas, Taurus e CBC estão expondo em estande próprio.

Entre os produtos apresentados estão tecnologias de gerenciamento de projetos estratégicos, soluções de defesa, sistemas de inteligência, plataformas de segurança digital e de comando e controle, sistemas embarcados em meios aéreos e navais, serviços de representação e soluções de planejamento, vigilância e monitoramento, para citar alguns.

O Pavilhão Brasil, localizado no Hall 4 H4-328, está equipado com um telão em LED para veiculação dos produtos das empresas e sala de reuniões para encontros de negócios. A inauguração, aconteceu nesta manhã contando com a presença do Embaixador do Brasil em Londres, o diplomata Antonio Patriota, além de autoridades civis e militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

O diretor de projetos da ABIMDE, Coronel Antonio Ribeiro, responsável pela coordenação do espaço brasileiro, destacou de forma positiva a participação na DSEI.  “Nossa expectativa, como associação, é de que as empresas expositoras possam reforçar seus laços comerciais com países e empresas com quem já possuem algum tipo de parceria, bem como estabelecer novas oportunidades para promoção de nossos produtos de defesa e segurança em mercados que ainda não os conhecem e utilizam”.
 

03 fevereiro, 2023

Com participação da brasileira Akaer, novo caça turco tem primeira partida de motor


*LRCA Defense Consulting - 03/02/2023

A Akaer participa do programa HÜRJET, da Turkish Aerospace Industry (TAI), e hoje divulgou a primeira partida de motor do protótipo do novo caça militar turco, acrescentando que este é um marco importante para o Programa, uma vez que os testes em solo foram realizados com sucesso. A Akaer conclui que "é um privilégio participar de um projeto audacioso que vai muito além de nossas fronteiras, firmando e expandindo a parceria entre Brasil e Turquia".

O HÜRJET é uma aeronave de treinamento avançado e ataque leve para dois ocupantes em configuração tandem. Capaz de operar em velocidades supersônicas e equipado com aviônicos modernos, foi projetado para atender a demanda por treinadores capazes de preparar pilotos para os desafios trazidos pelos novos caças de 5ª geração.

A TAI selecionou a Akaer como parceira para o desenvolvimento e detalhamento do projeto estrutural, cálculo estrutural e instalação dos sistemas da fuselagem traseira, partes da fuselagem central e instalação das empenagens do HÜRJET devido à sua reconhecida expertise já demonstrada em programas similares.


“O maior desafio desse projeto foi revisar o projeto e ter toda a documentação do primeiro protótipo lançada em um prazo extremamente desafiador. Enfrentar esse desafio só foi possível devido à nossa comprovada experiência acumulada no desenvolvimento de produtos aeronáuticos complexos para os setores de defesa, aviação executiva e civil, atendendo grandes montadoras como Embraer e Saab. Nosso histórico de sucesso em programas similares e uma equipe qualificada nos permitem assumir compromissos e superar desafios técnicos com o cumprimento dos cronogramas estabelecidos”, destacou o VP de Operações (COO) Fernando Ferraz em 2021.

Este projeto exigiu o envolvimento de uma significativa equipe de engenheiros e técnicos especializados nas áreas de análise estrutural, projeto de estruturas e sistemas, engenharia de sistemas, engenharia de produção, qualidade e certificação, trabalhando de forma integrada com equipes de ambas as empresas localizadas nos escritórios no Brasil e na Turquia.

“O volume de trabalho foi bastante significativo, principalmente considerando várias viagens durante uma pandemia que praticamente paralisou países e dificultou extremamente as viagens das equipes. Porém, com seriedade e responsabilidade, superamos esse desafio e, o melhor de tudo, garantindo a segurança e a integridade de todos os envolvidos. Estamos finalizando os últimos documentos do primeiro protótipo e vamos iniciar os estudos para o segundo, sempre buscando melhorias e otimização do produto”, destacou Ferraz.

A Turquia está rapidamente se tornando um player muito importante no mercado de defesa, com foco preponderante na capacitação e desenvolvimento da indústria local, tendo sempre como referência os mais altos padrões tecnológicos. Nesse cenário, a escolha da Akaer como parceira tecnológica preferencial da TAI em seus mais importantes projetos é um grande reconhecimento e coroa os esforços de internacionalização da empresa, que se consolida como importante fornecedora de soluções integradas.

Sobre o Grupo Akaer
O Grupo Akaer, fundado em 1992, é especializado no fornecimento de soluções tecnológicas em diversas áreas de atuação como aeroespacial, defesa, energia e automotivo. Com mais de 500 colaboradores altamente capacitados, já participou do desenvolvimento de projetos estratégicos para o Brasil como Gripen, KC-390, além de câmeras de satélite. Nos últimos anos, o Grupo Akaer cresceu a uma taxa média anual de 20%, com forte ênfase em sua atuação nos mercados internacionais.

18 fevereiro, 2022

Mais uma vez, Akaer está entre as três empresas de médio porte mais inovadoras do país

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*LRCA Defense Consulting - 18/02/2022

A Akaer está entre as três empresas de médio porte mais inovadoras do país, concorrendo ao primeiro lugar no Prêmio Nacional de Inovação, edição 2021/2022.

O Prêmio, uma iniciativa promovida pela CNI e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), reconhece as empresas e ecossistemas de inovação de destaque no Brasil.
 
A Akaer é a atual empresa mais inovadora do país pelo ranking da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) em Inovação de Produto e Inovação Organizacional na edição 2018/2019 e, neste ano, chega novamente entre os três finalistas, o que mostra o seu empenho e compromisso com a Inovação no Brasil.
 
A Akaer é finalista na Modalidade de Processos Inovadores e está entre as três melhores do país para empresas de médio porte. Nesta edição foram 2.173 inscrições e 44 instituições estarão na final.

O prêmio é divido por porte de empresa (pequenas, médias e grandes, com base na receita) e em quatro categorias: Gestão da Inovação e Inovação, sendo que esta última é subdivida em Inovação em Produto, Inovação em Processo e Inovação em Sustentabilidade. Ainda serão premiados os destaques de Ecossistema de Inovação e de empresas inovadoras em Saúde e Segurança do Trabalho (SST).
 
A Akaer acredita que ser finalista novamente é um reconhecimento muito importante do valor que a empresa dá para a inovação e da certeza de que ela é um dos pilares para se manter competitiva e crescer.
 
A grande final contecerá no dia 8 de março e poderá ser acompanhada pelo site: https://lnkd.in/dwECRpVV

19 dezembro, 2021

OPTO Space & Defense está pronta para fabricar o protótipo de uma nova câmera satelital de alta resolução


*LRCA Defense Consulting - 18/12/2021

A OPTO Space & Defense, do Grupo Akaer - uma Empresa Estratégica de Defesa de capital nacional especializada no desenho e fabricação de sistemas optrônicos destinados ao emprego nas áreas de produtos e soluções aeroespaciais, de defesa e industriais - consolidou uma importante etapa no âmbito do programa de transferência de tecnologias advindas do satélite SDGC – Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações. 

O projeto de uma nova câmera de alta resolução foi aprovado em um CDR – Critical Design Review – no mês passado. A revisão contou com a participação dos representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB), o presidente Carlos Augusto Teixeira de Moura, o diretor Paulo Roberto Braga Barros e o coordenador Rodrigo Leonardi, além do superintendente da área de inovação da Finep, William Rospendowski.

O SGDC é um satélite extremamente avançado, que utiliza a alta capacidade da banda Ka para ampliar a oferta de banda larga aos locais mais distantes do Brasil, com internet de qualidade. Assegura a defesa e a soberania nacionais e expansão da capacidade operacional das Forças Armadas, operando em banda X.

A participação da OPTO Space & Defense com a FINEP e AEB no programa de transferência de tecnologias aumenta sua capacitação no desenvolvimento e fabricação de cargas úteis ópticas para observação da Terra.

Alta qualidade
Além do projeto de uma câmera de órbita geoestacionária, também está sendo projetada uma câmera de órbita baixa e construído um protótipo a ser integrado e testado em seu novo laboratório. Esta câmera, que tem resolução de 1,8m em solo com um swath de 50km em uma órbita de 500km de altitude, teve o CDR aprovado.

A OPTO S&D já tem no seu portfólio a grande experiência em desenvolver câmeras imageadores espaciais do tipo refrativos, ou seja, com lentes. Porém, dentro desse projeto de transferência de tecnologia e da capacitação adquirida, a empresa tem a oportunidade de evoluir e aplicar sua expertise no desenvolvimento de câmeras reflexivas, ou seja, com espelhos ao invés de lentes.

“É um projeto complexo com todas as fases de engenharia de sistemas. É uma tecnologia diferente que tem outras vantagens para estes tipos de câmeras de alta resolução. Passamos por pelo PDR (Preliminary Design Review), por alguns testes e acabamos de atingir a CDR. É a comprovação de que o projeto está pronto e podemos fabricar o protótipo. O programa fez a OPTO S&D adquirir essa capacidade inédita no país”, explicou o CEO da OPTO S&D Claudio Carvas.

O protótipo vai ser integrado no Brasil e a OPTO S&D, tem até o final de 2022, para entregá-lo e terminar o laboratório. A tecnologia adquirida também pode ser aplicada em outros projetos, pois está alinhada com o novo mercado chamado New Space (Novo Espaço) e com projetos maiores, como o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE) da Força Aérea Brasileira. E a OPTO S&D, com sua característica de estar sempre “à frente”, está em busca de fazer parte e conquistar esse mercado junto com o país.

17 dezembro, 2021

Grupo Akaer fornecerá monóculo termal para o Centro Tecnológico do Exército


*LRCA Defense Consulting - 17/12/2021

O Grupo Akaer, através da OPTO Space & Defense, vai fornecer o OLHAR, monóculo de imagem termal, para o Centro Tecnológico do Exército (CTEx). O acordo prevê a entrega de 21 unidades até o final de 2022.

O OLHAR foi uma das atrações da Akaer na 6ª Mostra BID Brasil, realizada entre os dias 7 e 9 de dezembro, em Brasília. O monóculo de imagem termal desenvolvido pela OPTO Space & Defense, foi classificado pelo Ministério da Defesa como “Produto Estratégico de Defesa” (PED), em setembro deste ano. A qualificação é motivada pelo seu conteúdo tecnológico, dificuldade de obtenção e por ser considerado imprescindível pelo MD.

O equipamento capta a emissão térmica dos corpos e pode ser usado para localizar pessoas, animais e objetos quentes mesmo em condições adversas de ausência de iluminação, fumaça e nevoeiro.

O monóculo é de fácil manuseio e pode ser utilizado manualmente ou montado em armas, como fuzis. Além disso, outras funcionalidades – como o retículo de pontaria e o acessório com zoom óptico de três vezes – fazem com que o OLHAR venha a ser uma adição importante aos equipamentos disponíveis para os operadores de nossas Forças Armadas e forças de segurança.

O OLHAR foi projetado com a mais avançada tecnologia em microeletrônica, mecânica de precisão e óptica para atender aos requisitos operacionais e técnicos do Monóculo de Visão Termal que integra o Sistema Combatente Brasileiro (COBRA).

Testes avançados
Seis unidades do OLHAR estão em fase de avaliação no Exército pelo CAEx (Centro de Avaliações do Exército). Os equipamentos já foram submetidos a uma sequência de testes na OPTO S&D, em novembro e, agora serão verificados em laboratórios externos.

Todas essas avaliações são acompanhadas pelo Exército, pois precisam seguir normas militares. Após essa etapa, unidades especiais do Exército farão a Avaliação Operacional do Monóculo OLHAR, com previsão de término no primeiro trimestre de 2022.

Entre os principais testes realizados durante a avaliação estão: testes de imersão até 1 metro de profundidade; resistência à queda, condições de transporte e temperatura no uso operacional desde 20 graus negativos a mais de 50 graus positivos. A temperatura também é avaliada no local de armazenamento, desde 20 graus negativos a mais de 70 graus positivos.

O OLHAR foi testado pela Polícia Militar de São Paulo, em setembro. Uma unidade foi disponibilizada para o 3º Batalhão de Ações Especiais (BAEP), sediado em São José dos Campos, interior de São Paulo. O intuito foi empregar o OLHAR em treinamentos e operações de campo para colher impressões dos policiais.

Somente com a avaliação do equipamento em condições reais é possível refinar os seus requisitos operacionais e garantir a sua relevância e empregabilidade.

“O OLHAR é um monóculo multiuso e foi desenvolvido para ser utilizado em diferentes situações para garantir segurança, seja em operações específicas ou em patrulhamento e vigilância. Por ter tecnologia 100% nacional, reforça o comprometimento do grupo Akaer com os seus produtos, fornecendo aos clientes capacidade de suporte desde a fabricação até a manutenção dos equipamentos”, destacou Claudio Carvas, CEO da OPTO Space & Defense, empresa do Grupo Akaer.

“O equipamento OLHAR se mostrou uma ferramenta excelente durante ações especiais de polícia, propiciando segurança aos operadores e eficiência no cumprimento das mais variadas missões policiais, como ações de reconhecimento, monitoramento e incursões em áreas de alto risco na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte do estado de São Paulo”, relatou o Major PMESP José Alexandre de Camargo, Subcomandante do 3º BAEP.

Ampla funcionalidade
Pelas suas características, o OLHAR pode servir aos órgãos de segurança pública federal, estadual e municipal. Entre as principais vantagens, é possível destacar a sua capacidade de operação em ambientes com ausência completa de iluminação, nevoeiro, fumaça ou poeira, fornecendo um ganho qualitativo no trabalho de segurança.

História
O OLHAR faz parte da segunda geração de monóculos desenvolvidos pela OPTO Space & Defense com tecnologia brasileira. É uma evolução do OLHAR VND-X1 que começou a ser desenvolvido em 2007 para atender um projeto de desenvolvimento do CTEx e teve subvenção da Finep (empresa pública de fomento à inovação, ciência e tecnologia em empresas). O protótipo foi apreciado no CAEx (Centro de Avaliações do Exército) em testes de laboratório e de campo. E, em 2019, o OLHAR evoluiu para a segunda geração com o aprimoramento de várias funcionalidades, tornando-se mais leve, menor, com melhora na resolução, display entre outros.

“A busca em aprimorar os equipamentos com qualidade é requisito primordial para atender a demanda e manter a confiabilidade do grupo no mercado. A segunda geração do OLHAR faz parte desse processo na OPTO Space & Defense e faz com que estejamos sempre à frente com aplicação de tecnologia de ponta”, disse o CEO.


07 dezembro, 2021

Akaer fornece Opto-ThermoScan para controle de temperatura do público da 6ª Mostra BID Brasil


*LRCA Defense Consulting - 07/12/2021

O Grupo Akaer está fornecendo o Opto-ThermoScan para o controle de temperatura dos participantes da 6ª Mostra BID Brasil, o maior evento da Base Industrial de Defesa e Segurança do Brasil.

A 6ª Mostra BID Brasil será realizada de 7 a 9 de dezembro, em Brasília, e é uma realização da ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) promovida pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), com apoio dos Ministérios da Defesa, das Relações Exteriores, das Minas e Energia e da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Aos poucos, as atividades externas estão sendo retomadas pelos mais diferentes setores produtivos, porém alguns cuidados ainda precisam ser tomados para garantir a segurança de todos. Entre eles, está o controle da temperatura corporal dos participantes.

“Entendemos a necessidade de retomada das atividades econômicas que fomentam os mais diferentes núcleos econômicos do país, bem como a necessidade de manter os protocolos de saúde pública determinados pelos órgãos competentes para garantir a saúde da população. E o Opto-ThermoScan é uma ferramenta comprovadamente eficiente para este fim. Por isso, ele será usado na Mostra BID Brasil”, afirmou Claudio Carvas, CEO da OPTO Space & Defense, empresa do Grupo Akaer.

O equipamento vai estar disponível na entrada da Mostra e também no estande do Grupo Akaer (nº 21 e 22), onde poderá ser demonstrado aos interessados.

Opto-ThermoScan
Concebido a partir de um produto da área militar, o SUV (Sistema Universal de Vigilância) para Veículos de Combate – que também estará em demonstração na Mostra BID Brasil, no estande da Akaer -. o ThermoScan foi adaptado para atuar como um portal a ser usado em aeroportos, escolas, shopping centers, fábricas e/ou áreas críticas para identificar a temperatura corporal de indivíduos em aglomerações e passagem de grande número de pessoas, sem necessidade de interferência no fluxo normal para medição individual.

Sua função é identificar a temperatura corporal das pessoas com rapidez e alta precisão, mesmo em grandes grupos em movimento, já que o estado febril é um dos sintomas que pode ser apresentado por pessoas com Covid-19 e/ou outras doenças.

Seis unidades do equipamento foram adquiridas pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), e estão sendo utilizadas para acompanhamento dos alunos e funcionários.

Grupo Akaer
O Grupo Akaer, fundado em 1992, é especializado no fornecimento de soluções tecnológicas em diferentes áreas de atuação como aeroespacial, defesa, energia e automotiva. Com mais de 500 funcionários altamente capacitados, tem atuado no desenvolvimento em projetos estratégicos para o Brasil como o Gripen, KC-390, além de câmeras para satélites. Nos últimos anos, o Grupo Akaer cresceu a uma taxa anual média de 20%, com forte destaque para sua atuação em mercados internacionais.

25 novembro, 2021

Saab e Embraer inauguram o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen

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*Jornal do Comércio - 22/11/2021

A sueca Saab e a Embraer Defesa & Segurança inauguraram nesta terça-feira, 22, o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design Development Network - GDDN), na unidade da companhia brasileira de aviação em Gavião Peixoto (SP). O GDDN vai desenvolver a tecnologia para o caça Gripen NG no Brasil para a Saab e a Embraer, junto às empresas e instituições brasileiras parceiras: AEL Sistemas, Atech, Akaer e Força Aérea Brasileira (FAB), por meio de seu departamento de pesquisa.

Além do GDDN, o complexo industrial da Embraer no interior paulista para produtos de defesa e segurança será sede da produção do avião e ainda de ensaios e cerca de mil testes de voos do modelo montado aqui. Construído em 14 meses, o GDDN possui hoje 25 engenheiros brasileiros e 10 suecos e o número de funcionários chegará a 150 em 2017, segundo o diretor geral do programa, Mikael Franzén. "Mais de 120 engenheiros brasileiros foram para a Saab, mais de 25 mil horas de treinamento já foram feitas e um total de 350 engenheiros, técnicos e pilotos irão à Suécia", disse.

Entre 2019 e 2024, 36 caças Gripen NG - 28 com um lugar e 8 com dois lugares - serão entregues à FAB. O programa de transferência de tecnologia é dividido em 60 projetos-chave, com duração de até 24 meses.

A Embraer desempenhará um papel de liderança na execução do programa e realizará uma grande parte do trabalho de produção e entrega das versões do Gripen NG. A empresa será responsável por uma quantidade considerável do trabalho em desenvolvimento de sistemas, integração, testes de voo, montagem final e entregas de aeronaves.

17 novembro, 2021

Grupo Akaer é responsável por desenvolver partes da aeronave de treinamento avançado e ataque leve da Turquia

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*LRCA Defense Consulting - 17/11/2021

A Akaer participa do programa HÜRJET, da Turkish Aerospace Industry (TAI), e leva novidades para a “Dubai Airshow”. A empresa nacional está concluindo o desenvolvimento da estrutura e sistemas da fuselagem traseira do primeiro protótipo da nova aeronave. Reconhecida internacionalmente, a Akaer está presente na feira junto com indústrias do mercado aeroespacial e de defesa de todo o mundo.

O HÜRJET é uma aeronave de treinamento avançado e ataque leve para dois ocupantes em configuração tandem. Capaz de operar em velocidades supersônicas e equipada com aviônicos modernos, foi projetada para suprir a demanda de treinadores capazes de preparar pilotos para os desafios trazidos pelo novos caças da 5ª geração.

A TAI selecionou a Akaer como parceira para o desenvolvimento e detalhamento do projeto estrutural, do cálculo estrutural e das instalações de sistemas da fuselagem traseira, partes da fuselagem central e instalações das empenagens do HÜRJET em função da reconhecida expertise já demonstrada em programas semelhantes.

“O maior desafio neste projeto foi revisar a concepção e ter toda a documentação do primeiro protótipo liberada em um prazo extremamente desafiador. Atender a este desafio só foi possível em função da larga bagagem acumulada no desenvolvimento de produtos aeronáuticos complexos para os setores de defesa, aviação executiva e civil, atendendo à grandes OEM’s como Embraer e Saab. A nossa história de sucessos em programas semelhantes e uma equipe capacitada, nos permite assumir compromissos e vencer os desafios técnicos cumprindo os cronogramas estabelecidos”, destacou o VP de Operações (COO) Fernando Ferraz.

Este projeto exigiu o engajamento de uma significativa equipe de engenheiros e técnicos especialistas nas áreas de análise estrutural, projetos de estruturas e de sistemas, engenharia de sistemas, engenharia de manufatura, qualidade e certificação, trabalhando de forma integrada com times de ambas as empresas localizados nos escritórios do Brasil e da Turquia.

“O volume de trabalho foi bastante significativo, ainda mais considerando diversas viagens em meio a uma pandemia que praticamente paralisou países e dificultou, enormemente, a mobilidade das equipes. Mas, com seriedade e responsabilidade, superamos mais esse desafio e, o melhor de tudo, garantindo a segurança e integridade de todos os envolvidos. Estamos finalizando os últimos documentos do primeiro protótipo e vamos iniciar os estudos para o segundo, sempre em busca do aprimoramento e otimização do produto”, destacou Ferraz.

A Turquia está se tornando rapidamente um ator muito importante no mercado de defesa, com foco preponderante na capacitação e desenvolvimento da indústria local sempre tendo como referência os mais altos padrões tecnológicos. Dentro deste cenário, a seleção da Akaer como parceira tecnológica preferencial pela TAI em seus projetos mais importantes é uma grande honra e coroa os esforços de internacionalização da empresa, que se firma como um importante fornecedor de soluções integradas.

06 maio, 2021

Grupo Akaer recebe certificado de garantia de qualidade reconhecido pela OTAN

O primeiro contrato realizado dentro dos critérios exigidos para o certificado da OTAN é o de revitalização das asas do P-3 AM Orion

*LRCA Defense Consulting - 06/05/2021

O Grupo Akaer obteve uma importante certificação para as áreas de desenvolvimento e industrialização e entrou para um grupo seleto de apenas dez empresas no Brasil com o certificado de garantia de qualidade reconhecido pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

O escopo da certificação AQAP 2110 obtida pela Akaer envolve todo o ciclo de vida do produto aeroespacial. O primeiro contrato realizado conforme os procedimentos e processos exigidos para obter o certificado da OTAN é o de revitalização das asas do P-3 AM Orion da FAB (clique aqui e saiba mais sobre esse projeto). Durante o processo de certificação foram avaliados e aprovados os serviços de engenharia, projeto, pesquisa e desenvolvimento em estruturas, sistemas, manufatura e industrialização para o mercado aeroespacial e de defesa.

Esse certificado é concedido pelo IFI/CSG, responsável pela certificação de sistemas de Gestão da Qualidade, em conformidade com a AQAP (Allied Quality Assurance Publications), da OTAN, e pela Verificação da Qualidade Governamental no âmbito do COMAER (Comando da Aeronáutica).

A atividade de Verificação da Qualidade é executada pelos Representantes de Garantia da Qualidade (RGQ), durante a vigência do contrato, nas organizações fornecedoras de Produto Aeronáutico (PA) adquiridos pelo COMAER. Pelo processo de Garantia Governamental da Qualidade, os Sistemas de Gestão da Qualidade das empresas fornecedoras do governo são avaliados periodicamente conforme o escopo de sua certificação, sendo que as atividades de desenvolvimento e fabricação dos produtos são submetidas ao processo de Verificação da Qualidade, durante a vigência dos contratos.

“Essa é uma certificação de extrema relevância para o Grupo Akaer, pois é o reconhecimento – aceito mundialmente – de que a empresa atende os requisitos exigidos pela OTAN para a garantia dos processos de desenvolvimento, fabricação e integração dos produtos aeroespaciais e de defesa”, disse Maria Fernanda Carneiro Novaes, diretora de Qualidade do Grupo Akaer.

Desde o início de suas atividades, o Grupo Akaer tem se pautado nas mais exigentes normas dos mercados onde atua. Certificada desde 2001 na ISO 9001 e desde 2011 conforme os requisitos de Sistema de Gestão da Qualidade para Organizações de Aviação, Espaço e Defesa (AS9100), a empresa vem obtendo o reconhecimento dos clientes e de organizações certificadoras de forma consistente ao longo de sua trajetória. Em fevereiro deste ano, obteve a certificação AQAP 2110, fazendo parte do seleto grupo de dez empresas no Brasil reconhecidas pela aderência do seu Sistema de Gestão da Qualidade às rigorosas diretrizes da OTAN.

Esse novo certificado atende aos requisitos estabelecidos pela AQAP 2110 “Nato Quality Assurance Requirements for Design, Development and Production” e consolida a maturidade do sistema de gestão da Akaer para atender as demandas do exigente mercado de defesa.

O processo de certificação foi iniciado em setembro de 2019, com a submissão de solicitação ao Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Após análise documental e realização de auditoria de 1ª fase (julho/20), a Akaer foi considerada apta a seguir com o processo de certificação, recebendo a equipe auditora do IFI em setembro de 2020, para a realização da 2ª fase do processo de verificação. Todos os processos organizacionais foram avaliados pela equipe do IFI, identificando o atendimento aos requisitos da AQAP e recomendando a certificação da empresa.

*Com informações do Grupo Akaer.

27 fevereiro, 2021

Cinco empresas ligadas ao PqTec fazem parte da produção do satélite Amazonia 1


*Parque Tecnológico São José dos Campos - 26/02/2021

Cinco empresas vinculadas a programas do Parque Tecnológico São José dos Campos estão diretamente ligadas à Missão Amazonia, responsável por desenvolver e colocar em órbita o Amazonia 1, primeiro satélite de observação da Terra totalmente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil.

Duas empresas do Grupo Akaer, localizado no núcleo do PqTec, desenvolveram a Câmera WFI, especialmente projetada para monitorar a Amazônia e capturar imagens coloridas de áreas de cerca de 640 mil km², diminuindo o tempo necessário para cobrir toda a floresta. As empresas também desenvolveram o Gravador Digital de Dados, dispositivo resistente à radiação que grava e armazena os dados de imagem coletados nos momentos em que o satélite está fora da visibilidade de estações terrenas, proporcionando flexibilidade à missão.

A Omnisys – subsidiária da Thales no Brasil, residente no Parque, desenvolveu e produziu o Transmissor AWDT Banda X e sua Antena, duas tecnologias que permitem enviar os dados de imagem do satélite para as estações de recepção na Terra. Também foi responsável pelo desenvolvimento do hardware e software de testes da Unidade Remota de Telemetria (RTU), dispositivo que realiza a aquisição remota das telemetrias e a distribuição dos comandos associados aos equipamentos e subsistemas embarcados no satélite.

A empresa Fibraforte, associada ao Cluster Aeroespacial Brasileiro, desenvolveu o subsistema de propulsão, responsável por alterar a velocidade do satélite garantindo a correta inserção e manutenção de sua órbita nominal.

Já a AEL Sistemas, que faz parte do Projeto Setorial Aerospace Brazil, gerido pelo Parque, desenvolveu e fabricou os conversores DC/DC, responsáveis pela conversão dos níveis de tensão elétrica necessários para alimentar os sistemas do satélite.

CAPACITAÇÃO – A participação destas empresas é estratégica e contribui para consolidar o conhecimento brasileiro no ciclo completo de desenvolvimento de satélites. “A Missão Amazonia 1 capacita a indústria nacional em sistemas e subsistemas, aumentando o nível de maturidade e condições de inserção da tecnologia brasileira no mercado espacial global”, explica Michele Cristina Silva Melo, diretora interina de Inteligência Estratégica e Novos Negócios da Agência Espacial Brasileira. “Parque Tecnológico São José dos Campos é um ecossistema de inovação que promove o desenvolvimento de tecnologias espaciais, elevando a capacidade das empresas associadas no cenário espacial nacional e internacional”, acrescenta.

A Missão é coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e conduzida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI). Tem como objetivo fornecer imagens de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, a agricultura em todo o território nacional e oferecer dados da região costeira, reservatórios de água, florestas e desastres ambientais.

Para o diretor de operações do Parque Tecnológico, José Iram Barbosa, o lançamento comprova a capacidade do Brasil no desenvolvimento de projetos espaciais. “Um dos grandes diferenciais do Amazonia 1 é o conceito de Plataforma Multimissão que otimizará missões futuras. Aproveito para destacar a capacidade das empresas AEL Sistemas, Equatorial Sistemas, Fibraforte, Omnisys e Opto Eletrônica, ligadas ao PqTec, que participaram do desenvolvimento do satélite”.

MERCADO ESPACIAL – Diante deste cenário, o Cluster Aeroespacial Brasileiro estimula o interesse para que mais empresas atuem no setor espacial. “É um momento único para o Brasil. Estamos lançando um satélite comprovando que o nosso país é capaz de produzir tecnologias de alto valor agregado. Queremos ampliar a proporção das nossas empresas que também atuam neste segmento”, afirma Marcelo Nunes, coordenador do Cluster Aeroespacial Brasileiro.

Os investimentos no setor espacial têm crescido globalmente. De acordo com dados da AEB, em 2008 apenas 49 países investiam no setor espacial. Em 2018 esse número aumentou para 72 países e em 2020 são 79 países investindo neste segmento.

A atenção para o espaço vem dos benefícios econômicos que a exploração espacial pode trazer. Tanto dos diretos, que têm origem na cobrança por serviços que usem o espaço como dos indiretos, como dos sinais de satélite usados no agronegócio, meteorologia, desastres naturais, entre tantas outras aplicações.

Há expectativa de que até 2040 a economia espacial atinja o valor de US$1 trilhão e o mercado apenas de veículos lançadores chegue em algo próximo de US$20 bilhões até 2030.

Empresas envolvidas:

AEB – Agência Espacial Brasileira

AEL Sistemas
Akaer Engenharia

Equatorial Sistemas

Fibraforte

Omnisys

01 fevereiro, 2021

ITA adquire unidades de Câmeras Termais produzidas pela Opto S&D do Grupo Akaer

 

*LRCA Defense Consulting - 01/02/2021

O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) realizou, no dia 16 de agosto de 2020, o retorno às atividades presenciais dos alunos do primeiro ano, dentro do Protocolo de Biossegurança emitido pelo MEC em julho deste ano. Desde então, a Opto Space & Defense, do Grupo Akaer, e o ITA têm desenvolvido parceria para o emprego do Opto-ThermoScan, câmera termal para identificação da temperatura corporal.

Após a realização de testes operacionais em alguns eventos realizados no Instituto, como o Simpósio de Aplicações Operacionais em Áreas de Defesa, e do monitoramento de temperatura dos alunos e servidores em suas instalações no dia a dia, o ITA adquiriu permanentemente seis unidades do ThermoScan.

As duas primeiras câmeras termais foram entregues na primeira quinzena de dezembro, na sede do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos/SP. Nesta sexta-feira (29), foi feita a entrega oficial das demais quatro unidades, com a participação do Coronel Aviador Luiz dos Santos Alves, Pró-reitor de Administração do ITA, do CEO da Opto, Claudio Carvas, do Engenheiro da Akaer Davi Siqueira e do Diretor de Desenvolvimento de negócios do Grupo Akaer, Horácio Gonzaga.

“Entregar essas unidades para o ITA é uma grande satisfação. Essa aquisição reforça a qualidade, a capacidade e o potencial da tecnologia nacional. O Grupo Akaer é certificado e reconhecido por ter alguns dos melhores laboratórios do mundo dedicados à pesquisa e desenvolvimento de inovações tecnológicas. Concretizar essa parceria com o ITA e, eventualmente, poder contar com a expertise do Instituto em futuros aperfeiçoamentos do equipamento é realmente uma oportunidade em dobro”, comenta Cesar Silva, Diretor-Presidente do Grupo Akaer.

A função do ThermoScan é identificar a temperatura corporal das pessoas rapidamente e com alta precisão, mesmo em grandes grupos em movimento, já que o estado febril é um dos sintomas que pode ser apresentado por pessoas infectadas pela Covid-19 e outras doenças.

De acordo com o Pró-reitor de Administração do ITA, a decisão para a aquisição dos equipamentos se deu pelo seu desempenho superior, quando comparado com sistemas similares, pela facilidade de instalação, transportabilidade, assistência técnica nacional e por ser produzido por uma Empresa Estratégica de Defesa (EED), a Opto S&D. Incluindo, ainda, a possibilidade de utilização das câmeras na atividade de vigilância em sistemas de segurança. Essas características e o acordo firmado entre as duas organizações envolvendo a possibilidade de customização do software do equipamento, foram fatores decisivos para a seleção do ThermoScan.

Sobre o Opto-ThermoScan

Concebido a partir de um produto da área militar, o SUV (Sistema Universal de Vigilância) para Veículos de Combate, o ThermoScan foi adaptado para atuar como um portal a ser usado em aeroportos, escolas, shopping centers, fábricas e/ou áreas críticas para identificar a temperatura corporal de indivíduos em aglomerações e passagem de grande número de pessoas, sem necessidade de interferência no fluxo normal para medição individual.

29 outubro, 2020

Grupo AKAER revitaliza o competente P-3AM Orion com tecnologia do Século 21


*LRCA Defense Consulting - 29/10/2020

Uma aeronave concebida na década de 1950 está ganhando um novo fôlego para realizar suas missões de vigilância nas águas azuis brasileiras. O Grupo Akaer é responsável pela revitalização do P-3AM Orion, oferecendo a melhor solução de custo-benefício para a Força Aérea Brasileira.

O Brasil possui um litoral com 7.367 km de extensão e com uma geografia única. A Zona Econômica Exclusiva – ZEE é uma faixa situada para além das águas territoriais, sobre a qual cada país costeiro tem prioridade para a utilização dos recursos naturais do mar, tanto vivos como não vivos, e responsabilidade na sua gestão ambiental, se estendendo por até 200 milhas náuticas.

Considerando o comprimento da nossa costa, a ZEE Brasileira é de 3.500.000 km² de área, que constitui propriedade exclusiva do país. Se considerarmos ainda a Plataforma Continental com 911.000 km², a nossa ZEE se aproxima de 4,5 milhões de km². Praticamente a mesma área da nossa Amazônia legal. Se não bastasse essa imensidão de água a ser vigiada e controlada, as áreas internacionais de responsabilidade para operações de Socorro e Salvamento (SAR – Search and Rescue), de compromisso junto à Organização Marítima Internacional (International Maritime Organization – IMO) somam cerca de 10 milhões de km².

Essa tarefa cabe constitucionalmente à Marinha do Brasil, que conta com o apoio total do esquadrão de vigilância e reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB), que até 2010 inventariava somente as aeronaves P-95 (EMB-111, Bandeirantes ou Bandeirulha) dedicada à patrulha marítima.

Porém, no dia 3 de dezembro 2010, o jogo começou a mudar. Nesse dia, a FAB iniciou o recebimento da primeira aeronave P-3AM Orion, uma mudança total de paradigma.

A primeira aeronave P-3AM Orion foi apresentada em solenidade em Madri, na Espanha, com a presença do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do então Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito.

O P-3 Orion é uma aeronave de características únicas para realizar as diversas missões de vigilância marítima e negação do uso mar. O perfil da maioria das missões de patrulha marítima exige voo à baixa altitude e baixa velocidade. Esse perfil privilegia as aeronaves com propulsão a hélice, pois nestas condições consomem menos combustível e com isso conseguem permanecer em voo por muito mais tempo, diferentemente dos jatos, que são mais econômicos em alta altitude e velocidade de cruzeiro também alta, quando comparada com as aeronaves turboprop. Além de se beneficiar das características intrínsecas de um turboprop, o P-3 vai além, com seus quatros motores, quando na estação da missão, esta aeronave ainda permite o desligamento de um ou dois motores para reduzir o consumo e permanecer mais tempo na missão ou ir mais longe. O P3 Orion, derivado de uma versão comercial o Lockheed L-188 Electra, pode ficar em voo por até 16 horas em baixa altitude e a velocidade compatíveis para o lançamento de sonoboias ou um kit SAR. Essas capacidades são imbatíveis quando se realiza missões de guerra antissubmarina ou uma missão de busca e salvamento.

Esse é o motivo que faz desta aeronave campeã de vendas na sua categoria. Entre 1961 e 1990 foram produzidas mais de 750 unidades, e em 2012 entrou para o restrito clube dos aviões com mais de cinquenta anos de serviço contínuo com o mesmo utilizador, neste caso a Marinha Norte-Americana.

Foram modernizadas 9 (nove) aeronaves e novos sensores e sistemas foram instalados, tornando o P-3AM compatível às necessidades operacionais da FAB. De acordo com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), os P-3AM ORION brasileiros, são vetores poderosos em consonância com as diretrizes estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa, visto que incrementam, substancialmente, a capacidade do Brasil na busca de proteger os interesses nacionais.

O PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DA AKAER

O projeto de revitalização da Akaer iniciou-se no final de 2018, quando equipes da empresa participaram de treinamentos em uma empresa americana, parceira do projeto. Os primeiros conjuntos de asas estão sendo revitalizados nas modernas instalações da Akaer, localizada no complexo industrial da empresa em São José dos Campos (SP). Desmontagem e montagem serão realizadas no Parque de Material Aeronáutico do Galeão da FAB, no Rio de Janeiro (RJ).

A revitalização estenderá a vida útil das aeronaves. Para isso, a Akaer fará a substituição de diversos elementos primários da asa tais como revestimentos superiores, longarinas dianteiras e traseiras, painéis superiores e inferiores dos caixões centrais asa/fuselagem, entre outras ações. Esse projeto evitará a interrupção da utilização desta aeronave no cumprimento fundamental de proteger nossa costa devido ao esgotamento de sua vida em fadiga, e que estenderá sua vida útil por anos.

A Akaer traz também uma abordagem diferente da normalmente trazida pelas OEM’s e/ou fornecedores de equipamentos isolados. No caso da Akaer, as soluções adotadas são focadas nas análises de engenharia que, em um primeiro momento, permitam a revitalização e/ou extensão da vida operacional das soluções existentes, com um mínimo de intervenção.

ALTA TECNOLOGIA

A Akaer tem a inovação tecnológica como parte integrante do dia a dia e, no caso da revitalização das asas do P-3, não poderia ser diferente. Desde o primeiro momento, o projeto também era visto como uma plataforma para integrar conceitos e ferramentas de Indústria 4.0: o gêmeo digital, a manufatura avançada, a integração de sistemas, entre outros.

Para se ter uma ideia, antes mesmo de se começar a instalar os ferramentais e materiais no hangar, uma série de estudos de layout foram conduzidos em busca de uma distribuição ótima das estações de trabalho que pudesse maximizar a agregação de valor ao produto, reduzindo-se desperdícios.

Mais recentemente, uma nova revisão desse estudo foi realizada com o objetivo de possibilitar o trabalho em paralelo de dois pares de asas, além de diminuir deslocamentos e melhorar as bancadas e prateleiras de armazenamento de materiais em processo de produção.

Resumidamente, todo o layout de fábrica foi concebido, analisado e validado em um ambiente virtual antes de se tornar físico. E, mais: a análise e validação foram feitas utilizando-se recursos de realidade virtual – o que permite melhor percepção do layout.

Seguindo a mesma abordagem de se analisar criticamente as informações recebidas, também há inovação no que se refere aos roteiros de manufatura. O boletim de serviço a ser aplicado nas asas compreende mais de 1500 instruções de trabalho tornando o manejo da informação e documentação um desafio importante.

Para esse fim, foi desenvolvida uma solução tecnológica capaz de organizar os roteiros de manufatura em grupos correlacionados e que permite uma melhor visibilidade do status geral do processo (melhorando o processo de tomada de decisão). Essa solução recebe o nome de Rotas Alternativas, justamente por permitir que diferentes “caminhos” possam ser tomados para se executar o boletim de serviço, além de garantir maior transparência das informações de cada roteiro.

O primeiro protótipo foi desenvolvido para uma amostra de 150 roteiros e foi validado com sucesso. Neste momento, a solução está em fase de transbordamento para todo o universo de mais de 1.500 roteiros.

E as inovações aplicadas e desenvolvidas no P-3 não param por aqui. Todos esses roteiros de manufatura foram construídos a partir de imagens digitalizadas de desenhos da década de 1950 (período de desenvolvimento do avião) e organizados em uma base de dados confiável e única no ambiente de PLM (Product Lifecycle Management, ou Gerenciamento do Ciclo de Vida do Produto). E ainda: todos os roteiros podem ser consumidos por meio de dispositivos móveis, tais como tablets, diretamente na linha de produção. Ou seja, mesmo que os desenhos sejam antigos, a tratativa digital fornecida permite um projeto sem papel e com confiabilidade de que todos os operadores e engenheiros tenham acesso à mesma base de dados.

Em um futuro próximo, abordaremos outra capacidade que será implantada na execução das atividades. Além dos desenhos, será possível acessar informações tridimensionais dos roteiros de manufatura, sendo uma ferramenta ainda mais interativa e garantindo maior valor agregado à operação.

Encontra-se em processo de desenvolvimento de conceito uma solução de realidade aumentada para permitir que as operações e informações de produção sejam feitas em tempo real, utilizando a própria estrutura como plataforma de imagem.

14 setembro, 2020

WEG e Grupo Akaer participam do desenvolvimento de aeronave de asa alta totalmente elétrica


*LRCA Defense Consulting - 15/09/2020

A empresa britânica de tecnologia de baterias de lítio-enxofre (Li-S) OXIS Energy junto com a empresa Texas Aircraft estão desenvolvendo uma aeronave totalmente elétrica de asa alta, construída em alumínio aeronáutico e rebites sólidos (assim como um Cessna 172), com um design moderno e elegante. Todos os principais componentes da aeronave e sua propulsão serão fabricados no Brasil. A aeronave será projetada e desenvolvida nas instalações da Texas Aircraft em Campinas, Estado de São Paulo. As células da bateria de Li-S serão fabricadas na fábrica da OXIS em Juiz de Fora (MG). O grupo motopropulsor será fornecido pela WEG de Jaraguá do Sul (SC). O Sistema de Gerenciamento de Bateria (BMS) será fornecido pelo Grupo AKAER de São José dos Campos (SP).

Baseado no popular Colt S-LSA da Texas Aircraft (ver imagem), o eColt terá uma cabine muito confortável para duas pessoas. O avião preencherá uma demanda crescente por aviões de treinamento com zero emissão de poluentes, bem como de transporte regional no Brasil e em todo o mundo. Inicialmente, a OXIS projeta que o tempo de voo será superior a duas horas e um alcance aproximado de 200NM.

Huw Hampson-Jones, CEO da OXIS Energy, menciona que, “A tecnologia de células de Li-S da OXIS oferece benefícios significativos à aviação. Essa colaboração entre a OXIS Energy, a Texas Aircraft e duas outras empresas brasileiras com visão de futuro colocará o Brasil na vanguarda do design, fabricação e exportação da eletrificação de aeronaves regionais em todo o mundo. A parceria criará empregos altamente qualificados em todo o Brasil e proporcionará grandes exportações, tanto para produtos, serviços e expertise.”

Matheus Grande, CEO da Texas Aircraft, acrescenta, “Nos sentimos muito orgulhosos e realmente abençoados por trabalhar neste emocionante programa com a OXIS Energy.  A oportunidade de estar na vanguarda da transformação da aviação privada do Brasil para propulsão totalmente elétrica é uma oportunidade incrível.  Com sua cabine ampla e características de voo excepcionalmente amigáveis para o piloto, o eColt será um avião fantástico para treinamento de voo e transporte pessoal no Brasil e no mundo.”

O uso de enxofre como material não condutor fornece segurança aprimorada e superior à da    atual tecnologia de íons de lítio (Li-Ion). Seu sistema de bateria de 90kWh, 40% mais leve que a atual tecnologia de Li-Ion, será alimentado por suas células “High Power” de 400Wh/kg.

O Colt S-LSA é ideal para o treinamento de pilotos de linhas aéreas comerciais por ser considerado um avião com instrumentação tecnologicamente avançada. Apesar das consequências da pandemia da COVID 19, na próxima década haverá uma crescente escassez de pilotos comerciais em todo o mundo. Livre dos efeitos altamente poluentes do combustível à base de chumbo usado em aeronaves hoje em dia, o eCOLT da Texas Aircraft, totalmente elétrico, fornecerá uma solução eficiente e limpa para novos pilotos, ao mesmo tempo em que reduz substancialmente os custos de treinamento.

(Com informações do Grupo Akaer)




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