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14 junho, 2021

Grafeno: Brasil pode liderar nova revolução tecnológica, inclusive no Setor de Defesa


*LRCA Defense Consulting - 14/06/2021

O grafeno é um material que, por ser simplesmente o mais fino e melhor condutor do mundo, é tido como o futuro da tecnologia.

Como o diamante e o carvão, o componente é uma das formas do carbono e é derivado do grafite, cujas reservas abundam no Brasil, país que tem mais da metade de suas reservas mundiais. Foi isolado pela primeira vez em 2004, na Universidade de Manchester, na Inglaterra, e, desde então, tornou-se cobiçado mundo afora.

Essas camadas de grafite são muito resistentes, se levarmos em consideração sua espessura, sendo 200 vezes mais forte que o aço, mais fino que um fio de cabelo, flexível e praticamente transparente.

Quando isolado e usado da forma correta, o grafeno ganha possibilidades incríveis de utilização e, por isso, é visto como a solução de vários problemas na área de tecnologia: desde substituição de materiais raros e escassos até o barateamento de custos para o consumidor.

O revolucionário composto pode ser usado em quase tudo, de aparelhos eletrônicos com telas resilientes e flexíveis a baterias energizadas em segundos, peças automotivas, artigos esportivos e até pele e órgãos artificiais. Existem diversas e já avançadas pesquisas em quase todos os setores, como: aeroespacial, naval, militar, medicina, baterias, veículos elétricos, placas solares, pás e turbinas eólicas, nanochips, substituição da fibra ótica, blindagens, coletes e roupas à prova de bala e muitos outros, especialmente aqueles que utilizam tecnologia de ponta.

Brasil está na ponta das pesquisas e poderá se posicionar como líder nesse mercado
Desde março de 2020, o parque tecnológico da Universidade de Caxias do Sul (TecnoUCS) abriga a UCSGraphene, considerada a maior planta de geração de grafeno da América Latina, com capacidade para produzir cinco toneladas anuais do produto. A título de comparação, o projeto MGGrafeno, um dos pioneiros no país, em Minas Gerais, cuja planta opera desde 2018, atinge o volume de cerca de 300 quilos da substância por ano. 

Veja abaixo um vídeo onde o Prof. Dr. Diego Piazza, coordenador da UCSGraphene responde e discorre sobre o grafeno, as pesquisas da UCS e a possibilidade de esse composto vir a se tornar a próxima revolução tecnológica mundial, com o Brasil à frente.


UCS Graphene: janela de oportunidade para o Brasil

 
Setor de Defesa
As aplicações do grafeno podem também revolucionar o Setor de Defesa. O vídeo abaixo, embora mais antigo e anterior à produção comercial do grafeno no RS, explana algumas das utilizações do composto nesse setor:


A revolução do Grafeno na indústria da defesa

 
Helicóptero de ataque chinês Z-10 equipado com uma blindagem extra envolvendo grafeno, aumentando sua capacidade de transportar carga e armas

 



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