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31 março, 2022

Taurus poderá vender fuzis e submetralhadoras ao Exército da Guatemala


*LRCA Defense Consulting - 31/03/2022 (atualizado em 01/04/, às 10h41)

No dia 30 de março, uma equipe da Taurus Armas, a convite dada Guatemala, realizou uma apresentação/demonstração do fuzil T4 e da submetralhadora SMT9 para integrantes do Ministério de Defesa e das Forças Armadas desse país.

No evento, que aconteceu na sede da Primeira Brigada Marizcal Zavala, representantes e autoridades além de assistirem uma apresentação, também tiveram a oportunidade de testar os produtos Taurus, entre eles unidades do fuzil T4 nos modelos 11,5” e 14,5” calibre 5,56x45, automáticos e com guarda-mão (handguard) Quad-rail de alumínio e miras rebatíveis flip-up, que atendem as mais diversas particularidades nas operações especiais, e as submetralhadoras Taurus SMT9 calibre 9x19.

Dada a importância da demonstração, estiveram presentes na ocasião o Inspetor Geral do Exército da Guatemala, General de Brigada Luis Ernesto Barahona Gutiérrez, a Embaixadora brasileira na Guatemala, Vera Cintia Álvares, integrantes das Forças Especiais Navais e Forças Especiais Kaibil da Guatemala, entre outras autoridades.

Durante o encontro, foi ressaltada a proximidade e possibilidade de maior cooperação no âmbito da indústria de produtos de Defesa entre os dois países e destacada a grande dimensão, qualidade e capacidade tecnológica da Taurus para ser uma parceira estratégica no suprimento de armamentos para as variadas Forças na Guatemala.

Armas civis
No dia 10/3, partiu de Porto Alegre um voo fretado levando 3.550 armas para o mercado civil da Guatemala. Nesse voo, além do portfólio de pistolas TS9, também consta o primeiro lote de 250 fuzis T4 no calibre 5.56/.223 semiautomáticos para o mercado civil guatemalteco.

O país é um dos mercados mais relevantes na América Central para a empresa e, nos últimos dois anos, a Taurus obteve um crescimento de mais de 50% no volume de entrega para esse destino.




No Chile, Embraer promove portfólio de defesa e segurança na FIDAE


*LRCA Defense Consulting - 31/03/2022

A Embraer promoverá seu portfólio completo de produtos e soluções inovadoras para os mercados de defesa e segurança na edição 2022 da FIDAE (Feria Internacional del Aire y del Espacio), que ocorrerá de 5 a 10 de abril, no Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez, em Santiago, no Chile. Estarão em exposição estática a aeronave multimissão KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira (FAB), e o turboélice de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano, da Força Aérea do Chile (FACh).

“É uma satisfação estar de volta a este evento tão importante para o setor na América Latina, sendo uma ótima oportunidade para encontrar clientes, fornecedores e parceiros comerciais da indústria”, disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Com produtos em mais de 60 países, a Embraer Defesa & Segurança tem hoje um portfólio moderno, estando pronta para responder às demandas do mercado global, com soluções abrangentes que vão muito além de aeronaves para atender aos ambientes terrestre, marítimo, espacial e cibernético.”

KC-390 Millennium
O KC-390 Millennium está em operação na FAB desde 2019, período em que vem demonstrando sua capacidade operacional, confiabilidade e desempenho em missões no Brasil e no exterior, podendo ser rapidamente disponibilizada para responder a situações emergenciais e humanitárias e já foi selecionada por duas nações da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte): Portugal e Hungria.

A-29 Super Tucano
Robusto e versátil, o A-29 pode realizar uma ampla gama de missões, incluindo ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contra insurgência. A aeronave foi selecionada por mais de 15 forças aéreas em todo o mundo, incluindo a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), além de países da América Latina, incluindo Brasil, Chile, Colômbia, Equador e República Dominicana.

Radares e sistemas terrestres
Responsável pela implantação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) do Exército Brasileiro, um dos maiores projetos de vigilância de fronteiras em execução no planeta, a Embraer também promoverá a área de radares e sistemas terrestres, na qual oferece equipamentos como o SABER M60, radar para aplicações de vigilância e defesa aérea de baixa altitude, e o SABER M200 VIGILANTE, radar de vigilância e alerta aéreo antecipado.

Atech, Visiona Tecnologia Espacial e Tempest Security Intelligence
Entre as coligadas da Embraer Defesa e Segurança, estarão representadas no evento Atech, Visiona Tecnologia Espacial e Tempest Security Intelligence. Com expertise única em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional e suporte à tomada de decisão, a Atech atua no desenvolvimento de soluções inovadoras com aplicações em sistemas de comando e controle, embarcados, segurança cibernética, gerenciamento de tráfego aéreo, conexões inteligentes, sistemas de instrumentação e controle, simuladores e logística.

A Visiona, joint-venture entre Embraer Defesa & Segurança e Telebras, tem foco na integração de sistemas espaciais, além de fornecer produtos e serviços de Sensoriamento Remoto e Telecomunicações por satélite. A empresa foi responsável pelo Programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado em 2017 e, atualmente, gerencia o programa do primeiro satélite projetado integralmente pela indústria nacional, o VCUB1.

A Tempest Security Intelligence é uma empresa brasileira com atuação global. É a maior companhia brasileira especializada em cibersegurança e prevenção a fraudes digitais. Ao longo de seus quase 22 anos, a Tempest já ajudou a proteger mais de 500 empresas de todos os portes e setores, entre elas grandes companhias do setor financeiro, varejo, e-commerce, indústrias e healthcare, atuando em clientes nacionais e internacionais atendidos tanto pelo time no Brasil quanto no Reino Unido. 

30 março, 2022

Na Índia, Taurus caminha a passos firmes, inclusive na licitação para 94 mil fuzis

Unidade fabril da Jindal Taurus Defence System PVT. LTD. em fase de conclusão

*LRCA Defense Consulting - 30/03/2022

Em oportuna e esclarecedora live ocorrida hoje à noite, sob a competente condução da equipe da SaraInvest, Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus Armas, e Sérgio Sgrillo Filho, CFO da empresa, trouxeram novas e importantes informações sobre a atualidade e perspectivas da companhia.

Um dos assuntos mais palpitantes disse respeito à joint venture firmada com o poderoso Grupo Jindal para a produção de armas civis e militares nesse país.

Segundo o CEO, a parte estrutural da fábrica indiana da Jindal Taurus Defence System PVT. LTD. está pronta e ficará operacional já em junho próximo. 

No momento, está sendo finalizada a questão burocrática da formação da empresa junto ao governo indiano, já que o board dirigente será composto por três integrantes do Grupo Jindal e dois da Taurus Armas (Salesio e Sérgio), devendo as decisões serem tomadas por unanimidade quando as quantias envolvidas forem superiores a 100 mil dólares, o que garantirá a não diluição da participação brasileira. Foi dito ainda que em todos as negociações que envolvam garantias financeiras, estas serão fornecidas pelo Grupo Jindal.

Após o pronunciamento positivo do governo e a conclusão da burocracia necessária à formação final da nova empresa, a unidade de São Leopoldo já poderá começar a enviar os kits a serem montados na Índia.

Em abril, quatro engenheiros indianos virão para a unidade brasileira, onde passarão um mês conhecendo os processos técnicos e logísticos da empresa a fim de, no regresso e junto com os engenheiros da Taurus, começarem a espelhá-los na unidade indiana.

 

Licitação de 94 mil fuzis está mais próxima
Salesio e Sérgio também afirmaram que a licitação que está sendo feita pelo Exército Indiano, para aquisição emergencial de 94 mil fuzis, ainda não será da joint venture, mas sim totalmente da Taurus Brasil.

No mês passado, a equipe da Taurus que viajou para a Índia e integrantes da Jindal Defence estiveram  na Escola de Infantaria Mhow, na cidade de Indore, estado de Madhya Pradesh, onde realizaram a demonstração do fuzil T4, calibre 5,56x45 para as Forças Armadas Indianas, visando licitações imediatas e futuras que poderão chegar a cerca de 450 mil fuzis em cinco anos.

Para essa importante atividade, a Taurus levou 15 fuzis T4 automáticos em diferentes variações, como modelos de 14,5”, 11,5” e 7,5” de cano, guarda-mãos de alumínio quad-rail e M-Lok, diferentes miras e carregadores metálicos e de polímero.

O evento, que teve resultados muito positivos, contou com a participação de aproximadamente 30 militares do Exército Indiano, incluindo o Comandante da Escola de Infantaria, Brigadeiro Sanjeev Dhar.

A demonstração consistiu em apresentações sobre a precisão, efetividade e confiabilidade do T4, em todos seus modelos, com a variação de alvos, movimentação e mudança no modo e cadência de tiro, além de outros testes como queda e imersão em água. Ao todo, foram realizados mais de 2.000 disparos, sendo que os integrantes do Exército Indiano também puderam testar individualmente todos os fuzis.

Ao final da demonstração, os militares indianos se mostraram bastante satisfeitos e ainda destacaram os atributos técnicos, intercambialidade, modularidade e adaptabilidade dos modelos T4 para os diferentes cenários e necessidades das forças indianas.

O sucesso da demonstração fez com que a Taurus fosse convidada para dar continuidade ao processo, realizando uma segunda apresentação demonstrativa ao Exército, o que acontecerá nos próximos dias.

O fato de o sucesso na escolha do fuzil T4 estar cada vez mais próximo, entusiasma a empresa brasileira e seus acionistas, haja vista que, além de os frutos financeiros serem totalmente da Taurus Brasil, poderá marcar a entrada, em grande estilo, no maior e mais inexplorado mercado capitalista de armas leves do mundo, abrindo também caminho, já com a joint venture Jindal Taurus, para a grande licitação de 350 mil fuzis planejada pelo Exército Indiano, isso sem contar a possibilidade fornecimento de pistolas e submetralhadoras para substituir as obsoletas armas em uso.

Os executivos da Taurus também afirmaram que outras quatro licitações menores estão em curso no país, com boas chances de sucesso. Segundo informações anteriores, estas são: para a Guarda de Segurança Nacional (submetralhadora SMTP9), para a polícia de um estado (que poderá adquirir até 4.000 unidades do fuzil T4), para polícia da cidade de Aizawl, capital do estado de Mizoram (pistolas TS9 e TH9c) e para uma outra força que não foi anteriormente divulgada.










 

 

Exército testa o Sistema Míssil Superfície-Superfície 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC)


*LRCA Defense Consulting - 30/03/2022

O Centro de Avaliações do Exército (CAEx) apoiou, em 24 de março, o disparo do Sistema Míssil Superfície-Superfície 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC), executado pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx).

O equipamento é composto pela munição (míssil e tubo lançador) acoplada a uma unidade de tiro para mira e disparo, que compõem um conjunto leve, de fácil transporte e de rápida entrada ou saída de posição. Os parâmetros intrínsecos do sistema no terreno foram testados com base nos requisitos do Exército Brasileiro.

O MSS 1.2 AC, desenvolvido pela SIATT Engenharia segundo diretrizes técnicas do Exército Brasileiro, é um míssil superfície-superfície anticarro de médio alcance, guiado a laser, para uso por tropas em solo ou em viatura. Ele provê maior portabilidade, flexibilidade e precisão no combate contra veículos blindados, por intermédio da implementação de alta tecnologia pela base industrial de defesa e segurança, em conjunto com o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército. 

O sistema é constituído pela Munição (míssil em seu container lançador) e pela Unidade de Tiro. Emprega guiamento do tipo “beam-rider”, no qual o operador é responsável por realizar o apontamento óptico em direção ao alvo. Durante o voo do míssil, a Unidade de Tiro emite um feixe laser invisível codificado, harmonizado com a mira óptica, que provê a referência de guiamento para o míssil.


Além da portabilidade e precisão, este sistema dificulta a utilização de contramedidas, uma vez que o receptor laser está voltado para trás, não há ação que possa ser feita pelo alvo para interferir no guiamento do míssil.

O Sistema MSS 1.2 engloba ainda um Simulador de Tiro, com alto grau de representatividade de ambientes reais, para adestramento de atiradores sem a necessidade de emprego de mísseis reais, e um Equipamento de Teste para medidas e alinhamento das Unidades de Tiro do sistema.

Participaram do evento o Chefe do CTEx, General de Brigada Armando Morado Ferreira, o Chefe do CAEx, General de Brigada Alexandre Martins Castilho, engenheiros e técnicos da empresa SIATT Engenharia, responsável pela fabricação do sistema desenvolvido pelo CTEx,  militares da Marinha do Brasil, e militares do CTEx e da Seção de Testes da Divisão de Avaliação de Material do CAEx. 


 


WEG Smart Machine equipa máquina na maior feira da indústria moveleira no Brasil


*LRCA Defense Consulting - 30/03/2022

De 14 a 17 de março de 2022, em Bento Gonçalves (RS), aconteceu a maior feira da indústria moveleira no Brasil, a FIMMA Brasil, que reúne a cada ano mais de 600 marcas expositoras e recebe visitantes de mais de 40 países.

E para equipar sua máquina exposta no evento, a Crippa, que há mais de 20 anos desenvolve, produz e comercializa máquinas e equipamentos para linha de pintura de materiais como mdf, mdp e alumínio selecionou a expertise das soluções digitais da WEG afim de tornar o seu equipamento pronto para a Indústria 4.0.

A máquina de cura UV exposta na feira foi integrada ao WEG Smart Machine, uma solução desenvolvida especialmente para os fabricantes de máquinas (OEMs), e que permite aos clientes fazerem todo o acompanhamento e gestão do equipamento online podendo avaliar os dados de desempenho e produtividade, como o indicador de nível de eficiência (OEE), até o consumo de energia de qualquer parte do mundo.

Além do WEG Smart Machine, a máquina também contou com um IHM MT8071iP para manter a comunicação com uma grande variedade de equipamentos, três Inversores de Frequência CFW 300 e disjuntores da WEG.

É a WEG marcando presença, com soluções tecnológicas e eficientes, entre as tendências do setor moveleiro.

29 março, 2022

Em live com a SaraInvest, Taurus trará suas últimas novidades e esclarecerá dúvidas


*LRCA Defense Consulting - 29/03/2022

Com a participação de Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus Armas S.A., e de Sérgio Sgrillo Filho, CFI da empresa, a casa de análises SaraInvest realizará uma live no dia 30 de março (quarta-feira), às 19 horas, em seu canal YouTube.

No evento, os dois executivos abordarão, principalmente, os assuntos "Investimentos", "Dividendos" e "Mercado Brasileiro, Americano e mundial", além de responderem as perguntas feitas pela equipe da SaraInvest, casa de análises que acompanha mais de perto a empresa.

"Carro voador" vai custar US$ 3 milhões, diz diretor da Eve, startup da Embraer


*Administradores, por Monique Lima - 28/03/2022

Durante o Eve Investors Day, promovido pela startup de mobilidade aérea urbana da Embraer (EMBR3), Eve Air Mobility, o diretor financeiro anunciou que o preço do veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL, na sigla em inglês) será de US$ 3 milhões.

Eduardo Couto, diretor financeiro da Eve, afirmou que os parceiros da empresa poderão vender passagens a US$ 100, "com lucro e operando de 3 a 4 horas por dia", segundo publicação do Estadão.

Em termos de receita, a Eve estima atingir o montante de US$ 1,1 bilhão em 2027 e, em 2030, o volume aumenta para US$ 4,5 bilhões. Atualmente, a subsidiária da Embraer tem uma carteira de pedidos para 1.785 eVTOLs. A empresa espera iniciar as entregas em 2026.

Segundo Couto, somente a área de serviço e suporte da Eve deve representar cerca de 20% da receita da empresa nos primeiros anos de operação.

A startup tem parcerias com países espalhados pelos cinco continentes (América, Europa, África, Ásia, Oceania) para desenvolver projetos de mobilidade aérea urbana em conjunto com companhias aéreas e outras empresas do setor aéreo.

IPO da Eve à vista
O diretor financeiro da Eve também disse no evento do Eve Investors Day que a empresa já entregou os documentos necessários para o processo de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores de Nova York.

“Estamos confiantes nos nossos parceiros e no cronograma para concluir o IPO da Eve no segundo trimestre deste ano.”

Ele indica que o momento atual é favorável para os negócios da subsidiária da Embraer. Os preços elevados do combustível ao redor do mundo colocam a eletrificação em destaque como meio de transporte alternativo, “o que deve favorecer o segmento de mobilidade aérea urbana”.

Eve conclui estudo para "carro voador" no Reino Unido
A Embraer divulgou nesta semana que a Eve concluiu o estudo para a integração do espaço aéreo para a Mobilidade Aérea Urbana (UAM) no Reino Unido.

Liderado pela startup, o Consórcio de UAM é formado por empresas globais com experiência em aviação, como a NATS, Aeroporto de Heathrow, Aeroporto London City, Skyports, Atech, Volocopter e Vertical Aerospace.

Juntas, elas desenvolveram o projeto em parceria com o hub de Inovação da Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (CAA) por meio do “sandbox”, um ambiente regulatório experimental.

Segundo a Eve, a iniciativa da CAA oferece às organizações ou consórcios a oportunidade de testar e selecionar a viabilidade de suas soluções inovadoras, ao mesmo tempo em que ajuda o regulador a moldar futuras normas de acordo com essas novas tecnologias e conceitos.
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Empresa de carro voador da Embraer quer superar US$ 1 bi em receita até 2027

*Folha de Londrina, 28/03/2022

Eve, subsidiária da Embraer produtora de aeronaves elétricas também conhecidas como carros voadores, anuncia nova expectativa de entrega de seus veículos chamados evtols.

São 340 unidades esperadas no segundo ano de operação, que será em 2027. Até 2030, o número de entregas sobe para mil.

A EVE, empresa que contou com o apoio da aceleradora Embraer X, desenvolve um eVTOL capaz de atingir velocidades entre 200 km/h e 250 km/h.

Segundo a empresa, o plano é superar US$ 1 bilhão em receita até 2027 e US$ 4,5 bilhões em 2030. O valor estimado de cada unidade está no patamar de US$ 3 milhões.

Além de atender a frota própria dos evtols, a Eve diz que também quer fazer prestação de serviços para outras fabricantes. A projeção para a receita em serviços e suporte gira em torno de US$ 500 mil por eVTOL por ano.

Cerca de 85% de toda receita nos anos iniciais sairá dos pilares de venda e serviços e suporte, segundo a companhia.

No mês passado, a Embraer anunciou que recebeu a encomenda de até 90 veículos de empresas australianas.

Segundo a fabricante, são até 50 previstos em uma parceria com a Aviair e HeliSpirit, do grupo HM Consolidated, além de 40 para a Microflite, uma das principais operadoras de helicópteros da Austrália.

Em setembro de 2021, a fabricante de aeronaves anunciou outro acordo com a empresa Bristow, com encomenda de até cem unidades com entregas previstas para começar em 2026.

28 março, 2022

Taurus se prepara para ser um grande hub mundial de armas e kits

Fachada da futura sede da unidade brasileira da Taurus Armas


*LRCA Defense Consulting - 28/03/2022

Com unidades fabris em São Leopoldo (RS), nos Estados Unidos e, em breve, na Índia, a multinacional gaúcha Taurus Armas, após ter se tornado a maior vendedora de armas leves do mundo em 2021 e voltado a pagar elevados dividendos a seus acionistas, está se preparando para uma grande transformação na unidade brasileira.

Desde dezembro passado, a Taurus passou a contar, em São Leopoldo, com o mais moderno complexo industrial de fornecedores de itens estratégicos para a produção de armas, utilizando tecnologia de ponta, onde serão produzidos:

  • 3.000 ferrolhos/dia para a Linha G e Striker;
  • 3.000 canos/dia para as pistolas da linha G, Striker e Metálicas;
  • 3.000 ferrolhos/dia para as linhas G, Hammer e 1911;
  • 6.000 conjuntos/dia; solução completa para entrega de subconjuntos, usinagem, acabamento, tratamento térmico e montagem;
  • 30.000 carregadores/dia na JV com a Joalmi;
  • expansão da produção da pistola TS9, dado o seu sucesso no Brasil e no mundo.

Investimentos de meio bilhão de reais em direção à Taurus 4.0
No entanto, é importante ressaltar que o Projeto Estratégico Condomínio é apenas um dos componentes que integram o grande Plano Diretor quinquenal da empresa, o qual, mediante investimentos da ordem de meio bilhão de reais, irá modernizar completamente a fábrica com a agregação de novas instalações, equipamentos, tecnologias e processos, entre estes a revolucionária fabricação de armas com grafeno, a produção totalmente robotizada da família de pistolas GX4 e o revólver "mais barato do mundo", além de uma outra tecnologia também revolucionária, que a empresa ainda mantém em segredo.

A ampliação completa contemplará também as novas instalações do Centro de Distribuição Logístico, do Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia BR/EUA e de outras áreas vitais da companhia, como a Unidade MIM (Metal Injection Molding), o Laboratório de Tiro Externo e um novo Centro Administrativo, entre outras.

O futuro Centro de Distribuição Logístico, que englobará o condomínio de fornecedores, contará com o emprego de recursos e ferramentas que levarão a Taurus ao conceito de indústria 4.0 (conceito este que já estará presente no novo Centro de Distribuição Logístico desde o início).

Com o capital contratado com o BTG no final de 2021, a intenção estratégica da Taurus, manifestada por Salesio Nuhs, CEO Global da multinacional, é antecipar os investimentos em CAPEX (capital expenditure - montante de dinheiro despendido na aquisição de bens de capital), haja vista que o atual panorama mundial torna mais difícil a aquisição e/ou a entrega das máquinas e equipamentos que a empresa necessita para a expansão e para a modernização previstas.

Expansão do Plano Diretor
A aquisição recente de uma enorme área de cerca de 100 mil metros quadrados, adjacente à unidade fabril da empresa em São Leopoldo, configurou-se como uma iniciativa estratégica, pois abrirá o espaço necessário para a expansão do seu Plano Diretor, ficando este em consonância com as novas perspectivas internacionais da empresa.

O complexo industrial de fornecedores, aliado à esta nova área adquirida, vai possibilitar uma mudança completa no processo de fabricação da Taurus, passando de "processo por operação" para "processo tracionado com fluxo unitário" e resultando no estabelecimento de três fábricas dedicadas: Revólveres, Pistolas e Armas Longas/Táticas.

Esse marco na estratégia global de crescimento da unidade brasileira da empresa possibilitará:

  • ampliar em 50% a produção de armas no RS, passando a 9.000 armas/dia ou mais;
  • estabelecer um hub de produção de peças e componentes (kits) com capacidade para 1.500 armas/dia, distribuindo-os às unidades fabris dos EUA e da Índia, onde serão utilizados para a montagem das armas que receberão o Made in USA ou Made in India, conforme o caso;
  • dobrar a capacidade produtiva da fábrica americana, haja vista que esta tem espaço físico para também crescer muito.
Maior rentabilidade para os acionistas e blindagem da empresa
A ampliação, a modernização tecnológica e a racionalização do parque fabril de São Leopoldo permitirão à Taurus otimizar ainda mais seus processos administrativos, operacionais e logísticos, o que se traduzirá em uma redução drástica de custos e de tempos internos, bem como em um significativo aumento da qualidade dos produtos e das margens de lucro da empresa, resultando em uma maior rentabilidade da empresa para seus acionistas. 

Por fim, a estratégia adotada pela Taurus, passando a ser um grande hub internacional de distribuição de armas e kits, possibilitará também que a empresa fique blindada contra qualquer eventual mudança de rumos na condução da política brasileira que torne mais restritivo o acesso dos cidadãos de bem às armas.



Na Malásia, Taurus participa da maior feira de Defesa e Segurança Interna da Ásia


*LRCA Defense Consulting - 28/03/2022

De 28 a 31 de março, a Taurus Armas S.A. estará expondo seus produtos na  17ª edição da Exposição e Conferência do Serviço de Defesa da Ásia (DSA 2022), no Malaysia International Trade and Exhibition Centre (MITEC) na capital Kuala Lumpur.

A DSA - uma dos Top 5 feiras do mundo nessa área - é a maior e mais eficiente feira de Defesa e Segurança Interna da Ásia. Com 30 anos de experiência, o evento apresentará algumas das tecnologias mais sofisticadas do mundo em hardware, guerra eletrônica em Defesa Terrestre, Aérea e Marítima, Segurança Interna, Robótica de Combate, Defesa e Segurança Cibernética, HADR, UAVs e Medicina no Campo de Batalha.

A DSA Exhibition and Conference Sdn Bhd é uma empresa de propriedade da Malásia e foi criada com o objetivo de organizar com sucesso a série de exposições e conferências dos Serviços de Defesa da Ásia em conjunto com o governo da Malásia.

Como alguns dos mais importantes parceiros, estão: o Ministério da Defesa, Ministério do Interior, Forças Armadas, Polícia Real da Malásia, Departamentos de Imigração, Alfândega Real e o Conselho da Indústria de Defesa da Malásia (MDIC). 

Fuzil T4 e submetralhadora SMT9
Em meados de 2021, o fuzil T4 calibre 5,56mm e a submetralhadora SMT9 calibre 9mm foram aprovados na dura bateria de testes a que foram submetidos pela Malaysian Royal Police (Polícia Real da Malasia). Os testes abordaram: precisão, intercambialidade, areia, lama, imersão em água, queda e funcionalidade. 

Segundo a Taurus, "o sucesso obtido nessa etapa abre caminho para negociações relevantes do fuzil T4 e da submetralhadora SMT9 com a força policial do país, em uma ação que está em linha com plano estratégico da companhia de expandir sua penetração na região asiática". 

Novo foco: sudeste asiático e norte da África
Desde o final de 2021, a estratégia de exportações envolvendo a indústria de defesa brasileira passou a ter alguns novos países em foco, como Malásia, Filipinas e Indonésia, no sudeste asiático. A região vive um clima de forte tensão com a expansão militar promovida por Pequim na região marítima ao sul da China. 

Outro foco de interesse é o norte da África, especialmente a Tunísia.

Malaysian Royal Police (Polícia Real da Malasia)

 

27 março, 2022

Maioria dos brasileiros apoia posse de armas, mostra novamente uma pesquisa nacional


*LRCA Defense Consulting - 26/03/2022

Um levantamento do instituto Orbis para o site de notícias Diário do Poder aponta que a posse e porte de armas de fogo tem o apoio da maioria dos brasileiros, sendo 52,7% a favor. Foram realizadas 2.154 entrevistas por telefone entre os dias 3 e 4 de março deste ano, em todas as regiões do País.

A pesquisa não é a primeira a revelar a opinião dos brasileiros a favor do assunto. Em referendo realizado no Brasil em 2005 a maioria dos cidadãos (63,94%) rejeitou a proibição da comercialização de arma de fogo e munição no País, que estava prevista no artigo 35 do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003).

Um outro levantamento, desta vez realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas em 2017, mostrou que quase 70% dos brasileiros queriam menos restrições para aquisição e porte de armas de fogo, destas 52,7% se mostraram favoráveis ao fim de qualquer restrição.

Contramão
Na contramão da opinião e do direito do povo brasileiro, na próxima semana pretende-se instalar no Senado uma Frente Parlamentar pelo Desarmamento, reunindo políticos que pressionam contra projetos de lei que atendem aos anseios da maioria de população a aquisição de arma de fogo, como o PL 3723/2019. Mesmo diante dos recentes dados que revelaram a falácia do principal argumento utilizado pelos que defendem o desarmamento. Mais armas não causam mais crimes.

O aumento da comercialização de armas no país, após decretos e importantes mudanças na legislação promovidas pelo governo federal para restabelecer o direito dos cidadãos a possuírem armas de fogo legalmente, coincide com a queda no índice de homicídios no Brasil.

Mais armas, menos assassinatos. Coincidência, apenas?
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública publicado no ano passado, o Brasil dobrou o número de armas nas mãos de civis nos últimos três anos. Já o número de assassinatos caiu 7% no Brasil em 2021 na comparação com o ano anterior, de acordo com o índice nacional de homicídios do G1, baseado em dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Em todo o ano passado, foram 41,1 mil mortes violentas intencionais registradas no país, 3 mil a menos que em 2020. Este é o menor número de toda a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, iniciada em 2007, e dos levantamentos realizados pelo Monitor da Violência desde 2018.

"As estatísticas distorcidas e as projeções de entidades antiarmas estão sendo desmascaradas. Conforme venho afirmando nos últimos 20 anos, a posse legal de armas de fogo pelos cidadãos de bem, além de aumentar a sua proteção, diminui a audácia e a segurança de quem está querendo cometer um crime. É preciso respeitar a vontade e os direitos dos brasileiros mantendo o direito à legítima defesa”, afirma o presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (ANIAM), Salesio Nuhs.

Desprezando a vontade popular, os senadores podem atender à pressão de entidades desarmamentistas, movidas por questões ideológicas e sem comprovação, e condenar milhares de brasileiros a ilegalidade e a insegurança.

Ou podem preservar o direito da população, garantido no referendo e previsto na Constituição Federal, e votar por mudanças que asseguram a vida!

Assim, esta é a hora, mais uma vez, de o cidadão de bem fazer valer sua vontade, entrando em contato com deputados e senadores para que eles se posicionem por seu direito.



 

Como a Widerøe Zero poderia tornar as emissões zero mais fáceis para todos


*Simple Flying - 25/03/2022

A Norwegian Widerøe é a maior transportadora regional operando nos países nórdicos. Hoje, a companhia aérea opera uma frota substancial de turboélices DeHavilland Dash 8 mais antigos e três novos jatos Embraer E190-E2. Estabeleceu uma subsidiária totalmente focada em voos sustentáveis ​​- Widerøe Zero - para permitir sua transição para viagens aéreas descarbonizadas.

O que a companhia aérea chama de "consultoria e incubadora para uma revolução na aviação" espera que, embora seu trabalho seja imediatamente acessível para a Noruega, com sua topografia particular e extensa rede de rotas de curta distância , também beneficie outros países da Europa e além. O ex-diretor de estratégia da Widerøe e novo CEO da Widerøe Zero, Andreas Kollbye Aks, diz:

“Estabelecemos a Widerøe Zero porque precisamos de liberdade para pensar de novo. Existem maneiras estabelecidas de fazer as coisas em todas as companhias aéreas existentes. Gerir uma frota de zero emissões será completamente diferente.”

Parceria com a EVE, filial eVTOL da Embraer
A nova subsidiária assumirá todas as tarefas da Widerøe para trabalhar em desafios regulatórios, comerciais e financeiros para colocar em operação aeronaves de emissão zero. A Widerøe Zero já fez parceria com a EVE, filial eVTOL da Embraer , para trazer veículos elétricos de mobilidade aérea urbana para a Noruega até 2026.

Além disso, as duas partes estabeleceram uma parceria adicional de 12 meses com a Rolls-Royce para explorar o design de aeronaves, demanda de mercado, operações e soluções de propulsão para acelerar as tecnologias necessárias para a transição para a descarbonização. O estudo abrangerá uma ampla gama de aplicações, incluindo aeronaves totalmente elétricas, com célula de combustível de hidrogênio e turbinas a gás movidas a hidrogênio.

Preparando-se para a próxima renovação da frota e novas tecnologias
Embora essas tecnologias possam não amadurecer ainda nos próximos anos, como mencionado anteriormente, a Widerøe hoje opera uma frota composta principalmente de aeronaves Dash 8 antigas. Entre eles, os 40 aviões têm idade média de 23,8 anos. Os mais velhos, 23 DHC-8-100s, têm 27,5 anos, enquanto os mais novos, dez DHC-8-400s, têm 14,6. Isso significa que a Widerøe está se aproximando da necessidade de comprar novos aviões.

A companhia aérea também tem outra parceria com a Rolls-Royce e a empresa aeronáutica italiana Tecnam para desenvolver uma aeronave totalmente elétrica do tamanho de passageiros com base na aeronave Tecnam P2012 Traveler e com capacidade para 11 passageiros. Em março do ano passado, as partes afirmaram que o projeto, conhecido como P-Volt, já estava 'na metade do caminho'.

Primeiro avião com emissões zero até 2026

A Widerøe estabeleceu metas altas para sua estratégia ambiental. Até 2026, a companhia aérea quer operar pelo menos uma aeronave com emissão zero . E até 2030, pretende começar a substituir todos os seus aviões Dash 8 remanescentes atualmente servindo o segmento norueguês de curta distância com tecnologia de emissão zero. Stein Nilsen, CEO da Widerøe, comentou:

“Comprometer-se com a tecnologia convencional no momento de um ponto de inflexão na aviação comercial seria imprudente: aviões movidos a querosene perderão rapidamente valor à medida que a tecnologia de emissão zero se consolidar e certamente bem à frente da curva de depreciação esperada durante a vida útil típica de um avião. aeronave comercial”.

Para neutralizar os riscos de investir em novas tecnologias, a Widerøe Zero explorará maneiras de proteger os riscos de financiamento, como a aquisição de aviões em regime de empréstimo-arrendamento e o uso de subsídios de assentos do governo.

As estruturas de políticas e regulamentos para aeronaves elétricas ainda não foram desenvolvidas. No entanto, com o histórico anterior da Noruega de isenções fiscais para carros elétricos e o fornecimento de eletricidade renovável do país, há um grande potencial para se tornar o primeiro mercado aéreo regional principalmente descarbonizado. Até onde os aplicativos podem ser exportados continua a ser visto.

25 março, 2022

Um Embraer E175 faz o primeiro voo da Fuji Dream Air movido a combustível de aviação sustentável

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem


*LRCA Defense Consulting - 25/03/2022

O voo fretado FDA8100 da Fuji Dream Air em 16 de março não foi um salto comum de uma hora de Shizuoka para o aeroporto de Nagoya Komaki. O E175 verde-chá voou usando combustível de aviação sustentável (SAF) pela primeira vez para a companhia aérea.

A FDA fez uma parceria com a Euglena, uma empresa com sede em Tóquio que foi pioneira na tecnologia de cultivo em massa ao ar livre para a microalga Euglena .

SUSTEO é uma espécie de SAF, que é produzido principalmente a partir de óleo de cozinha usado (UCO) e Euglena . O SUSTEO emite CO2 no estágio de combustão da mesma forma que os combustíveis fósseis, mas tanto a Euglena quanto as plantas (origem do OAU) absorvem CO2 pela fotossíntese durante o estágio de crescimento, para que possa ajudar a alcançar um estado neutro de carbono - essencialmente zero emissões líquidas de CO2 no momento usado .

O veículo terrestre que abasteceu o E175 para o voo histórico era, ele próprio, movido a diesel renovável produzido pela Euglena. A Suzuyo Shoji Co., Ltd tem um longo histórico de desenvolvimento de iniciativas de economia de energia, incluindo programas de redução nas escolas. É por isso que vários estudantes do ensino médio de ciências e tecnologia estavam entre os 77 passageiros a bordo do voo, além de convidados de governos e aeroportos.

Encontrar biomassa escalável é um gargalo para aumentar a produção de SAF – em escala global. O uso de microalgas pode ser uma solução local muito boa. Na verdade, o SAF da SUSTEO é certificado pela ASTM International (anteriormente American Society for Testing & Materials) no D7566 Anexo 6.

Um dia, o SUSTEO SAF produzido por Euglena poderia realmente decolar, em todo o mundo.

24 março, 2022

EUA: compradores mais diversificados mudam a cultura de armas de fogo

A cliente Andrea Schry (à direita) e a funcionária da Dukes Sport Shop, Missy Morosky, preenchem os formulários legais necessários para a Sra. Schry comprar uma arma, em 25 de março de 2020, em New Castle, Pensilvânia. “A posse de armas não é mais um planeta estranho para as mulheres”, diz Carrie Lightfoot, fundadora da The Well Armed Woman, que vende mercadorias sob medida para donas de armas. (Keith Srakocic/AP/Arquivo)


*The Christian Science Monitor, por Noah Robertson , redator da equipe - 14/03/2022

Janay Harris, que trabalha em uma empresa de cartão de crédito em Dover, Delaware, gosta da vida noturna em cidades próximas como Washington e Filadélfia. Mas a partir de dois anos, as noites nessas cidades deixaram de ser seguras.

Seu noticiário local continuava relatando crimes violentos – um roubo de carro aqui, um assalto à mão armada ali. A Sra. Harris viu fotos das vítimas e achou que elas pareciam pessoas comuns. Eles pareciam, ela pensou, um pouco como ela.

A Sra. Harris decidiu que não seria ela, mas não porque ela iria parar de sair. “Não quero ficar presa em casa depois de uma certa hora ou evitar certos lugares porque tenho medo”, diz ela.

Então, há um ano e meio, a Sra. Harris comprou uma arma e começou a visitar o campo de tiro. Por enquanto, quase nunca sai de casa, diz ela, mas desde que o comprou se sentiu mais confiante e segura – mesmo quando não está com ela.

Autodefesa como sua própria responsabilidade
A Sra. Harris é um dos milhões de americanos que optaram por armas de fogo para sua própria segurança nos últimos dois anos. Dada a pandemia, o aumento das taxas de homicídio, a agitação social e a violência política, eles sentem cada vez mais que os riscos estão em toda parte, e o declínio da confiança nas instituições significa que as pessoas têm menos probabilidade de confiar no governo para proteção. Muitos agora veem a autodefesa como sua própria responsabilidade.

Essa mudança de pensamento alimentou um aumento de compradores de armas pela primeira vez e um grupo mais diversificado de proprietários de armas de fogo. Isso, por sua vez, levou a novas expectativas da cultura de armas, incluindo um desejo de comunidade.

“Você definitivamente vê no contexto da posse de armas entre pessoas de cor que há muito mais dinâmica comunitária”, diz Jennifer Carlson, socióloga da Universidade do Arizona e especialista em política de armas.

Buscando autodefesa: uma mudança na cultura das armas
As vendas de armas americanas seguem regularmente um ciclo de alta e baixa, e um boom pandêmico era previsível. As pessoas comprando não eram. Um estudo de dezembro de 2021 descobriu que cerca de metade dos novos proprietários de armas eram mulheres e metade era uma minoria racial. Isso é um grande desvio da demografia predominante dos proprietários de armas de fogo, que ainda é  esmagadoramente mais velha, branca, conservadora e masculina.

Kevin Dixie está em um campo de tiro em Ballwin, Missouri, 9 de fevereiro de 2020. Philip Smith, que fundou a Associação Nacional de Armas Afro-Americanas, diz estar feliz "Os negros agora estão assumindo a autopropriedade de seu próprio destino, sua própria vida ." (Jeff Roberson/AP/Arquivo)

À medida que o apoio a leis de armas mais rígidas atinge seu ponto mais baixo em cinco anos, os ativistas da Segunda Emenda saudaram a diversidade adicional como uma expansão de sua causa. Mas as armas significam coisas diferentes para pessoas diferentes, diz o Dr. Carlson. As pessoas associam a “cultura das armas” à política e ao individualismo de pequenos governos, diz ela, mas alguns desses novos proprietários estão se aproximando das armas de fogo na tentativa de encontrar, em vez de rejeitar, um senso de comunidade.

De acordo com dados de 2017 do Pew Research Center, 36% dos americanos brancos possuem uma arma de fogo, mas apenas 24% e 15% dos americanos negros e hispânicos possuem. A diferença é ainda maior entre homens e mulheres, de 39% a 22%. Entre todos os americanos, aqueles que se inclinam para os republicanos são duas vezes mais propensos a ter uma arma do que aqueles que se inclinam para os democratas.

Os últimos anos alteraram um pouco esses números, mas o proprietário médio de armas ainda é como “os personagens de 'Duck Dynasty' – mais velhos, brancos, homens, politicamente conservadores, sulistas, rurais”, diz David Yamane, professor da Universidade Wake Forest e fundadora do blog “Gun Culture 2.0”.

Houve uma mudança de décadas, no entanto, na razão que as pessoas dão para comprar armas. Não estão mais caçando, agora é autodefesa.

“O que é interessante sobre a autodefesa, porém, é que ela pode conter ansiedades sociais muito diferentes – diferentes experiências de precariedade, perigo, ameaça”, diz Dr. Carlson.

As mulheres, por exemplo, podem comprar uma arma porque não sentem que a polícia pode aparecer a tempo de protegê-las, diz ela. Os americanos negros, por outro lado, podem comprar uma arma porque não sentem que a polícia os protegerá.

“Quando você tem esse tipo de sentimento de que está sozinho, … bem, então você vai comprar uma arma”, diz o Dr. Carlson.

O desejo de assumir o controle de sua própria segurança levou Carrie Lightfoot a comprar uma arma de fogo pela primeira vez há mais de 10 anos. Ela veio de uma família que não possuía armas em Nova York e nunca considerou possuir uma. Então ela saiu de um relacionamento abusivo e seu ex-parceiro começou a perseguir ela e seus quatro filhos. Ela estava assustada.

Mas enquanto fazia compras, a Sra. Lightfoot notou um problema: tudo foi feito para homens. Acessórios e coldres não cabiam no corpo das mulheres. A propaganda era machismo. Ela não conseguiu encontrar grupos femininos de tiro.

Então ela começou um.

The Well Armed Woman, seu grupo para donas de armas, desde então cresceu para 300 capítulos e cerca de 20.000 membros. Eles vendem mercadorias em seu site, desde shorts de compressão com coldre embutido até joias com tema de bala. A Sra. Lightfoot, ex-membro do conselho da National Rifle Association, viu a influência do grupo.

“A posse de armas não é mais um planeta estranho para as mulheres”, diz ela.

Basta perguntar à Sra. Harris, de Dover, que provavelmente não teria pensado em comprar uma se seu melhor amigo, dono de uma arma, não a tivesse levado ao campo de tiro há dois anos e ido com ela quando ela comprou sua primeira arma.

“Era algo para [nós] nos unirmos”, diz a Sra. Harris.

O instrutor de armas de fogo Wayne Thomas mostra a Valerie Rupert a posição correta da mão em uma arma de fogo na loja Recoil Firearms em Taylor, Michigan, 21 de agosto de 2021. Um estudo de dezembro de 2021 descobriu que cerca de metade dos novos proprietários de armas eram mulheres e metade eram uma minoria racial. (Carlos Osório/AP/Arquivo)

Encontrar a comunidade através da posse de armas
A ênfase na comunidade é típica de um grupo que Harris planeja ingressar neste mês: a National African American Gun Association  (NAAGA). Seu fundador, Philip Smith, iniciou a organização em 2015 para combater o estigma que muitos negros americanos sentem em relação às armas de fogo.

“Se você tem uma arma, deve ser um cara mau”, diz ele sobre estereótipos comuns. “Você deve ser um gangbanger. Você deve ser um capuz, deve ser um bandido. Você não pode ser um cara legal com uma arma.”

Desde a pandemia, o número de membros da NAAGA cresceu, diz o Sr. Smith. Em um período de quatro dias, o grupo adicionou quase 3.000 novos membros, e o corpo total de membros agora é de cerca de 45.000. Cerca de dois terços são homens e um terço são mulheres. Cada novo membro aprende sobre a história dos afro-americanos e das armas de fogo – desde Frederick Douglass e Harriet Tubman. Então eles aprendem sobre segurança de armas.

“Acho que é uma das melhores coisas que saiu de tudo isso – que os negros agora estão assumindo a autopropriedade de seu próprio destino, sua própria vida e dizendo, você sabe, a Segunda Emenda também é minha.” diz o Sr. Smith.

Assumir a propriedade da Segunda Emenda tem seus riscos. Matthew Miller, professor de ciências da saúde da Northeastern University e principal autor do estudo de 2021 que documenta proprietários de armas mais diversos, observa que uma arma de fogo em casa aumenta o risco de lesão ou automutilação de cada habitante. Milhões de novos proprietários de armas expõem milhões de adultos e crianças a esse perigo.

Muitos novos proprietários de armas estão cientes desses riscos; alguns nem gostam de armas. PB Gomez, estudante da Faculdade de Direito da Universidade da Califórnia, Berkeley, fundou a Latino Rifle Association há dois anos em resposta ao tiroteio em massa que teve como alvo hispânicos americanos em El Paso, Texas. As armas têm seus limites, no entanto. Eles não vão consertar o racismo, diz ele, e em um confronto, disparar uma arma é quase sempre uma má opção.

“Muitos de nossos membros antes das ansiedades e percepções sobre a sociedade americana não teriam considerado armas”, diz Gomez. “Eles chegaram a isso quase como 'isso é uma necessidade'”.

Ainda assim, ele e outros membros do grupo sentiram que os latinos precisavam de um espaço para discutir autodefesa, um que não suportasse bandeiras confederadas em lojas de armas ou AR-15 com mensagens “Construa o muro” – ambas as coisas Sr. Gomez tem visto. Seu grupo, diz ele, atrai principalmente pessoas que se inclinam para a esquerda e pregam a responsabilidade social – pessoas como Jackie Garcia.

A Sra. Garcia, eletricista de San Antonio, Texas, começou a pesquisar a posse de armas por volta das eleições de 2020. Naquela época, ela morava em uma cidade pequena, fortemente conservadora e branca ao norte de Dallas e via racismo em relação a pessoas latinas como ela. Em um posto de gasolina um dia, ela diz que um homem se inclinou para ela e fez sinal para um homem latino que estava pagando sua bebida. “É por isso que votei em Trump, e é por isso que ele vai ganhar em 2020”, ele disse a ela. “Ele vai se livrar de todas essas pessoas.”

O ódio contra um total estranho não fazia sentido para ela. Mas foi assustador. “Quem pode dizer que esse ódio não seria voltado para mim?” ela pensou. Se alguma vez fosse, ela queria estar preparada.

Então, a Sra. Garcia começou a ter aulas de tiro e se inscreveu em um curso de piloto sobre armas curtas. Eventualmente, ela comprou um Smith & Wesson Shield 9 e obteve uma licença de porte oculto meses depois. Quase toda vez que ela sai de casa, sua arma vai com ela.

Ela se sentiu mais segura, mas também em conflito. Ela não conseguia conciliar possuir algo que associava tanto a homens mais velhos, brancos e conservadores. Encontrar a Latino Rifle Association e se tornar um moderador em seu fórum de discussão online ajudou. Lá, a Sra. Garcia sentiu que se encaixava.

“É revigorante ver pessoas mais jovens, pessoas de todos os tipos de origens”, diz ela. “Não é apenas um determinado grupo demográfico que se encaixa na cultura das armas.”

Isso não significa que todos precisam ouvir que ela faz parte disso. Apenas sua esposa e seus pais sabem que ela é uma dona de uma arma. É algo que ela faz, diz Garcia, não como parte de sua identidade. Ela espera continuar assim.

Acordo entre Brasil e Angola na área de Defesa passa na CRE


*Agência Senado - 24/03/2022

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou nesta quinta-feira (24) relatório do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) favorável ao acordo de cooperação entre Brasil e Angola na área da Defesa (PDL 86/2020). O acordo passa a disciplinar essa cooperação nas áreas de inteligência militar, equipamentos e sistemas militares, ciência e tecnologia de interesse militar, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços de Defesa.

Na prática, o acordo ainda disciplina as visitas mútuas de delegações de alto nível a entidades civis e militares; formação de quadros e pessoal técnico-militar; intercâmbio de instrutores e estudantes; promoção de ações conjuntas de treino e instrução militar e exercícios militares conjuntos. Chico Rodrigues detalhou outros pontos do acordo, assinado em 2010.

— Trata ainda de consultorias no domínio de armamentos e técnica militar; implementação e desenvolvimento de programas e projetos de aplicação de tecnologia de Defesa, com a possibilidade da participação de entidades militares de nível estratégico. E o fornecimento, reparação e modernização de armamentos e técnica militar, além de visitas a navios de guerra e aeronaves militares. É um acordo que se inscreve no marco da prioridade africana da política externa brasileira — explicou o senador.

O acordo entre Brasil e Angola segue agora para análise do Plenário do Senado.

23 março, 2022

CBC e Taurus participam do Congresso Internacional de Operações Policiais, em Florianópolis (SC)


*LRCA Defense Consulting - 23/03/2022

A Taurus e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) estão presentes no Congresso Internacional de Operações Policiais – COP 2022, que acontece de 22 a 24 de março no Centro de Eventos Governador Luiz Henrique da Silveira, em Florianópolis (SC).

O COP 2022 é o maior evento para atividade policial da América Latina, onde autoridades nacionais e internacionais, agentes de segurança pública, empresas do setor e a sociedade civil, poderão estar em contato direto por três dias e terão a oportunidade de trocar conhecimento.

Com grande reconhecimento no cenário nacional e internacional no segmento de armas de fogo e munições, a Taurus e a CBC expõem na ocasião seus amplos portfólios de produtos e soluções.

CBC
Além de produtos já consagrados, a CBC apresentará lançamentos que aguardam homologação por órgão competente para comercialização no mercado brasileiro, dentre eles, as munições .22 Magnum, 6,5 Creedmoor, as munições para treinamento Polymatch, as munições JHPP, com projétil expansivo de design especialmente desenvolvido para maximizar seu desempenho balístico, e a espingarda Pump Military calibre 12 na versão com cano de 14".

Também estarão expostas no estande da companhia munições militares, com destaques para as munições 30x173mm de utilização em canhão automático acoplado à torre dos veículos de combate Guarani do Exército Brasileiro, munições nos calibres 5,56mm e 7,62mm de alto desempenho para diferentes finalidades de emprego, além das munições expansivas Bonded, que devido à tecnologia empregada pela CBC na produção dos projéteis apresentam excelente desempenho comprovado pelo protocolo de testes do FBI.

Na linha de alta precisão, a empresa expõe a série SNIPER 1, composta pelos calibres .223 Rem, .308 Win e .50. Já na categoria de armas, os visitantes poderão conferir a espingarda semiautomática AX2 Monoblock, da linha CBC by Khan, modelo semiautomático no calibre 12 com carregador de 10 tiros, além da espingarda híbrida (por repetição e semiautomática) A-Tac Duo Sys Force, no calibre 12 com capacidade de 8 tiros (7+1).

Taurus
Entre os armamentos Taurus em exposição, destaque para a conceituada linha de armas TSeries, especialmente desenvolvida para atender o mercado militar e policial - incluindo os modelos TH9, TH9c, TS9 e SMT9, e a linha da série G, composta por pistolas com armação de polímero de alta resistência e qualidade, que inclui uma das armas mais vendidas no mundo, a Taurus G2c, as pistolas G3 e G3c, e a pistola microcompacta GX4, menor pistola da categoria e que marca a entrada da Taurus neste segmento, tendo conquistado o prêmio NASGW-POMA Caliber, uma das premiações mais importante da indústria de armas dos EUA, como "Melhor Nova Arma de 2021" e "Melhor Novo Produto Geral".

Outro importante produto é a pistola TX22, considerada a pistola calibre .22 LR mais avançada do mercado e que conquistou o prêmio Handgun of the Year 2019, da revista americana GUNS & AMMO.

No estande da Taurus, os participantes também poderão conferir o consagrado fuzil T4 no calibre 5,56 NATO, amplamente empregado por diversas instituições policiais, militares e de segurança em todo o mundo, por ser considerada uma arma extremamente confiável, leve, de fácil emprego e manutenção, e sua versão na configuração customizada MLOK de fábrica. A novidade conta com o guarda-mão (handguard) no moderno padrão MLOK (Modular Lock), que proporciona melhor ergonomia, e miras rebatíveis (flip up), que agregam a possibilidade de utilização de equipamentos óticos variados e atendem as mais diversas particularidades nas operações especiais.

Na linha de revólveres, a Taurus expõe, entre outros modelos, o Ranging Hunter 44H, especialmente desenvolvido para o mercado de caça e lazer, e o Tracker 692, uma arma multicalibre de dupla ação que oferece mais versatilidade devido a seu sistema de cilindro (tambor) duplo, dando a opção de utilizar dois calibres diferentes em uma única arma, o calibre .357 Magnum e o 9mm, o mesmo utilizado nas pistolas.

Mais informações sobre o evento em www.copinternacional.com


Serviço:
Exposição de produtos Taurus e CBC no Congresso Internacional de Operações Policiais – COP 2022
Data: 22, 23 e 24/03/2022
Horário: Das 8h às 20h
Local: Estande nº 12, no piso superior, em frente à plenária. Centro de Eventos Governador Luiz Henrique da Silveira. Rodovia SC 401, km 01, S/N - Trevo de Canavieiras, Florianópolis – SC

 

Grafeno: Olympikus lança tênis de corrida com tecnologia 100% nacional


*Revista News - 21/03/2022

A Olympikus lança o primeiro tênis com placa de grafeno. O Corre Grafeno utiliza a matéria-prima do futuro para a linha de corrida de alta performance.

Além do Corre Grafeno, a Família Corre ganhará mais duas adições nas próximas semanas: o Corre Vento, modelo focado em corredores que buscam um produto de leveza e velocidade; e o Corre 2, produto de amortecimento. Todos os tênis da família serão produzidos 100% com energia limpa, solidificando as iniciativas de responsabilidade social e amplificando as ações de sustentabilidade ambiental da marca.

Aplicado pela primeira vez numa placa de propulsão, a inserção do grafeno no novo modelo revoluciona o mercado ao materializar o futuro da performance e da responsividade.
 
Com o objetivo de proporcionar máximo desempenho na prática do esporte, a aplicação do componente na placa promove o efeito trampolim, absorvendo o impacto da passada e transformando-o em impulsão, proporcionando um menor gasto de energia para o corredor e maior resposta ao longo da corrida.

Detalhes como o design do solado e do cabedal do modelo, desenhados com linhas que remetem a performance, leveza e propulsão, complementam um dos maiores lançamentos da marca até então.

Além da tecnologia Grafenus presente na placa, o Corre Grafeno apresenta outras inovações. No solado encontra-se a nova tecnologia ELEVA, que explora o limite da expansão do EVA para alcançar máxima resposta, mantendo o conforto e a durabilidade.

Um EVA leve e de baixa densidade que garante uma menor deformação. Também estão presentes outros componentes tecnológicos como a Gripper, borracha antiderrapante com maior aderência e segurança para a pisada, a Oxitech, localizada no cabedal, que garante maior leveza, respirabilidade e conforto térmico, e a Ortholite, localizada na palmilha, proporcionando maior circulação de ar entre as passadas.

Desenvolvido pela Olympikus, o Corre Grafeno resulta em uma tecnologia 100% nacional, desde a matéria-prima até o produto final. O grafeno é um material leve, flexível, transparente, condutor e extremamente resistente, características que chegam para mudar a maneira como se produz calçados no mundo.
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Corre Grafeno na cor cinza. (Divulgação)

O Corre Grafeno já está disponível na loja online oficial da marca e também nas lojas da Aby`s Sports, Bayard, Brisa Calçados, Centauro, Deny, Free Corner, Pro Correr, Velocità e You Can Sports, a partir desta segunda-feia (21).

Ficha técnica:
Tecnologia: Grafenus, Eleva, Gripper, Oxitec, Ortholite
Peso: 279g
Drop: 8mm
Preço sugerido: R$ 699,99


Itajubá ganha APL de Asas Rotativas e Defesa


*Jornal do Comércio, por Bianca Alves - 22/03/2022

O governo de Minas reconheceu, no último dia 15, o Arranjo Produtivo Local (APL) de Asas Rotativas e Defesa de Itajubá, no Sul de Minas. O APL tem como objetivo fortalecer a cooperação e alavancar os negócios das 44 empresas dos dois segmentos no município, que faturam mais de R$ 1 bilhão ao ano e geram cerca de 5 mil empregos.

Entre elas, estão as empresas âncoras Helibras Airbus (helicópteros) e Imbel (armamentos), Aerotron e a XMobots, esta última em instalação no município.

O diagnóstico realizado pela prefeitura e pela Associação Itajubense de Inovação e Empreendedorismo de Itajubá (Inovai) mostra que Itajubá responde por 70,9% da fabricação de aeronaves e 75,9% da produção de armas de fogo e munições de todo o Estado. “O APL é então uma iniciativa importante não só para a região, como para o Estado de Minas Gerais. O reconhecimento é uma vantagem competitiva para a região e um passo importantíssimo para o programa de desenvolvimento de Itajubá, que impacta o do Estado”, observa o secretário municipal de Ciências, Tecnologia, Indústria e Comércio, José Fernando Grassi Bissacot.

A ideia de se criar o APL surgiu a partir da identificação de um aglomerado de empresas com a mesma especialização produtiva, no caso as empresas das áreas de asas rotativas e defesa. Um estudo técnico foi realizado pela prefeitura e a Inovai, com o apoio do Sebrae Minas, e apresentado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento em dezembro de 2021.

Após o Estado aferir as condições apresentadas, Itajubá recebeu oficialmente o reconhecimento e a chancela do governo mineiro como um APL neste setor produtivo. “Agora, a Invest Minas, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Fiemg, que são as portas de entrada para investimentos no Estado, automaticamente direcionarão as empresas do setor para cá. Quando alguma delas se interessa, eles não só nos comunicam, como acompanham o processo”, explica Bissacot.

Inovação
Ele salienta que este é um setor de alto nível de inovação tecnológica. “São empresas que congregam todo o processo, desde o projeto até o pós-venda, nessas áreas de asas rotativas e Defesa. A Aerotron, por exemplo, foi eleita a melhor fornecedora de defesa para a Embraer em 2021”, completa o secretário.

Entre as empresas que compõem o APL estão a Helibras, líder mundial nos segmentos aeroespacial e de serviços relacionadas à Defesa; a Imbel, estatal brasileira fabricante de armamentos portáteis; a Xmobots, maior empresa brasileira e latino-americana especializada no desenvolvimento e fabricação de drones para agricultura de precisão; e a Aerotron, que fabrica coronhas para as armas da Inbel e faz a blindagem de aeronaves.

Segundo Bissacot, a Xmobots, que está se instalando no município, foi atraída por este ambiente de sinergia entre empresas de porte, instituições científicas de ponta e mão de obra qualificada, que compõem um ambiente especializado, que foi formalizado e reconhecido como APL.

Universidades são parceiras do projeto
Além das empresas, o Arranjo Produtivo Local (APL) de Asas Rotativas e Defesa de Itajubá  conta com duas instituições de ciência e tecnologia parceiras, a Universidade Federal de Itajubá ((Unifei) e Universidade de Toulouse, mais de 100 produtos e serviços de alto valor agregado e uso intenso de tecnologia e 12 novos produtos em pesquisa e desenvolvimento para 2022.

A Unifei, por exemplo, oferece o curso de engenharia mecânica a Aeronáutica e possui laboratórios de aerodinâmica(LAD), estruturas aeronáuticas (LEA), manutenção a Aeronáutica (LaMan), processamento de compósitos I & II (LPC), simuladores de voo (LSV) e de sistemas aeronáuticos (LSA).

“O APL nos coloca como ambiente preparado para ações futuras. O que somos, o que temos e, agora, onde queremos chegar. O primeiro passo foi dar visibilidade, posicionar o arranjo e seus atrativos; agora temos que continuar trabalhando”, define o diretor executivo da Inovai, Maurício de Pinho Bitencourt. A Inovai é uma empresa privada de interesse público, criada pela Unifei, prefeitura e outras entidades locais para gerir de forma colaborativa as ações, projetos e atividades de inovação e empreendedorismo na cidade.

Sua principal função é a governança de todas as instâncias envolvidas nos programas de desenvolvimento. Ela é responsável, por exemplo, pelo Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (PCTI), complexo planejado para empresas de base tecnológica e onde está se instalando a Xmobots.

Para Bitencourt, o reconhecimento do APL, “com certeza”, é um atrativo para a instalação de novas empresas na região. Ele informa que, além de abrigar as fábricas da Airbus e da Inbel e a escola de engenharia aeronáutica da Unifei, Itajubá está a 200 quilômetros de São José dos Campos, que é o maior polo aeronáutico do Brasil.

“São atrativos para que investimentos possam ser canalizados para cá. Empresas de outros estados querem se filiar ao APL e até mesmo uma empresa que faz parte de um cluster de defesa na Itália já quer um intercâmbio com a gente. É uma cadeia longa, que inclui fabricação de peças, sistemas eletrônicos, software, inteligência ligada a sistemas embarcados, enfim, uma cadeia sofisticada e complexa”, diz Bitencourt.

“Nestes setores de alta complexidade tecnológica, o principal insumo é a mão de obra qualificada em alto nível. Oferecer espaço físico e estrutura não é suficiente, se não tem gente competente. O segundo é exatamente a governança, através da qual você tem soluções dentro do próprio arranjo, seja uma peça especial ou uma ação institucional. Perenidade, segurança governamental, políticas públicas direcionadas e colaborativas viabilizam esse ambiente que torna o APL cada vez mais atraente”, aponta o diretor da Inovai.

Diagnóstico
Com base no diagnóstico realizado no ano de 2021, o setor de asas rotativas ocupa mais de 2.000 pessoas, variando de um a 490 colaboradores em cada empresa. No setor de defesa, são 3.500 pessoas em portes que vão de um colaborador na área de pesquisa, desenvolvimento e serviços de engenharia, até mais de 600 na empresa-âncora.

O maior representante no setor de asas rotativas é a Helibras, a mais antiga fabricante brasileira de helicópteros, subsidiária da Airbus, líder mundial nos segmentos aeroespacial e de serviços relacionados à defesa. Em seus 42 anos de atividades, a Helibras já entregou cerca de 800 helicópteros no país. É líder do mercado brasileiro, com participação de 50% na frota de helicópteros à turbina.  A empresa também customiza modelos que atendem os segmentos civil e militar e, em 2020, registrou faturamento total de R$ 927 milhões,

O maior representante no setor de defesa do APL  é a Imbel, que tem diferentes unidades no Brasil, sendo localizada em Itajubá a unidade de produção de armamento, a Imbel F.I, cuja receita anual em 2020 foi de R$ 53 milhões, a de maior valor em todo o grupo.

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