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30 setembro, 2023

Exército Brasileiro teria mostrado interesse em munições vagantes (drones kamikases) e sistemas antidrones da Índia

ALS-50 (Advanced Loitering System-50)

*LRCA Defense Consulting - 30/09/2023

O portal indiano Indian Defence Research Wing (IDRW) noticiou hoje que, durante a Conferência de Chefes dos Exércitos do Indo-Pacífico (IPACC), realizada na capital indiana, Nova Delhi, o Chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, General Fernando José Santana Soares e Silva, expressou grande interesse nas tecnologias de defesa indianas. 

A conferência proporcionou uma oportunidade para a Índia mostrar suas capacidades de defesa indígenas aos delegados internacionais, e o Brasil, em particular, manifestou interesse em diversas inovações indianas.

Um dos destaques foi o Advanced Loitering System-50 (ALS-50), munição vagante (drone kamikase) desenvolvido pela Tata Advanced Systems Limited (TASL). Este sistema de última geração atraiu a atenção da delegação brasileira devido aos seus recursos e capacidades avançadas.

O ALS-50 é um sistema de armas avançado com capacidade, versatilidade e adaptabilidade únicas de decolagem e pouso vertical (VTOL), que lhe permite engajar sistemas de defesa aérea, alvos terrestres e navais. Foi introduzido na Força Aérea Indiana em meados deste ano.

O ALS-50 pode ser caracterizado como um drone que tem comprimento de 2,4 metros, envergadura de 3,8 metros e peso máximo de decolagem de 50 kg. Com um alcance de mais de 50 km, pode permanecer no ar por mais de uma hora. Não só possui trem de pouso fixo com quatro pernas, mas também possui uma torre eletro-óptica/infravermelha (EO/IR) montada no queixo e pode transportar ogivas anti-blindagem.

Outra tecnologia que despertou o interesse do General Soares foi o UAV multirotor Mackerel Loitering Munition (loitering munition: munição vagante), apresentado pela NewSpace Research. Este versátil veículo aéreo não tripulado chamou a atenção do Chefe do Exército Brasileiro, que indicou que o Brasil está interessado em avaliar e potencialmente adquirir drones vagantes fabricados na Índia para seu uso.

Mackerel Loitering Munition

Mackerel Multicopter Kamikaze Drone lançado a partir do drone nave-mãe

Além disso, a conferência proporcionou uma plataforma para apresentar a tecnologia antidrone desenvolvida na Índia, criada por empresas do setor privado. Esta tecnologia tornou-se cada vez mais relevante no cenário da defesa moderna, dada a proliferação de drones nos domínios militar e civil.

Indrajaal, o primeiro sistema indiano antidrone alimentado por IA. É centrado em rede e inclui sensores, armas e uma unidade de controle.

O interesse do Brasil nas tecnologias de defesa indianas reflete o crescente reconhecimento das capacidades da Índia no setor de defesa e o potencial para colaborações frutíferas entre as duas nações. À medida que ambos os países procuram melhorar as suas capacidades de defesa, essas interações abrem caminho para parcerias e intercâmbios mutuamente benéficos na indústria da defesa.

Drones econômicos provam seu valor na guerra de bilhões de dólares

Uma frota de drones baratos, na sua maioria já disponíveis no mercado, está a proporcionar uma vantagem à Ucrânia na sua lenta contra-ofensiva.

Um soldado ucraniano se prepara para lançar um drone que sobrevoará o território ocupado pela Rússia na região de Zaporizhzhia em busca de armas pesadas e instalações de defesa aérea. Fotografia: Lynsey Addario/The New York Times

*Irish Times, por Andrew E. Kramer - 25/09/2023

Eles são feitos de plástico ou espuma plástica, pesam apenas alguns quilos e muitas vezes são lançados simplesmente por um soldado que os joga no ar como se estivesse lançando um dardo.

Numa contra-ofensiva lenta contra as forças russas, que por vezes tem dependido das mais pequenas vantagens, uma frota de drones baratos, na sua maioria já disponíveis no mercado, está a fornecer uma solução para os ucranianos.

Os drones começaram a fazer a diferença num canto de uma guerra estagnada, disseram soldados, comandantes e pilotos em entrevistas, porque os seus diferentes materiais e frequências variáveis ​​podem escapar aos sistemas de interferência inimigos. Isso permitiu-lhes aventurar-se mais longe na busca de posições de artilharia inimigas e de sistemas de defesa aérea multimilionários, arriscando ao mesmo tempo aeronaves que valem apenas alguns milhares de dólares cada.

Ao longo de uma de suas duas principais linhas de avanço ucranianas no sul, dizem eles, o exército russo foi forçado a mover seus obuseiros para fora do alcance dos canhões ucranianos, à medida que os pilotos de drones se adaptaram bem o suficiente para escapar regularmente dos sistemas de interferência eletrônica russos que tinham sido usados. detectá-los de forma confiável no início da guerra.

Um piloto de drone ucraniano e seu navegador analisam as imagens do momento em que um míssil russo passou por seu drone de uma posição na região de Zaporizhzhia, na Ucrânia. Fotografia: Lynsey Addario/The New York Times

Os combates reduziram-se a pequenos passos com grandes riscos para a Ucrânia, já que o presidente Volodymyr Zelenskiy procurou, numa visita aos Estados Unidos, dissipar a sensação de impasse e reforçar o apoio diplomático e militar para uma luta mais longa. Com armas modernas suficientes, a maré mudará mais rapidamente no campo de batalha, argumentou Zelenskiy.

Nos meses desde que a contra-ofensiva ucraniana começou em Junho, o esforço da Ucrânia para abrir uma barreira entre as forças russas no sul tem sido uma luta de infantaria exaustiva e sangrenta, com avanços por vezes medidos em jardas. Na maioria dos aspectos, a Rússia detém uma vantagem em poder de fogo, ao mesmo tempo que beneficia do combate com defesas bem preparadas.

Mas, a partir do verão, uma série de ajustes nos designs dos drones e nas frequências de rádio começou a permitir que os pilotos ucranianos, que inicialmente haviam perdido dezenas de drones nas primeiras semanas de uma contra-ofensiva no sul, enviassem seus drones muito além da linha de frente – à deriva. bem acima dos campos agrícolas e das aldeias – em busca de peças de artilharia, tanques e outros alvos russos, ao mesmo tempo que esses mesmos alvos caçam os ucranianos.

“Oh, um míssil passou voando”, disse calmamente um piloto de drone depois que uma nuvem de fumaça branca apareceu a poucos metros do drone que ele pilotava durante um vôo na semana passada. “Isso significa que sobrevoamos algo interessante.”

O piloto, que pediu para ser identificado apenas pelo apelido de Hacker por razões de segurança, e outros membros de sua unidade analisariam mais tarde o vídeo do drone em busca de pistas sobre o que as defesas aéreas estavam protegendo – possivelmente uma posição de artilharia russa, uma estação de interferência ou um guarnição.

São tantos os pequenos drones que voam agora ao longo de uma secção da linha da frente que os militares ucranianos coordenam os voos com um despachante, semelhante ao controlo de tráfego aéreo.

“Se os russos se aproximarem, nós os veremos”, disse o tenente Ashot Arutiunian, comandante da unidade de reconhecimento de drones.

Após 19 meses de combates, a guerra se transformou em batalhas principalmente estáticas, mas sangrentas. Mais recentemente, os militares ucranianos têm lutado para aprofundar e alargar duas protuberâncias empurradas para as defesas russas no sul do país e para avançar nos arredores da cidade oriental de Bakhmut.

Zelenskiy ruminou publicamente sobre as falhas da contra-ofensiva, dizendo que o seu país esperou demasiado tempo pelos veículos blindados ocidentais, um atraso que permitiu às forças russas entrincheirarem-se e estabelecerem campos minados. No entanto, tal como a Ucrânia mudou de táctica no combate terrestre, enviando pequenas unidades de infantaria para limpar trincheiras à frente dos veículos blindados, as unidades de drones também se adaptaram.

Membros do exército ucraniano preparam-se para pilotar um drone sobre o território ocupado pela Rússia a partir de uma posição na região de Zaporizhzhia. Fotografia: Lynsey Addario/The New York Times

Drones feitos de espuma plástica ou plástico são mais difíceis de encontrar no radar, disseram equipes de reconhecimento. A Ucrânia compra-os a fornecedores comerciais que também os vendem a fotógrafos aéreos ou amadores de todo o mundo, juntamente com peças como rádios, câmaras, antenas e motores. As unidades de drones misturam e combinam peças até encontrarem combinações que possam passar pelas sofisticadas defesas aéreas russas.

Os operadores também alternam entre frequências durante o voo ou voam perto do solo para escapar das unidades russas que tentam rastreá-los. Ao contrário de alguns drones militares, as versões mais simples da Ucrânia voam sem navegação GPS, o que é ao mesmo tempo uma vantagem e uma desvantagem; sem ele, os pilotos e seus navegadores devem confiar em pontos de referência no solo, como edifícios, estradas ou cruzamentos, para encontrar o caminho.

Mesmo enquanto caçam os russos, eles próprios são perseguidos por equipes inimigas de drones. A certa altura, o zumbido de um drone desconhecido foi filtrado pelas folhas acima até os ucranianos. Os comandantes ordenaram que todos permanecessem imóveis. Os drones russos sobrevoam regularmente as posições das unidades de reconhecimento de drones, a algumas centenas de metros de altura, e os pilotos são um alvo prioritário.

Operadores foram mortos por unidades russas que triangularam os sinais de rádio das antenas usadas para controlar os drones e depois convocaram artilharia, bombardeios aéreos ou os chamados drones kamikaze que explodiram, disse Arutiunian.

A solução que as equipes de Arutiunian criaram – usando drones com poucas peças de metal e frequências de rádio em constante mudança – provavelmente funcionará por algumas semanas, disse ele, antes que as forças russas façam seus próprios ajustes e encontrem uma maneira de bloquear os sinais ou abater o Drones ucranianos. Enquanto isso, disse ele, “já estamos trabalhando em outra coisa”.

Embraer C-390 atrai mais interesse – Por que agora?

Com o C-390 e talvez com o Gripen da Saab, a fabricante brasileira poderá figurar em algumas parcerias interessantes, nos próximos meses e anos. 


*Mentour Pilot, por Spyros Georgilidakis - 27/09/2023

Mais países parecem propensos a fazer pedidos do cargueiro militar Embraer C-390. Mas por que agora e o que isso significa para a Embraer?

A maioria dos cargueiros militares de pequeno e médio porte tendem a ser turboélices – mas não o C-390 e o KC-390. Escolher um tipo de motor para essas aeronaves é complicado, mas os turboélices oferecem algumas vantagens em cenários de alta carga e baixa velocidade.

A Embraer seguiu uma direção diferente com o C-390 e o KC-390 – sendo este último a variante (de outra forma idêntica) com capacidade de reabastecimento aéreo. Este é um jato que conta com apenas dois turbofans IAE V2500, mas seu tamanho e capacidade de carga o tornam um substituto adequado para o quadrimotor C-130 Hercules da Lockheed.

No papel, as especificações da aeronave parecem razoáveis, mas atrair compradores revelou-se difícil. A Embraer lançou oficialmente o C-390 em 2009, com o primeiro protótipo decolando em 2015. No início, a Embraer estava confiante nas vendas iniciais de 60 aeronaves, tanto no Brasil quanto para outros clientes em todo o mundo.

No entanto, muitas dessas discussões pareceram estagnar, antes de se transformarem em ordens. Isto é, até recentemente, porque a sorte da Embraer parece ter mudado, nos últimos meses. A fabricante brasileira parece estar agora em negociações avançadas com vários clientes, principalmente na Europa.

Os clientes com pedidos firmes do Embraer C-390 incluem Brasil, Portugal e Hungria. Originalmente, a Força Aérea Brasileira queria comprar 28 aeronaves, com a Embraer esperando mais pedidos de outras agências brasileiras. Mas gradualmente, as encomendas do Brasil caíram primeiro para 22, depois para 19 aeronaves.

C-390 com as cores da Áustria

Embraer e sucessos recentes do C-390
Portugal tem encomendas firmes de 5 C-390 mais 1 opção. O pedido da Hungria é apenas para 2 aeronaves. Mas este ano, a Holanda anunciou que o Embraer C-390 é a sua escolha para substituir os seus C-130. Essas discussões são para 5 aeronaves.

Então, no início deste mês, a Áustria anunciou que deseja comprar 4 aeronaves Embraer C-390, para substituir os seus antigos C-130. A Áustria parece disposta a trabalhar em conjunto com a Holanda, para garantir um contrato com condições semelhantes.

E por fim, na última terça-feira (26 de setembro), o ministro da Defesa do Brasil, José Mucio, anunciou que irá à Suécia em outubro, para discutir a venda do Embraer C-390. Este acordo poderia envolver três ou quatro aeronaves – e alguma colaboração industrial.

A Embraer do Brasil e a Saab da Suécia já estão trabalhando juntas em um contrato para os caças suecos JAS-39 Gripen, para a Força Aérea Brasileira. A Embraer montará 15 de um total de 36 Gripens no Brasil. Mas no início deste ano, a Embraer e a Saab também assinaram memorandos de entendimento para uma potencial venda do C-390 à Suécia.

A Embraer também tem promovido o C-390 para outros potenciais compradores na Europa e em outros lugares. Mas porquê todo este interesse agora e não em anos anteriores? Uma explicação simples é que a guerra na Ucrânia fez com que alguns países aumentassem as suas despesas militares.

Mas há mais, envolvendo o casamento fracassado entre Embraer e Boeing. Como vimos, o que poderia ter sido uma espécie de fusão entre as duas empresas terminou durante a pandemia. A Boeing alegou que a Embraer não cumpriu determinados termos. A Embraer explicou a saída da Boeing citando os encargos financeiros da Boeing após a paralisação do 737 MAX e a própria pandemia.

Mais do que um bom momento?
Quaisquer que sejam as razões da separação, as discussões originais entre a Embraer e a Boeing também envolveram o C-390. Este jato permitiria à Boeing oferecer uma alternativa competitiva ao C-130J da Lockheed.

Mas havia mais nesta parceria Boeing-Embraer. Além de ajudar substancialmente a promover o cargueiro, o envolvimento da Boeing foi visto por alguns como uma garantia, especialmente para vendas a países da OTAN, de um jato militar de um país não-membro da OTAN (Brasil).

Parece que a decisão da Embraer de estabelecer uma fábrica de montagem final e acabamento em Portugal, um país membro da NATO, foi fundamental no recente ressurgimento do C-390. O momento também foi um fator, com a guerra na Ucrânia e a idade de muitas frotas de C-130 favorecendo as vendas de cargueiros. Os dois turbofans tornam o C-390 mais rápido e eficiente, o que ajuda.

A Embraer tem muita experiência na fabricação de aeronaves comerciais e militares. O C-390 parece combinar elementos de ambos. A Embraer supostamente se baseou fortemente no lado comercial, principalmente para a manutenção e suporte do avião. Os motores IAE V2500 equipam muitos Airbus A320, por exemplo.

No início deste ano, a Airbus parecia estar em negociações com a Embraer sobre o C-390. Em termos de tamanho, o avião brasileiro fica entre o Airbus C295 e o muito maior A400M. Mas não está claro se essas discussões estão em andamento.

Enquanto isso, a Embraer também tenta encontrar parceiros para seu futuro projeto turboélice. Entre isso, com o C-390 e talvez com o Gripen da Saab, a fabricante brasileira poderá figurar em algumas parcerias interessantes, nos próximos meses e anos.

29 setembro, 2023

Empresas dos Emirados expandem o alcance global, com o Brasil assumindo o papel central para o Grupo EDGE

O Grupo EDGE exibe alguns veículos aéreos não tripulados na exposição de defesa IDEX em Abu Dhabi em 2023. (Breaking Defense)

*Breaking Defense, por AGNES HELOU - 28/09/2023

Para uma nação relativamente pequena numa região que ainda não é conhecida pela sua indústria militar, os Emirados Árabes Unidos têm vindo a ganhar fama no cenário global, com empresas e organizações dos Emirados a assinarem acordos e parcerias de defesa a meio mundo de distância. .

E embora alguns desses acordos estejam ainda na sua infância, os analistas disseram à Breaking Defense que as empresas dos Emirados até agora conseguiram expandir o seu alcance muito além do Golfo, escolhendo os seus locais – geográfica e tecnologicamente.

“Onde existe uma lacuna, parece que os EAU estão a tentar preencher a exigência observando a dinâmica do mercado. Com certeza, as regiões e países alvo de investimento são parceiros de longo prazo na visão estratégica dos EAU”, disse Theodore Karasik, consultor sénior do think tank Gulf State Analytics, à Breaking Defense.

Brasil: foco do Grupo EDGE
E embora empresas dos Emirados tenham assinado acordos nos últimos anos desde a Europa de Leste até à África Austral, há um país distante que parece deter grande parte do foco do maior conglomerado de defesa dos EAU, conhecido como Grupo EDGE: o Brasil.

Lá, disse o analista Ryan Bohl, a EDGE encontrou uma entrada em um “nicho de região que tem ambições de fortalecer suas forças armadas, mas não enfrenta ameaças militares urgentes”. Isso significa que é um ambiente de risco relativamente baixo para iniciativas de defesa, tanto para as empresas dos EAU como para os seus clientes latino-americanos.

E embora os EAU tenham geralmente mantido um controle apertado sobre a propriedade intelectual local para produtos de defesa, as parcerias permitem a partilha de informações e um desenvolvimento tecnológico mais rápido num país com a sua própria base industrial madura.

Para este relatório, a Breaking Defense examinou vendas de defesa anunciadas publicamente, parcerias e outros movimentos corporativos, e conversou com analistas especializados. Os responsáveis ​​da EDGE recusaram-se a ser entrevistados para a reportagem, tal como os do Conselho Tawazun, a autoridade de aquisições dos EAU e outro importante interveniente na expansão global da nação do Golfo.

Invadindo o Brasil
Talvez em nenhum outro lugar fora da sua própria região, a EDGE, um conglomerado de mais de 25 empresas de defesa, esteja a fazer mais barulho do que no Brasil, que tem o maior orçamento de defesa da América do Sul e é sede da empresa aeroespacial multinacional Embraer.

Em abril, a EDGE escolheu o Brasil como local para seu primeiro escritório internacional, e ainda hoje o conglomerado anunciou um novo acordo estratégico com o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil para “mostrar seu portfólio avançado de soluções multidomínio, com foco em veículos autônomos, eletrônicos guerra e comunicações seguras”.

Esse anúncio seguiu-se a um mês passado em que a EDGE disse que estava trabalhando com organizações militares brasileiras para co-desenvolver sistemas de defesa. Especificamente, a empresa Emitari disse que unirá forças com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Força Aérea Brasileira para desenvolver conjuntamente sistemas não tripulados e autônomos, armas inteligentes e projetos aéreos e espaciais.

Antes disso, em 11 de agosto, a EDGE assinou um acordo com a empresa brasileira de engenharia Turbomachine para co-desenvolver motores, incluindo turbofan e ventilador propelente, para os UAVs e mísseis do conglomerado dos Emirados. No início de julho, a EDGE assinou um importante acordo para desenvolver mísseis antinavio de longo alcance para a marinha brasileira.

Durante a exposição de defesa e segurança LAAD no Brasil em abril passado, a Edge assinou uma série de acordos com empresas de defesa, incluindo um acordo com a brasileira Kryptus para cooperar em capacidades cibernéticas, outro com a SIATT para armas inteligentes e integração de sistemas de alta tecnologia, e com a AKAER para “combinar experiência e fornecer recursos críticos para apoiar os usuários finais”, de acordo com a declaração da empresa.

“As empresas de defesa de Abu Dhabi procuram outros mercados regionais para construir laços comerciais. Entrar no mercado latino-americano, e no Brasil especificamente, ajuda a construir a atração de produtos dos Emirados para vários cenários hipotéticos na região”, disse Karasik ao Breaking Defense. “O Brasil é um país-alvo devido à capacidade dos Emirados de fazer parceria com instituições brasileiras”, nas parcerias que Karasik disse ter mais probabilidade de obter apoio do governo brasileiro do que empresas estrangeiras independentes.

O coronel aposentado das Forças Armadas brasileiras Paulo Roberto da Silva Gomes Filho disse ao Breaking Defense que o Brasil é um mercado atraente porque “o país tem uma forte base industrial de defesa, uma força de trabalho técnica e científica bem treinada e vários centros de excelência”.

“Um exemplo notável é o setor aeronáutico, onde a fabricante de aviões Embraer é mundialmente conhecida. O país tem energia abundante e uma oferta significativa de matérias-primas (minerais) para a produção industrial”, acrescentou.

Filho disse que a estratégia é “vantajosa para ambas as partes porque não se limita apenas às duas nações; cada um também pode funcionar como porta de entrada para os mercados da América Latina, no caso dos Emirados Árabes Unidos, e do Golfo Árabe, no caso do Brasil, respectivamente.”

Acrescentou que a parceria beneficia ambos os países, permitindo-lhes ganhar autonomia tecnológica e adquirir sistemas defensivos a custos mais baixos e em menos tempo. “Isso ocorre porque as despesas e as tecnologias podem ser combinadas para acelerar os empreendimentos essenciais de ambos os países”, disse ele.

O Brasil também é um bom parceiro para se ter diplomaticamente, disse Filho.

“É um país que mantém relações fortes tanto com o Oriente como com o Ocidente, participando ativamente tanto no G20, onde atualmente ocupa a presidência, como nos BRICS, onde assumirá a presidência em 2024”, afirmou. “Tem também uma liderança natural na América Latina e ligações sólidas com os países africanos.”

E embora o Brasil gaste uma quantia significativa em defesa – cerca de US$ 19 bilhões em 2022, de acordo com dados do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo – Bohl, analista sênior do Oriente Médio e Norte da África da Rede RANE, enfatizou que não enfrenta ameaças militares significativas no região.

O Brasil e outros países da América do Sul, disse ele, querem “tornar-se mais independentes e [estão] em busca de novos parceiros de defesa, mas não estão em uma posição em que enfrentem ameaças iminentes, pelas quais não possam assumir um risco para uma organização como a EDGE.”

A EDGE não é a única empresa dos Emirados que percebe o potencial de negócios na América Latina. O Grupo Paramount, que foi fundado na África do Sul, mas está sediado em Abu Dhabi, anunciou este mês que seu Veículo de Combate de Infantaria (ICV) 6X6 foi encomendado por militares latino-americanos.

Além da América do Sul
No mesmo anúncio, a Paramount disse que os seus veículos de infantaria também foram encomendados pelo governo indiano, apenas um exemplo recente da base global de clientes que as empresas dos Emirados estão a tentar chegar muito além dos confins do Golfo ou da América do Sul.

A parceria industrial existente entre a Paramount e o conglomerado de engenharia e tecnologia Bharat Forge Ltd, com sede na Índia, e sua subsidiária, Kalyani Strategic Systems, resultou, até o momento, no desenvolvimento e produção bem-sucedidos de grandes volumes de veículos blindados KM4 fabricados localmente para o Exército Indiano. (Há uma década, a Paramount ganhou um contrato para fornecer veículos táticos para a polícia no Brasil.)

Em outros lugares, a EDGE está alcançando todas as direções. Na semana passada, o conglomerado anunciou dois novos acordos com empresas búlgaras: o primeiro para transferência de conhecimento e investigação relacionada com tudo, desde tecnologia espacial a veículos terrestres, e o segundo para “identificar conjuntamente oportunidades de negócios no domínio do desenvolvimento eletrónico múltiplo”, de acordo com a declaração da EDGE. .

No anúncio, Omar Al Zaabi, Presidente de Trading & Mission Support da EDGE, destacou que estes acordos irão expandir a presença da empresa na Europa Oriental.

A EDGE já tem uma presença na Europa de Leste desde que adquiriu uma participação majoritária na Milrem Robotics da Estônia no início deste ano. (Milrem e uma subsidiária da EDGE fundiram recentemente tecnologias para colocar um lançador de munição ociosa (vagante) em um veículo de combate terrestre.)

Além da América Latina e da Europa de Leste, o Grupo EDGE também tem clientes na África Subsaariana, onde a empresa assinou um acordo de mil milhões de dólares para equipar a marinha angolana com três corvetas BR71 MKII de 71 metros.

Em outros lugares, o Conselho Tawazun, a organização de aquisições dos Emirados, está olhando para o leste para se juntar a um programa de caças sul-coreanos, de acordo com uma reportagem local – um desenvolvimento que Karasik disse que faria sentido para Abu Dhabi.

“Os Emirados Árabes Unidos e a Coreia do Sul têm excelentes relações de defesa, conforme representado pelos acordos anteriores de Seul com Abu Dhabi, incluindo sistemas antimísseis sofisticados, como o Cheongung II KM-SAM”, disse Karasik à Breaking Defense. Ele acrescentou que é natural que Abu Dhabi queira aderir ao programa de caça KF-21 como parte da natureza expansiva das relações de defesa e energia entre os dois estados.
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Saiba mais:

- Grupo EDGE, dos Emirados Árabes Unidos, adquire 50% de participação na SIATT

Proposta do Brasil à Índia: permuta do sistema de defesa aérea Akash por aviões da Embraer?

Sistema de defesa aérea de média altitude Akash

*LRCA Defense Consulting - 29/09/2023 (atualizado às 10h30)

Conforme publicaram hoje os portais indianos de notícias Indian Defence Research Wing (IDRW) e Republic World, o Chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, General Fernando José Santana Soares e Silva, revelou que o Brasil está interessado em adquirir o sistema de defesa aérea de média altitude Akash desenvolvido e produzido na Índia. No entanto, esse interesse vem acompanhado de uma proposta única: um acordo de permuta. O Brasil está disposto a adquirir o sistema se a Índia concordar em comprar aeronaves Embraer do Brasil.

As fontes prosseguem informando que aeronave específica da Embraer em questão não foi especificada, mas está alinhada com os planos de aquisição em andamento da Índia. 

A Força Aérea Indiana (IAF) busca atualmente adquirir 40 Aeronaves de Transporte Médio (MTA), e a Embraer ofereceu sua Aeronave de Transporte de Médio Curso C-390M para esse fim.

Além disso, a IAF está explorando opções para adquirir seis aeronaves EMB-145 para sua frota do Sistema de Alerta e Controle Aerotransportado Netra Mk1/A (AEW&C). Embora a produção da série EMB-145 tenha sido interrompida em 2020, ainda existe um número significativo dessas aeronaves disponíveis no mercado comercial, com cerca de 700 unidades produzidas e quase 500 em operação. A IAF está considerando adquirir aeronaves usadas para conversão em plataformas AWACS, embora haja informações de que a Embraer teria oferecido à Índia sua moderníssima aeronave Praetor 600 AEW&C.

Os portais, por fim, destacam que esta proposta manifesta a vontade do Brasil de explorar colaborações de defesa mutuamente benéficas com a Índia, aproveitando a sua vasta experiência na fabricação de aeronaves, particularmente com a Embraer. O potencial intercâmbio poderia melhorar as capacidades de defesa de ambos os países, ao mesmo tempo que promoveria laços bilaterais mais fortes.

Saiba mais:
- A ambiciosa modernização da Defesa do Brasil: forjando colaboração estratégica com a Índia para mísseis Akash e sistemas avançados de artilharia

- Embraer Praetor 600 AEW&C: solução moderna, completa e eficaz para a Índia operar vigilância e alerta antecipado

- Índia planeja comprar mais 6 aviões de vigilância Netra-I, baseados no Embraer ERJ-145

- Presidente e CEO da Embraer afirma que parceria Brasil-Índia é promissora e o C-390 Millennium será um divisor de águas para a Índia

- Embraer está em negociações com Tata e M&M para parceria de fabricação na Índia

Grupo EDGE, dos Emirados Árabes Unidos, adquire 50% de participação na SIATT


*LRCA Defense Consulting - 29/09/2023

Confirmando informações divulgadas ontem à noite por esta editoria, o Grupo EDGE dos Emirados Árabes Unidos, um dos principais grupos de tecnologia avançada e defesa do mundo, anunciou a aquisição de uma participação de 50%  na empresa brasileira de alta tecnologia SIATT, especialista em sistemas de armas inteligentes.

O acordo de aquisição foi assinado oficialmente na sede da SIATT, na cidade de São José dos Campos, e testemunhado por Faisal Al Bannai, Presidente do Grupo EDGE, e pelas equipes de liderança sênior de ambas as empresas.

A aquisição segue um acordo de cooperação assinado por ambas as empresas no Rio de Janeiro em abril deste ano durante a LAAD 2023, e faz parte de um acordo de co-desenvolvimento subsequente assinado entre a EDGE e a Marinha do Brasil para tecnologia avançada de mísseis anti-navio de longo alcance, como parte do projeto nacional de mísseis anti-navio MANSUP, para o qual a SIATT fornece os sistemas de orientação, navegação, controle e telemetria.

Mansour AlMulla, Diretor Geral e CEO do Grupo EDGE, disse: "A EDGE está comprometida em colaborar com players estrategicamente importantes da indústria no Brasil, por meio de investimentos ou parcerias, a fim de desenvolver capacidades avançadas de defesa e outras tecnologias relacionadas. Como parte de nossa América Latina roteiro de desenvolvimento, particularmente no mercado brasileiro, estamos embarcando no desenvolvimento e fabricação da próxima geração de armas e soluções inteligentes de alto desempenho e preços competitivos. Juntamente com a SIATT, pretendemos nos tornar participantes relevantes do mercado em sistemas de defesa de alta tecnologia .”


Míssil antinavio MANSUP

SIATT: tecnologia avançada de mísseis
Fundada em 2015, e sediada na cidade de São José dos Campos, a SIATT é especializada na integração de sistemas de alto conteúdo tecnológico, que fornece soluções para as demandas dos setores de defesa e aeroespacial.

Rogério Salvador, CEO e um dos fundadores da SIATT, acrescentou: “Este é um momento de orgulho para a SIATT como líder regional no campo da tecnologia avançada de mísseis. O investimento da EDGE em nossa experiência e em nossas capacidades renomadas é uma prova da alta qualidade de nossos produtos e sistemas. Por sua vez, permitir-nos-á beneficiar da escala e da experiência internacional em múltiplos domínios da EDGE para desenvolver conjuntamente a próxima geração de soluções de armas inteligentes para as nossas respectivas Forças Armadas e outros clientes de defesa. A SIATT, como Empresa Estratégica Brasileira de Defesa – EED, continua totalmente comprometida em contribuir para a soberania nacional”

Hamad Al Marar, Presidente - Armas e Mísseis do Grupo EDGE, acrescentou ainda: “Este é um marco crítico e foi alcançado através do estabelecimento de relações mutuamente benéficas e do apoio e visão da liderança dos Emirados Árabes Unidos e do Brasil, que continuam a forjar sempre laços de defesa mais estreitos através da criação de capacidades soberanas independentes e do apoio ao crescimento económico.

“Nossa aquisição de 50% do capital da SIATT é um exemplo perfeito disso. Isso nos permitirá combinar experiência no desenvolvimento de armas inteligentes e sistemas de alta tecnologia, ambas áreas de foco da EDGE, e explorar potenciais oportunidades de colaboração para aprimorar tecnologias e capacidades nos mercados dos Emirados Árabes Unidos e do Brasil.”



Míssil anticarro MSS 1.2 AC

O vice-almirante Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira, da Marinha do Brasil, concluiu: “A EDGE está demonstrando, por meio de ações concretas, que é um parceiro sério e apoiador da indústria de defesa brasileira e do desenvolvimento de capacidades nacionais em vários domínios. O anúncio de hoje da aquisição pelo Grupo de uma participação importante na SIATT fortalecerá ainda mais a nossa visão e objetivos mútuos de maior segurança e prosperidade económica, tanto aqui como no exterior.”

O portfólio de produtos da SIATT inclui armas inteligentes, como mísseis e munições guiadas, e sua integração em aeronaves, embarcações navais, tanques e outros veículos terrestres. Além disso, a SIATT também se destaca em tecnologias de radares, sensores e sistemas aviônicos. 

Saiba mais:
- Mísseis SIATT estão perto da produção enquanto novos projetos surgem

28 setembro, 2023

Ocellott: manobra do Exército comprova a excelência das soluções de comunicações, comando e controle


*LRCA Defense Cosnulting - 29/09/2023

Coordenando o apoio de fogo da 5ª Divisão de Exército (5ª DE) com o objetivo de cumprir sua missão de aprofundar o combate e aumentar o apoio de fogo proporcionado pelos Grupos de Artilharia orgânicos em operações militares de Defesa Externa, a AD/5 (Artilharia Divisionária da 5ª DE) realizou, no período de 18 e 22 de setembro, no Campo de Instrução Marechal Hermes (Três Barras/SC), a “Operação Marechal Setembrino de Carvalho”.

Durante o exercício militar, foram utilizados equipamentos desenvolvidos e fabricados pela Ocellott, sendo empregados em um grupo composto por dois blindados M113, um blindado M577 e um obuseiro autopropulsado M109.

Entre os produtos Ocellott que equiparam as viaturas blindadas estiveram os Conversores de Potência, Computador Tático de Comando e Controle, além do Centro de Interoperabilidade Modular Inteligente – CIM-2000, equipamento da IMBEL que contou com a contribuição da Ocellott no desenvolvimento do Módulo Roteador de Áudio (MRA) e do Módulo Roteador de Dados (MRD).

Display Tático de Comando e Controle (C2) da Ocellott

Além da Ocellott e da IMBEL, foram utilizados equipamentos da empresa SAFRAN Defense, todos trabalhando de maneira perfeitamente integrada na missão.

Uma atividade muito relevante durante as demonstrações foi a análise de desempenho entre o Obuseiro Autopropulsado M109 A5+BR, viatura que foi comprada pelo EB já modernizada, com as viaturas equipadas com os produtos da Ocellott e demais empresas presentes, que apresentaram ótimos resultados no comparativo e comprovaram a plena capacidade técnica nacional de modernizar a frota de blindados do Exército Brasileiro.

Comentando sobre o fato em uma mídia social, a Ocellott afirmou que "se orgulha de contribuir com o avanço tecnológico nacional, provendo soluções de comunicação, comando e controle de altíssima qualidade ao Exército Brasileiro".

Exército Brasileiro estaria interessado em 40 obuseiros 155mm autopropulsados sobre rodas indianos


*LRCA Defense Consulting - 28/09/2023

O portal indiano Indian Defence Research Wing (IDRW) noticiou hoje que o Chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, General Fernando José Santana Soares e Silva, está atualmente na Índia para participar da Conferência de Chefes dos Exércitos Indo-Pacífico (IPACC), em Nova Delhi. Durante sua visita, ele teve a oportunidade de inspecionar obuseiros de artilharia indianos, especificamente o obuseiro de artilharia Dhanush calibre 155 mm/52 desenvolvido pelo OFB e o ATAGS (Advanced Towed Artillery Gun System) desenvolvido pelo DRDO.

Segundo o IDRW, após um exame minucioso, o General Soares e Silva confirmou o interesse do Brasil em adquirir pelo menos 40 obuseiros de artilharia da Índia na primeira fase, com possibilidade de adquirir mais nas etapas subsequentes. Ele enfatizou que as armas de artilharia desenvolvidas e produzidas na Índia não são apenas competitivas em preço, mas também conhecidas pela sua construção de alta qualidade.

O portal prossegue informando que esta mudança ocorre depois que o Exército Brasileiro divulgou recentemente um pedido de proposta (RFP) e um pedido de licitação (RFT) para um sistema de artilharia autopropulsada com rodas de 155 mm, marcando um passo significativo na substituição de seus antigos obuseiros M114A1.

Finalizando a matéria, a fonte afirma que as ofertas de armas de artilharia da Índia incluem variantes das armas montadas em caminhões Dhanush e ATAGS, que também podem ser consideradas para testes antes de finalizar o acordo de aquisição. Esta colaboração potencial reflete a crescente reputação da Índia como fornecedor confiável de equipamento militar no cenário global.

Taurus Helmets anuncia parceria inédita com o Grupo AR&Co


*LRCA Defense Consulting - 28/09/2023

A Taurus Helmets, uma empresa empresa controlada 100% pela Taurus Armas S.A., pioneira na fabricação de capacetes no Brasil e a maior do setor, anunciou recentemente uma parceria (collab - colaboração entre marcas) para lançar dois capacetes licenciados pela marca Reserva (vestuário masculino) do Grupo AR&Co. Esses capacetes combinam o estilo característico da marca com a experiência e segurança que a Taurus Helmets acumulou ao longo de mais de quatro décadas.
 
O Grupo Reserva, criado por Rony Meisler e Fernando Sigal, nasceu em 2010 com o propósito de ser o melhor e mais inovador grupo de moda do Brasil. Após a fusão com a Arezzo&Co, em 2020, o grupo passou a se chamar AR&CO. Hoje, liderado pelo CEO Rony Meisler, o conglomerado reúne as marcas Reserva, Reserva Mini, Oficina, Reserva Ink, Reserva Go, Reversa, Simples e Unbrand.

A colaboração surgiu da sinergia entre as duas empresas e de sua natureza inovadora, resultando no desenvolvimento de dois modelos exclusivos. Segundo Carlos Laurentis, CEO da Taurus Helmets, essa iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla da empresa, que visa explorar o licenciamento de marcas e estabelecer parcerias com marcas de renome internacional. 

Laurentis afirma: “Acreditamos que licenciar nossa marca e formar parcerias estratégicas são passos cruciais para expandir nossa presença global e oferecer produtos de alta qualidade a um público diversificado. Ao colaborar com marcas reconhecidas, podemos combinar nossa expertise em produção com a força e o prestígio dessas marcas, resultando em produtos inovadores e desejados pelos consumidores.”

Anteriormente, a Taurus Helmets já havia lançado produtos em parceria com a Zee.Dog (marca de acessórios para cachorro que pertence à Petz) e com artistas como Felipe Titto, Cusco e Célio Dobrucki.

Laurentis acrescenta: “A parceria com a Reserva é uma escolha estratégica, buscando combinar nossa experiência com o estilo único deles. Acreditamos que essa colaboração nos permitirá oferecer aos nossos clientes uma opção de capacete que alia segurança a um design exclusivo.”

Outros lançamentos
Ainda neste ano, a marca planeja anunciar colaborações com a Evoke (marca nacional de óculos de sol), Grêmio, Internacional e o festival Rock The Mountain. Laurentis explica: “Estamos empolgados em trabalhar em conjunto e explorar novas oportunidades com essas marcas. A Urban deixou de ser apenas uma marca premium de capacetes. Agora temos roupas, acessórios, tênis e meias da Urbankicks. Em breve, essas joint ventures deverão representar 15% do nosso faturamento.

Graph-X: primeiro capacete com grafeno do mundo

Capacete com grafeno
A empresa, conhecida por seu histórico de inovação, também lançou recentemente o primeiro capacete do mundo feito com grafeno, resultado de uma parceria com a Universidade de Caxias do Sul, Znano e a UCS Graphene, a primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina.

Laurentis conclui: “Ao usar grafeno, conseguimos melhorar o desempenho dos nossos produtos, tornando-os mais resistentes e leves. Além disso, estamos usando um material que é abundantemente encontrado no Brasil, já que o país possui a segunda maior reserva de grafita, da qual o grafeno é derivado. Com essa inovação, elevamos o padrão da indústria de produção e pretendemos, em breve, substituir o ABS por grafeno em todos os nossos capacetes.”

Líder na fabricação de capacetes automobilísticos no Brasil, a Taurus Helmets poderá aumentar ainda mais sua fatia de mercado com a introdução do grafeno, haja vista que, além de se tratar de uma inovação tecnológica brasileira sem par no mundo, contibuirá para aumentar significativamente a segurança dos usuários.

Sobre a Taurus Helmets
A Taurus Helmets é pioneira e líder na fabricação de capacetes no Brasil, possuindo hoje, além do Graph-X, mais cinco marcas em seu portfólio: San Marino - a marca de capacetes mais vendida do Brasil, Urban Helmets, Joy23, Zarref e Wind.

A empresa utiliza toda a experiência e o rígido padrão de qualidade da Taurus Armas S.A., líder mundial na venda de armas leves, para a fabricação dos capacetes. Possui cobertura de vendas nacional com mais de 12 mil pontos de vendas, além de e-commerce, atuando ainda em exportação de larga escala para América Latina e EUA .

Números robustos e possibidade de venda

A operação de capacetes é historicamente rentável e lucrativa. No ano de 2022, a Taurus Helmets teve uma participação de 4,1% na receita líquida consolidada da Taurus Armas, correspondendo a cerca de R$ 105,1 milhões.

A Taurus permanece avaliando propostas para a venda de sua operação de capacetes, já que ela não faz mais parte do seu core business. No entanto, como não está mais pressionada a realizar ativos para suprir demandas de seu caixa e como a operação permanece em atividade e lucrativa, só considerá aquelas que trouxerem o retorno do valor que realmente o negócio possui.
 
Saiba mais:
- Produção de motocicletas cresce 17,9% em agosto, impactando também a indústria de capacetes

 

*Com informações de Promoview

Embraer assina MoU para ampliar cooperação com a SIAEP, Centro de Serviços Autorizado nas Filipinas


*LRCA Defense Consulting - 28/09/2023

A Embraer assinou um Memorando de Entendimento (MoU) Não-Vinculante com a SIA Engineering Corporation (SIAEP), uma subsidiária da SIA Engineering Company Limited (SIAEC). O acordo com o Centro de Serviços Autorizado das Filipinas tem o objetivo de ampliar os serviços de manutenção, reparo e revisão (MRO, na sigla em inglês) para a família de jatos E2 da Embraer. A SIAEP é um Centro de Serviços Autorizado para a primeira geração de E-Jets da Embraer, oferecendo serviços desde 2017 na região da Ásia-Pacífico. 

“Gostaríamos de reconhecer os anos de dedicação e apoio prestados pela SIAEP aos operadores de E-Jets da Embraer na região”, afirma Frank Stevens, Vice-Presidente dos Centros Globais de MRO da Embraer. “Com o Memorando de Entendimento, temos uma base para discutirmos a ampliação do suporte à crescente frota de jatos E2 na região para além da presença já estabelecida dos E-Jets na Ásia-Pacífico.”  

“Esperamos explorar com a Embraer a possibilidade de estender a parceria existente com a SIAEP para incluir o fornecimento de serviços de manutenção eficientes e de qualidade, para apoiar a frota E2 na região da Ásia-Pacífico", afirma Jeremy Yew, Vice-Presidente Sênior de Manutenção da SIAEC. 

Os E-Jets são operados em mais de 80 companhias aéreas em 50 países de todo o mundo. Já foram realizadas mais de 1.700 entregas de jatos E-Jets e E-Jets E2. Em 2023, a Scoot (Singapura) e a SKS Airways (Malásia) anunciaram a seleção das aeronaves E190-E2 e E195-E2 para complementar sua frota em operação. 

Sobre a SIA Engineering Company
A SIA Engineering Company (SIAEC) é uma prestadora de serviços de manutenção, reparo e revisão de aeronaves (MRO) importante na região Ásia-Pacífico. A SIAEC tem mais de 80 clientes, incluindo companhias aéreas internacionais e fabricantes de equipamentos aeroespaciais. A companhia fornece serviços de manutenção em mais de 30 aeroportos em oito países, assim como serviços em fuselagem, motores e componentes nas aeronaves comerciais mais avançadas e com maior presença no mundo. 

A profundidade e a amplitude das ofertas de serviços da empresa são ampliadas por meio das 23 subsidiárias e joint ventures com fabricantes de equipamentos originais e parceiros estratégicos em Singapura, Hong Kong, Indonésia, Japão, Malásia, Filipinas, Estados Unidos e Vietnã. A SIAEC tem autorizações de 29 agências reguladoras de aviação para fornecer serviços de MRO para aeronaves registradas nos Estados Unidos, Europa, China e outros países. 

Sobre a SIA Engineering (Philippines) Corporation
A SIA Engineering (Philippines) Corporation (SIAEP) é uma subsidiária integral da SIAEC. A SIAEP tem três hangares em suas instalações de MRO localizadas em Clark, nas Filipinas, e um leque de serviços que inclui certificação de aeronaves, verificações programadas de manutenção pesada, inspeções estruturais de fuselagem, reparos, modificações, pintura de exteriores de aeronaves e verificações de Testes Não-Destrutivos (NDT, na sigla em inglês). A empresa tem autorizações de 18 importantes agências reguladoras de aviação, como a Autoridade de Aviação Civil das Filipinas, a Autoridade de Aviação Civil de Singapura, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), a Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA) e a Autoridade de Segurança da Aviação Civil da Austrália.

Eve, da Embraer, e Moviation assinam carta de intenções para o primeiro acordo de ATM urbano eVTOL na Coreia do Sul


*LRCA Defense Consulting - 28/09/2023

A Eve Air Mobility e a Moviation, o primeiro provedor de serviços de mobilidade aérea urbana (UAM) da Coreia do Sul, anunciaram a assinatura de uma Carta de Intenções para adquirir a solução Urban ATM da Eve. A solução de software será um facilitador chave para a implementação e escalabilidade da Mobilidade Aérea Urbana (UAM) e fornecerá serviços críticos de gestão de tráfego que desempenharão um papel essencial para permitir a expansão do mercado global de UAM. 

O acordo surge no momento em que o conceito Urban ATM (Air Traffic Management) da Eve foi adotado como parte do Grande Desafio K-UAM da Coreia. O Desafio é um programa de demonstração em fases no qual soluções de segurança de veículos e gerenciamento de tráfego de Mobilidade Aérea Urbana (UAM) são testadas em condições e ambientes urbanos quanto à adequação para apoiar a comercialização de UAM em 2025. 

“A Coreia do Sul é um dos primeiros países a começar a estabelecer as bases para a Mobilidade Aérea Urbana e esta colaboração com a Moviation ajudará a demonstrar o valor da tecnologia ATM Urbana para iniciar e dimensionar com segurança as operações UAM na Coreia”, disse David Rottblatt, vice-presidente da vendas e assuntos governamentais na Eve Air Mobility. “A solução Urban ATM da Eve, baseada no software de controle de tráfego aéreo existente para aeronaves pilotadas que transportam passageiros, fornece serviços para provedores de serviços de navegação aérea, autoridades urbanas, operadores de frota, operadores de vertiport e outras partes interessadas da UAM.”

“Ambas as empresas estarão comprometidas em contribuir para o avanço global da indústria UAM por meio do acúmulo sistemático e da disseminação de dados do UATM”, disse Min Shin, CEO da Moviation. “A Moviation se dedica a fornecer um serviço de mobilidade aérea urbana seguro e confiável, fornecendo aproveitando tecnologia de ponta. Isso inclui a integração perfeita do sistema Urban Air Traffic Management (UATM), alcançado através de testes rigorosos e do acúmulo sistemático de dados de voo, em estreita colaboração com a Eve.”

Desde antes da decolagem até depois do pouso, o ambiente aéreo urbano contará com sistemas, serviços e tecnologias integrados desenvolvidos pela Eve para permitir o lançamento seguro de um ecossistema eficiente e previsível para apoiar as operações do eVTOL ao lado de muitos outros usuários do espaço aéreo. No futuro, o avanço da infraestrutura e da regulamentação dependerá destes serviços de gestão de rede para permitir o voo autônomo.

A Eve contratou a Atech, empresa integradora de sistemas e tecnologia de Controle de Tráfego Aéreo da Embraer, para apoiar o desenvolvimento da solução de software Urban ATM. A Eve está aproveitando a experiência da Atech no desenvolvimento de produtos de qualidade aeronáutica a partir dos sistemas ATM no Brasil. 

A empresa também continua a colaborar com reguladores, clientes, prestadores de serviços de navegação aérea, operadores de frota, desenvolvedores de vertiport, aeroportos e outras partes interessadas dos ecossistemas UAM em todo o mundo para avançar conceitos e desenvolver tecnologia para apoiar a operação inicial e o dimensionamento das operações UAM a partir de uma perspectiva ATM.

Embraer Praetor 600 agora adorna a constelação da líder global Flexjet nos EUA


*MENAFM - GlobeNewsWire - 28/09/2023

A Flexjet Inc., líder global em aviação privada, lançou esta semana um tour por 12 estados e 15 paradas de seu Praetor 600 super midsized jato da Embraer. Tendo voado triunfantemente pelos céus europeus desde 2020 sob a bandeira da Flexjet, o Praetor 600 agora adorna a constelação norte-americana da Flexjet.

“Nossa frota ultramoderna de aeronaves de médio e super médio porte, com seus Bombardier Challenger 350/3500 e Embraer Praetor 500, é como nenhuma outra. E adicionar o supermédio Praetor 600 à frota é motivo de comemoração”, disse DJ Hanlon. , vice-presidente executivo de vendas da Flexjet. “Estamos ansiosos para apresentar esta aeronave extraordinária aos clientes atuais e futuros.”

Flexjet Embraer Praetor 600
O Praetor 600 tem altitude de cruzeiro de 45.000 pés, o que lhe permite voar acima do tráfego comercial, proporcionando uma experiência tranquila na cabine. Com capacidade para até 9 passageiros, esta aeronave também oferece um grande compartimento de bagagem de 155 pés cúbicos.

A cabine espaçosa apresenta um interior vertical de 6 pés de altura e mede 26'8” de comprimento por 6'10” de largura. Além de um divã com capacidade para três pessoas, a aeronave inclui assentos totalmente ajustáveis, estações de trabalho reclináveis, conectividade Wi-Fi, supressão avançada de ruído, tecnologia antiturbulência e uma troca contínua de ar fresco e limpo de fora da aeronave. Talvez a característica exterior mais distintiva do Praetor 500 e 600 sejam os winglets de quase dois metros de altura com design aerodinâmico.

O Flexjet Embraer Praetor 600 acomoda nove passageiros e oferece recursos líderes de classe que o tornam ideal para uso comercial e de lazer. Ele se junta ao Praetor 500, já um produto básico na frota da Flexjet, e está disponível para compra fracionada hoje.

Com um alcance de 7.441 quilômetros/4.018 milhas náuticas e um cruzeiro de alta velocidade de 466 nós/536 MPH, o Praetor 600 é o jato que voa mais longe do mundo em sua classe.

No cockpit, o Praetor 600 inclui tecnologia fly-by-wire completa, que alimenta o recurso Active Turbulence Reduction que não apenas torna cada voo o mais suave, mas também o mais eficiente possível. Uma das características distintivas do Praetor 600 são os winglets ampliados, com cerca de um metro e oitenta de altura, que contribuem para a eficiência de combustível da aeronave.

Além de possuir tecnologia que resulta na cabine super média mais silenciosa do setor, o Praetor 600 também tem uma altitude de cabine de apenas 5.800 pés enquanto navega a 45.000 pés. Este nível de pressão, combinado com níveis de umidade mais elevados (confortáveis), significa que os viajantes se sentirão menos cansados ​​e mais ativos durante o voo e mais revigorados na chegada.

Além do Praetor 600, a oferta de médio e super médio porte da Flexjet inclui o Embraer Praetor 500 e o Bombardier Challenger 350/3500. Até o final de 2023, a Flexjet terá adicionado 22 aeronaves nesta categoria, quase dobrando a frota de médio e super médio porte desde 2018.

Os proprietários fracionários das aeronaves da frota média e supermédia da Flexjet valorizam o programa Red Label by Flexjet, que apresenta pilotos designados para uma aeronave específica, a frota mais moderna do mundo, interiores de cabine LXi e experiências de classe mundial.

Sobre a Flexjet
A Flexjet, Inc., líder global em aviação privada, entrou pela primeira vez no mercado de propriedade fracionada de jatos em 1995. 

A Flexjet oferece propriedade fracionada e leasing de jatos e é a primeira no mundo a ser reconhecida por atingir o padrão de auditoria industrial da Air Charter Safety Foundation, é a primeira e única empresa a ser homenageada com 24 FAA Diamond Awards for Excellence, mantém uma classificação de segurança ARG/US Platinum, uma classificação sustentável 4AIR Bronze e é compatível com IS-BAO no nível 2. Red Label da Flexjet, um diferencial de mercado, que conta com a frota mais moderna do setor, tripulações dedicadas a uma única aeronave e a coleção de interiores LXi Cabin.

Até o momento, existem mais de 40 designs de interiores diferentes em sua frota. Flexjet é o primeiro fornecedor fracionário do Praetor 500. A frota completa é composta pelos Embraer Phenom 300 e Praetor 500 e 600, Bombardier Challenger 350 e 3500, Gulfstream G450 e G650. A frota europeia da Flexjet inclui o Embraer Praetor 600 e o Gulfstream G650.

A divisão de helicópteros da Flexjet vende acesso fracionado, arrendado e fretado sob demanda para sua frota de helicópteros Sikorsky S-76 próprios, operados e mantidos, que possuem 55.000 horas de voo seguro certificados pela Wyvern e ARG/US e atendem locais em todo o nordeste dos Estados Unidos. , Reino Unido e sul da Flórida.

A Flexjet é membro da família de empresas Directional Aviation.




 

27 setembro, 2023

Vietnamita Bamboo Airways quer aumentar a uniformidade dos tipos de aeronaves no longo prazo

 


*WKZO, por Khanh Vu - 27/09/2023

A Bamboo Airways, do Vietnã, embarcará na reestruturação de sua frota de aeronaves a partir do próximo mês para aumentar a eficiência e otimizar os custos operacionais, disse a empresa na quarta-feira.

“O processo de reestruturação visa estabilizar as operações da Bamboo Airways e proporcionar mais oportunidades de crescimento”, afirmou num comunicado enviado à Reuters, acrescentando que pretende “aumentar a uniformidade dos tipos de aeronaves no longo prazo”, sem dar mais detalhes.

A empresa também disse que concordou em ajustar um acordo de cooperação com uma empresa de leasing não identificada, acrescentando que se tratava de uma medida temporária.

Não foi informado que tipo de aeronave estava envolvida ou quantas. Dezenas de companhias aéreas reagendaram entregas ou ajustaram os planos da frota desde a pandemia, da qual as companhias aéreas asiáticas encenaram uma recuperação parcial.

A frota da Bamboo é composta por 30 aviões, segundo os sites especializados Airfleets.net e Planespotters.net, incluindo jatos Airbus A320, Airbus A321, Boeing 787 Dreamliner e Embraer ERJ-190

Saiba mais:
- Embraer quer implantar serviços de manutenção e reparo de aeronaves no Vietnã

- Pista curta leva Bamboo a introduzir jatos Embraer E195 no Vietnã

- Por que o E-Jet da Embraer é a aeronave certa para a Ásia

 

Visando novo nicho de mercado,Taurus lança nos EUA a aguardada pistola GX4 Carry TORO: solução inovadora para defesa diária


*LRCA Defense Consulting - 27/09/2023

A Taurus USA anuncia o lançamento nos Estados Unidos da aguardada pistola subcompacta GX4 Carry T.O.R.O., a mais recente adição à premiada série GX4.

Diferenciando-se de sua irmã microcompacta, a Taurus GX4 Carry possui uma estrutura maior, mas ainda compactada, proporcionando o equilíbrio perfeito entre capacidade e ocultação para cidadãos armados. Sem dúvida, é uma nova e importante solução para a defesa diária e para entusiastas do transporte oculto (EDC).

A mais nova subcompacta de alta capacidade, que estará disponível agora para o mercado americano, conta com dois carregadores de 15 munições, calibre 9mm e o sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.) que, através de placa intercambiável, permite acomodar a maioria das miras ópticas disponíveis no mercado, além de inovar com um trilho padrão Picatinny para acessórios.

A Taurus GX4 Carry T.O.R.O. tem sistema de disparo Striker Fire, cano de 3,7” (mesmo cano da GX4XL) revestido com uma camada de DLC (Diamond Like Carbon), tecnologia de ponta que aumenta a dureza do aço, além de punho em polímero, chassi interno em aço inoxidável de alta resistência e ferrolho com revestimento em Cerakote®.

O punho foi projetado por atiradores para atiradores e oferece área máxima de contato com a superfície em uma pistola pequena. Assim como todas as pistolas da família GX4, vem com três backstraps intercambiáveis, ou seja, o cliente pode ajustar o tamanho da empunhadura para se adequar perfeitamente à sua mão.

O modelo é ideal para o porte velado devido às suas pequernas dimensões e peso, com comprimento total de 6,4", altura de 5,15", largura de 1,07" e peso de 21,5 onças (descarregada).

Nova categoria: um nicho que será explorado pela Taurus
O acréscimo da GX4 Carry no mercado americano possibilita à Taurus sua própria entrada em uma nova categoria de pistolas, pois a arma situa-se entre os tamanhos subcompacta e compacta.

Assim como outros anteriores, este lançamento é também consequência dos desejos e das necessidades dos consumidores americanos, devidamente captados pelo Setor de Inteligência de Mercado da empresa.

Principais recursos da Taurus GX4 Carry:
- Miras de aço padrão da indústria: as miras de aço são facilmente substituídas por miras de reposição prontamente disponíveis, permitindo ao usuário personalizar a arma de acordo com sua preferência.

- Capacidade 15+1: a estrutura fina e compacta comporta 15 cartuchos de munição de 9 mm, com duas rodadas extras sobre a XL e quatro a mais que a GX4 padrão. Um carregador estendido de 17 cartuchos também é oferecido. Carregadores de 10 cartuchos estarão disponíveis em cidades ou estados que limitam a capacidade do carregador.

- Indicador visual de câmara carregada: consciência de segurança aprimorada com o indicador visual de câmara carregada.

- Cano revestido com DLC: durabilidade e desempenho mesmo em ambientes desafiadores.

- Trilho Picatinny MIL-STD-1913: versatilidade para personalização de acessórios.

- Face plana, gatilho serrilhado: maior conforto e controle para cada tiro.

- Pino de fácil remoção para desmontagem: manutenção simplificada com fácil desmontagem.

- Peças de controle operacional revestidas com Teflon: maior durabilidade para uso rigoroso.

- Liberação reversível de carregador: operação ambidestra de acordo com a preferência do usuário.

- Cortes de carregador e grip: recargas rápidas e confiáveis ​​com cortes projetados.

- Três opções de backstraps: punho personalizável para máximo conforto e segurança.

Seguindo os mais altos padrões de segurança, a pistola é equipada com trava do percussor, trava de gatilho e indicador de munição na câmara. A GX4 Carry T.O.R.O. ainda tem a opção de prolongador do carregador, comercializado separadamente.

A Taurus GX4 Carry estará disponível para compra a partir de 28 de setembro de 2023 nos Estados Unidos, em revendedores autorizados Taurus e varejistas online, com reço sugerido de venda (MSRP) entre $ 469,99 e $ 504,99.


Avibras esclarece sobre a parceria estratégica com a espanhola NTGS: propriedade intelectual permanecerá na matriz no Brasil


*LRCA Defense Consulting - 27/09/2023

A Avibras confirmou na última sexta-feira, dia 22/09/23, a intenção de estabelecer parceria estratégica com a New Technologies Global Systems (NTGS), indústria de defesa espanhola com foco na expansão dos seus negócios no mercado internacional.  A estratégia é tornar-se uma empresa multinacional através de parceria com empresas espanholas com a consolidação de uma filial europeia.

O acordo permitirá a empresa candidatar-se como fornecedora do programa do novo Sistema Lançador de Alta Mobilidade (SILAM) para o Exército espanhol com a produção do Sistema de Artilharia de Mísseis e Foguetes ASTROS, provado em combate e consolidado no mercado mundial de defesa.

A transferência de tecnologia do sistema prevista na cooperação vai depender das necessidades do governo espanhol e a propriedade intelectual permanecerá na matriz da Avibras no Brasil.

Além de estar focada em sua recuperação econômico-financeira para ampliar a sua participação no mercado internacional, a Avibras está adotando uma série de estratégias e ações para tornar-se ainda mais competitiva, entre elas, a construção de parcerias estratégicas para robustecer ainda mais o seu portfólio de produtos de alto valor agregado e explorar ainda mais as oportunidades de exportação, ampliando a sua presença no mercado global. 

Sobre a Avibras
A Avibras é uma empresa brasileira de tecnologia e inovação com capacidade industrial única e reconhecida mundialmente pela excelência e qualidade de seus produtos, sistemas e soluções de engenharia nas áreas de Aeronáutica, Espaço, Eletrônica, Veículos e Defesa.

Com mais de 60 anos de atuação e certificada como Empresa Estratégica de Defesa (EED), a Avibras consolidou sua posição como uma das empresas líderes mundiais no segmento de Defesa e Aeroespacial, com o desenvolvimento e fabricação de veículos especiais para fins militares, tornando-se referência em Sistema Lançador Múltiplo de Foguetes (MRLS), foguetes balísticos e guiados, mísseis e pioneira participação nos programas de pesquisa espacial.

Conhecida como uma empresa que tem “Competência para construir Competências”, a Avibras é uma System House, oferecendo soluções tecnológicas em atendimento a qualquer necessidade dos clientes, evidenciando a real diversificação e oportunidades de spin-off em Defesa, Espaço e Integração de Sistemas Complexos.

Sediada em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a empresa é pioneira em tecnologia própria, inovadora e independente, e opera em amplas instalações em Jacareí e Lorena. Sua força de trabalho é composta por engenheiros, pesquisadores e técnicos altamente qualificados e capazes de prover soluções para os mais variados segmentos.

Safran apresenta sistema Euroflir410 em feira nacional de Segurança e Defesa Civil


*LRCA Defense Consulting - 27/09/2023

O Grupo Safran, referência global nos setores Aeroespacial, de Defesa e Segurança, estará presente no ENAVSEG (Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública e Defesa Civil), que acontece entre os dias 27 e 29 de setembro em Salvador (BA). 

No evento, o grupo será representado por executivos da Safran Helicopter Engines e da Safran Electronics & Defense – esta última com suas subsidiárias, Safran Eletrônica & Defesa Brasil e Safran Eletrônica & Defesa Americas.

Sistema Euroflir410:
tecnologia mundial
A Safran Eletrônica & Defesa Brasil apresentará o Euroflir410, sistema de câmeras multiespectrais de altíssima resolução para aeronaves e Veículos Aéreos Não-Tripulados (UAVs) usados em missões de inteligência, proteção, busca e salvamento.

O equipamento conta com sensores de vídeo de última geração capazes de reconhecer e identificar ameaças a quilômetros de distância, de dia ou de noite, em qualquer condição climática. Suas funções laser e seu sistema de navegação inercial embarcado garantem geolocalização e designação de alvos de maneira precisa e suas funções integradas de auxílio à decisão e gerenciamento multi-sensores entregam consciência situacional aumentada e grande eficiência para todo tipo de missão.

“O sistema Euroflir410 tem o DNA da Safran Eletronics & Defense. Ele oferece o que há de mais moderno para operações de segurança pública, defesa e salvamento, com excelentes resultados mesmo nas condições mais adversas. Pode dar uma importante contribuição às operações das Forças Armadas Brasileiras e Forças de Segurança Pública”, destacou David Montmasson, CEO da Safran Eletrônica & Defesa Brasil.

No ano passado, a Safran Electronics & Defense celebrou o milésimo Euroflir, com diversas forças armadas e de segurança em todo o mundo que usam agora essa tecnologia Safran.

Sobre o Grupo Safran
Safran é um grupo internacional de alta tecnologia que atua nos mercados de Aviação (propulsão, equipamentos e interiores), Defesa e Espaço. Está presente em 27 países com 83 mil empregados e fechou o último ano com quase € 19 bilhões em vendas.

O grupo tem mais de 40 anos de história no Brasil com mais de 650 empregados no país – através da Safran Helicopter Engines Brazil e, mais recentemente, da Safran Eletrônica & Defesa Brasil, Safran Cabin e Safran Aeronautic – e é um dos principais parceiros da indústria aeronáutica e das Forças Armadas do País.

26 setembro, 2023

NTGS e Avibras formam Consórcio Ibermisil para disputar programa de foguetes SILAM do Exército Espanhol


*Fuerzas Militares - 26/09/2023

Num passo histórico para a indústria de defesa espanhola, NTGS e AVIBRAS anunciam um acordo estratégico para a produção do Sistema ASTROS em Espanha.

O Sistema ASTROS, desenvolvido pela AVIBRAS, é uma das plataformas mais destacadas e respeitadas em sua categoria. Testado em combate em conflitos tão significativos como a Guerra Irã-Iraque e a Guerra do Golfo, este sistema provou a sua eficácia e confiabilidade em inúmeras ocasiões. Atualmente, está em uso em vários países, incluindo Arábia Saudita, Brasil, Catar, Malásia, Iraque..., consolidando-se como uma solução de defesa de primeira classe.

A empresa espanhola NTGS (New Technologies Global Systems é uma empresa de engenharia dedicada ao projeto, fabricação e manutenção de sistemas complexos: veículos especiais, sistemas de armamento, plataformas não tripuladas, sistemas de radar, redes de sensores, sistemas optrônicos, etc...) e a brasileira AVIBRAS, pioneira em sistemas de foguetes e mísseis, apresentaram oficialmente o consórcio IBERMISIL como candidato ao novo programa High Mobility Launcher System (SILAM). Esta aliança representa um importante compromisso com Espanha e com o desenvolvimento de tecnologias avançadas no domínio da defesa.

Compromisso com a indústria nacional espanhola e a geração de emprego
O compromisso da IBERMISIL não fica só no papel. Caso consigam o contrato, anunciaram a abertura de dois centros de produção, um localizado na província de Jaén (em colaboração permanente com o novo centro de Defesa CETEDEX) e outro na província de Badajoz. Cada um destes centros proporcionará emprego de qualidade a 1.200 pessoas, contribuindo significativamente para o tecido industrial e para a economia local, em linha com o espírito do documento Estratégia Industrial de Defesa 2023 publicado este ano pelo Ministério da Defesa.

Exportação
Mas este acordo transcende as fronteiras espanholas. O consórcio pretende fabricar plataformas e foguetes não só para Espanha, mas para outros países, consolidando Espanha como referência na produção de sistemas avançados de defesa.

Transferência de tecnologia e produção de 100%
Um dos pilares fundamentais deste acordo é a Transferência de Tecnologia e Produção (TTP) de 100% do sistema, ou seja, haverá transferência de tecnologia e produção sobre todos os componentes do sistema: desde o lançador, o veículo de munições, as partes metálicas dos foguetes e do míssil, o motor do foguete, a ogiva, a orientação, etc….

Com essa TTP de 100% do sistema, as Forças Armadas Espanholas não estão apenas adquirindo equipamentos e sistemas de última geração, mas investindo no futuro, na capacitação e, principalmente, na soberania e segurança da Nação. Esta proposta não é simplesmente uma oferta; é uma visão de longo prazo que posiciona o Consórcio na vanguarda e o diferencia de qualquer outro concorrente no cenário atual. É uma vantagem estratégica sem precedentes e é o caminho que proposto para garantir a robustez e resiliência das Forças Armadas nas próximas décadas. É vital notar que nenhum dos outros consórcios oferece este nível de compromisso e transferência.

Além disso, em caso de necessidades urgentes do Exército que não permitam atrasos, um abastecimento inicial poderá ser fornecido pela fábrica da AVIBRAS no Brasil enquanto as fábricas de Jaén e Badajoz estão sendo construídas. É viável que, num período de quatro meses a partir do momento em que o Exército forneça as plataformas IVECO à IBERMISIL, seja capaz de ter 12 sistemas totalmente operacionais .

Presidente da NTGS, Elaine da Silva, e CEO da Avibras, Marcelo Ortiz

Benefícios secundários da TTP
Como benefícios secundários da proposta NTGS e AVIBRAS, temos:

- Transferir para o INTA a tecnologia e fabricação de novos compósitos para o programa PILUM , com o objetivo de aumentar a carga de pagamento do seu lançador de microssatélites.

- O míssil oferecido pela IBERMISIL é um míssil de cruzeiro, diferenciando-se das propostas balísticas de outros consórcios. Este tipo de míssil oferece vantagens táticas e estratégicas significativas, podendo atingir distâncias superiores a 500 km.

- Outra vantagem significativa seria a capacidade de fornecer à Marinha foguetes com alcance de 150 km disparados de navios, além do míssil de cruzeiro. Esta capacidade ofereceria um valor tático inegável.

- E, finalmente, ao ter toda a transferência de tecnologia, abre-se a porta ao desenvolvimento de novos foguetes e mísseis, colocando Espanha numa posição privilegiada em termos de alcance e capacidade de projeção.

A presidente da NTGS, Elaine da Silva, declarou: “Estamos diante de um acordo que transcende fronteiras. A aposta do consórcio IBERMISIL não se limita a Espanha, mas estende-se ao fabrico de plataformas e foguetes para vários países. “Este é um sinal da confiança que depositamos na nossa aliança e no futuro do setor de defesa global.”

O consórcio IBERMISIL apresenta-se assim como uma aliança sólida e promissora. Com um claro compromisso com a inovação, a cooperação e a criação de emprego. NTGS e AVIBRAS posicionam-se como atores-chave na evolução e fortalecimento do setor de defesa num futuro próximo.

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