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31 janeiro, 2021

Número de armas no Rio aumenta 75% desde o início do governo Bolsonaro


*Jornal Extra - 31/01/2021

A flexibilização do acesso às armas de fogo, uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, já provocou reflexos diretos no volume do armamento em poder da população. No Rio, dados da Polícia Federal (PF), obtidos via Lei de Acesso à Informação, mostram um aumento de 75% na comparação entre novembro de 2020 e dezembro de 2018, mês antes do início do mandato presidencial – o número saltou de 13.208 para 23.104 no estado.

As informações levam em conta armas em poder de pessoas físicas que solicitam a posse – o direito de ter o armamento em casa ou no trabalho – para "defesa pessoal". Estão excluídos da conta acervo em poder de clubes de tiro e empresas de segurança privada.

Os dados não incluem os registros concedidos para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), cuja competência é do Exército. No caso dos CACs, as Forças Armadas utilizam uma metodologia diferente para contabilizar os registros novos e totais, levando em conta cada Região Militar (RM).

O estado do Rio e o Espírito Santo compõem a 1ª RM, que registrou aumento de 25,5% de armas no acervo do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) do Exército, entre dezembro de 2018 e outubro de 2020.

A expansão do armamento da população brasileira dava os primeiros passos em janeiro de 2019, o Brasil dava o primeiro passo rumo à expansão do armamento da população. Um decreto do presidente Jair Bolsonaro, seguido de uma série de outras alterações nas normas, permitiu ao brasileiro não só comprar mais armas de fogo e munições, mas também ter acesso a um arsenal mais potente. Fuzis, por exemplo, antes restritos às forças de segurança, agora podem ser adquiridos por civis— em compras que podem ser feitas pela internet — para a prática de tiro esportivo e caça. A facilidade de acesso resultou num salto do arsenal.

Dois anos após a primeira investida presidencial, o país tem 1,151 milhão de armas legais nas mãos de cidadãos — 65% mais do que o acervo ativo de dezembro de 2018, que era de 697 mil. Os dados são inéditos e foram obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Exército e à Polícia Federal (PF), em uma parceria do EXTRA com os Institutos Igarapé e Sou da Paz.

O aumento mais expressivo, de 72%, se deu no registro da Polícia Federal, que contempla as licenças para pessoas físicas. O número passou de 346 mil armas de fogo, em 2018, para 595 mil, no fim de 2020. A variação do montante registrado pelo Exército, que trata de armas de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), foi de 58% no mesmo período: passou de 351 mil para 556 mil no mesmo período. Tanto num quanto noutro órgão, o salto não é explicado apenas pelas novas armas de fogo, mas também por registros expirados que foram renovados.

Até 2003, com o porte permitido no país, qualquer brasileiro com mais de 21 anos podia ir a bares, shoppings, parques e teatros com uma arma na cintura. Pistolas e revólveres eram vendidos em grandes lojas de departamento. Nas propagandas de jornais e revistas, anúncios de armas eram tão triviais quanto os de um eletrodoméstico.

Com a aprovação do Estatuto do Desarmamento, lei federal em vigor desde dezembro daquele ano, o porte foi proibido para civis, com exceções para poucas categorias profissionais, e a posse — o direito de ter a arma em casa ou no trabalho — passou a ter restrições. O estatuto, no entanto, desagradou os armamentistas, que defendem o direito à autodefesa e argumentam que os bandidos tem acesso às armas.

‘Bomba relógio’ para a segurança pública

Para Melina Risso, diretora de projetos do Instituto Igarapé, a flexibilização da entrada de armas no mercado e a diminuição das regras de controle é “uma bomba relógio” para a segurança pública do país.

A diretora do Instituto Sou da Paz, Carolina Ricardo, alerta também que ao “aumentar a potência permitida”, acaba se equiparando o poder de fogo do cidadão ao da polícia.

— A polícia fica mais vulnerável, e a tendência é escalar o uso da força — diz Carolina Ricardo.

As flexibilizações em série nas normas que tratam do acesso ao armamento provocaram duas situações distintas, ambas impulsionadoras do aumento do estoque em poder da população: quem não tinha arma de fogo passou a contar com uma, e quem já dispunha pôde expandir o arsenal com modelos mais potentes.

O advogado Humberto Belluco faz parte da segunda categoria — ele tem, há mais de 30 anos, licença concedida pelo Exército para as três categorias: colecionadores, atiradores e caçadores (CACs).

O acervo próximo a 50 exemplares ganhou, recentemente, um modelo que, até pouco mais de dois anos atrás, ele não poderia comprar: um fuzil.

Depois das mudanças promovidas por Bolsonaro, Belluco comprou cinco novas armas para a coleção, duas delas antes vetadas: os fuzis T4, da Taurus, e o ParaFal, da Imbel. A primeira, disponível no site da empresa, numa área restrita a militares, policiais e CACs, já foi entregue.

Humberto Belluco diz que a aquisição dessas armas segue um rito rigoroso e burocrático no Exército. Ele as usará em competições e instrução de tiros.
Empenho do presidente e do Congresso

Desde que assumiu, o presidente Jair Bolsonaro fez um esforço sem precedentes entre seus antecessores para colocar em curso um de seus principais motes de campanha. Foram dez decretos presidenciais, 14 portarias de órgãos de governo, dois projetos de lei e uma resolução no sentido de flexibilizar as regras para a compra de armas e munições no país.

Poucas pautas tiveram tanta reação do Congresso desde que Bolsonaro assumiu. No mesmo período, deputados e senadores apresentaram 77 projetos de decreto legislativo, tentativas de barrar o avanço armamentista, boa parte sem sucesso.

Tanto pela Polícia Federal quanto pelo Exército, a validade do registro da arma passou de cinco para dez anos — quando o prazo termina, é necessário renovar a autorização.

Em três anos consecutivos, a arma mais popular entre as registradas no Exército foi a carabina CBC 7022, calibre .22, usada para recreação em clubes de tiro e na caça. Na lista das mais compradas, aparecem como segunda e terceira colocadas, respectivamente, as pistolas Taurus TH 380 e Glock G25, ambas de calibre .380, cobiçadas por serem pequenas e garantirem a discrição no porte.

O ranking é parte de um levantamento inédito, obtido pelo EXTRA via Lei de Acesso à Informação, que mostra o perfil do armamento nas mãos de colecionadores, atiradores e caçadores, além do arsenal pessoal de militares das Forças Armadas.

30 janeiro, 2021

Parceria Índia & Brasil será "uma das definidoras deste século", afirma embaixador indiano

Na Área de Defesa, empresas como CBC, Embraer, Taurus e WEG poderão ser fortemente beneficiadas

*LRCA Defense Consulting - 30/01/2021

No novo status quo mundial que está sendo estabelecido após a posse do presidente dos EUA e a ascensão decisiva da China como uma das maiores potências do planeta, a parceria entre Brasil e Índia, dois países com políticas e interesses alinhados, deverá gerar excelentes frutos para o Setor de Defesa de ambos, beneficiando empresas como CBC, Embraer, Taurus Armas e WEG, todas com grandes interesses nesse país asiático.

Segundo o embaixador da Índia no Brasil, em postagem recente no Twitter, essa parceria será "uma das definidoras deste século".


CNN destaca a parceria brasileira com a Índia


Dia da República da Índia
No dia 26 de janeiro, aconteceram em Brasília as atividades comemorativas ao 72º Dia da República da Índia, contando com a presença do Presidente Jair Bolsonaro, de vários Ministros de Estado e de outras altas autoridades brasileiras.

A presença do Presidente brasileiro no evento foi considerada uma rara homenagem e sinal da estreita relação entre Índia e Brasil, haja vista que, pelo protocolo usual, geralmente os presidentes e primeiros-ministros, especialmente de grandes países, não comparecem aos eventos do Dia Nacional organizados por embaixadas.

E não só o Presidente esteve presente; alguns dos mais importantes ministros do seu gabinete também compareceram: Relações Exteriores, Economia, Defesa, Minas e Energia, Infraestrutura, Educação, Justiça, Turismo, além dos comandantes das três Forças Armadas e de diversos Senadores e Deputados Federais, o que fez desse, o evento o mais concorrido dos últimos tempos em Brasília. 


Entrevista do Cônsul Geral da Índia em São Paulo

Taurus foi uma das convidadas especiais
Dois dos convidados especiais do Embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, foram Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus Armas e Vice-presidente da CBC, e Sérgio Sgrillo Filho, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores (também gerente do projeto da joint venture na Índia com a Jindal Defense) da empresa gaúcha. 

Recentemente a Índia solicitou 10 unidades do Fuzil T4 para submetê-los a testes, haja vista que pretende fazer uma megalicitação que poderá variar entre 350.000 e 500.000 fuzis CQB (Close Quarters Battle - arma mais curta que o fuzil de assalto, destinada ao combate aproximado) para suas unidades de Infantaria, especialmente as que atuam nas regiões da fronteira com o Paquistão.

O pioneirismo da Taurus e da CBC, sendo parceiras de primeira hora do Primeiro-ministro indiano Narendra Modi em seu Programa Make in India (concretizado por meio das joint ventures já firmadas com a Jindal Defence e com a SSS Defence, respectivamente), poderá pesar favoravelmente na balança das negociações para a escolha do novo fuzil CQB indiano.

Além desse fator, poderão também pesar no negócio a afinidade ideológica e os interesses comerciais mútuos entre o PM Modi e o Presidente Jair Bolsonaro, bem como a ambição geopolítica da Índia nas Américas, tendo o Brasil como epicentro. Correndo por fora, há ainda o fato (noticiado pela imprensa indiana) de o governo desse país asiático ter grande interesse em firmar uma parceria com a Embraer, visando sua divisão de jatos comerciais. 

Há indícios de que essa megalicitação de fuzis CQB seja lançada já no início do segundo trimestre deste ano, o que daria um prazo bastante hábil para que os fuzis T4 da Taurus sejam testados pelo Exército indiano, já tendo agora o handcap de terem sido testados, aprovados e adquiridos pelo Exército das Filipinas, após testes considerados dos mais exigentes do mundo.

Salesio Nuhs e Sérgio Sgrillo Filho

Antes de ser iniciado o jantar comemorativo ao 72º Dia da República da Índia, o CEO da Taurus foi agraciado com o Diploma Mérito Comunitário SINDEPOL (Sindicato dos Delegados de Policia Federal), que lhe foi entregue pelo Dep. Federal Alberto Fraga.

CEO da Taurus recebe o Diploma Mérito Comunitário SINDEPOL

Cooperação Brasil-Índia na Área de Defesa
De acordo com relatório do Fundo Monetário Internacional, a perspectiva de crescimento econômico da Índia é de 7,1%, superior ao da China que é de 5,9%. O segundo país mais populoso do mundo (1,37 bilhão de pessoas), que deve ultrapassar a China nos próximos 10 anos, é considerado também uma das maiores potências militares do planeta, atrás apenas dos EUA, Rússia e China.

Com mais de 1,3 milhão de homens e mulheres a serviço da nação, a Índia possui a quarta maior força militar do mundo em termos de efetivo, segundo levantamento da Global Firepower. Na área de segurança pública, o número de agentes e policiais armados impressiona. A Índia possui 1,4 milhão de policiais e cerca de 7 milhões de agentes de segurança particulares.

O governo e empresários brasileiros, inclusive, realizaram uma visita diplomática ao país asiático, no mesmo período da assinatura da joint venture pela Taurus, em janeiro de 2020. A aproximação brasileira se deve ao fato da Índia ter um forte apelo comercial e oferecer oportunidade para impulsionar objetivos estratégicos do Brasil na relação bilateral, tais como a ampliação e diversificação da pauta exportadora para o mercado indiano, a atração de investimentos indianos e o melhor aproveitamento das potencialidades da cooperação bilateral em defesa, entre outras áreas.

As empresas de defesa brasileiras CBC e Taurus Armas foram pioneiras em estabelecer joint venture com empresas indianas dentro do Programa Make in India (Taurus Jindal e SSS Defence). Pela coragem de empreender com pioneirismo nesse país, é bastante plausível que as duas empresas venham a merecer uma atenção especial do governo indiano em seus respectivos negócios: munições e armas leves.

A Embraer, partícipe antiga em edições anteriores da Aero India, deverá se fazer presente novamente no evento deste ano, expondo seus E-Jet e, principalmente, suas mais badaladas aeronaves militares: o avião de treinamento e ataque ao solo A-29 Super Tucano e o avião de transporte multipropósito KC-390 Millennium. Vale lembrar que a Índia demonstrou interesse em adquirir a área comercial da Embraer ou, até mesmo, estabelecer uma parceria com a empresa nessa área, algo que poderá interessar à Embraer.

Sob o nome empresarial de WEG Industries Private Limited, a multinacional catarinense atua na Índia desde 2011 e está localizada em Bangalore, Karnataka. A empresa está em contínua expansão e participa ativamente do processo de modernização acelerada da infraestrutura do país, fabricando motores e geradores de tensão. Em outubro de 2020, a WEG anunciou que irá fornecer motores para dois megaprojetos de irrigação nesse país, que irão se constituir no maior empreendimento de irrigação do mundo.

Embaixador indiano: "cooperação em defesa é um dos principais pilares da parceria estratégica"
Durante uma entrevista ao site "O Petróleo", publicada em 09/11/2020, o Embaixador da Índia, Suresh K Reddy, assim se referiu à cooperação dos dois países no Setor de Defesa:

"A cooperação em defesa é um dos principais pilares de nossa parceria estratégica com o Brasil. Como ambos os lados possuem capacidades industriais de defesa robustas, identificamos a cooperação industrial de defesa como uma área de impulso para a cooperação. Uma grande delegação de representantes da indústria de defesa também visitou a Índia durante a visita de Estado do Presidente brasileiro à Índia.

A nova Política de Fabricação de Defesa anunciada pelo governo no início deste ano certamente trouxe essa área de cooperação para o foco. No passado recente, duas grandes empresas de defesa brasileiras firmaram joint ventures com empresas indianas; a primeira, CBC, é a maior fabricante de munições de pequeno e médio calibre do Brasil e agora possui uma Joint Venture com a SSS Defense (Stumpp Schuele & Somappa) da Índia, e esta Joint Venture produzirá munições na Índia. A outra é uma Joint Venture entre a Taurus Armas, maior fabricante de armas leves do Brasil, e a Jindal Steel. Esses dois projetos contribuirão significativamente para a iniciativa Make in India sob a nova Política de Fabricação de Defesa. 

Também estamos trabalhando para finalizar um MoU sobre cooperação industrial de defesa que, eventualmente, também promoveria P&D conjunto. Paralelamente, a SIDM (Sociedade Indiana de Fabricantes de Defesa) e a ABIMDE (Associação Brasileira dos Fabricantes de Defesa e Segurança) também assinaram um MoU para cooperação industrial de defesa recentemente. O esforço é promover oportunidades para fabricantes de defesa nas respectivas regiões.

Nosso foco também está na participação em larga escala das indústrias de defesa de ambos os países nas exposições regionais de defesa, Aero India e LAAD (Aero Defense da América Latina), o que certamente proporcionará excelentes oportunidades aos respectivos stakeholders para levar a iniciativa adiante".

Destacando o Make in India como uma oportunidade extraordinária, o embaixador do Brasil na Índia, André Aranha Correa do Lago, afirmou que "A defesa e a segurança são componentes centrais do Plano de Ação de nossa parceria estratégica com a Índia. Nossos dois países são complementares nesta área".

Ele estava se dirigindo a 150 participantes, incluindo funcionários e representantes da Índia e do Brasil, durante o webinar “Extensão Global da Indústria de Defesa Indiana para Parcerias Colaborativas: Webinar e Expo”, ocorrido no final de 2020.

Este Plano de Ação para a parceria estratégica Brasil-Índia foi assinado no início de 2020, ao final das negociações entre o Primeiro Ministro Narendra Modi e o Presidente Jair Bolsonaro, que foi o Convidado Principal da Parada do Dia da República. Os dois países têm uma relação multifacetada que se baseia em valores e na convergência de pontos de vista sobre muitas questões globais. Ambos os países estão cooperando bilateral e multilateralmente em várias fóruns, incluindo Nações Unidas, BRICS, IBAS, G20 e ISA.

Apoiado pelas missões do Brasil e da Índia, o webinar foi organizado pela Sociedade dos Fabricantes de Defesa da Índia (SIDM) e pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE). O pronunciamento do embaixador indiano no Brasil, Suresh K Reddy, foi focado na abordagem “Hélice Tripla”, que é seguida pelo Brasil e que dá ênfase à inovação e P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) para seu Exército, Marinha e Força Aérea.

29 janeiro, 2021

Queda do dólar turbina lucros no 4º trimestre de 2020 [Taurus e Embraer devem ser beneficiadas]


*Jornal do Brasil, por Gilberto Menezes Côrtes - 29/01/2021

Com base nos demonstrativos financeiros padronizados que as empresas de capital aberto entregam à CVM, a consultoria Economatica calcula que a queda de 7,87% na cotação do dólar Ptax (a taxa oficial de câmbio do Banco Central) no 4º trimestre de 2020 pode afetar o lucro das empresas, ao reduzir o valor da dívida em dólar (isto sem considerar operações de hedge ou swap cambial), que minimizam o impacto da oscilação do câmbio na dívida e faturamento das empresas exportadoras/importadoras.

Ao analisar 89 demonstrativos financeiros de empresas (65 não mostraram o valor das dívidas, incluindo gigantes como a Petrobras, Vale, CSN, Klabin e Gerdau) a consultoria apontou um ganho de R$ 22,6 bilhões. Maior exportadora de celulose de eucalipto do mundo, a Suzano seria a maior beneficiária, com lucro extra de R$ 4,890 bilhões. Em seguida vêm Braskem, com R$ 3,445 bilhões, Embraer (R$ 1,988 bilhão), JBS (R$ 1,107 bilhão), Oi (R$ 1,090 bilhão) e Eletrobrás (R$ 992 milhões).

Da amostra total de 315 empresas não financeiras, 250 informam o valor da dívida em moeda estrangeira no plano padrão de contas da CVM e 65 empresas não publicam esta informação. Das 250 empresas que publicam a dívida em moeda estrangeira, somente 89 estão alavancadas em moeda estrangeira, que foi o universo pesquisado pela consultoria.

Desvalorização do dólar é trunfo
As 89 empresas de capital aberto com dívida em moeda estrangeira no 3º trimestre de 2020 acumulam R$ 287,21 bilhões, equivalentes a 44,7% do total do estoque da dívida bruta (R$ 643,2 bilhões). A dívida em moeda estrangeira a CP de R$ 39,27 bilhões representa 13,67% do total da dívida contraída em moeda estrangeira. O endividamento a LP em moeda estrangeira, de R$ 247,94 bilhões, representa 86,33% do estoque total do endividamento em moeda estrangeira.

Considerando que a empresa mantém o estoque de dívida no 4º trimestre de 2020 e que o Dólar Ptax registrou desvalorização de -7,87% a dívida em moeda estrangeira das empresas que era de R$ 287,21 bilhões em 30 de setembro passaria para R$ 264,6 bilhões (F), gerando ganho financeiro de R$ 22,60 bilhões devido à variação cambial. Na análise, para efeito de cálculo, a Econômica considera que “a empresa não realizou nenhum tipo de cobertura cambial por algum instrumento, como por exemplo hedge cambial, como também não é considerado o hedge natural da empresa”

O lucro EBIT das 89 empresas no 3º trimestre de 2020 foi de R$ 31,67 bilhões. Se a empresa repetir esse mesmo desempenho no 4º trimestre de 2020, o ganho financeiro devido à variação cambial do quarto trimestre de 2020 de R$ 22,60 bilhões representaria 71,4% do lucro EBIT das empresas do 3º trimestre de 2020.

O caixa das 89 empresas pesquisadas no 3º trimestre de 2020 era de R$ 248,7 bilhões (86,6% do total da dívida em moeda estrangeira). A relação entre o caixa e a dívida de CP em moeda estrangeira era de 6,33 vezes. A dívida líquida das empresas era de R$ 394,52 bilhões. 

NR: As empresas estratégicas de defesa Taurus Armas e Embraer, ambas com grandes dívidas em dólar, deverão ser beneficiadas com esse fato.

28 janeiro, 2021

Taurus Armas: êxito na subscrição de bônus reforça o caixa e reduz o endividamento da empresa


*LRCA Defense Consulting - 28/01/2021

A Tautus Armas S.A. informou hoje que, no período  de 01  de outubro de  2020 até  31 de dezembro de 2020, "em  razão  do  exercício  dos  direitos  de  subscrição  e  integralização  conferidos  pelos  bônus  de subscrição emitidos pela Companhia,  o capital social foi aumentado, dentro do limite do capital autorizado, no montante R$ 37.048.211,00, com a consequente emissão de 7.074.373 novas  ações  preferenciais,  com  os  mesmos  direitos atribuídos às demais ações preferenciais da Companhia já emitidas e participando em igualdade de  condições  a  todos  os benefícios,  inclusive  a  dividendos  e  eventuais  remunerações  de  capital que vierem a ser aprovados no exercício". Em consequência desse fato "o novo capital social da Companhia é atualizado, portanto, para R$ 560.286.922,61, representado por 96.129.483 ações, sendo 46.445.314 ações  ordinárias  e  49.684.169 ações  preferenciais,  todas nominativas, escriturais e sem valor nominal".

O êxito na subscrição de uma parcela dos bônus TASA13 (R$ 5,00), TASA15 (R$ 6,00) e TASA17 (R$ 7,00) se deve, é claro, à expressiva valorização das ações preferenciais da empresa (TASA4), que fecharam o pregão de hoje cotadas em R$ 16,91.

A entrada desses mais de 37 milhões de reais no último trimestre, além de reforçar o já forte caixa da companhia, significará também uma redução em seu endividamento, haja vista que todo o valor da subscrição dos bônus tem essa destinação, conforme a estratégia financeira traçada pela direção da Taurus.

A continuidade do sucesso na subscrição via bônus, somada à forte geração de caixa da companhia e à potencial venda dos ativos non core que estão em processo de alienação (um grande terreno de 26.000 m2 em área nobre Porto Alegre e a rentável fábrica de capacetes, totalizando cerca de R$ 100 milhões), são vetores que levam a Taurus a já estar planejando o pagamento de dividendos a seus acionistas no 1T22, haja vista que o Patrimônio Líquido da empresa deverá ingressar no patamar positivo até o final deste ano.

Grupo Akaer fornece plataformas para a Base de Helicópteros da Marinha em Belém


*LRCA Defense Consulting - 28/01/2021

A Troya, empresa do Grupo Akaer, entregou para a Marinha do Brasil plataformas para manutenção de helicópteros da base do Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte em Belém (PA). Todo o desenvolvimento e a construção dessas plataformas foram de responsabilidade da Troya.

A necessidade de novas plataformas surgiu pela dificuldade na manutenção dos helicópteros, devido a acessos e alturas de trabalho. Para resolver este problema, os equipamentos foram desenvolvidos em conjunto com a equipe do Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte com apoio do CAvEX (Comando de Aviação do Exército) de Taubaté, atendendo todas as dificuldades de acesso e cuidado com a ergonomia.

O trabalho todo teve a duração de seis meses, entre desenvolvimento da engenharia e a construção do equipamento. Devido ao seu tamanho, a plataforma foi projetada para ser dividida em partes, facilitando todo estudo logístico, como desmontagem e carregamento no caminhão, descarregamento no cliente e instalação, já que a distância entre fornecedor e cliente é de aproximadamente 3.000 Km.

27 janeiro, 2021

Companhia aérea nigeriana Air Peace recebe seu primeiro E195-E2 da Embraer

 


 *LRCA Defense Consulting - 27/01/2021

A Air Peace, a maior companhia aérea da Nigéria e do Oeste da África, recebeu nesta quarta-feira, 27, a sua primeira aeronave E195-E2. O avião voará das instalações da Embraer, em São José dos Campos, interior de São Paulo, para se juntar à frota da Air Peace, na Nigéria.
 
A Air Peace torna-se a primeira cliente na África a iniciar operações com o E2, a mais nova, eficiente e confortável aeronave do segmento. A companhia aérea também é a cliente global lançadora do design inovador premium de assentos escalonados da Embraer.

O jato entregue hoje é o primeiro de 13 pedidos firmes do E195-E2, com direito de compra adicional para 17 outras aeronaves. As encomendas foram anunciadas em março de 2019, e atualizadas com a conversão de mais três pedidos firmes durante o Dubai Air Show, em novembro de 2019. O valor total do negócio, com todos os direitos de compra exercidos, é de US$ 2,2 bilhões. As aeronaves estão configuradas em uma confortável disposição de classe dupla com 124 assentos.

O Presidente e CEO da Air Peace, Allen Onyema, disse: “O E195-E2 é perfeito para expandir nossas operações domésticas e regionais. Estamos conscientes do impressionante desempenho econômico da aeronave, assim como da sua configuração única, principais motivos que nos levaram a fazer um pedido desta aeronave. É também um feito histórico, já que a Air Peace será a primeira a operar esse modelo em toda a África. O E195-E2 irá nos ajudar ainda mais a concretizar nossa ambição de conectar não apenas a Nigéria inteira, mas todo o continente africano, promovendo voos de longa distância a partir da nossa sede, em Lagos. A aquisição nos permitirá executar nossa iniciativa de atender um grande número de cidades, que é sustentada por nosso objetivo de reduzir a sobrecarga do transporte aéreo africano”.
 
Cesar Pereira, vice-presidente da Embraer Aviação Comercial para Europa, Oriente Médio e África, disse: “Entregar novos jatos para nossos clientes é a atividade favorita de todos da Embraer. Fazer isso nas atuais circunstâncias é uma conquista para todos nós, à medida que estamos nos adaptando ao cenário de mudança. Este é um grande começo de ano para todos da Air Peace e Embraer”.
 
A Air Peace já opera oito aeronaves ERJ-145 e usará o E195-E2 para aumentar sua conectividade doméstica e regional. O E2 é capaz de realizá-la com baixo custo para passageiros e lucratividade para a companhia aérea, além de oferecer uma experiência de viagem superior. Esta rede aprimorada também ajudará a alimentar e sustentar as operações de longo alcance no centro de Lagos, bem como a rota para os Emirados Árabes Unidos lançada em 2019 e para a África do Sul lançada em dezembro de 2020.

Atualmente, há 206 aeronaves da Embraer operando na África, em 56 companhias aéreas e 29 países.
 

26 janeiro, 2021

Taurus entrega armas para o Ministério da Defesa


*LRCA Defense Consulting - 26/01/2021

A Taurus realizou nesta terça-feira (26), em cerimônia no salão nobre do Ministério da Defesa, em Brasília, a entrega oficial de novos armamentos e acessórios que contribuirão para o serviço da equipe de segurança do órgão de defesa do Brasil.

Na ocasião, estiveram presentes o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, o Secretário de Produtos de Defesa, Dr. Marcos Rosas Degaut Pontes, o Diretor do Departamento de Promoção Comercial, General de Divisão Luis Antônio Duizit Brito, e o CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs.

Os armamentos, que foram entregues acompanhados de acessórios, entre eles coldres e porta-carregadores, fazem parte da linha T Series, especialmente desenvolvida para o mercado militar e policial, e contempla pistolas TH9 e TH9C, além de submetralhadoras SMT9 e fuzis modelo T4 calibre 5,56, cujo projeto é baseado na consagrada plataforma M4/M16, amplamente empregada pelas forças militares em todo mundo e principalmente pelos países membros da OTAN, por ser considerada uma arma extremamente confiável, leve, de fácil emprego e manutenção.


De acordo com o CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs, é uma enorme satisfação produzir no Brasil armas de qualidade que possam contribuir com o reforço e a atualização dos equipamentos utilizados pela equipe de Segurança do Ministro da Defesa e sua comitiva. "É um orgulho para todos nós produzir armas aqui no Brasil que equipam policiais e Forças Armadas ao redor do mundo, e que também vão fazer parte da segurança deste importante Ministério e de seus representantes", declara Nuhs.

Com 81 anos de história, mais de 23 milhões de armas produzidas e exportando para mais de 100 países, a Taurus é uma das maiores fabricantes de armas leves do mundo e a maior produtora mundial de revólveres, além de ser considerada a quarta marca mais vendida e a mais importada no exigente e competitivo mercado dos Estados Unidos.

Nos últimos anos, a empresa implantou novas práticas de gestão e governança, empregando o que há de mais avançado tecnologicamente na produção de armas para atender as necessidades do mercado e buscando oferecer o que há de melhor e mais moderno em termos de armamento para os clientes. "Concebidas especificamente para as forças de segurança do Brasil e do mundo, as armas entregues hoje ao Ministério da Defesa são fruto de tudo o que fizemos até aqui, priorizando sempre a qualidade, o sucesso da missão e a segurança de todos", explica Nuhs.

25 janeiro, 2021

Embraer realiza operação de financiamento com solução de seguros AFIC

 

 

*Portal R3 -25/01/2021

A Embraer realizou sua primeira transação com seguro de crédito denominado ANPI (Aircraft Non-Payment Insurance) no financiamento para a entrega de quatro aeronaves E175 para a SkyWest, Inc. A transação, concluída em dezembro de 2020, foi apoiada pelo Aircraft Finance Insurance Consortium (AFIC), projetado pela Marsh, e assegurado pela AXIS Insurance e pela Sompo International. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou a operação.

Esta operação é uma grande conquista para a indústria de financiamento de aeronaves, sendo a primeira transação apoiada pela AFIC para aeronaves regionais, bem como o primeiro financiamento apoiado pela AFIC para uma companhia aérea com sede nos Estados Unidos, além de ser o primeiro financiamento apoiado pela AFIC para aeronaves comerciais financiadas por uma agência de crédito à exportação (ECA).

O seguro da AFIC oferece flexibilidade adicional ao financiamento de aeronaves da Embraer e pode ser utilizado nos financiamentos via ECA, bancos e mercados de capitais, aprimorando e aumentando as estruturas de financiamento já disponíveis para os clientes da Embraer. O produto da AFIC melhora a qualidade de crédito do financiamento de aeronaves por meio do uso de uma apólice de seguro de não-pagamento assegurada por seguradoras com classificação de grau de investimento. Isso reduz ainda mais os custos gerais de financiamento, ao mesmo tempo em que oferece muitos outros benefícios aos clientes da Embraer, como flexibilidade de termos e rápida implementação.

“Essa transação confirma a ampla aceitação das aeronaves comerciais da Embraer pelos mercados financeiros globais e consolida essa estrutura como uma alternativa atraente para nossos clientes”, disse Antonio Carlos Garcia, vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer. “É um excelente exemplo de como a Embraer tem conseguido implementar e oferecer soluções inteligentes e flexíveis de financiamento para os clientes, em linha com a nova estratégia corporativa para os próximos anos”.

“A AFIC está muito honrada por ter apoiado o primeiro financiamento de aeronaves da Embraer”, disse Gabe Okolski, vice-presidente sênior da Marsh. “Esperamos que essa transação seja o início formal de uma relação de longo prazo entre a AFIC e a Embraer, na qual possamos servir efetivamente como uma solução de financiamento importante para os clientes da Embraer”.

“A utilização de novos instrumentos de garantia de mercado, como no caso do seguro junto à AFIC, é de grande importância para o BNDES reforçar o apoio às operações de financiamento à exportação de aeronaves, viabilizando a manutenção de empregos altamente qualificados no país”, disse Petrônio Cançado, Diretor de Crédito e Garantias do BNDES.

O relacionamento da Embraer com a SkyWest remonta a 1986, quando a SkyWest começou a operar o turboélice EMB 120 Brasília. Desde 2013, a SkyWest comprou mais de 180 jatos E175. A Embraer é a maior fabricante mundial de jatos comerciais de até 150 assentos. A empresa tem 100 clientes em todo o mundo operando as famílias de aeronaves ERJ e E-Jet. Somente para o programa de E-Jets, a Embraer registrou quase 1.800 pedidos e 1.600 entregas, redefinindo o conceito tradicional de aeronaves regionais.

24 janeiro, 2021

Ambev fecha acordo com startup FNM e Agrale para produção de mil veículos elétricos


*G1 - 21/01/2021

A Ambev fechou parceria com a startup brasileira FNM e com a montadora nacional Agrale para produção de mil veículos elétricos incluindo caminhões e vans, como parte dos planos da fabricante de bebidas de ter metade de sua frota rodando com energia limpa até 2023.

O valor do investimento não foi revelado, com a Ambev afirmando apenas que o projeto é "viável economicamente devido ao menor custo de energia e manutenção".

Com cerca de 5.300 caminhões, a Ambev tem uma das maiores frotas dedicadas do país. E é com a conversão dessa estrutura que a companhia planeja reduzir em 25% a emissão de CO2 em toda sua cadeia até 2025.

Os veículos da parceria vão para transportadoras que prestam serviços de distribuição para a cervejaria, somando-se a cerca de 1.600 outros elétricos que estão sendo produzidos em Resende (RJ) pela Volkswagen Caminhões e Ônibus, dos quais 100 devem começam a rodar já este ano.

Segundo a Ambev, comparado aos 5.300 caminhões da frota atual, cada caminhão elétrico da FNM/Agrale permitirá reduzir a emissão de CO2 em 126 mil quilos por ano. O veículo piloto fará rotas de entrega de bebidas no Rio de Janeiro, com autonomia de até 100 quilômetros por dia.

A nova parceria envolve a startup de soluções de logística FNM (Fábrica Nacional de Mobilidades), conhecida como FêNêMê, que participou de um programa de aceleração da Ambev, em 2019.

Por meio da FNM, os caminhões terão um sistema anti-colisão com inteligência artificial e câmeras integradas. O reabastecimento será feito em pontos de recarga em centros de distribuição da Ambev, que usam energia solar.

"As parcerias resultaram em um veículo com tecnologias de ponta que agora poderá ser exportado para outros países e outras empresas", afirmou à Reuters Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da Ambev.

O anúncio significa um reforço na produção nacional de veículos elétricos, segmento para o qual montadoras do mundo inteiro estão migrando rapidamente, o que pode ser um vetor para a Agrale, que produz tratores, caminhões, chassis para ônibus, utilitários, motocicletas, vans, motores e geradores.

Os veículos terão motores da europeia Danfoss, baterias da norte-americana Octillion e baús Randon. A Danfoss Editron e a Octillion estudam instalar fábricas no Brasil, disse a Ambev.

Na semana passada, a Reuters publicou que o Mercado Livre, maior portal de comércio eletrônico da América Latina, vai começar a oferecer aos entregadores no Brasil financiamento para compra de veículos elétricos.


Saiba mais
- Caminhões Agrale servirão de base para os novos FNM

- Empresa dos Estados Unidos será a fornecedora de baterias para os FNM elétricos

23 janeiro, 2021

O mercado nacional contará com o fornecimento de módulos bifaciais WEG em janeiro de 2021


*Portal Solar - 19/01/2021

Kirk Bardini, chefe de vendas da WEG Solar, relatou em entrevista realizada durante a edição virtual do evento 360 Solar que a empresa fornecerá nacionalmente módulos bifaciais, os quais serão disponibilizados a partir de janeiro de 2021. Além disso, a empresa considera trazer módulos de 60 células no primeiro semestre de 2021.

“O módulo bifacial é uma solução muito interessante para alguns casos. Pensando no nosso, nós iremos trazer esse equipamento para que nossos integradores tenham essa opção. Ele tem a grande vantagem de conseguir aproveitar parte da energia refletida. Esse ganho é mais evidente em projetos no solo, não é tão interessante no telhado”, relatou Bardini.

O executivo acrescentou a sua fala outros benefícios gerados pela utilização desse tipo de equipamento. “O módulo bifacial também é interessante pela tecnologia vidro-vidro, que acaba acrescentando um coeficiente de degradação menor e as garantias ficam mais longas. Ele também possui tensão baixa e corrente alta, o que pode trazer flexibilidade em alguns projetos para explorar melhor a potência do inversor”.

“Nos últimos anos, a eficiência aumentou significativamente. Com esse aumento, já começamos a enxergar módulos de 60 células como interessantes. Planejamos apresentar isso para o mercado no primeiro semestre de 2021, porque já existem módulos de 360 W, que antes só era possível com 72 células”, completou o chefe de vendas da WEG Solar, ressaltando que os equipamentos têm aumentando suas capacidades.

Além disso, Kirk Bardini completa suas observações ao citar as vantagens garantidas por módulos que possuem tamanhos menores. “Isso também incrementa a segurança dos instaladores. Por ser mais leve, reduz a chance de acidentes. É um ponta que a WEG se preocupa e tem interesse de reforçar”.

“O módulo de 72 células para o segmento residencial é mais característico do mercado brasileiro. Na Europa se trabalha com dimensões menores, de modo a ser mais fácil e seguro a instalação”, finalizou o executivo.

Segundo a WEG, a produtividade no campo da geração solar distribuída (GD) se restabeleceu no terceiro trimestre de 2020. Após ter sido atingido por reflexos da pandemia do coronavírus, esse segmento retomou os níveis constatados no início do ano, estimulando a boa performance das áreas de geração, transmissão e distribuição (GTD).

De acordo com dados levantados pela companhia no mês de julho, as consequências provocadas pelas crises engendradas no cenário da pandemia resultaram em uma menor procura por GD no segundo trimestre na comparação anual.

Entretanto, houve um melhor desempenho nesse período, que é fruto dos negócios de transmissão e distribuição, segundo os dados financeiros do terceiro trimestre. Os negócios contam com a participação de transformadores que possuem maiores dimensões e subestações. Essas últimas foram cedidas aos projetos voltados para leilões de linhas de transmissão mais recentes, feitos nos últimos anos.

Taurus faz seu debut perante investidores institucionais americanos

*LRCA Defense Consulting - 23/01/2021

No início da tarde de ontem, durante uma hora,  o CFO e IRO da Taurus Armas, Sérgio Sgrillo, e o CEO da Taurus USA, Bert Vorhees, apresentaram a empresa a investidores institucionais americanos durante o webinar Lake Street Capital Markets Virtual Outdoor Day, capitaneado pela Lake Street Capital, um conhecido Banco de Investimentos americano focado em companhias em crescimento.

Como o próprio nome já esclarece, o evento de ontem visou apresentar empresas de capital aberto do mercado de Outdoor (armas, munições e produtos para esportes ao ar livre): American Outdoor Brands (AOUT), Big 5 Sporting Goods (BGFV), Clarus Corp. (CLAR), Johnson Outdoors (JOUT), Smith & Wesson Brands (SWBI), Taurus (TASA4) e Vista Outdoor (VSTO). Entre as sete presentes, a Taurus foi a única empresa sediada fora dos Estados Unidos a ser convidada para o evento.

No webinar, os dois dirigentes da Taurus detalharam a empresa aos investidores, comentando sobre: apresentação geral da CBC e da Taurus; resultados do 3T20 e seus recordes (receita, lucro, EBTIDA, vendas no exterior, etc.); alta qualidade dos produtos  e preços muito competitivos; Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia BR/USA; desenvolvimento agressivo de produtos inovadores e com alta tecnologia, focados em oportunidades no mercado americano; participação no mercado mundial e América do Norte; potencial do mercado brasileiro de armas leves (estimado como o 2º maior do mundo - o 1º é a Índia); potencial de valorização de suas ações; rápida redução do endividamento e capitalização da empresa; rápida reversão do Patrimônio Líquido com remuneração aos acionistas (dividendos anuais estatutáriosde 35%); governança corporativa atual;  joint venture na Índia; expansão da empresa; negócios em andamento; e perspectivas para 2021 (crescimento, novos mercados e inovação), além de responder perguntas do moderador e de participantes, durante e na sequência da apresentação. 

No último slide, sob o título (em letras maiúsculas) "PREPARANDO-SE PARA O FUTURO", a Taurus Armas deixou bem claro o grande objetivo do CEO Global, Salesio Nuhs, e de toda a empresa: "Ser a maior fabricante de armas leves do mundo, gerando riqueza e criando valor para seus acionistas".

No entender desta Consultoria, o evento ocorrido hoje - primeira grande vitrine da Taurus Armas perante o mercado de capitais americano - poderá se constituir na porta de entrada para investidores institucionais desse país na empresa.

Pelo ineditismo da participação da companhia em eventos deste tipo nos Estados Unidos e sua presença junto às grandes empresas do setor, acredita-se também que esse webinar possa representar um marco na história da Taurus e, provavelmente, um divisor de águas no potencial de valorização de suas ações.






Fábrica da Iveco Defense Vehicles conquista o bronze no programa World Class Manufacturing


*LRCA Defense Consulting - 23/01/2021

A fábrica da Iveco Defense Vehicles em Sete Lagoas, Brasil, e a fábrica agrícola da New Holland em Croix, França, alcançaram o status de bronze no programa World Class Manufacturing (WCM). 

Esta é uma conquista significativa para Iveco Defense Vehicles e para a New Holland Agriculture, marcas globais da CNH Industrial NY, sendo mais uma prova do sucesso do programa de toda a empresa, que visa alcançar excelentes processos de fabricação por meio dos esforços combinados de sua força de trabalho diversificada.

A fábrica de Sete Lagoas, no estado de Minas Gerais, que foi inaugurada em 2013, tem uma área de 30 mil metros quadrados e foi a primeira fábrica fora da Europa a produzir os produtos Iveco Defense Vehicles, como o Veículo Blindado de Transporte Pessoal (VBTP-MR), mais conhecido como Guarani, resultado da parceria de sucesso da marca com o Exército Brasileiro. Até o momento, mais de 450 unidades foram entregues aos militares para uso em missões de paz e em operações de combate ao crime organizado nas regiões fronteiriças do país. A fábrica de Sete Lagoas é estruturada segundo um complexo processo de produção manual que conta com colaboradores altamente qualificados e comprometidos.

A Manufatura de Classe Mundial é um dos mais altos padrões do mundo para o gerenciamento integrado de sistemas e processos de produção. É um sistema colunar baseado na melhoria contínua e projetado para eliminar desperdícios e perdas no processo produtivo, identificando metas como zero acidentes, zero defeitos, zero falhas e zero desperdícios. Para certificar melhorias, um sistema de auditorias regulares por terceiros avalia todos os pilares do WCM e forma uma avaliação geral para cada sistema, que forma a base para três níveis de desempenho: bronze, prata e ouro.

22 janeiro, 2021

Weg integra grupo que fará doação para nova usina de oxigênio ao Amazonas

O grupo fará uma doação para o programa Unidos Contra a Covid-19 no valor de R$ 1,6 milhão, referente a uma usina de produção de oxigênio, que deverá dar suporte aos hospitais públicos da região


*Diário da Jaraguá - 21/01/2021

Diante da grave crise sanitária enfrentada pelo Amazonas em função da piora da pandemia do novo coronavírus, 15 grandes empresas e entidades do país se reuniram para realizar uma ação solidária com o objetivo de apoiar a região.

O grupo fará uma doação para o programa Unidos Contra a Covid-19 (unidos.fiocruz.br) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no valor de R$ 1,6 milhão, referente a uma usina de produção de oxigênio, que deverá dar suporte aos hospitais públicos da região. Até este momento, a Fundação doou 5 dessas usinas, com o apoio da iniciativa privada.

O grupo, intitulado Juntos pelo Amazonas, conta com a participação da Ambev, BNP Paribas, BRF, Coca-Cola Brasil, Grupo +Unidos, Magalu, Mercado Livre, Nestlé Brasil, Petrobras, Sesc, SulAmérica, WEG, Whirlpool, XP Inc. e Yamaha.

A ação destas empresas conta com o apoio institucional da Eletros – Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos –, que auxiliou na criação do grupo.

O compromisso das empresas no Juntos pelo Amazonas será com a doação dos recursos para as máquinas e acessórios da nova usina, que possui uma das mais avançadas tecnologias aplicadas a este tipo de equipamento e tem capacidade para atender uma unidade hospitalar em 12 leitos de terapia intensiva e 80 leitos de internação e pronto atendimento simultaneamente.


21 janeiro, 2021

CEO Global da Taurus receberá a Medalha do Mérito Farroupilha, maior distinção do parlamento gaúcho


*LRCA Defense Consulting - 22/01/2021

O CEO Global da Taurus Armas S.A., Salesio Nuhs, foi informado nesta quarta-feira (20) que receberá a Medalha do Mérito Farroupilha, maior distinção concedida pelo parlamento gaúcho, pelos relevantes serviços prestados ao fortalecimento do setor produtivo na região.

Os membros da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em reunião realizada no dia 21 de dezembro de 2020, deliberaram favoravelmente à indicação de Salesio para receber a honraria, mediante proposição do deputado Luis Augusto Lara, Presidente da Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, bem como da indicação do deputado federal Ronaldo Santini.

Salesio Nuhs agradeceu e dedicou a homenagem a todos os funcionários da Taurus, em reconhecimento ao excelente trabalho realizado nos últimos anos.

Desde 2018, Nuhs comanda com muito sucesso a fabricante de armas Taurus e promoveu diversas ações com impactos sociais e econômicos positivos para o Rio Grande do Sul, entre elas a recente expansão industrial em São Leopoldo e a geração de mais de mais de 750 empregos diretos. Atualmente a empresa emprega diretamente mais de 2.500 pessoas e movimenta uma cadeia de fornecedores que gera milhares de empregos indiretos. 

Criada em 1995, a Medalha do Mérito Farroupilha é a distinção máxima da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, sendo destinada a agraciar pessoas que contribuíram para o desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado. A honraria consiste em uma faixa com as três cores da bandeira do RS (amarelo, vermelho e verde) e uma estrela de oito pontas com o Brazão do Estado inserido.

A data da outorga ainda não foi decidida, pois é intenção da Assembleia Legislativa realizar uma solenidade presencial, com a pompa e a circunstância que o evento merece. Possivelmente aconteça entre os meses de março e abril.

CBC traz ao Brasil os rifles de precisão Mossberg Patriot nos calibres .308 e 6,5



 *LRCA Defense Consulting - 21/01/2021

A CBC está importando para o Brasil os conceituados Rifles de Precisão Mossberg Patriot nos calibres .308 Win e 6,5 Creedmoor. De construção robusta, essas consagradas armas possuem sistema de ação por ferrolho e fácil manutenção, destinando-se à caça esportiva e outras atividades que requeiram grande precisão de tiro.

O modelo Patriot' Youth Super Bantam tem cano de 20 polegadas, comprimento total de 978 mm, peso de 3.4 Kg, capacidade de 5+1 cartuchos e coronha em polímero com prolongador que possibilita o ajuste do LOP (Length of Pull) - distância da soleira até o gatilho, possibilitando disparos mais confortáveis e precisos. Conta com suporte para fixação de bandoleira integrado à coronha e trava de segurança manual. Acompanha luneta com objetiva de 40mm, lentes que possibilitam a regulagem de 3 a 9 aumentos e ajuste de parallax.

A coronha do modelo Walnut é produzida em madeira natural e há diferenças de tonalidade e veios entre as peças, tornando cada rifle um produto único.  Seu cano é de 24 polegadas.

A CBC já desenvolveu munições no calibre 6,5 Creedmoor e está aguardando homologação do Exército Brasileiro (ReTEx) para disponibilização desse produto no Brasil. Enquanto isso, a empresa está importando munições S&B 6.5 Creedmoor, com previsão de chegada do lote inicial e comercialização no mercado brasileiro em março de 2021. 

Os rifles, em quantidades limitadas, já estão no Brasil e a previsão de faturamento é a partir da última semana deste mês.



 


 

20 janeiro, 2021

Taurus participará de evento on-line promovido por banco de investimento americano focado em companhias em crescimento


*LRCA Defense Consulting - 20/01/2021 (atualizada em 22/01, às 08:22)

A Taurus Armas S.A. divulgou hoje, às 18 horas, um Comunicado onde informou aos acionistas, investidores e ao mercado em geral que, no dia 22 de janeiro de 2021, das 12:00 até 17:00 horário do horário de Brasília, o CFO da companhia, Sergio Sgrillo, e o CEO dos Estados Unidos, Bret Vorhees, participarão do evento on-line promovido pela Lake Street Capital – Banco de Investimento americano focado em companhias em crescimento. 

Segundo sua própria definição, a missão da Lake Street é "ajudar investidores institucionais a identificar e compreender temas seculares de crescimento e identificar empresas inovadoras melhor posicionadas para capitalizá-los". Coloca ainda que "Facilitamos a inovação e impulsionamos a criação de valor a longo prazo. Nossa equipe bancária ajuda empresas promissoras a acessar consultoria e capital oportunos para criar valor".

Em outros momentos, a empresa informa que:
 - "Lake Street foi fundada com a premissa de que um foco claro e uma abordagem colaborativa com investidores e corporações é a melhor estratégia para criar valor para nossos clientes. Nossas equipes de Pesquisa, Vendas e Negociação trabalham com investidores institucionais para identificar empresas inovadoras melhor posicionadas para a valorização do capital. A equipe de banco de investimento de Lake Street oferece aconselhamento oportuno e ajuda as empresas a acessar capital. No centro de tudo o que fazemos está o nosso compromisso em fornecer aconselhamento informado e serviço excepcional aos nossos clientes".
- "Desenvolvemos e implantamos nosso capital intelectual para ajudar os clientes a descobrir oportunidades e compreender os riscos. Em setores selecionados da indústria, buscamos mudanças estruturais e inovações que criam oportunidades de investimento. As empresas que procuramos identificar são aquelas que desenvolvem e monetizam novas tecnologias para atender a um desafio específico da indústria, bem como empresas que aplicam a tecnologia existente de uma nova maneira para lidar com novas oportunidades de mercado".

O Lake Street Capital Markets Virtual Outdoor Day é um evento focado nas empresas de capital aberto do mercado de Outdoor nos Estados Unidos. A Taurus será a única empresa não Americana a participar do evento.

O evento contará com sete empresas de capital aberto do Setor de Outdoor (armas, munições e produtos para esportes ao ar livre) e ocorrerá nos dias 21 a 22 de janeiro de 2021. Será desenvolvido em reuniões tipo 1x1 com grupos de investidores e diretores das companhias envolvidas. 

As empresas participantes serão: American Outdoor Brands (AOUT), Big 5 Sporting Goods (BGFV), Clarus Corp. (CLAR), Johnson Outdoors (JOUT), Smith & Wesson Brands (SWBI), Taurus (TASA4) e Vista Outdoor (VSTO).

Roteiro de assuntos previstos:
- Apresentação de Resultados do 3T20: receita, lucro, vendas no exterior etc.;
- Participação no mercado mundial e América do Norte;
- Perspectivas para 2021 (negócios em andamento);
- Perguntas e Respostas dos participantes.

Esta Consultoria acredita que o evento, por sua importância e pela significação das empresas participantes, será a grande vitrine da Taurus perante o mercado de capitais americano, podendo se constituir na porta de entrada para grandes investidores institucionais desse país na empresa gaúcha.

Para acompanhar, basta acessar o link (novo) e solicitar o registro:
 



Análise inicial: Pistola de Competição Taurus TX22

 “Os engenheiros da Taurus definitivamente pensaram fora da caixa com esta arma de fogo, desde o início da TaurusTX 22 até este modelo de competição”



*Shoting Illustrated - 20/01/2021

Um dos maiores desafios em adicionar ótica a pistolas de competição é, às vezes, onde colocá-la, especialmente se o slide não for uma peça sólida no topo. A Taurus descobriu isso com a nova TaurusTX 22 Competition.

Projetada para tiro em alta velocidade, a TaurusTX 22 em .22 LR tem sido um esteio na linha de plinker rimfire (arma de treinamento) por alguns anos, popular entre aqueles que queriam uma maneira de atirar por diversão, prática e pontaria básica sem "quebrar o banco". No entanto, o primeiro modelo tem uma pequena desvantagem: não há como anexar uma mira red dot.

Mas agora, graças ao novo modelo de competição, os atiradores podem desfrutar dos mesmos recursos red dot que têm em suas pistolas de calibre maior.

A nova Competition apresenta um slide esqueletizado com um recorte entre a porta de ejeção e a parte traseira da mira frontal. O slide envolveu parcialmente um cano roscado de 5 polegadas que inclui usinagem para aceitar quatro padrões de montagem ótica diferentes, comumente encontrados na maioria das miras red dots, incluindo:

  • Trijicon RMR
  • C-More STS2
  • Doctor Noblex , Burris Fast Fire , Sightmark Mini
  • Holosun HS507C
  • Leupold Delta Point Pro
  • Bushnell RXS-250

“Os engenheiros da Taurus definitivamente pensaram fora da caixa com esta arma de fogo, desde o início da TaurusTX 22 até este modelo de competição”, disse Jessie Harrison, atiradora campeã mundial e capitã da equipe de tiro Taurus.

“Eles pensaram muito e pesquisaram muito sobre a ergonomia da empunhadura e projetaram algo que parecesse natural na mão. O sistema de gatilho é diferente de qualquer outra arma de fogo Taurus - um gatilho disparado por um atacante de ação única que parece suave e quebra com precisão. Isso é importante do ponto de vista do competidor para velocidade e tiro rápido. O cilindro roscado que normalmente seria usado para um supressor, dobra para um compensador, se você escolher. Tudo o que é necessário é adicionar a ótica de sua escolha e você está pronto para as competições! ”

Consórcio de aviação liderado pela Eve se une a autoridade britânica para desenvolver conceito de operações de mobilidade aérea urbana


*LRCA Defense Consulting - 20/01/2021

Um consórcio de empresas de mobilidade aérea urbana e empresas aeronáuticas começou a trabalhar em um conceito de operação para integrar taxis aéreos, também conhecidos como veículos elétricos de pouso e decolagem vertical (eVTOLs), ao espaço aéreo do Reino Unido. O consórcio, liderado pela Eve, primeira empresa formada pela EmbraerX, trabalhará com a Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido como parte do Sandbox Regulatório: Future Air Mobility.

O projeto irá estudar como os eVTOLs podem operar no transporte de passageiros e cargas sobre áreas urbanas e regionais. Além da Eve, o consórcio é composto por companhias internacionais da indústria de aviação, incluindo o Aeroporto de Heathrow, Aeroporto London City, NATS, Skyports, Atech, Volocopter e Vertical Aerospace.

“O Sandbox Regulatório foi estabelecido para criar um ambiente onde a inovação na aviação possa ser explorada em linha com os principais fundamentos da Autoridade de Aviação Civil de proteção e segurança ao consumidor. Este projeto foi selecionado para se juntar ao Sandbox, uma vez que ajudará a desenvolver uma estrutura estratégica para harmonizar o espaço aéreo de baixo nível, apoiando o desenvolvimento da mobilidade aérea urbana e regional em todo o Reino Unido”, disse David Tait, Head de Inovação da Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido.

Inicialmente trabalhando ao lado de autoridades locais, o consórcio irá explorar como os eVTOLs podem transportar passageiros entre os aeroportos de London City (LCY) e Heathrow (LHR), com paradas entre eles. Os dados das simulações ajudarão os legisladores a desenvolver regras comunitárias amigáveis, mitigando os impactos do ruído e elaborando procedimentos do espaço aéreo para testes de voos futuros.

“Hoje, os voos entre os aeroportos de London City e Heathrow são limitados e as rotas são projetadas especificamente para helicópteros. Ao colaborar com a Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido, pretendemos demonstrar ao público porque o apoio regulatório é necessário para criar rotas específicas para os eVTOLs”, disse David Rottblatt, Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios e Líder do Projeto de Gerenciamento do Tráfego Aéreo Urbano da Eve. “Este consórcio sem precedentes, que consiste nas ideias de alguns dos mais relevantes líderes da aviação, trabalhará na direção de preparar Londres, e eventualmente o Reino Unido, para se tornar um mercado viável e bem-sucedido para voos de passageiros e cargas utilizando eVTOLs.”

A introdução dos eVTOLs pode oferecer meios mais sustentáveis e rápidos de transporte para passageiros e cargas, melhorando a conectividade urbana e regional, criando empregos e estimulando a inovação. O conceito de operações ajudará a tornar possíveis as operações do eVTOL no Reino Unido, permitindo que a indústria aumente e entregue benefícios ambientais e econômicos para o Reino Unido.

Sobre a Eve Urban Air Mobility Solutions (Eve)

 
A Eve é uma empresa nova e independente dedicada a desenvolver o ecossistema da Mobilidade Aérea Urbana (UAM). Beneficiando-se de uma mentalidade de startup, apoiada na história de mais de 50 anos de experiência aeroespacial da Embraer, e com um foco específico, a Eve está adotando uma abordagem holística para progredir no ecossistema UAM, com um projeto avançado de veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL), uma abrangente rede global de serviços e suporte e uma solução única de gestão de tráfego aéreo. A Eve é a primeira empresa formada a partir da EmbraerX. Para obter mais informações, visite www.eveairmobility.com

Sobre a Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (CAA)

A Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (CAA) é o órgão regulatório da segurança da aviação no Reino Unido. A organização cobre todos os aspectos da aviação; entretanto, lançou seu “Centro de Inovação” específico em abril de 2019. A equipe de inovação da CAA trabalha para ajudar os inovadores tecnológicos que trabalham com drones, táxis aéreos e outros novos conceitos de aviação, a levar suas ideias ao mercado de forma segura e sustentável. Para isso, a CAA trabalha em colaboração com os inovadores para criar um ambiente regulatório onde a inovação na aviação possa florescer de acordo com os princípios da CAA.

19 janeiro, 2021

Taurus desenvolve fuzis com foco em mercados da Ásia, do Leste Europeu, da África e do Oriente Médio

Fuzil Taurus T4, a ser produzido no calibre 7,62 x 39mm

 *LRCA Defense Consulting - 19/01/2021

A Taurus está desenvolvendo um fuzil T4 (plataforma AR-15) no calibre 7,62 x 39mm, produzido com reforçado protocolo militar e com cano nos cumprimentos de 20, 16 e 11,5 polegadas.

O calibre 7.62 x 39 mm foi desenvolvido na antiga União Soviética para ser o padrão russo dos fuzis Kalashnikov AK-47. Atualmente, esse calibre é usado principalmente por parte das forças armadas e por civis da Rússia, bem como por outros países da antiga URSS (Pacto de Varsóvia) e por diversos países do mundo que ainda usam o AK-47 ou suas evoluções, incluindo a última, o modelo AK-203. Neste último rol, encontram-se países da Ásia, do Leste Europeu, da África e do Oriente Médio.

Dentro do projeto de modernização de suas Forças Armadas, a Índia passará a contar com dois calibres padrão de fuzis de assalto: 7,62 x 51 (NATO) e 7,62 x 39 (URSS). O primeiro é usado pelo SIG Sauer 716 G2 Patrol com cano de 16 polegadas, do qual já foram comprados 144.000 unidades, em caráter emergencial, para ser usadas pelas tropas indianas nas operações de contra-terrorismo e nas funções de linha de frente fronteiriça, chamada de Linha de Controle (Line of Control, LoC). O restante das forças armadas indianas será suprido com os fuzis Kalashnikov AK-203 (versão mais moderna do AK-47), no calibre 7,62 x 39mm, os quais serão produzidos em conjunto (joint venture) pela Índia e pela Rússia na fábrica de munições Amethi.

Nesse cenário, é razoável supor que, além dos 500.000 fuzis CQB (T4, no calibre 5,56 x 45) que pretende vender à Índia por meio da JV com Jindal Defense, a Taurus também esteja mirando o imenso mercado indiano de fuzis de assalto nos dois calibres, especialmente por saber que o SIG é importado (e essa não é mais a ideia desse país) e que a JV com a Rússia ainda está "patinando" em questões de preço e burocráticas, enquando sua unidade fabril nesse país começará a produzir já no primeiro trimestre deste ano.  

Fuzil Taurus T10 no calibre 7,62 x 51mm

Para tanto, a empresa também está desenvolvendo o Taurus T10, um fuzil no calibre 7,62 x 51mm baseado na conceituada plataforma AR-10, o que lhe permite se beneficiar de um eventual intercâmbio de peças e acessórios com outros modelos desenvolvidos na mesma plataforma.

Fabricado com reforçado protocolo militar, o T10 é um típico fuzil de assalto com cano de 20 polegadas, mas que também poderá ser fabricado com um de 16 polegadas. Esta arma está sendo planejada para disputar os mercados militar e de segurança com outros fuzis similares existentes no mundo.

No caso da Índia, poderia disputar o mercado de fuzis de assalto no calibre 7,62 x 51mm, pois ainda não há nenhuma joint venture estabelecida dentro do Programa Make in Índia que esteja em condições de fabricar um fuzil com esse calibre.

Do ponto de vista logístico, seria bastante interessante a Taurus poder oferecer ao mercado militar, paramilitar e policial indiano fuzis nos mesmos calibres usados pelas forças armadas desse país, ainda mais com possibilidade de exportação para os demais países que também os adotam.

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