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31 março, 2023

ABIMDE viabiliza a participação de 20 empresas estreantes na LAAD 2023


*LRCA Defense Consulting - 31/03/2023

A ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) estará presente na LAAD Defence & Security 2023, de 10 a 14 de abril, no Riocentro, no Rio de Janeiro (RJ). A entidade, com apoio da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), estará no estande S-20, Pavilhão 4 da feira, que é considerada a maior da América Latina no setor de Defesa e Segurança.

Em parceria com a organização da LAAD, a ABIMDE viabiliza a participação de 20 empresas brasileiras estreantes no evento. Elas estarão instaladas no entorno do estande da ABIMDE para expor seus portfólios e receber potenciais clientes nacionais e estrangeiros.

"Nosso objetivo é que essas empresas percebam que a participação nas grandes feiras, nacionais e internacionais pode abrir um novo leque de oportunidades para novos negócios", disse o Diretor Executivo da ABIMDE, Coronel Armando Lemos.

As empresas que estreiam na LAAD, com apoio da ABIMDE são: Aegis, Aero Concepts, Arrest Confecção, Carpo Logistics, Clarus Technology, Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, Daten Tecnologia, DMD Equipamentos, EDASIM Brasil, Fire Eagle, Flexprin, Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras - CERTI, HEX Informática, Indústria Nacional de Pinnus, NSE Brasil Aeroespacial, Planatel, Silverglass, Sol Sports, Spacebridge do Brasil e Viavi Solutions do Brasil.

Em sua 13ª edição, a LAAD conta com mais de 400 marcas e cerca de 250 expositores de diversos países, dentre eles estão Estados Unidos, China, Rússia, Suécia, Turquia, Reino Unido, Portugal, Nigéria, Noruega, Holanda, Itália, Israel, Índia, Grécia, França, Estônia, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Dinamarca, Colômbia, Canadá, Bulgária, Áustria, África do Sul, Alemanha, Argentina e Áustria.

"O ambiente criado pela LAAD estimula a troca de conhecimentos e experiências entre empresas brasileiras e internacionais. Ela possibilita que tomadores de decisão de grandes empresas e de Forças Armadas e de Segurança de diversos países se atualizem sobre as mais recentes inovações e tecnologias disponíveis no mercado, o que estimula o crescimento, a competitividade e o desenvolvimento tecnológico", destaca o Presidente Executivo da ABIMDE, General Aderico Mattioli.

De acordo com a organização da feira, já estão confirmadas 160 delegações internacionais. A expectativa é de que mais de 35 mil visitantes passem pela LAAD durante os quatro dias de evento.

Com apoio da ApexBrasil, a ABIMDE instalou em seu estande salas de reuniões para que as empresas brasileiras possam participar de reuniões e rodadas de negócios com delegações e comitivas estrangeiras.

“O apoio da ApexBrasil vai oportunizar às empresas brasileiras um contato mais profícuo com potenciais clientes e parceiros estrangeiros, que poderão apresentar suas demandas e conhecer melhor as capacidades da nossa Base Industrial de Defesa e Segurança”, disse o General Mattioli.

Em nota, Avibras afirma que prioridade é manter as operações da empresa no Brasil

- Avibras está buscando ampliar seu capital através de investimentos diretos de empresas estratégicas.
- Empresa está confiante de que superará todos os desafios e retomará o crescimento em breve.

 

Lançamento Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM 300 a partir do Sistema Astros

*LRCA Defense Consulting - 31/03/2023

Em Nota à Imprensa, a Avibras agradece as últimas manifestações de reconhecimento da sua importância estratégica para a soberania do Brasil. A empresa está fortemente empenhada em garantir a sua recuperação, enfrentando os desafios e as dificuldades do momento com o apoio, a resiliência e o engajamento dos seus colaboradores.

Após quase dois anos da pandemia da COVID-19, sem dúvida a pior crise sanitária na história recente da humanidade, a empresa entrou em Recuperação Judicial, medida que auxilia as empresas em sua reestruturação econômico-financeira. Mesmo com as condições impostas durante pandemia, a Avibras manteve as operações e preservou ao máximo os empregos, porém não houve como a companhia minimizar os impactos da crise em seus negócios. Em paralelo ao processo de Recuperação Judicial, a companhia segue focada no esforço de vendas tanto no Brasil quanto no exterior. O governo brasileiro também está mobilizado em apoiar ativamente a empresa nas suas iniciativas de recuperação.

Novos investidores, mas com as operações no Brasil
A Avibras está buscando ampliar seu capital através de investimentos diretos de empresas estratégicas e o governo acompanha de perto a evolução deste processo, que é complexo e sigiloso. Há vários investidores interessados, porém nenhuma transação ocorreu até o momento. Na busca de novos investidores, a prioridade da Avibras e do governo brasileiro é manter as operações da empresa no Brasil juntamente com seu capital humano, físico e intelectual, preservando assim a sua história de conquistas construída ao longo de mais de seis décadas.

A Avibras reforça o seu empenho e compromisso com a sua recuperação, com os seus colaboradores, parceiros e clientes. A companhia está confiante de que superará todos os desafios e retomará o crescimento em breve com trabalho, inovação e criatividade.

Áustria participa de reunião de usuários do KC-390 antes da decisão de substituição dos seus C-130K

Refletindo seu interesse no KC-390 como um substituto potencial para seus antigos aviões de transporte aéreo C-130K, a Áustria recentemente participou do encontro de usuários do tipo em Portugal. A decisão de comprá-lo ou de outro tipo será tomada “nos próximos meses”, disse Janes.

*Janes - 30/03/2023

A Áustria participou da recente reunião de usuários do Embraer KC-390 Millennium em 28 de março, enquanto procura finalizar uma decisão de seleção para seu plano de substituição do Lockheed Martin C-130K Hercules.

A Força Aérea Portuguesa (Força Aérea Portuguesa: FAP) organizou o evento na Base Aérea nº 11 em Beja, durante o qual a Áustria juntou-se a países que já encomendaram ou se comprometeram a encomendar o transporte de petroleiros de fabricação brasileira e discutiu cooperação, colaboração , e compartilhamento de conhecimento na aeronave.

“Durante os quatro dias do evento … para partilha de experiências e ideias sobre a aeronave, estiveram presentes representantes da Áustria, Brasil, Hungria, República Checa e Holanda, … bem como das entidades envolvidas no projeto da aeronave, especialmente a Embraer”, disse a FAP em 29 de março.

A Força Aérea Austríaca tem um requisito para substituir três antigas aeronaves C-130K do Reino Unido, conforme descrito no último orçamento de defesa publicado em outubro de 2022 e que será executado até 2027. O KC-390 é uma das plataformas consideradas para esse requisito, com outros C-130s excedentes, Leonardo C-27J Spartans e Airbus C295s também sendo concorrentes.

Um porta-voz da Bundesheer disse a Janes que, apesar de participar da reunião de usuários do KC-390, nenhuma decisão sobre a seleção de tipo para o requisito de substituição do C-130K foi tomada. “Isso vai cair nos próximos meses”, disse ele. Espera-se que o tipo selecionado esteja em serviço em 2029.

30 março, 2023

Capacete San Marino, da Taurus Helmets, celebra 40 anos com edição comemorativa especial


*Motonews Brasil - 28/03/2023

O capacete brasileiro San Marino, pioneiro em acionamento automático e aprovado pelo Inmetro, está completando 40 anos de existência.

Para celebrar o sucesso alcançado ao longo dessas quatro décadas, a empresa fabricante Taurus Helmets implementou algumas melhorias no produto, como uma forração termoformada, uma pintura especial metalizada e adesivos refletivos que combinam com a cor do capacete.

Além disso, a viseira agora é produzida internamente, na nova ala fabril de Mandirituba, onde mais de um milhão de capacetes San Marino são produzidos anualmente.

A versão especial do capacete mais popular do Brasil será numerada e comercializada exclusivamente pelo e-commerce MarketMoto. De acordo com a empresa, ao longo das últimas quatro décadas, a marca San Marino vendeu mais de 30 milhões de unidades, e estima-se que cerca de 10 milhões estejam em circulação atualmente.

A marca San Marino tem mais de 40 modelos de capacetes disponíveis para venda, e a empresa anunciou que a partir de 2023 estará disponível para licenciamento de outras marcas, o que significa que em breve poderemos encontrar produtos de alta qualidade com a marca San Marino.

O CEO da Taurus Helmets, Carlos Laurentis, atribui o sucesso contínuo do capacete à recomendação boca a boca e à confiança que os consumidores depositam na marca.

“O San Marino, ao longo dos anos, se tornou um clássico. Existem muitos capacetes parecidos, mas não são iguais e as pessoas reconhecem isso. Ele é sinônimo de qualidade, mas também entrega um excelente custo-benefício, além de ser leve e mais adaptado ao biotipo físico dos brasileiros, que costumam tem em média 1,70m e 70kg, por isso as pessoas gostam tanto dele”.
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Sobre a Taurus Helmets
A Taurus Helmets é pioneira e líder na fabricação de capacetes no Brasil, possuindo hoje cinco marcas em seu portfólio: San Marino - a marca de capacetes mais vendida do Brasil, Urban Helmets, Joy23, Zarref e Wind.

A empresa utiliza toda a experiência e o rígido padrão de qualidade da Taurus Armas S.A., líder mundial na venda de armas leves, para a fabricação dos capacetes. Possui cobertura de vendas nacional com mais de 12 mil pontos de vendas, além de e-commerce, atuando ainda em exportação de larga escala para América Latina e EUA .

Números robustos e possibidade de venda
A operação de capacetes é historicamente rentável e lucrativa. No ano de 2022, a Taurus Helmets teve uma participação de 4,1% na receita líquida consolidada da Taurus Armas, correspondendo a cerca de R$ 105,1 milhões.

A Taurus permanece avaliando propostas para a venda de sua operação de capacetes, já que ela não faz mais parte do seu core business. No entanto, como não está mais pressionada a realizar ativos para suprir demandas de seu caixa e como a operação permanece em atividade e lucrativa, só considerá aquelas que trouxerem o retorno do valor que realmente o negócio possui.

República Tcheca mais próxima de adquirir o Embraer C-390 Millenium?

Participantes do Users Group C-390

*LRCA Defense Consulting - 30/03/2023

O C-390 Millennium e sua configuração de reabastecimento aéreo, o KC-390 Millennium, é a nova geração multimissão de transporte militar que oferece mobilidade e capacidade de carga incomparáveis, rápida reconfiguração, alta disponibilidade, conforto aprimorado e segurança, bem como gerenciamento otimizado de custos operacionais reduzidos ao longo de seu ciclo de vida, tudo em uma única plataforma.

Para o desenvolvimento e produção da aeronave multitarefa, a Embraer firmou parcerias com a Argentina, Portugal e República Tcheca, cabendo a este último fornecer a porta dianteira esquerda, portas traseiras, parte da rampa de acesso traseira e a seção traseira da fuselagem.

Em junho de 2022, a Embraer apresentou o KC-390 Millennium para autoridades da República Tcheca, no aeroporto de Pardubice, incluindo a ministra da Defesa Jana Cernochová, quando foi feita uma demonstração em solo e voo, incluindo o carregamento e transporte de um veículo blindado Pandur II.


C-390 Millennium em demonstração na República Tcheca

Em 17 de janeiro deste ano, a Força Aérea Portuguesa recebeu uma delegação do Ministério da Defesa da República Tcheca para conhecer o projeto português relativo ao KC-390. A visita, que decorreu na Base Aérea N.º 11, em Beja, contemplou a partilha de experiências relativas à implementação do novo sistema de armas KC-390, bem como a visita às instalações recentemente inauguradas naquela Unidade e que vão servir a nova aeronave.

Delegação do Ministério da Defesa da República Tcheca junto a militares portugueses

No dia 25 de março último, o Departamento de Defesa da República Tcheca publicou em seu perfil no Twitter: "A oferta original da Embraer de dois novos jatos executivos está desatualizada há muito tempo. O MoD [Ministério da Defesa] procede estritamente de acordo com a lei e de forma transparente. No caso da aquisição de aeronaves de transporte médio, as consultas preliminares ao mercado ainda estão em andamento e seus resultados não podem ser previstos." Logo após, divulgou que "Se iniciarmos as negociações com a Embraer, também analisaremos logicamente a possibilidade de compra de jatos executivos".

Observa-se aqui que esse país já opera 14 caças Gripen C/D em regime de leasing desde 2004, encontrando-se em negociações com a Saab para aumentar a frota com algumas unidades dos Gripen E/F (mesmo modelo adquirido pelo Brasil, que será produzido aqui em parceria da Embraer), além de modernizar os antigos, que seriam praticamente doados caso o negócio seja fechado.

De 28 a 31 de março do corrente, a Base Aérea N.º 11, em Beja, é palco do evento “Users Group C-390”. Trata-se de um encontro para cooperação, colaboração e partilha de conhecimentos sobre a aeronave C-390, que teve honras de abertura pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves.

Durante os quatro dias do evento, os visitantes têm a oportunidade de conhecer as instalações preparadas pela Força Aérea para receber a nova aeronave C-390, recentemente adquirida, bem como assistir a diversas apresentações sobre o avião por intervenientes da Força Aérea Portuguesa, da Força Aérea Brasileira, bem como das entidades envolvidas na concepção da aeronave, com destaque para a Embraer.

Servindo este encontro como plataforma de partilha de experiências e ideias sobre a aeronave, estiveram presentes representantes da Áustria, do Brasil, da Hungria, da República Tcheca e dos Países Baixos.

Recorde-se que o Estado Português adquiriu cinco aeronaves KC-390 e um simulador à Embraer, tendo a primeira aeronave portuguesa sido apresentada no final de 2022. Até ao final do ano, a Força Aérea irá receber o primeiro avião KC-390, que atualmente se encontra em fase de certificações



WEG é parceira do The Ocean Race 2023


*LRCA Defense Consulting - 30/03/2023

A multinacional catarinense WEG disponibilizou soluções personalizadas para a Vila da Regata em Itajaí/SC, onde ficarão os competidores do The Ocean Race 2023, evento que reúne os melhores velejadores do mundo em um percurso ao redor do globo.

A disputa iniciou em janeiro na cidade espanhola de Alicante, continuou até a Cidade do Cabo (África do Sul) e atraca na cidade de Itajaí/SC a partir de abril. A cidade brasileira é a única da América Latina inclusa na rota e receberá cinco barcos competidores da classe IMOCA no Ocean Live Park, nome dado à Vila da Regata, onde os velejadores permanecerão por 22 dias até o próximo destino, em New Port, nos Estados Unidos. Ao todo, os barcos visitarão nove países em seis meses.

Atendendo as diretrizes de um evento inteiramente sustentável, a companhia desenvolveu com seu time de engenheiros, um conversor eletromagnético de frequência que possibilita as equipes participantes o uso de energia elétrica de forma sustentável durante a estadia no Brasil. A solução possibilita reduzir a frequência padrão do Brasil de 60Hz para o padrão europeu de 50Hz. Além disso, a companhia disponibilizou três transformadores e quatro estações de recarga da linha WEMOB para mobilidade elétrica na cidade.

Assim como o conversor eletromagnético, as soluções disponibilizadas garantem ao Ocean Live Park o uso de energia limpa, evitando a queima de combustíveis fósseis e, consequentemente, atendendo a demanda de sustentabilidade da competição.

“Para nós é uma satisfação contribuir com um evento da proporção do The Ocean Race, que assim como a WEG, possui um olhar atento para a sustentabilidade. Iniciativas como essa colocam em prática o nosso compromisso de contribuir na construção de um mundo cada vez mais eficiente e sustentável”, destaca Daniel Marteleto Godinho, Diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da WEG.

Durante o percurso, são organizados eventos denominados Ocean Summits, iniciativa que debate formas de melhorar o estado dos oceanos, utilizando as próprias embarcações em investigações científicas sobre o estado dos mesmos. Nesta edição, acontece a campanha One Blue Voice, que pretende recolher assinaturas para uma petição online que será apresentada em colaboração com a Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque, em setembro de 2023.

Pela primeira vez em 25 anos, a The Ocean Race terá duas classes de barcos. A novidade é a classe IMOCA 60, composta por cinco barcos de alto rendimento, que disputam o troféu The Ocean Race e farão a volta ao mundo, num total de 12.750 milhas náuticas (23,6 mil km). A segunda classe são os seis monótipos VO65, que lutarão pelo troféu Ocean Challenge, que será mais curto, disputado apenas na Europa.

29 março, 2023

Em novo pioneirismo, Taurus será a 1ª fábrica de armas do mundo a apresentar relatório ESG

Projeto do novo pavilhão administrativo da Taurus

*LRCA Defense Consulting - 29/03/2023 (atualizada às 22h08)

A Taurus Armas S.A. poderá surpreender o mercado no dia 14 de abril quando, entre outras grandes novidades (e em plena realização da mais importante feira internacional de defesa e de segurança da América Latina - a LAAD Defence & Security 2023) divulgar seu Relatório ESG, podendo se tornar a primeira fabricante de armas do mundo a conquistar esta importante e diferenciada qualificação.

Além da imensa gama de benefícios proporcionados pelo comprometimento da Taurus com a pauta ESG, o fato poderá destravar o investimento de grandes fundos internacionais que tenham como objetivo investir em empresas com tal qualificação.

“A pauta ESG sempre esteve dentro das nossas prioridades. A Taurus já tem uma atuação focada nas premissas ESG, com forte atuação desta atual gestão nesses temas nos últimos quatro anos. A criação do comitê foi um marco para a companhia e para o setor, a consolidação de uma área relevante em nossa agenda corporativa”, afirmou Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus.

A indústria de defesa tem papel importante na segurança nacional, na economia e no apoio e desenvolvimento de novas tecnologias, temas extremamente relevantes quando se trata dos pilares ESG. A segurança nacional existe com o intuito de assegurar a paz, estabilidade e a sustentabilidade social através da defesa da liberdade, ética e direitos humanos, valores primordiais nas democracias liberais, que regem os padrões ESG, e um dos setores mais importantes de apoio social da Taurus.

As principais tecnologias do mundo vieram da área de defesa e permearam depois para a sociedade, como, por exemplo, a internet, que foi criada em plena Guerra Fria com objetivos estritamente militares.


ESG na Taurus
A partir do 3º trimestre de 2022, a Taurus empenhou grandes esforços no desenvolvimento e consolidação de ações quanto à pauta ESG (sigla em inglês para “ambiental, social e governança corporativa”).

Assim, embasada no mapeamento realizado pela assessoria técnica da Ernst & Young (E&Y), a Taurus definiu a criação de uma área interna de ESG através da contratação de uma pessoa referência para o setor na empresa. Hoje a Taurus conta com uma estrutura composta por: um Comitê ESG, constituído pela alta direção da empresa e liderada por seu CEO Global, um setor de ESG específico para tratar dos assuntos vinculados ao tema e um grupo de trabalho formado por uma equipe multidisciplinar para atuar na implantação, mapeamento de oportunidades e melhorias ESG.

Com o intuito de firmar o propósito e consolidar a cultura ESG na Taurus, a companhia elencou pilares para consolidar os temas definidos de maior importância aos stakeholders (partes interessadas). Todas as ações vinculadas ao ESG são focadas visando o desenvolvimento de pessoas, investimento em tecnologia e inovação, e engajamento em um ambiente colaborativo, resultando em comprometimento com a sustentabilidade, responsabilidade social e gerenciamento correto de todas as suas ações, concretizando-se assim como uma empresa Estratégica de Defesa ESG no mercado.

Neste período, as ações ESG foram concentradas na estrutura de gestão, conforme citado, além da estruturação da matriz de materialidade, início da elaboração de indicadores ESG e mapeamento e quantificação de dados para preparação do Inventário de Emissão de Gases do Efeito Estufa referente ao ano de 2022.

A construção da matriz de materialidade da Taurus é recurso que prioriza os temas de maior importância à estratégia da empresa e aos stakeholders, identificando os aspectos a serem mantidos ou melhorados, possibilitando a construção de métricas e definição de indicadores ESG, os quais seguirão os modelos SASB e GRI.

Assim, foram mapeados os principais temas através de consulta ao Comitê ESG e aos stakeholders, verificando oportunidades relacionadas aos seguintes temas:
- Segurança, qualidade e inovação de produtos;
- Ética empresarial; Gestão de energia;
- Saúde e segurança de colaboradores;
- Segurança de dados;
- Gestão de Água;
- Diversidade, inclusão e engajamento de colaboradores;
- Gestão de Resíduos;
- Emissões de Gases de Efeito Estufa;
- Direitos humanos e relação com comunidades;
- Governança Corporativa; e
- Fornecimento de matéria-prima e insumos.

Para o Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa foram considerados dados globais, do período de janeiro a setembro de 2022, relativos às emissões diretas provenientes do processo produtivo da empresa (escopo 1) e emissões indiretas em decorrência do consumo de energia elétrica (escopo 2). Durante este intervalo, foi observado que 52% das emissões de gases de efeito estufa está relacionado ao consumo de energia elétrica e 48% referente aos processos industriais, considerando uma avaliação global das informações relacionadas. Com a obtenção desses dados, é possível realizar o mapeamento de oportunidades para redução das emissões identificadas, considerando os processos de maior emissão de gases.

A partir dos resultados obtidos nesta primeira etapa, a Taurus partiu então para as próximas fases de implementação do ESG em ações como: mapeamento dos dados para elaboração de indicadores referentes aos temas prioritários verificados na matriz de materialidade; avaliação da rastreabilidade de informações relacionadas aos indicadores e emissões de gases de efeito estufa; além de análise das oportunidades de melhorias para redução nas emissões de gases de efeito estufa e estruturação da Agenda ESG.

Inovação e tecnologia: benefícios ao meio ambiente e ao desenvolvimento nacional
A Taurus investe fortemente em inovação e novas tecnologias. Em 2021 foram investidos R$ 181 milhões de reais em novas tecnologias e novos equipamentos. Em 2022 foram mais R$ 213,9 milhões nessa rubrica. Esta ação está relacionada diretamente com a pauta ESG, pois com novos maquinários há, por exemplo, menos consumo de energia, menos sucata e resíduos etc.

Novas máquinas com tecnologia de ponta

Além disso, a Taurus firmou nos últimos anos parcerias inéditas com renomadas instituições de ensino, como Unisinos e Universidade de Caxias do Sul, para desenvolvimento das pessoas e de novas tecnologias. Estão em curso projetos pioneiros no mundo e que visam agregar valor às riquezas naturais brasileiras, como a primeira arma com grafeno, que marcou o início da 3ª geração de pistolas, uma tecnologia desenvolvida em território nacional para o resto do mundo. E já está concluindo a pesquisa com nióbio, no qual o Brasil possui as maiores reservas mundiais. Tanto o grafeno quanto o nióbio estão revolucionando o planeta com suas múltiplas e impressionantes aplicabilidades nas tecnologias de ponta em setores os mais diversos.

A tecnologia empreagada pela Taurus com a revolucionária utilização de grafeno e nióbio, aliada ao DLC e a polímeros de fibras longas, permitirá que as armas se tornem mais resistentes, duráveis e leves, possibilitando, na prática, eliminar a corrosão, conhecida como "câncer dos metais". Evidentemente, tal tecnologia poderá também ser empregada em outros produtos, gerando uma grande evolução tecnológica em muitos setores.

Estes e outros projetos são fomentados pelo Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil Estados Unidos (CITE) da Taurus, que conta com mais de 200 engenheiros voltados à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e processos, agregando valor aos produtos e reduzindo o custo de produção, emissões de gases poluentes, consumo de energia elétrica e água, entre outros.

Ações de responsabilidade social e de qualificação de colaboradores
A Taurus também possui um programa de qualificação acadêmica e profissional destinado aos colaboradores, em parceria com universidades, para o desenvolvimento de projetos de melhoria contínua em produtos e processos, no qual a companhia contribui com até 70% de reembolso no valor do curso e 100% para o melhor aluno.

Ciente da importância de seu papel na atividade empresarial e na sociedade, a Taurus possui um compromisso contínuo com a responsabilidade social e está engajada em ações de solidariedade, atendendo as demandas das comunidades próximas de sua unidade fabril no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Alunos do Projeto Taurus do Bem agora efetivados: Bruno, Natália e Andrya

Ambientes de convivência

Em 2021, a companhia iniciou o projeto social “Taurus do Bem – Respeitando as diferenças em prol da igualdade” que visa incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Durante a pandemia de COVID-19 foram mais de R$ 15 milhões em doações realizadas, ajudando a aumentar a capacidade dos leitos de UTI, o volume de testes, tanques de oxigênio, equipamentos de proteção e outras necessidades advindas de hospitais. Em campanha interna, a empresa arrecadou e doou mais de 120 toneladas de alimentos para instituições de caridade e projetos sociais.



Ações ambientais
No que se refere as ações ambientais, a Taurus realiza o mapeamento de gases de impacto do efeito estufa, monitoramento de ruídos e gestão de resíduos, promovendo um melhor aproveitamento e destinação, além do tratamento de efluentes.

Estas são algumas das muitas ações que a empresa realiza. O projeto ESG vem agregar novas ideias e compartilhar as ações que a direção já vem adotando ao longo de sua administração para sustentar os interesses de longo prazo dos investidores, alinhado aos interesses dos colaboradores, fornecedores, comunidade e meio ambiente.

O Setor de Defesa pode ser ESG?
No que diz respeito à Indústria de Defesa, uma considerável parcela dos investidores mundiais já está fazendo uma acertada distinção entre armas controversas ou polêmicas (biológicas, químicas ou nucleares) e armas convencionais (como as produzidas pela Taurus), usando critérios constantes em convenções internacionalmente acordadas. Aliás, era esta a classificação que estava no cerne da proposta inicial do ESG e que foi deturpada posteriormente devido a interesses nem sempre confessos de organizações e/ou países.

Guerra na Ucrânia - não haverá segurança ambiental, social e de governança corporativa se os cidadãos, as comunidades e os países não puderem garantir a segurança individual, familiar, comunitária e nacional.

Empresas de defesa bem regulamentadas fornecem um elevado valor social: a proteção das nações e de seus cidadãos, pois sem segurança não subsiste o conceito de sustentabilidade em nenhum de seus sentidos, já que a proteção é fundamental para preservar a paz, a democracia, a liberdade e os demais bens sociais.

Referindo-se ao conflito entre Rússia e Ucrânia, que também ameaça os países vizinhos e até o mundo, o primeiro-ministro da Letônia perguntou em meados de 2022: "o que é mais ESG do que a segurança nacional?"
 
No entender desta Consultoria, essa frase é a chave para se entender a nova realidade do conceito ESG.

Ou seja, quando se fala em "Ambiental", está se falando que comunidades, países e, enfim, o planeta precisam ter segurança ambiental para poderem sobreviver e se desenvolver. Já o "Social" pode ser entendido como a segurança social que a comunidade precisa para ter suas necessidades básicas atendidas e para ser feliz e próspera. Por fim, a "governança corporativa" se traduz pela segurança que funcionários e acionistas necessitam para que possam, respectivamente, trabalhar e investir na empresa nas melhores condições possíveis.

Ao fim e ao cabo, o conceito ESG está umbilicalmente vinculado ao de segurança. Por extensão - e a guerra atual com a invasão da Rússia na Ucrânia está demonstrando isso - não haverá segurança ambiental, social e de governança corporativa se os cidadãos, as comunidades e os países não puderem garantir a segurança individual, familiar, comunitária e nacional.

Embraer continua comprometida com novos aviões turboélice apesar dos desafios


*Airlinerwatch - 28/03/2023

Apesar dos desafios em seu desenvolvimento, a fabricante brasileira de aeronaves Embraer continua dedicada à criação de uma nova aeronave turboélice.

O projeto foi interrompido devido à indisponibilidade de um motor ecológico e sustentável, mas a divisão de aeronaves comerciais da empresa insiste que não abandonou o empreendimento.

Originalmente programado para lançamento em meados de 2023 e entrega em 2028, a aeronave turboélice E3 não oficialmente nomeada enfrentou atrasos devido ao fato de os fornecedores não atenderem aos benchmarks de consumo, desempenho e custo necessários. Arjan Meijer, chefe da divisão de aeronaves comerciais da Embraer, enfatizou que eles simplesmente precisam de mais tempo para o projeto e comparou-o à Bela Adormecida aguardando renascimento.

Com mais de 250 cartas de intenção de clientes em potencial, a Embraer não definiu uma nova data de lançamento para o turboélice de última geração, mas está determinada a entregar uma aeronave com foco no futuro. Essa aeronave seria a primeira de seu tipo desde o lançamento do ATR 72 em 1989 e poderia atender à crescente demanda nos mercados regionais por aviões menores e econômicos.

O adiamento do lançamento do turboélice de nova geração representa um obstáculo nos planos de expansão de produtos da Embraer, enquanto a indústria da aviação enfrenta o desafio de encontrar motores sustentáveis.

No entanto, a Embraer continua comprometida com a aviação sustentável, trabalhando com potenciais fornecedores para avaliar a viabilidade do projeto e seu potencial para moldar o futuro da aviação ecológica.

Motores WEG são instalados em planta de produção de hidrogênio liquefeito na Coreia do Sul


*LRCA Defense Consulting - 29/03/2023

Com o avanço da produção de energias limpas, os países têm cada vez mais investido em projetos aliados com esse tema e a WEG segue contribuindo para redução da emissão de CO2 de forma global com fornecimento para planta de produção de hidrogênio azul na Coreia do Sul.

A WEG, através da sua filial comercial na França, forneceu três motores síncronos de grande porte para a futura maior planta de produção de hidrogênio liquefeito do mundo, que pertence ao grupo líder em energia e química na Coréia do Sul. A fase inicial do projeto previsto para conclusão em 2023, irá produzir cerca de 30.000 toneladas de hidrogênio líquido e prevê até o final da segunda fase, em 2025, a produção de 250.000 toneladas de hidrogênio limpo por ano. Este empreendimento formará um ecossistema completo que vai desde a produção, distribuição e consumo (residencial, comercial e industrial).

Para esse projeto, que visa atender a demanda da região metropolitana da Coreia, a WEG entregou três motores síncronos da linha S de 8.500 kW, 13.200 V, 20 polos e 60 Hz, desenvolvidos especificamente para atender as necessidades desta aplicação, além de três motores de indução da linha W60 de 4.765 kW, 13.200 V, 4 polos e 60 Hz selecionados para acionar os compressores da planta.

Para exemplificar a complexibilidade deste projeto, todos os motores fornecidos são a prova de explosão e possuem certificação Coreana KOSHA, para aplicação em área classificada, também possuem características de método de proteção Ex pzc, Zona 2, Grupo IIC e classe de temperatura T3. Os motores síncronos foram produzidos na fábrica da WEG em Jaraguá do Sul e pesam, em média, 56 toneladas cada. Foi necessário um transporte especializado até o porto de Navegantes, pelo qual os equipamentos foram exportados e seguiram de navio até a Coréia do Sul.

28 março, 2023

Armas de pequeno porte para as forças armadas indianas: a indústria privada pode entregar?


*Financial Express, por Manish Kumar Jha - 27/03/2023

As agências indianas de defesa e aplicação da lei têm sido amplamente dependentes de fabricantes estrangeiros de equipamentos originais (OEMs) para suas armas e munições. A Índia tem sido incapaz de fabricar um rifle de assalto de infantaria de qualidade – a mais rudimentar das armas para as Forças Armadas indianas. No entanto, o cenário está mudando.

Enquanto as Empresas do Setor Público de Defesa (DPSUs) detêm responsabilidades por armas e munições, o Governo da Índia abriu o mesmo aos atores privados.

Outras empresas também já se uniram a OEMs estrangeiros. As empresas de defesa nacionais criaram fábricas ou estão em vias de o fazer. Isso inclui o Grupo Kalyani, que tem uma parceria com a empresa francesa Thales. O Grupo Adani colaborou com a Israel Weapon Systems (IWI). Outra empresa privada, uma das maiores companhias de fabricação de aço inoxidável, o Jindal Group se uniu a uma empresa brasileira chamada Taurus Armas S.A.; e a Neco Desert Tech, uma joint venture entre empresas indianas e americanas.

Política de fabricação de armas leves
O Departamento de Política Industrial e Promoção (DIPP) obteve uma decisão do Gabinete durante 2001-02 para a fabricação de armas pequenas e munições para o setor privado. Desde então, o Governo indiano abriu o IDE até 76% e, numa base casuística, é mesmo 100%.

O exército indiano está no meio de um enorme esforço de modernização que irá reequipar mais de um milhão de soldados com armas pessoais avançadas. Em paralelo, as forças paramilitares do país, compostas por um milhão de soldados, precisam de um substituto para o redundante fuzil INSAS.

A unidade de modernização requer a atualização de pistolas, carabinas, armas de batalha de curta distância, rifles de assalto, rifles de precisão e metralhadoras leves, médias e pesadas com munição correspondente

De fato, o Army Design Bureau (ADB) está se concentrando em tecnologias e soluções indígenas nas áreas de armas pequenas e munições. Mas os desafios permanecem para os OEMs domésticos navegarem pelo processo regulatório.

Para enfrentar os desafios, a indústria indiana precisa se preparar e configurar o ecossistema completo para o soldado de combate moderno.

O pesado ciclo de investimento na fabricação de defesa empurra a indústria para a borda. As expectativas permanecem em receber ordens antecipadas das Forças Armadas que permitam aos atores domésticos sustentar e gastar em pesquisa e desenvolvimento.

"Isso seria injusto para as empresas que já investiram seu dinheiro e tempo para montar uma fábrica e estão esperando por pedidos", disse o chefe da entidade de defesa indiana.

Inovação em armas de pequeno calibre — Indústria indiana
Apesar das "décadas perdidas", a indústria de defesa privada indiana aproveitou algumas das oportunidades neste domínio.

O fuzil de assalto Kalyani Strategic Systems (KSSL) 7,62 x 39 mm é alimentado. O principal diferencial aqui são as miras de trítio alvo autoiluminadas para aquisição mais rápida de alvos em condições baixas à direita. O fuzil de assalto também adiciona a provisão para a fixação de lançadores de granadas sob o cano e disparo com eles.

Além do fuzil de assalto, o KSSL lançou a Metralhadora Leve MG-M7 de 62,2 mm, uma arma automática projetada para ser usada contra tropas inimigas, alvos blindados leves e alvos aéreos, disparando em modo de fogo único e automático.

A MG-M2 apresenta tecnologias inovadoras, como a integração de um cano forjado a frio e um trilho para a fixação de visão óptica ou visão noturna. A principal adição é o cano sobressalente intercambiável.

Um dos marcos em armas pequenas é o desenvolvimento de pistolas Masada 9mm para os comandos marítimos da Marinha Indiana, que são lideradas pelo Grupo Adani. Embora tenha estado sob o programa de desenvolvimento conjunto com a Israel Weapon Systems (IWI), a joint venture é um passo à frente na fabricação da gama de armas IWI, como rifles de assalto Tavor, rifles de assalto X95, rifles de precisão Galil, metralhadoras leves Negev e submetralhadoras Uzi.

A entrega no prazo tem sido o aspecto saliente depois que a marinha indiana fez um pedido de mais de 500 pistolas em novembro de 2021 sob aquisição acelerada.

A empresa de defesa indiana – SSS Defense – produziu munições de pequeno e médio calibre com desempenho impecável. Surgiu com armas de pequeno calibre de alta tecnologia, munições e óptica militar como plataformas, incluindo o Saber, uma arma de precisão de longo alcance .338 Lapua Magnum; o Viper, uma arma tática de franco-atiradores de 7,62X51 mm; e a família de fuzis P-72.

A vantagem é alavancar a competência central que existe na Índia. A capacidade de fabricação de metalurgia e processos de ponta é fundamental para alcançar o nível militar

"A metalurgia avançada nos permite produzir ligas leves e economiza custos como produção em escala industrial. É assim que estamos deixando uma marca com nossa experiência de nível avançado em metalurgia", disse Baba Kalyani, presidente e diretor administrativo da Bharat Forge durante uma interação.

"Se pudermos projetar uma arma, que é de 3 toneladas em todo o mundo a 900 quilos, você acha que não podemos projetar um tanque, que é de 50 toneladas a 25 toneladas", enfatizou Kalyani.

Taurus promove capacitação em Libras para seus colaboradores


*LRCA Defense Consulting - 28/03/2023

 A Taurus, com o intuito de ampliar a inclusão e a comunicação entre todos os colaboradores da sua unidade fabril em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, está promovendo o curso de Língua de Sinais (Libras), ministrado pelo SENAI.

As três primeiras turmas contemplam 60 colaboradores da Taurus e estes serão multiplicadores dentro da empresa, levando para os seus setores os conhecimentos adquiridos, facilitando a comunicação e promovendo a inclusão de pessoas surdas.

As aulas das duas primeiras turmas tiveram início no dia 15 de março e vão até o dia 26 de julho de 2023. Já as da terceira turma começaram no dia 17 de março e irão até 11 de agosto de 2023. O curso tem duração total de 40 horas.

Durante a capacitação, os participantes aprendem sobre linguagem, comunicação, cultura e identidade da comunidade surda. É uma oportunidade tanto para os profissionais que estão fazendo o primeiro contato com a Libras, quanto para quem pretende expandir o conhecimento.

O curso de Língua de Sinais (Libras) passa a somar com as outras iniciativas que fazem parte do projeto Taurus do Bem – Respeitando as diferenças em prol da igualdade.

O projeto social, que teve início em 2021, foi criado pela Taurus, em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e o SENAI, ambos do município de São Leopoldo, com o objetivo de promover o bem-estar, a inclusão no ambiente de trabalho e o desenvolvimento pessoal e profissional de pessoas com deficiência, por meio de curso de capacitação técnica, e seguirá disseminando a inclusão dentro da organização.

Em abril de 2023 uma nova turma está prevista para iniciar. O programa é voltado a pessoas com deficiência intelectual, projeto este que vai desde a contratação, formação e a inclusão.

Os alunos que fazem parte desta experiência transformadora são estimulados a colocarem em ação conhecimentos, habilidades e valores, vivenciando o dia a dia da companhia e convivendo com os colaboradores da Taurus.

A formatura da primeira turma do projeto Taurus do Bem foi realizada em dezembro de 2022. Os alunos participaram durante o projeto de oficinas de artes, com carga horária de 40 horas, ministradas pela professora de artes visuais e designer da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Cinthia Kulpa, com sucata de peças que são utilizadas nas operações da empresa, visando a familiarização com as peças e produtos fabricados, além da capacitação profissional no curso de Auxiliar de Logística, ministrado pelo SENAI, com carga horária de 800 horas.

A Taurus também realizou, em maio de 2022, um vernissage beneficente com leilão das obras de arte produzidas pelos alunos do projeto. A iniciativa arrecadou mais de R$ 40 mil e o valor foi destinado aos alunos e à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Leopoldo.
 

Embraer busca encomendas na Europa e na China e cogita aeronaves maiores que o E195-E2


*ADN - Air Data News, por Ricardo Meier - 27/03/2023

A Embraer realiza encontros periódicos com a mídia aeronáutica e um desses eventos aconteceu na semana passada no Brasil.

Representantes da mídia alemã estiveram com executivos da fabricante de aviões brasileira, que revelaram alguns planos e possibilidades para o futuro da empresa.

A Aero Telegraph destacou a declaração de Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer , que cogita lançar um jato comercial maior que o E195-E2 . Segundo o executivo, “essa pode ser uma oportunidade para o futuro”.

A versão maior da família E2 pode ser configurada com até 146 assentos, mas já foi utilizada com 130 a 136 assentos. Alongar a aeronave parece, no entanto, improvável, pois a própria fabricante de aviões chegou a cogitar e desistiu logo em seguida.

O cenário agora, porém, é outro. Há pouco mais de uma década, sua principal concorrente era a Bombardier, com a Série C. Nesse ínterim, a Boeing tentou comprar a divisão comercial, mas mudou de planos. Com isso, a Embraer passa a disputar encomendas com a ex-parceira e a Airbus, que assumiu a Série C, atual A220.

Foco na Lufthansa e na LOT
A Embraer também comentou sobre a concorrência por novos pedidos do grupo Lufthansa e da LOT , ambos clientes da primeira geração de E-Jets.

A companhia aérea polonesa foi a primeira cliente da nova família de jatos regionais em 2004 e atualmente opera 39 aeronaves da Embraer. No ano passado, porém, surgiram rumores de que a Airbus teria fechado um pedido do A220 com a companhia aérea, o que não se confirmou.

Acredita-se que a LOT fechará um pedido de 50 novos jatos em breve.

A Lufthansa, por sua vez, possui 34 E195 em suas subsidiárias, enquanto a Swiss é cliente do A220. A Embraer teria sugerido um pedido com 170 E195-E2 e 40 E190-E2 para substituir não apenas os atuais E-Jets como o CRJ900 e o Airbus A319.

Linha de montagem E2 na China
Gomes Neto também foi entrevistado pela Aviation & Week e admitiu que uma grande encomenda do E2 poderia viabilizar uma linha de montagem final na China.

A Embraer faria parte de uma visita oficial do presidente brasileiro Luiz Lula da Silva à China nesta semana, mas que foi cancelada por motivos médicos.

De acordo com veículos do país, era esperado um pedido de 20 jatos E2, o primeiro em mais de cinco anos sem novos acordos de companhias aéreas chinesas.

A empresa brasileira já tinha uma linha de jatos no país asiático, mas que foi fechada em 2016 após 13 anos de atividade. Na ocasião, a Embraer firmou uma joint venture com a AVIC para montar o ERJ 145 e sua versão executiva, o Legacy, na China.

A parceria conseguiu entregar cerca de 50 aeronaves anos até ser dissolvida.

27 março, 2023

Perspectivas da Embraer crescem após Sukhoi Superjet, Bombardier e Mitsubishi saírem do mercado


*ATO.ru - 27/03/2023

A fabricante brasileira de aeronaves Embraer está fazendo mais uma tentativa séria de penetrar no mercado chinês. O CEO da empresa, Francisco Gomez Neto, está planejando uma visita oficial à China e não esconde que estuda a possibilidade de criar uma linha de montagem final de aeronaves no país.

"A linha de montagem, o centro de separação é a nossa mensagem para esta semana", disse Gomes Neto sobre sua próxima viagem. O investimento para expandir a presença industrial na China ocorrerá no caso de um grande pedido de jatos regionais da próxima geração da série E2 que justificaria o investimento na construção de instalações de fabricação no exterior.

A empresa brasileira prefere atuar enquanto outros participantes do mercado - fabricantes Boeing, Airbus e muitos fornecedores - avaliam se devem fazer mais pedidos no exterior, à medida que as tensões entre China e Estados Unidos continuam aumentando. E com a recente visita do presidente Xi Jinping a Moscou, o governo chinês sinalizou um estreitamento das relações amistosas com a Rússia.

A Embraer vê a China (e a Índia) como uma "grande oportunidade" para construir uma grande frota asiática de E-Jet-E2 para complementar sua frota de aeronaves de fuselagem estreita. "Na verdade, perdemos três concorrentes", disse Arjan Meyer, presidente comercial e diretor executivo da divisão de aeronaves civis da Embraer. "A Bombardier, a MRJ Mitsubishi e as russas [Sukhoi Superjet] mudaram de rumo no momento. Mas temos dois dos principais concorrentes que não saíram, um nos EUA [Boeing] e outro na França [Airbus]."

A canadense Bombardier vendeu o programa de jatos regionais CSeries em 2018 para a Airbus, que o renomeou como A220. O Japão se despediu de suas ambições de aeronaves comerciais em fevereiro, com a Mitsubishi encerrando o programa SpaceJet (MRJ) . O jato regional russo Superjet 100 caiu sob sanções ocidentais (em março de 2022 após o início do CBO), não pode ser produzido em sua forma atual e levará muitos anos para organizar a produção em massa do importado SSJ-New.

A confiança nas perspectivas da China rendeu à fabricante brasileira de aeronaves um certificado de tipo para o Embraer E190-E2 , emitido pela Autoridade de Aviação Civil da China (CAAC) em novembro do ano passado.

A Embraer já tinha uma linha de montagem final na China. Entre 2003 e 2016, jatos regionais E145 de 50 assentos foram produzidos pela joint venture Harbin Embraer Aircraft Industry. No entanto, o projeto não teve sucesso; a fábrica produziu apenas 40 dessas pequenas aeronaves.

Cerca de 90 aeronaves da família Embraer E-Jet da geração anterior operam atualmente na China. As maiores operadoras são Guangxi Beibu Gulf Airlines, Colorful Guizhou Airlines e Tianjin Airlines, cujas frotas consistem principalmente em aeronaves de longo alcance, o E190LR.

Em previsão recente, a Embraer estimou a capacidade do mercado chinês para novas aeronaves de até 150 assentos em 1.445 unidades nos próximos 20 anos. 

Gigante WEG fecha acordo histórico com empresa caarapoense


*Portal da Cidade Caarapó - 27/03/2023

A WEG, maior fabricante de motores e materiais elétricos da América Latina, acaba de fechar um acordo histórico de fornecimento com a empresa caarapoense Gecom Energia. O acordo, que promete ser um marco na história das duas empresas, foi anunciado recentemente e deve trazer grandes benefícios para ambas as partes.

A Gecom Energia, é uma das principais fornecedoras de equipamentos de energia solar do país, e nasceu aqui em Caarapó (MS). Com o acordo, a empresa passará a contar com os produtos de alta qualidade da WEG, como geradores fotovoltaicos, transformadores, entre outros.

Segundo os representantes da WEG, o acordo é resultado de anos de negociações e de um esforço conjunto para estabelecer parcerias sólidas e duradouras com empresas de diversos setores da economia brasileira. A empresa destaca ainda que o acordo fortalecerá sua presença no mercado nacional, permitindo que a WEG amplie sua oferta de produtos e serviços fotovoltaicos para seus clientes em todo o Mato Grosso do Sul e Brasil.

“Para nós da Gecom energia, este acordo representa uma grande oportunidade de crescimento e de expansão de nossos negócios. Com os produtos de alta qualidade da WEG, nossa empresa poderá aumentar a eficiência de nossas operações e oferecer soluções mais avançadas para nossos clientes, consolidando nossa posição como uma das principais fornecedoras de equipamentos fotovoltaicos no país” destacou Ivan Locatelli, diretor presidente do Grupo Gecom.

“Este acordo trará benefícios para toda a região de Caarapó onde nossa empresa está sediada, junto com esse acordo vem um processo de expansão nacional. Com a ampliação dos negócios e a criação de novos postos de trabalho, a economia local será impulsionada, gerando mais empregos e aumentando a renda da população” salientou Maiara Locatelli, diretora financeira do Grupo Gecom.

Apenas em Caarapó, a Gecom energia deve abrir mais 60 vagas de trabalho até dezembro de 2023.

O acordo entre a WEG e a empresa Gecom Energia é um exemplo de como parcerias estratégicas podem ser benéficas para empresas de diferentes setores da economia brasileira. Com a união de forças e a troca de conhecimentos, é possível criar soluções mais avançadas e eficientes, contribuindo para o crescimento econômico e social do país. 

Akaer recebe visita da diretora do Fermilab, responsável pelo maior projeto de física de partícula do mundo


*LRCA Defense Consulting - 27/03/2023

A Akaer recebeu, na primeira quinzena de março, a visita de Lia Merminga, diretora do Fermilab, em sua primeira vinda ao Brasil. O Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory) é responsável pelo maior projeto de física de partícula do mundo e conta com investimentos de mais de três bilhões de dólares pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, mais os investimentos de parceiros internacionais que juntos ultrapassam os cinco bilhões de dólares. A Akaer foi parceira na primeira fase do projeto, por meio da Equatorial Sistemas S.A..

Integraram a comitiva importantes representantes do Fermilab, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF para celebrar as conquistas obtidas na primeira fase do Projeto LBNF/Dune, apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo - FAPESP, e dar continuidade às ações para a segunda fase. A Akaer reforçou durante o encontro, ocorrido nas instalações de São José dos Campos (SP), o interesse e a capacidade de suportar o Fermilab e os parceiros na próxima fase do projeto. Os representantes das entidades foram recebidos pelo CEO da empresa, Cesar Silva.

O projeto LBNF/Dune (Long-Baseline Neutrino Facility e Deep Underground Neutrino Facility) é um programa para a pesquisa de neutrinos e partículas elementares que possibilitarão investigar novos fenômenos subatômicos e ampliar o conhecimento sobre os neutrinos e seu papel na formação do universo.
 

WEG fornece pacote de soluções para expansão de fábrica da Bracell no Brasil


*LRCA Defense Consulting - 27/03/2023

A WEG realizou um importante fornecimento para a expansão da fábrica de celulose da Bracell fornecendo um pacote de soluções que inclui todos os motores, painéis elétricos, transformadores e inversores, somando mais de 6.300 itens entregues pela companhia.

Para tornar esse projeto possível, a Bracell realizou um dos maiores investimentos dos últimos 20 anos no estado de São Paulo e selecionou o melhor em termos de tecnologias, visando também um negócio autossuficiente em energia, tornando esta a maior bioindústria de celulose do mundo. Localizada na macrorregião de Bauru, no interior do estado de São Paulo, a fábrica que se estende por dois municípios promove o desenvolvimento e também amplia as oportunidades na região.

A WEG foi escolhida para fazer parte desse grande projeto por trabalhar com soluções integradas e customizáveis aplicando tecnologia própria desenvolvida por seu corpo técnico, buscando sempre atender os requisitos específicos do cliente.

Dentre os produtos fornecidos, estão os motores das linhas W22, W50 e W60, já consolidadas no mercado, que contam com alta eficiência, flexibilidade, robustez e confiabilidade. Foram fornecidos 1.467 motores preparados com um plano de pintura especial para suportar o ambiente corrosivo de uma planta de celulose e atender as mais variadas aplicações como picadores, refinadores, bombas, secadores, sopradores e exaustores.

A Bracell também levou em conta na seleção da marca WEG a solução de painéis elétricos compactos, linha CCM 06, que reduziu o espaço na sala elétrica e, consequentemente, os investimentos em obra civil. Além disso, fez parte do escopo todo o serviço de campo onde a WEG prestou suporte durante o comissionamento e start-up.

Esse fornecimento reforça o potencial da WEG em exportar tecnologias para o segmento de papel e celulose, além de contribuir para consolidar o Brasil como um dos maiores produtores de celulose do mundo.

26 março, 2023

CEO da Taurus sobre Law Enforcement nos EUA: "já, já a gente vai ter novidades nesse segmento"


*LRCA Defense Consulting - 26/03/2023

Em recente live com a equipe da Eleven Financial Research, acontecida no dia seguinte à divulgação do balanço da empresa, o CEO Global da Taurus Armas S.A., Salesio Nuhs, com bastante entusiasmo, explicou o posicionamento da companhia com relação ao enorme e promissor mercado americano de Law Enforcement, onde ela ainda não atua.

Nessa e também na live realizada com a SaraInvest no mesmo dia, o CEO Global da empresa foi enfático ao afirmar que, neste ano, a Taurus buscará uma parceria, joint venture ou gestão de operação com uma empresa americana que já tenha tradição em Law Enforcement, a fim de facilitar o ingresso nesse enorme mercado, tanto nos EUA como no resto do mundo.

O executivo comentou que isso também será uma opção premium para o consumidor civil que busca utilizar as armas de uso policial, o que representa outro mercado totalmente novo.

É bastante provável que o ingresso nesses mercado se dê, principalmente, com a família de pistolas GX4, podendo ainda incluir ainda a TS9 e TS9c, todas já com a adição de grafeno e, possivelmente, com outras tecnologias de ponta, como nióbio, DLC (já presente no cano da GX4) e polímero de fibras longas. A propósito, em meados deste ano, a Taurus lançará a primeira arma com todas essas novas tecnologias.

No final de sua explanação sobre o assunto, Salesio afirmou que "já, já a gente vai ter novidades nesse segmento".

Saiba mais:
- Taurus poderá fazer parceria ou adquirir uma empresa menor nos EUA visando Law Enforcement


 Trecho da live com a Eleven Financial Research sobre Law Enforcement

LOT se prepara para substituir as aeronaves regionais. Brasileiros [da Embraer] estão esfregando as mãos


*Poland Postsen - 25/03/2023

Polônia e Alemanha estão entre os maiores mercados europeus para a Embraer, fabricante brasileira de aeronaves. Ambos, LOT Polish Airlines e Lufthansa, estão se preparando para substituir a frota de aeronaves menores. Não é à toa que uma delegação de jornalistas do setor dos dois países foi convidada para a fábrica perto de São Paulo, Brasil.

A Embraer já está esfregando as mãos. Uma aeronave E195-E2 a preços de tabela custa mais de US$ 84 milhões. Sabe-se, no entanto, que as companhias aéreas raramente os compram a esse preço. O fabricante não possui uma política de descontos. A LOT está interessada em pelo menos uma dezena de aviões, embora antes falasse em até 50 máquinas até 2030. A Airbus também está no jogo, que, após assumir o programa C-Series da canadense Bombardier, tem concorrente direto da Embraer – A220.

Embraer conta com contrato de novos aviões para LOT
Os representantes da Embraer não escondem que contam com a preferência da transportadora polonesa na escolha de novos aviões regionais. Hoje, a frota da LOT é formada por máquinas Boeing e Embraer. Além disso, a LOT foi o primeiro cliente no mundo para o então novo (em 2004) tipo de suas máquinas, ou seja, E-Jet.

– Acreditamos que somos uma escolha natural para a LOT desenvolver seu hub. Sim, é fato que o Airbus A220 tem um alcance maior. No caso da rede de conexões de Varsóvia, ela não é tão importante e gera custos adicionais – argumentou Michał Nowak, responsável pelas vendas da Embraer na Europa, no Brasil.

Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer, falou no mesmo tom dois dias depois. "Temos grandes expectativas para a Polónia e para a LOT" – disse, respondendo à pergunta sobre os mercados mais atractivos e desejáveis.

Turbulência na gestão do LOT. Como isso afetará as decisões da frota?
A LOT realmente tem uma longa história de cooperação com a Embraer e a Boeing. Quando perguntado muitas vezes sobre futuras decisões da frota, Rafał Milczarski, presidente da LOT, não escondeu sua abertura à possibilidade de cooperação também com a Airbus. – "Desde que sou presidente, a Airbus teve a chance de entregar aviões para a LOT, mas não aproveitou", ele me disse em 2018.

Wouter van Wersch, vice-presidente da Airbus responsável pelo mercado europeu, falou de maneira semelhante no verão passado em uma entrevista ao money.pl. "Como empresa, estamos na Polônia há muito tempo em muitos campos, mas não no mercado de aeronaves de passageiros. Este é provavelmente um dos poucos países desse tipo. Definitivamente, queremos mudar isso e estar mais presentes na Polônia", disse ele.

Dias antes, em conversa com jornalistas, ele enfatizou que a LOT não é obrigada a tomar uma decisão sobre a seleção de aeronaves para a frota em 2023. A Embraer também admite que essas decisões só podem ser tomadas nos próximos dois ou três anos.

Segundo a fabricante brasileira, o tempo médio de espera pela primeira das aeronaves encomendadas é de 18 meses hoje.

Especialista: Esta é a decisão sobre a estratégia da LOT para os próximos anos
Dominik Sipiński, analista de mercado de aviação da ch-aviation.com e da Polityka Insight, destaca que a decisão de substituir a frota regional por um novo tipo ou tipos de aeronave é um momento difícil para todas as transportadoras. Requer não apenas conhecimento da rede atual e da situação comercial da linha, mas também um plano para os próximos anos ou vários anos.

E é por isso que as mudanças na gestão durante esse processo são um empecilho. – "No caso da LOT, isso é ainda mais problemático, porque a atual diretoria tem mandato temporário, e depois das eleições daqui a alguns meses pode haver uma mudança completa. Isso não significa que a escolha de uma nova frota seja impossível, mas o próprio processo certamente se complicou após as mudanças na gestão" – afirma.

Para ele, o Embraer E2-Jet e o Airbus A220 não são substitutos. Ele destaca que as aeronaves da Embraer são aeronaves menores e mais regionais, enquanto as variantes maiores do Airbus A220 já estão se aproximando do território de aeronaves de fuselagem estreita, como o A320.

Sipiński calcula que o E2 da Embraer funcionaria como um avião alimentador nas rotas para o hub, mas em outras rotas poderia se tornar muito pequeno em comparação com o B737. Por sua vez, o A220-300 ou a variante maior planejada do A220-500 pode ser universal e formar a base da frota, mas em muitas rotas regionais pode ser muito grande para operá-los de forma lucrativa.

Ambos os aviões são produtos muito bons, mas têm uma posição ligeiramente diferente na estratégia. Portanto, a questão de qual é o melhor para a LOT é, na verdade, uma questão de qual será a estratégia da LOT para os próximos 12 anos, e agora ninguém parece saber – diz o especialista.

25 março, 2023

WEG Smart Machine equipa máquina na Plástico Brasil - Feira Internacional do Plástico - com a novidade WEG Digital Notify


*LRCA Defense Consulting - 25/03/2023

Desenvolvido especialmente para fabricantes de máquinas (OEMs), o WEG Smart Machine é a plataforma da WEG baseada em cloud & edge computing que permite que OEMs digitalizem as máquinas e equipamentos que fabricam, acompanhando o desempenho e a operação em qualquer parte do mundo e ainda ofertar máquinas prontas para a Indústria 4.0.

A Rulli Standard, empresa fabricante de máquinas e referência entre os principais transformadores da indústria plástica no mundo, vem investindo nas tecnologias de IoT e da Indústria 4.0. Com objetivo de ofertar aos seus clientes os melhores equipamentos e soluções, a Rulli selecionou a WEG para digitalizar as suas máquinas, dentre elas, a máquina Coextrusora Rulli Coex 3 para Filmes em PVC / PE, que será exposta na Plástico Brasil.

Esta máquina produz cerca de 450 kg/h de plástico filme extrusado, aliando robustez e tecnologia, garantindo controle de produção e baixa manutenção. Com a integração da solução digital WEG Smart Machine na máquina, o sistema poderá ser monitorado em tempo real e ser melhor calibrado para aumentar a produtividade, permitindo ainda ao cliente final o acesso a um dashboard completo com todos os indicadores e o acompanhamento on-line de dados de desempenho e de produtividade, como a eficiência geral do equipamento (OEE), consumo de energia, entre outras funções, inclusive a fácil integração com sistemas ERP. Além disso, a nova funcionalidade WEG Digital Notify estará presente na aplicação da Rulli. Com o aplicativo WEG Digital Notify e possível gerenciar os eventos das aplicações de monitoramento WEG Smart Machine ao receber notificações assim que os eventos são criados, diretamente em seu celular ou tablet, disponível no sistema operacional Android e iOS.

A Plástico Brasil - Feira Internacional do Plástico - acontece de 27 a 31 de março 2023, na São Paulo Expo.

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 Jabaquara, São Paulo – SP.

Será a oportunidade para os interessados conhecerem de perto a tecnologia da Rulli Standard, agora pronta para a Indústria 4.0.

24 março, 2023

Celebrado o histórico batimento de quilha da Fragata Tamandaré


*LRCA Defense Consulting - 24/03/2023

Hoje, 24 de março, a Marinha do Brasil e a Águas Azuis – Sociedade de Propósito Específico (SPE) composta pelas empresas Embraer, Thyssenkrupp Marine Systems e Atech – Negócios em Tecnologias S/A – celebraram mais um marco na construção da Fragata Tamandaré, o batimento de quilha do navio. A cerimônia, que ocorreu na Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC), contou com a presença de autoridades civis e militares.

Tradicionalmente presente na construção naval, o batimento ocorre quando a quilha, a “espinha dorsal” da embarcação, é concluída, possibilitando a estruturação das demais partes. Atualmente, com a evolução da engenharia e os modernos processos de produção adotados na Construção Naval, é possível que os navios sejam edificados em blocos. No caso da Fragata Tamandaré – a primeira das quatro previstas no Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), o batimento de quilha foi caracterizado pelo posicionamento, no seu local de edificação, de um importante bloco estrutural, que corresponde à praça de máquinas da parte da frente da embarcação.

"Testemunhamos hoje mais um momento memorável na rica história da Marinha do Brasil e a Embraer tem muito orgulho de ser parte integrante do programa das Fragatas Classe Tamandaré, um marco na atividade naval no país. Como parceiro estratégico do Estado Brasileiro, a missão da Embraer é contribuir para o desenvolvimento de tecnologias nacionais, fomentando parcerias inovadoras que levam à modernização e ao fortalecimento da Base Industrial de Defesa no país", comentou João Bosco Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa e Segurança.

Imbel substitui máquinas antigas por unidades informatizadas


*LRCA Defense Consulting - 24/03/2023

Buscando a modernização tecnológica do seu parque industrial, um dos pilares do Plano de Sustentabilidade da IMBEL, a Fábrica de Itajubá (FI) está conduzindo um processo de alienação, na modalidade venda por licitação, de máquinas e equipamentos obsoletos e inservíveis.

Dentre os materiais a serem alienados, encontram-se diversas máquinas da marca Loewe, que foram adquiridas na época de funcionamento da antiga Fábrica de Canos e Sabres para Armamentos Portáteis criada no início da década de 1930. Também fazem parte do acervo a ser alienado, máquinas que se encontravam em operação desde as décadas de 1970/80.

A substituição de antigos equipamentos por máquinas informatizadas acompanha a evolução industrial (Indústria 4.0) e os métodos construtivos nas Unidades de Produção da Empresa, cujo viés assegura significativo incremento da velocidade de produção, em atendimento ao objetivo estratégico da Empresa e ao fortalecimento da infraestrutura industrial de Defesa.

KC-390 Millennium recebe Certificado de Tipo FOC - Full Operational Capability


*LRCA Defense Consulting - 24/03/2023

O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), por meio da Divisão de Certificação de Produto Aeroespacial (CPA), entregou ontem (23) à Embraer o Certificado de Tipo do KC-390, versão FOC (Full Operational Capability).

O Certificado comprova que a aeronave está totalmente operacional em todas as atividades previstas (transporte de carga, pessoal, mista, reabastecimento em voo, lançamentos aéreos, combate a incêndios etc.).


Reportagem da BandTV de 2022

Em 11 de novembro de 2021, em cerimônia realizada em suas dependências, o IFI já havia entregue o Certificado de Tipo Provisório do KC-390 à Embraer, atestando que o projeto cumpria com os requisitos contratados. Para se chegar a isso, a Embraer apresentou ao IFI diversas evidências que comprovaramm a segurança do projeto, bem como o cumprimento das missões que a aeronave iria realizar em prol da Força Aérea Brasileira (FAB).

A cerimônia de Certificação FOC do KC-390 e a apresentação da aeronave FAB 2858 acontecerá no dia 30 de março, às 14 horas, na sede da Embraer, em Gavião Peixoto (SP).

Entrega do Certificado de Tipo Provisório do KC-390 à Embraer, em Nov/21

23 março, 2023

Taurus poderá fechar importante negócio na Arábia Saudita e Emirados


*LRCA Defense Consulting - 23/03/2023

Durante as lives com a SaraInvest e com a Eleven Financial Research realizadas ontem (22), o CEO Global da Taurus Armas S.A., Salesio Nuhs, informou que, durante a recente Feira em Abu Dhabi (IDEX 2023), surgiram boas perspectivas de crescimento no mercado da Arábia Saudita e Emirados, deixando implícito que a empresa está próxima de fechar um importante negócio nessa região.

CBC Taurus Arabia Holding, LLC
Em 30 de dezembro de 2021, a Taurus Armas S.A. celebrou contrato para constituição de joint venture com sua coligada Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), como parte das estratégias de internacionalização de suas operações visando fomentar negócios e oportunidades na Arábia Saudita.

Com o nome de Companhia Brasileira de Cartuchos Taurus Arabia Holding, LLC., a  joint venture tem como principal objetivo possibilitar a busca e antevisão mais eficiente de oportunidades de negócios neste mercado relevante, especialmente considerando os planos do governo do país para estabelecer uma base industrial de defesa local, no âmbito da estratégia denominada “Visão 2030”.

Como atividade principal, a nova empresa está apta a administrar subsidiárias e holdings, conceder empréstimos, garantias e financiamentos a coligadas, além de deter direitos de propriedade industrial.

Em 30 de agosto de 2022, a CBC integralizou capital na CBC Taurus Arábia Holding, LLC. na proporção de 51% do capital social, representado por 10.965 ações com valor nominal de SAR1,00 com o respectivo valor integralizado de SAR1,1 milhão (R$1,6 milhão de riais sauditas na data do pagamento; cerca de US$ 432 mil).

Na mesma data, a Taurus Armas integralizou capital na CBC Taurus Arábia Holding, LLC. na proporção de 49% do capital social, representado por 10.535 ações com valor nominal de SAR1,00 com o respectivo valor integralizado de SAR1,1 milhão (R$1,5 milhão na data do pagamento; cerca de US$ 405 mil).

Como a CBC Taurus Arabia Holding, LLC é considerada uma joint venture, seus resultados líquidos passaram a ser reconhecidos pela Taurus pelo método de equivalência patrimonial na proporção de 49%, conforme CPC 19 (R2)/IFRS.

Visão 2030 - o grande plano saudita de 15 anos
O Plano Visão 2030, anunciado pelo governo saudita em 2015, mudou economicamente a Arábia Saudita nos últimos anos e é esperado que continue mudando.

Até 2015, o petróleo respondia por cerca de 75% das receitas orçamentárias, 40% do PIB e 90% das receitas das exportações. O "vício do ouro negro" acostumou os sauditas a comprar tudo o que precisavam, pois sempre houve dinheiro farto e era muito mais barato importar do que produzir localmente.

No entanto, o atual governo vislumbrou que o país não poderia manter a dependência da renda petroleira e o enorme gasto público diante de um cenário de grandes mudanças que estão acontecendo no mercado energético internacional (variações enormes nos preços do petróleo, surgimento de fontes alternativas não poluentes e política mundial contra o uso de combustíveis fósseis) e de tendências demográficas que indicam aumento significativo no número de sauditas em idade produtiva até 2030.

A ascensão do príncipe Mohamed Bin Salman (conhecido como MbS) no cenário político saudita e o declínio dos preços do petróleo em 2014 incentivaram o desenvolvimento do plano como meio de abandonar ou, pelo menos, diminuir grandemente essa dependência e diversificar a atividade econômica, abrindo amplamente as portas para o envolvimento de um setor privado ativo e facilitando a entrada dos investimentos estrangeiros no país. Assim, um dos pilares do Visão 2030 é justamente transformar a Arábia Saudita em um centro de investimentos globais.

Segundo análises, a elevação de produtividade por meio da reforma econômica permitirá ao país duplicar seu PIB e criar até 6 milhões de novos empregos até 2030. Com as reformas, Riad pretende elevar sua renda não petroleira, de US$ 43,6 bilhões em 2015 para US$ 267 bilhões em 2030.

Área de Defesa no Plano Visão 2030 ("Make in Arabia")
A Arábia Saudita é um dos principais compradores de armas do mundo. Foi o maior importador de armamento entre 2010 e 2014, com 5% das aquisições mundiais. O país possui as forças armadas mais poderosas do Golfo Pérsico, com cerca de 478 mil combatentes na ativa (de um total de 688 mil integrantes), compreendendo o exército, a força aérea e a marinha de guerra, além de unidades de defesa antiaérea, brigadas da Guarda Nacional e paramilitares.  

O país gasta 25% do seu orçamento, ou pelo menos US$ 88 bilhões, com suas forças armadas. Em 2019, operou o terceiro maior orçamento militar do mundo, caindo para o nono lugar em 2020, efeito colateral da queda brutal nos preços do petróleo durante a pandemia.

O príncipe Salman, que também é ministro da Defesa, anunciou que o país buscará desenvolver sua própria indústria bélica como parte do plano de reformas.O primeiro passo nesse sentido foi associar a assinatura de contratos no exterior ao desenvolvimento da indústria local.

"A partir de agora, o Ministério de Defesa, assim como outros órgãos militares e de segurança, só fecharão contratos com provedores estrangeiros se estes estiverem vinculados à indústria local", disse Salman. "Vamos reestruturar vários de nossos contratos militares para atá-los à indústria saudita."

Em fevereiro de 2021, o governador da GAMI - Autoridade Geral para Indústrias Militares saudita, Ahmed bin Abdulaziz Al-Ohali, afirmou que o país iria investir mais de US$ 20 bilhões em sua indústria de defesa local pelos próximos 10 anos. O objetivo é desenvolver e fabricar mais armas e sistemas militares domesticamente, com o objetivo de gastar 50% do orçamento militar localmente até 2030.

Assim, nessa sensível área, onde quase tudo era importado, principalmente dos Estados Unidos, o foco dos sauditas passou a ser o desenvolvimento da sua indústria de defesa, com a produção de armamentos, equipamentos e aeronaves militares, para atingir a autossuficiência na área e aumentar as exportações para os seus parceiros regionais, haja vista que a presença de indústrias estrangeiras permite a obtenção de know-how e a transferência de tecnologia para a economia local.

Nesse campo, o Plano Visão 2030 muito se assemelha às iniciativas Make in India (Fazer na Índia) e Atma Nirbhar Bharat (Índia Autossuficiente), ambas do governo da Índia.

Localização estratégica reúne Arábia Saudita, Índia e Filipinas na importante e promissora região do Oriente Médio e  Indo-Pacífico

Taurus na Arábia Saudita
Historicamente, as exportações respondem por quase 80% do faturamento da Taurus Armas. A empresa exporta para mais de 100 países, é a líder mundial na fabricação de revólveres e uma das maiores produtoras de pistolas do mundo, além de ser a primeira marca mais importada e quarta mais vendida no exigente mercado norte americano, o maior do mundo para armamento leve.

Nos últimos dois anos, a Taurus ganhou participação no mercado norte-americano e se firmou como a empresa líder mundial no setor em termos de volume de vendas, lucro bruto (e sua margem), Ebitda (e sua margem) e, também, destacou-se finalizando o ano de 2022 com um caixa recorde em sua história.



Trecho da live com a SaraInvest


Em virtude do sucesso que suas armas táticas (pistolas, carabinas, submetralhadoras e fuzis destinados aos mercados militar e de segurança) estão alcançando no Brasil e no mundo, a Taurus está lançando a plataforma de pistolas GX4 com grafeno, as pistolas TS9 e TS9c também com grafeno e uma nova gama de fuzis em vários calibres e tamanhos de cano, bem como uma inovadora submetralhadora compacta.

Além do revolucionário grafeno, a empresa brasileira está investindo fortemente em outras tecnologias inovadoras, como nióbio (na qual também é pioneira no mundo), DLC e polímero de fibras longas, tudo com a finalidade de tornar suas armas mais resistentes, duráveis e leves, deixando-as também praticamente imunes à corrosão.

Com isso, a Taurus pretende ocupar importantes nichos mercadológicos mundiais, pois pode oferecer um portfólio completo, adequado, tecnológico e com custo/benefício imbatível, capaz de atender as mais diversas necessidades das forças armadas e de segurança do planeta, além dos civis aficionados por esses tipos de armamento.

HE Khalid A. Al-Falih, Ministro do Investimento da Arábia Saudita, visita o estando da CBC & Taurus durante a 1ª edição do World Defense Show em Mar/22 em Riyadh, na Arábia Saudita

O CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs, tem sido categórico ao afirmar, nas diversas lives e entrevistas de que participa, que o planejamento de cinco anos da Taurus visa torná-la a maior, melhor, mais sólida e mais rentável empresa de armamento leve do mundo. Para tanto - além de estar modernizando e ampliando em 50% sua fábrica no Brasil, expandindo a produção na unidade americana e se preparando para produzir na Índia - a multinacional brasileira está avançando a passos largos no mercado internacional, visando, principalmente, países com expressivo crescimento.

Assim, a empresa pratica a estratégica diversificação geográfica de suas vendas e passa a ter uma posição de proeminência em mercados com grande potencial, onde seu diferencial é oferecer soluções completas e de alta tecnologia. Portanto, Sul e Sudeste Asiático, África e Oriente Médio passaram a receber os esforços da área internacional da empresa, haja vista que são as regiões que melhor se enquadram em sua estratégia global.

1ª edição do World Defense Show - Mar/22 em Riyadh, Saudi Arabia

Dentro desse cenário, é possível entender a joint venture com o poderoso grupo Jindal na Índia (mercado capitalista com o maior potencial mundial de vendas de armas), bem como as duas vitórias históricas para o fornecimento do fuzil T4 para o Exército das Filipinas e de mais de 30 mil pistolas TS9 para a Polícia Nacional deste país, além de outras importantes vendas para 40 países, estas somente no 4T22.

Por fim, as considerações acima possibilitam entender também o estabelecimento de uma subsidiária na Arábia Saudita e o interesse da Taurus na região, haja vista que o mais rico, poderoso e estratégico país do Oriente Médio passou a desenvolver uma política industrial de defesa bastante similar à da Índia e em consonância com o planejamento estratégico da empresa.

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