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04 maio, 2023

Embraer: embora com prejuízo 13,2% maior no 1T23, Ebtida Ajustado e Receita Líquida têm alta de 18,7% e 21%

 


*LRCA Defense Consulting - 04/05/2023

A Embraer divulgou hoje seus resultados referentes ao 1º trimestre de 2023 (1T23), trazendo números negativos e positivos.

Na ala negativa, os destaques são para o Prejuízo Líquido Ajustado de R$ 466,9 milhões, ante perdas de R$ 412,3 milhões no mesmo período do ano passado, representando uma alta de 13,2% no prejuízo da empresa no período (R$ 0,50 por ação ante R$ 0,23 no 1T22), bem como para Dívida Líquida, que cresceu 4,8% devido ao fluxo de caixa livre negativo em virtude da preparação para maior número de entregas no segundo semestre, com forte influência do crescimento dos estoques no valor de R$ 3.711 milhões durante o 1T23.

Na ala positiva, destaque para a receita líquida de R$ 3,726 bilhões no período, representando uma forte expansão ante os R$ 3,076 bilhões de igual período de 2022. O crescimento de 21% foi decorrente do melhor mix de entregas na Aviação Comercial e do forte crescimento em Defesa e Serviços. Destaque também para o Ebitda Ajustado, que foi de R$ 53,9 milhões no trimestre, crescendo em relação aos R$ 45,4 milhões no mesmo período de 2022, o que representou alta de 18,72%.

Ainda na ala positiva, destaque para a entrega de 15 jatos no período, sendo sete aeronaves comerciais e oito jatos executivos (seis leves e dois médios), bem como para a Carteira de Pedidos Firmes (Backlog), com um tototal de US$ 17,4 bilhões, valor estável comparado ao primeiro trimestre de 2022, porém com maior participação da Aviação Executiva e de Serviços & Suporte.

Receita e Margem Bruta
A receita consolidada de R$ 3,7 bilhões no 1T23 representou um aumento de 21,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, decorrente de melhor mix de entregas na Aviação Comercial, forte crescimento na Defesa (+57% comparado ao 1T22) e Serviços & Suporte (+20% em relação ao 1T22). A receita total da Companhia encerrou o trimestre de acordo com o planejado.

- Aviação Comercial registrou crescimento de receita de 21,1% ano a ano para R$ 1.034,1 milhões devido a uma entrega adicional no 1T23 e mais entregas do E2 e menos entregas do 175E1. A margem bruta reportada de 0,1% contra 11,2% no 1T22, mostra uma redução devido aos benefícios pontuais ocorridos no 1T22 e mix de produtos, incluindo a curva de aprendizado e desenvolvimento de novas configurações.

- Aviação Executiva teve receita de R$ 453,7 milhões, a receita foi de US$ 87,1 milhões, estável em relação ao mesmo período do ano anterior devido a mudanças no mix de entregas de jatos leves. A margem bruta do 1º trimestre foi de -0,4% em comparação com 18,5% no 1º trimestre de 2022 devido ao mix de aeronaves e não recorrência de benefícios pontuais do ano passado.

- Defesa & Segurança teve receita de R$ 507,5 milhões, 57,0% maior na comparação com o mesmo período de 2022 devido a maior reconhecimento de receita para o C-390. Margem bruta reportada de 24,8% contra 12,1% reportada no 1T22 principalmente explicada por melhores acordos comerciais em reposição aos antigos.

- Serviços & Suporte reportou receita de R$ 1.694,7 milhões, representando um crescimento de 20,4% comparado ao 1T22 devido ao crescimento nas vendas conforme planejado pela Companhia. Margem bruta de 27,1% acima dos 26,9% reportados no 1T22 por conta de melhor eficiência empresarial e performance de serviços MRO.

Confira aqui a íntegra dos resultados divulgados pela empresa: https://bit.ly/3ATvPT3

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