O volume de exportações de defesa do Brasil no primeiro semestre de 2025 foi de US$ 1,31 bilhão. Esses resultados, por sua vez, se devem à empresa aeroespacial Embraer Defesa & Segurança, que obteve grande sucesso no mercado internacional.
Segundo Janes, a indústria de defesa brasileira conta com 283 empresas, com 2.064 produtos exportados para 140 países. Portanto, é ainda mais impressionante que 34% do volume total tenha sido composto por aeronaves e equipamentos relacionados.
Em termos de recursos, o Brasil exportou US$ 1,78 bilhão em armas e bens de defesa em 2024, um recorde nos últimos 11 anos. E agora, em apenas seis meses, 73,6% desse resultado foi alcançado.
Esta situação oferece uma oportunidade para celebrar a Embraer, que garantiu encomendas de KC-390, incluindo uma sexta aeronave planejada para Portugal e quatro aeronaves para a Suécia. Este é um grande sucesso para a transportadora.
Também contribuíram para os resultados as vendas de aeronaves de ataque leve A-29 Super Tucano para o Paraguai e o Uruguai. Embora tenham sido apenas quatro e cinco unidades, respectivamente, elas se somaram à carteira de pedidos existente.
O Defense Express observa que este é um ótimo exemplo da importância da fabricação em série de aeronaves para a economia do país. Sim, a produção em série de aeronaves pode gerar lucros enormes se conseguir encontrar seu próprio nicho de mercado.
O Embraer KC-390 tornou-se uma solução popular em todo o mundo, chegando à Europa, onde está sendo considerado pela Eslováquia e a Polônia considera a produção nacional. Ao mesmo tempo, a aeronave tem sido promovida como uma solução pragmática até mesmo para operadores do C-130 americano.
Portanto, a fabricação de aeronaves em si não é apenas uma oportunidade estratégica, mas também um investimento industrial e econômico lucrativo. Talvez, no futuro, a Ucrânia consiga ocupar um nicho semelhante no mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será submetido ao Administrador. Não serão publicados comentários ofensivos ou que visem desabonar a imagem das empresas (críticas destrutivas).