![]() |
| Imagem meramente representativa |
*LRCA Defense Consulting - 01/12/2025
No fim de novembro de 2025, a empresa brasileira Stella Tecnologia mostrou sua munição vagante de asa fixa durante o “1º Workshop sobre o Emprego de Drones” e o “1º Campeonato de Drones Militares do Corpo de Fuzileiros Navais”, realizados no CIASC pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. A munição, uma inovação nacional na área de defesa, é um drone kamikaze pequeno e furtivo, projetado para atacar alvos com alta precisão, mantendo baixa assinatura sonora, radar e térmica, o que dificulta sua detecção por sistemas inimigos.
A Stella Tecnologia é pioneira no Brasil no desenvolvimento dessas munições vagantes, que podem ser lançadas em enxames ou integradas a diferentes plataformas aéreas para missões de reconhecimento e ataque. Durante o evento, o foco foi a demonstração do potencial das munições e drones militares no contexto das novas doutrinas de guerra envolvendo veículos aéreos não tripulados. O workshop e campeonato também promoveram capacitação e inovação, alinhados com a estratégia da Marinha para ampliar seu domínio tecnológico na área de drones táticos.
Um destaque da empresa é o drone Albatroz, que está sendo atualizado para operar a até 12 mil metros de altitude com turbinas 100% nacionais da Aero Concepts, a primeira aplicação dessa tecnologia em drones de médio e grande porte no Brasil. Esse avanço representa um marco na indústria nacional de defesa, mostrando o caminho para futuras versões ainda mais rápidas e versáteis, incluindo versões de munição vagante. A parceria com a Aero Concepts reforça a capacidade tecnológica integrada da indústria brasileira.
A iniciativa da Stella Tecnologia, além de contribuir para a modernização das forças brasileiras, abre espaço para o país se posicionar como fornecedor competitivo na indústria global de drones militares e munições vagantes. O desenvolvimento local reforça a autonomia estratégica e a segurança nacional em um cenário global marcado pelo avanço contínuo das guerras tecnológicas e pela necessidade crescente de sistemas aéreos não tripulados de alta performance.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será submetido ao Administrador. Não serão publicados comentários ofensivos ou que visem desabonar a imagem das empresas (críticas destrutivas).