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01 dezembro, 2025

Nova geração de munições vagantes brasileiras: Modirum | Gespi estreia sistema autônomo e cooperativo

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*LRCA Defense Consulting - 01/12/2025

A Modirum | Gespi, empresa brasileira de tecnologia em defesa, anunciou para 2026 o lançamento de uma munição vagante autônoma do tipo "switch blade", com alcance de 80 km, autonomia de 40 minutos e velocidade de até 130 km/h. Este sistema inovador, desenvolvido integralmente no Brasil, poderá operar em modo enxame, com controle de dezenas de drones por meio de software de inteligência artificial (IA).

O termo "tipo switch blade" refere-se a um sistema de munição vagante ou drone suicida que é lançado de um tubo compacto, com asas retráteis que se desdobram rapidamente após o lançamento, parecido com a lâmina de um canivete automático que abre por mola. Esta munição pode voar em modo espera sobre uma área designada antes de atacar alvos com alta precisão, sendo controlada remotamente e usada para neutralizar veículos, alvos leves ou pontos estratégicos com mínimo risco para operadores humanos.

Com essa tecnologia, a Modirum | Gespi pretende elevar o padrão da defesa nacional, competindo em um mercado global cada vez mais exigente e tecnológico. O sistema SISU AI, que gerencia os drones de maneira cooperativa, elimina a necessidade de controle humano direto, garantindo maior eficiência, rapidez e precisão nas operações táticas.

O investimento e desenvolvimento refletem a integração da Modirum Defence, especialista em inteligência artificial e sistemas autônomos, com a Gespi, fabricante tradicional latino-americana de munições e produtos estratégicos para as Forças Armadas do Brasil. Juntos, elas ampliam o portfólio para fornecer soluções completas de defesa aérea, terrestre e naval, focadas na segurança e inovação tecnológica nacional.

Além da munição switch blade, a parceria contempla expansão na produção de munições convencionais de alta precisão, como calibres de 155mm, alinhados com padrões da OTAN, reforçando o papel das empresas como fornecedores essenciais no mercado nacional e internacional.

Essa iniciativa posiciona o Brasil na vanguarda do desenvolvimento de sistemas de ataque autônomos e cooperativos, destacando a capacidade tecnológica do país para avançar na era da guerra inteligente com plataformas totalmente brasileiras. 

Stella Tecnologia apresenta munição vagante em evento da Marinha do Brasil

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*LRCA Defense Consulting - 01/12/2025

No fim de novembro de 2025, a empresa brasileira Stella Tecnologia mostrou sua munição vagante de asa fixa durante o “1º Workshop sobre o Emprego de Drones” e o “1º Campeonato de Drones Militares do Corpo de Fuzileiros Navais”, realizados no CIASC pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. A munição, uma inovação nacional na área de defesa, é um drone kamikaze pequeno e furtivo, projetado para atacar alvos com alta precisão, mantendo baixa assinatura sonora, radar e térmica, o que dificulta sua detecção por sistemas inimigos.

A Stella Tecnologia é pioneira no Brasil no desenvolvimento dessas munições vagantes, que podem ser lançadas em enxames ou integradas a diferentes plataformas aéreas para missões de reconhecimento e ataque. Durante o evento, o foco foi a demonstração do potencial das munições e drones militares no contexto das novas doutrinas de guerra envolvendo veículos aéreos não tripulados. O workshop e campeonato também promoveram capacitação e inovação, alinhados com a estratégia da Marinha para ampliar seu domínio tecnológico na área de drones táticos.

Um destaque da empresa é o drone Albatroz, que está sendo atualizado para operar a até 12 mil metros de altitude com turbinas 100% nacionais da Aero Concepts, a primeira aplicação dessa tecnologia em drones de médio e grande porte no Brasil. Esse avanço representa um marco na indústria nacional de defesa, mostrando o caminho para futuras versões ainda mais rápidas e versáteis, incluindo versões de munição vagante. A parceria com a Aero Concepts reforça a capacidade tecnológica integrada da indústria brasileira.

A iniciativa da Stella Tecnologia, além de contribuir para a modernização das forças brasileiras, abre espaço para o país se posicionar como fornecedor competitivo na indústria global de drones militares e munições vagantes. O desenvolvimento local reforça a autonomia estratégica e a segurança nacional em um cenário global marcado pelo avanço contínuo das guerras tecnológicas e pela necessidade crescente de sistemas aéreos não tripulados de alta performance. 

Mac Jee e AERO.ID ampliam portfólio de drones com LM-1 Defensor e MQ-25 PTROS

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*LRCA Defense Consulting - 01/12/2025

A Mac Jee Defesa e a AERO.ID deram um novo passo na consolidação do Brasil como player relevante no mercado de sistemas aéreos não tripulados ao avançar simultaneamente em dois projetos complementares: a munição suicida de asa fixa LM-1 Defensor e o drone de vigilância marítima MQ-25 PTROS. 

Os dois sistemas, ainda em fase de desenvolvimento e demonstração, foram concebidos para atender demandas de ataque de precisão e de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR), alinhando-se às lições recentes dos conflitos que têm mostrado o papel central dos drones no campo de batalha.​

O LM-1 Defensor é uma munição suicida de asa fixa projetada para missões de ataque pontual, com alcance aproximado de 70 km, autonomia de até cerca de 93 minutos e capacidade de carga bélica em torno de 3,5 kg, permitindo engajar alvos estratégicos mantendo as tropas lançadoras em segurança. 

Com dimensões compactas e operação modular, o sistema pode ser integrado a viaturas táticas ou plataformas terrestres leves, oferecendo às forças usuárias uma solução de fogo de longo alcance e alta precisão, particularmente adequada a cenários de negação de área, apoio de fogo e operações especiais.​

Voltado mais à vigilância marítima e missões de ISR, mas não restrito a elas, o MQ-25 PTROS surge como um drone de asa fixa com capacidade de decolagem e pouso vertical (VTOL), combinando a eficiência em cruzeiro de uma aeronave convencional com a flexibilidade operacional de um vetor que não depende de pistas. 

Com alcance de até 300 km, autonomia de 12 horas e carga útil de 10 kg, o sistema poderá empregar câmeras dia/noite, sensores infravermelho e outros equipamentos de reconhecimento para patrulhar extensas áreas oceânicas ou terrestres, apoiar o monitoramento de infraestrutura crítica e reforçar a segurança de fronteiras marítimas.​

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Na avaliação de especialistas do setor, a combinação de um drone de vigilância de longo alcance com uma munição suicida própria pode criar um ecossistema integrado de capacidades, em que o MQ-25 PTROS desempenha o papel de “sensor” e o LM-1 Defensor atua como “efetor” no ciclo de combate. 

Ao oferecer soluções que vão da detecção à neutralização de alvos, Mac Jee e AERO.ID fortalecem a autonomia operacional das Forças Armadas brasileiras e ampliam o potencial de exportação de sistemas inteligentes produzidos pela Base Industrial de Defesa nacional.

Saiba mais sobre os drones da Mac Jee & AERO.ID
- Brasil avança em drones de ataque com demonstração do MQ-18 ao Exército Brasileiro 

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