Pesquisar este portal

24 janeiro, 2020

WEG: uma empresa brasileira na Índia desde 2011

 
 
*Com informações de NSC Total e Tecnologia & Defesa

A WEG, empresa catarinense que tem matriz em Jaraguá do Sul e unidade em Blumenau, iniciou suas atividades na Índia em 2011, com a inauguração de uma fábrica de 32 mil metros quadrados na cidade industrial de Hosur, que produz motores de indução e geradores de média e alta tensão.

Em outubro de 2019, a empresa anunciou que vai instalar uma nova fábrica de motores elétricos de baixa tensão naquele país. A planta terá 13 mil metros quadrados de área construída e capacidade para produzir até 250 mil equipamentos por ano, além de prestar serviços de engenharia de desenvolvimento e aplicação de produto, vendas e assistência técnica.

A nova unidade será erguida nesse mesmo parque fabril e vai empregar 320 pessoas. Os investimentos serão de cerca de US$ 20 milhões e a previsão de início de operação é 2021.

Com o investimento, a WEG busca ampliar participação no mercado indiano de motores de baixa tensão.

— Além de aumentar o nosso portfólio de produção localizada na Índia e fortalecer a capacidade de distribuição, vamos conseguir entrar num mercado bastante promissor, mantendo o nosso padrão de qualidade, tanto nos produtos quanto no atendimento. Estamos fortalecendo cada vez mais a nossa presença como global player em motores elétricos de baixa tensão — diz o superintendente da unidade de Motores da WEG, Luis Alberto Tiefensee.

No complexo mantido na Índia, a WEG Industries India Pvt Ltd atende a Ásia, o Oriente Médio, a África e a Oceania, com geração de 800 empregos.

Aerogeradores

Em meados deste mês, a empresa assinou com a Aliança Energia os primeiros contratos de fornecimento dos aerogeradores de 4,2 megawatts (MW), máquinas com maior potência e 82% mais eficientes do que as originalmente oferecidas pela empresa.

O diretor superintendente da WEG Energia, João Paulo da Silva, afirmou que a companhia está conversando com outros potenciais clientes dos equipamentos e pretende ofertá-los também na Índia, um dos maiores mercados do mundo para a energia eólica, e onde a WEG já tem um complexo fabril e produz aerogeradores de 2,1 MW.

De acordo com Silva, a aposta na Índia se justifica pelo tamanho do mercado para geração eólica – quase três vezes maior do que o brasileiro – e pelo espaço para competir. “O mercado não é tão exaurido, em termos de concorrência, como o chinês”.

A Weg já está construindo um protótipo da turbina 4,2 MW na Índia, e pode iniciar cotações dos componentes para a fabricação local da máquina ainda no primeiro trimestre.

A ideia é lançar o produto no mercado indiano e, eventualmente, exportá-lo para outros países da região.





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será submetido ao Administrador. Não serão publicados comentários ofensivos ou que visem desabonar a imagem das empresas (críticas destrutivas).

Postagem em destaque