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17 junho, 2021

Embraer avança em um mercado do futuro: veículos voadores

 

*Vale News, com PLátano Investimentos - 16/06/2021

Com os carros voadores a Embraer pode se posicionar como grande player do mercado mundial e com isso alavancar ainda mais o valor de seus papéis, segundo especialistas do setor aéreo.  

O momento pode representar um grande retorno para a Embraer, que nos últimos anos atravessou muitas turbulências, em especial a malfadada parceria com a Boeing, situação que se somou à pandemia da Covid-19, resultando na suspensão de viagens e o consequente fechamento do setor de transporte aeronáutico. No mercado financeiro as ações chegaram a se desvalorizar 55% no final do ano 2020.

O VTOL pode mudar tudo novamente e quem explica é o economista e assessor de investimentos da Plátano Investimentos – XP, Thales Manetti – “ O cenário começa a mudar, o setor aeroespacial volta a se aquecer, com países voltando ao normal em um futuro próximo. Porém, a melhor notícia para a empresa de aviões vem do seu braço de inovação a EmbraerX. Os veículos voadores vêm para substituir os helicópteros e criar uma nova dinâmica para o controle dos espaços aéreos nas grandes cidades, um avanço em tecnologia e mobilidade”.  

O total do projeto deve girar em torno de US$ 300 milhões e a previsão para o carro voador começar a operar é entre 2025 e 2026. Os primeiros testes ocorrem em simulador e o objetivo é ter a operacionalização com o menor custo.

A primeira venda foi anunciada no começo deste mês: 200 unidades de carros voadores para a empresa de táxi aéreo Halo, que está presente nos Estados Unidos e Reino Unido. Uma semana depois a Eve, empresa independente criada pela Embraer, fechou uma parceria com a Helisul Aviation, operadora de helicópteros da América do Sul, para o pedido de 50 eVTOLs.

“Para os analistas do mercado financeiro a empresa ainda tem um longo caminho para percorrer, tanto na questão de negócios, quanto no balanço da empresa, que ainda está bastante sobrecarregado. Ainda assim, algumas das maiores casas de análise aumentaram o indicativo de compra das ações para a empresa, projetando seu preço alvo em mais de quase 40% com relação ao patamar atual”, complementou o economista da Plátano Investimentos. 

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