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08 agosto, 2025

ABDI e SIMDE firmam acordo para fortalecimento da Base Industrial de Defesa

 

Ricardo Cappelli, Presidente da ABDI e Frederico Aguiar, Presidente do SIMDE

*Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa - 08/08/2025

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE) assinaram, na última quinta-feira, 7 de agosto, um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com foco na estruturação e no fortalecimento da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS). A parceria foi oficializada durante o workshop “Base Industrial de Defesa Brasileira: Relevância Estratégica e Políticas Públicas”, promovido pela ABDI no auditório do Edifício Capital Financial Center, em Brasília (DF).

O acordo foi firmado pelo presidente do SIMDE, Frederico Aguiar, e pelo presidente da ABDI, Ricardo Cappelli, e estabelece um conjunto de iniciativas voltadas à formulação, análise, implementação e monitoramento de políticas públicas que visem ao fortalecimento da BID. O ACT está alinhado à Missão 6 da Nova Indústria Brasil (NIB), que prioriza o estímulo à inovação, o desenvolvimento de tecnologias de uso dual e a maior integração entre os setores industrial e de defesa, contribuindo para a soberania tecnológica nacional.

O evento reuniu representantes do governo federal, da indústria e especialistas do setor em um espaço de diálogo estratégico sobre o futuro da Base Industrial de Defesa. Ao longo da programação, os painéis abordaram temas essenciais da agenda nacional, com destaque para o papel da BID na geração de empregos de alta qualificação, no fortalecimento de setores intensivos em tecnologia e na urgente redução da dependência do país em relação a fornecedores estrangeiros. Foi uma oportunidade de esclarecer não apenas os desafios do setor, mas também os caminhos possíveis para ampliar sua relevância e autonomia no cenário nacional.

Durante a abertura, o presidente da ABDI, Ricardo Cappelli, enfatizou que não há soberania sem Forças Armadas fortes e uma base industrial de defesa consolidada, apontando a BID como eixo central de diversas cadeias produtivas tecnológicas. Na sequência, o secretário de Indústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Uallace Moreira, destacou a BID como ferramenta para o avanço da indústria nacional intensiva em tecnologia, ressaltando a qualificação dos profissionais do setor.

Representando o Ministério da Defesa, o secretário de Produtos de Defesa, tenente-brigadeiro do ar Heraldo Rodrigues, abordou os eixos de parceria entre a pasta e a ABDI, que envolvem desde a modelagem de compensações tecnológicas (offsets) até assessoramento técnico em compras públicas voltadas à inovação. Ele reforçou a relevância da BID como motor de inovação e instrumento de soberania nacional.

Ao longo do workshop, diversas autoridades e lideranças industriais também participaram das discussões. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), Luiz Teixeira, defendeu a continuidade orçamentária para o setor como forma de evitar a fuga de empresas para o mercado internacional, enquanto o Presidente do SIMDE, Frederico Aguiar, chamou atenção para a falta de isonomia tributária entre os produtos nacionais e os importados destinados à Defesa e à Segurança Pública.

Durante os painéis técnicos, a Diretora de Economia Sustentável e Industrialização da ABDI, Perpétua Almeida, apresentou os avanços no estudo de viabilidade para a implantação de um Sistema Brasileiro de Posição, Navegação e Tempo (PNT), apontando a iniciativa como essencial para garantir autonomia tecnológica frente a pressões ou dependências externas.

Outro momento foi a apresentação da Missão 6 da Nova Indústria Brasil (NIB), feita por Luís Giesteira, diretor do Departamento de Desenvolvimento da Indústria de Alta Complexidade Tecnológica do MDIC. Segundo ele, a NIB prevê investimentos públicos de R$ 79,8 bilhões até 2026, com o objetivo de atingir 55% de domínio sobre tecnologias críticas até o mesmo ano e 75% até 2033. O general Ivan Ferreira Neiva, da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP), apresentou o projeto de diagnóstico da BID desenvolvido em parceria com a ABDI. A proposta visa à criação de um sistema permanente de monitoramento da base, com dados e cenários capazes de orientar tanto políticas públicas quanto o planejamento estratégico das empresas do setor.

O workshop foi encerrado com o painel “Políticas Públicas de Apoio à Inovação, Produção e Exportação de Defesa”, que reuniu representantes do BNDES, Itamaraty, ABGF, MDIC e do SIMDE. Durante sua participação, o Vice-Presidente Executivo do SIMDE, Almirante Edesio Teixeira Lima Júnior, apresentou a visão estratégica do sindicato sobre o ambiente atual de políticas públicas para a BID. A exposição ressaltou a necessidade de promover maior sinergia entre indústria e governo, garantir a continuidade das ações estruturantes e assegurar mecanismos de financiamento adequados ao setor. Também esteve presente no painel o Diretor de Relações Institucionais do SIMDE, Luís Antônio Duizit Brito.

A íntegra da apresentação do Almirante Edesio está disponível para consulta, como forma de manter as associadas do SIMDE atualizadas sobre os debates estratégicos e o posicionamento institucional do sindicato diante dos desafios da indústria de defesa. Clique aqui para acessar a apresentação. 

09 julho, 2025

Workshop da ABDI destaca relevância estratégica da Base Industrial de Defesa Brasileira - convite

 

*LRCA Defense Consulting - 09/07/2025

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) promove o Workshop “Base Industrial de Defesa Brasileira: Relevância Estratégica e Políticas Públicas”, um evento voltado para discutir o papel crucial da indústria de defesa no desenvolvimento econômico, tecnológico e na soberania nacional. A iniciativa reunirá especialistas, representantes do setor público e da indústria para debater estratégias e políticas públicas que fortaleçam o setor.

O evento abordará três eixos principais: a relevância estratégica da Base Industrial de Defesa (BID) para a garantia da soberania nacional e o impacto econômico positivo; as políticas públicas voltadas à inovação, competitividade e financiamento do setor; e a integração entre os mercados de defesa e segurança, consolidando a Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS).

A BID é reconhecida como um motor de desenvolvimento econômico e tecnológico, gerando empregos, receita e inovações que transcendem o setor de defesa, beneficiando outras áreas da economia. Um setor de defesa robusto assegura a autonomia do Brasil em tecnologias estratégicas, reforçando a capacidade de proteger interesses nacionais.

O workshop busca aprofundar o debate sobre como o Brasil pode fortalecer sua Base Industrial de Defesa, promovendo competitividade e inovação, e prometendo ser um espaço estratégico para alinhar esforços entre governo, indústria e academia, consolidando a BID como pilar para o desenvolvimento nacional.

O evento acontecerá no dia 07 de agosto na sede da ABDI, na SIG Quadra 4, Bloco B, Ed. Capital Financial Center, Brasília (DF). Confirme sua presença clicando neste link: https://lnkd.in/dimxyb6P

14 dezembro, 2024

ABDI e FIESC assinam convênio para desenvolver modelo de compras “Gov to Gov” para a Indústria de Defesa


*LRCA Defense Consulting - 14/12/2024

A diretora de Economia Sustentável, Industrialização e Assuntos de Defesa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, afirmou em uma mídia social que hoje (13) foi firmado um importante acordo para a Indústria de Defesa, haja vista que a ABDI e a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC assinaram um convênio para desenvolver um modelo de compras “Gov to Gov” para o setor.

Nas exportações de defesa na modalidade Gov to Gov, o Governo do país exportador atua como interveniente técnico no processo de exportação e garante atividades de acompanhamento, supervisão e apoio de contratos de vendas de bens e serviços firmados por empresas constituídas conforme a legislação brasileira com governos de outros países. 

“A ideia aqui é pensarmos em uma parceria para fortalecermos a nossa Indústria de Defesa nessa área de Gov to Gov. Ontem mesmo o presidente Lula fez uma fala no sentido de reforçar a indústria bélica brasileira, afirmou Perpétua em agosto de 2023.  “A Indústria de Defesa se firma e cresce não só com aquisições, compras nacionais, que são muito necessárias. Ela cresce, também, com as vendas internacionais, as exportações”, defendeu a diretora.

Por sua vez, o presidente executivo da ABIMDE, General Aderico Mattioli, também em agosto de 2023, falou da importância dessa modalidade de exportações, sobretudo para o crescimento das empresas brasileiras. “Tirando as empresas que já se internacionalizaram, que são poucas no Brasil, as demais do ramo de defesa não têm musculatura financeira para encarar uma encomenda forte vinda de fora. Na maioria das vezes, o acervo garantidor físico é baixo e o acervo tecnológico é alto”, argumentou.

Segundo Perpétua, a indústria de defesa é uma indústria dual porque além dos instrumentos para a defesa nacional, para a soberania, ela transborda para a área civil, especialmente nas áreas aeroespacial, de telecomunicações, saúde e educação.

É muito importante para o Brasil dispor de uma Base Industrial de Defesa (BID) forte e sólida, pois isso permite que o País reduza a dependência de importações de sistemas críticos, garantindo o acesso a tecnologias estratégicas mesmo em situações de crise global, prossegue a diretora.

Além disso, também é um setor que gera empregos qualificados e que estimula o avanço de tecnologias que, muitas vezes, têm aplicações civis, como na aviação e nas telecomunicações. Isso sem falar que é um setor que movimenta a economia local, integrando pequenas e médias empresas a grandes cadeias produtivas, complementa Perpétua.

24 novembro, 2022

WEG/V2COM e ABDI dão início, em dezembro, à segunda fase de testes práticos de conectividade em rede 5G



*LRCA Defense Consulting - 24/11/2022

A WEG/V2COM e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) firmam nova parceria para dar continuidade à execução de testes práticos de conectividade em rede 5G, desta vez, com base no Release-16, que permitirá um nível mais disruptivo e adequado ao uso das redes para serviços de IoT (Internet das Coisas).

Os testes em ambiente real já começam em dezembro. A primeira fase do projeto, iniciada em novembro de 2020, permitiu a realização dos testes em redes privativas 5G com base no Release-15.

O Release-16 é responsável por traçar o funcionamento da internet das coisas dentro do ambiente 5G. Neste conjunto de protocolos, estão as especificações para sensores, direção autônoma, direção remota e aplicações industriais móveis. É no Release-16 que se determina o mínimo necessário para se estabelecer uma URLLC (comunicação ultra confiável e de baixa latência).

“A segunda fase do projeto possibilitará a geração de dados estratégicos fundamentais para a evolução das políticas públicas na área de telecomunicações móveis, tendo em vista o fato de que o Release-16 não apenas aprimora a sólida base tecnológica do Release-15, mas contribui de modo significativo para a melhoria do desempenho e da eficiência do sistema 5G, viabilizando, tecnologicamente, uma infraestrutura de telecomunicações capaz de promover a transformação digital de diversos setores”, avalia Igor Calvet, presidente da ABDI.

Além dos objetivos apresentados na primeira fase do projeto, a segunda fase, com o Release-16, irá validar as aplicações relacionadas às caraterísticas CoMP e URLLC, onde o CoMP (Coordinate Multi-Point) permite conexões com várias estações base ao mesmo tempo e o URLLC viabiliza a comunicação ultra confiável e de baixa latência.

Também se pretende confirmar as melhorias incrementais ao standalone, trazidas pelo Release-16, ao detalhar como a tecnologia pode acessar frequências abertas para ampliar a largura de banda e ao trazer especificações que garantem a possibilidade de localização de um objeto, com margem de erro de 3 a 10 metros, através da rede celular.

Os testes vão gerar indicadores que deverão confirmar o desempenho de redes privativas 5G às novas tecnologias de IOT, bem como de cada dispositivo em relação à cobertura da rede, de forma a entender o ponto de equilíbrio em termos de custo-benefício da nova tecnologia, tendo importância fundamental neste período de transição, em que são tomadas decisões relevantes de investimentos.

Ao final do projeto, todos os indicadores serão disponibilizados publicamente à sociedade e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para que possam ser utilizados por todos os setores da economia.

Os testes da segunda fase também serão conduzidos pelo projeto Open Lab 5G WEG-V2COM, estabelecido por meio de um acordo de cooperação técnica firmado entre a ABDI e a empresa WEG-V2COM. A execução é acompanhada pela Anatel.

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