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04 junho, 2025

Thales leva inovações à DroneShow Robotics 2025 e reforça parceria com a Stella Tecnologia em aposta no mercado brasileiro

VANT Atobá, da Stella Tecnologia, com tecnologia, sistemas de bordo e foguetes inteligentes 70mm da Thales

*LRCA Defense Consulting - 04/06/2025

Em um contexto de expansão do mercado, a Thales, líder nos mercados aeroespacial, de defesa, cibersegurança e digital, participa da DroneShow Robotics 2025, de 3 a 5 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo. A empresa leva ao evento sua expertise em tecnologias embarcadas, inteligência artificial, sensores e comunicações seguras, desenvolvidas para aplicações críticas em mobilidade aérea, segurança pública, infraestrutura, meio ambiente e defesa. 

Além disso, em parceria com a Stella Tecnologia, líder nacional no desenvolvimento, fabricação e operação de sistemas aéreos não tripulados, apresenta durante a feira o protótipo do SARP  Atobá,  com tecnologia, sistemas de bordo e armamentos próprios da Thales, cujo suporte técnico e logístico local no Brasil garantirá alta disponibilidade da aeronave.

Com atuação consolidada na cadeia global de drones, da concepção de sistemas e sensores à integração em plataformas não tripuladas, a Thales tem investido na adaptação de suas tecnologias ao contexto latino-americano. A presença da companhia na DroneShow reforça seu compromisso com o avanço tecnológico do setor no Brasil, em parceria com governos, Forças Armadas, empresas e centros de pesquisa.

A parceria entre a Omnisys, subsidiária brasileira do Grupo Thales, e a Stella Tecnologia visa a cooperação no desenvolvimento de sistemas avançados de vigilância e defesa a bordo de UAVs (Veículos Aéreos Não Tripulados) no Brasil. Com o avanço da parceria, as duas empresas se unem durante a DroneShow para apresentar soluções que atendam as Forças Armadas e os mercados civis no Brasil e também o mercado internacional. 

O protótipo do SARP Atobá  desenvolvido para missões de vigilância e identificação de alvos, apoio aéreo aproximado, escolta de tropas terrestres e inteligência, está exposto no estande da Stella Tecnologia (955) durante todo evento.

"Estar presente nesta nova edição da Drone Show Robotics apresentando um veículo aéreo não tripulado juntamente com a Stella Tecnologia, demonstra o compromisso que o Grupo Thales e a Omnisys têm com o país e a região para apoiar o mercado de drones e seus importantes avanços. Estar equipado para o presente e para o futuro deste mercado é um compromisso de todos e a Thales tem um portfólio robusto e modular, capaz de atender estes avanços. Participar deste evento é mais uma oportunidade de dialogar com um mercado que está amadurecendo rapidamente e que busca soluções seguras, autônomas e conectadas”, afirma Luciano Macaferri, Vice-presidente da Thales para a América Latina e Diretor Geral da Thales no Brasil.

“A parceria entre a Stella Tecnologia e a Thales, por meio da Omnisys, representa um passo estratégico para o fortalecimento da base industrial de defesa do Brasil. Estamos unindo a capacidade de inovação e agilidade da Stella ao portfólio de alta tecnologia da Thales para desenvolver sistemas aéreos não tripulados com autonomia nacional, preparados para atender tanto as demandas das Forças Armadas quanto do mercado internacional. É o Brasil deixando de ser apenas consumidor de tecnologia e assumindo seu papel como desenvolvedor de soluções de ponta” destaca Gilberto Buffara, CEO da Stella Tecnologia.

Portfólio Thales na DroneShow
O portfólio da Thales possui soluções abrangentes para o mercado de veículos aéreos não tripulados que estão sendo apresentados durante a DroneShow. A lista inclui:

- Sistemas e subsistemas para UAV (Veículos Aéreos Não tripulados)
Aviônicos, radar de abertura sintética, sistemas de comunicação e inteligência, sistemas eletro-ópticos/infravermelhos e sistemas de armamento.

- Eagleshield C-UAS para aeroportos
Sistema C-UAS essencial para detecção e classificação 360° de drones.Integrando diversos sensores, a solução conta ainda com o , Gamekeeper, é um radarholográfico capaz de fornecer cobertura 3D completa, rastreando dispositivos a uma distância de até 18 km. Fabricado no Brasil, o Gamekeeper é certificado como Produto Estratégico de Defesa (PED) e se destaca como o principal componente do sistema C-UAS Eagleshield.

- TopSky - O AstraUTM
Tem como objetivo integrar de forma contínua os UAVs e drones ao espaço aéreo, oferecendo um ecossistema único que automatiza solicitações, aprovações e supervisão de missões de voo. Com monitoramento em tempo real do tráfego não tripulado e tripulado, rastreamento de voos e resolução de conflitos, o TopSky - AstraUTM permite operações de drones mais simples, seguras e eficientes, tanto em espaço aéreo controlado quanto não controlado.

DroneShow Robotics 2025
A DroneShow Robotics é considerada a principal feira da América Latina dedicada a drones, robótica móvel e sistemas autônomos. O evento reúne fabricantes, integradores, empresas de geotecnologias, startups, universidades, órgãos reguladores e usuários de diferentes setores. A edição deste ano promete ampliar o debate sobre aplicações civis e governamentais de drones em áreas como agronegócio, cidades inteligentes, energia, telecomunicações, segurança e proteção ambiental.

Sobre a Thales

A Thales é líder global em tecnologias avançadas para os setores de Defesa, Aeroespacial, Cibersegurança e Digital. Seu portfólio de produtos e serviços inovadores aborda vários desafios importantes: soberania, segurança, sustentabilidade e inclusão.

O Grupo investe mais de € 4 bilhões por ano em Pesquisa e Desenvolvimento em áreas-chave, especialmente para ambientes críticos, como Inteligência Artificial, cibersegurança, tecnologias quânticas e de nuvem.

 A Thales tem mais de 83.000 funcionários em 68 países. Em 2024, o Grupo gerou vendas de 20,6 bilhões de euros.

Sobre a Omnisys

A Omnisys é uma empresa 100% brasileira de alta tecnologia, certificada pelo Ministério da Defesa como Empresa Estratégica de Defesa. Com forte presença nos segmentos de controle de tráfego aéreo, defesa, eletrônica de mísseis, guerra eletrônica, equipamentos satelitais, cibersegurança, aviônicos e entretenimento a bordo.

Subsidiária do Grupo Thales, é referência mundial em Radares de Controle do Espaço Aéreo, produzindo equipamentos para os mercados nacional e internacional através de seu Centro de Excelência em Radares e possui mais de 40 produtos estratégicos de defesa. A Omnisys segue investindo em novos produtos e serviços e inaugurou em 2021 seu Centro de Serviços Aviônicos e, em 2023, a expansão de sua linha para produção de radares holográficos para identificação de UAVs. 

Sobre a Stella Tecnologia
A Stella Tecnologia é uma empresa brasileira sediada em Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, especializada no desenvolvimento e fabricação de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) de grande porte para aplicações civis e militares. Fundada em 2015, a empresa tem se destacado no setor aeroespacial nacional, oferecendo soluções tecnológicas avançadas e integradas para vigilância, defesa e monitoramento.

Entre seus principais produtos estão os drones Atobá, Albatroz e Condor (Atobá XR), projetados para atender a diversas demandas operacionais. O Atobá, por exemplo, é reconhecido como o maior drone já produzido no Brasil, com 11 metros de envergadura, capacidade de voo de até 28 horas e carga útil de 75 a 150 kg. Ele foi desenvolvido para missões de vigilância e reconhecimento de média altitude e longa autonomia, sendo capaz de operar em diversas condições e ambientes. 

A Stella Tecnologia também tem investido em parcerias estratégicas para ampliar suas capacidades e presença no mercado. Em 2025, firmou um acordo com a Omnisys Engenharia, subsidiária brasileira do Grupo Thales, para o desenvolvimento conjunto de sistemas avançados de vigilância e defesa embarcados em UAVs, visando atender às necessidades das Forças Armadas e de clientes civis. 

Com uma equipe altamente qualificada e foco na inovação, a Stella Tecnologia busca consolidar sua posição como referência na indústria de drones no Brasil e no exterior, contribuindo para o fortalecimento da soberania tecnológica nacional e para o desenvolvimento de soluções eficientes e adaptadas às demandas do mercado. 

05 dezembro, 2024

Albatroz: drone militar da Stella Teconologia, com turbina 100% nacional da Aero Concepts, poderá realizar missões a 40.000 pés


*LRCA Defense Consulting - 05/12/2024

A nova versão do Albatroz, drone de perfil militar desenvolvido pela Stella Tecnologia, terá capacidade para realizar missões a 40.000 pés de altitude (cerca de 12.000 metros).

A informação é do fundador e CEO da fabricante, Gilberto Buffara, que participa nesta semana da Mostra BID Brasil, em Brasília.

Originalmente equipado com motor a combustão, o Albatroz ganhou um protótipo com turbinas desenvolvidas com tecnologia 100% nacional pela Aero Concepts, parceira da Stella Tecnologia no projeto.

A nova configuração permitirá à aeronave alcançar uma velocidade de 250 km/h em missões críticas que demandam alta performance e alcance.

“Ele poderá voar em altitudes superiores à do Monte Everest [montanha mais alta do mundo, localizada no Himalaia, com 8.849 metros de altura]”, disse Buffara.

O Albatroz é um dos destaques da Mostra BID Brasil, que acontece até sexta-feira (6) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A aeronave está exposta no estande da Aero Concepts, fabricante da turbina (Ala Sul, S41 e S43).

Nesta terça-feira (3), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, esteve no espaço e conheceu detalhes do projeto.

Presidente da Aero Concepts, Alexandre Roma; Ministro da Defesa, José Múcio; e Gilberto Buffara, CEO da Stella Tecnologia

Versatilidade
O Albatroz, desenvolvido pela Stella Tecnologia, tem a finalidade de transportar sensores, radares e pequenos mísseis, tanto para aplicações tipicamente militares, como para missões de natureza civil.

Com 4 metros de comprimento e 7 de envergadura, ele se destaca por sua versatilidade. Pode ser operado em pistas com menos de 150 metros de extensão, incluindo embarcações, transportando cargas entre 6kg e 50kg - seu peso máximo de decolagem (MTOW) é de 200kg.

“O Albatroz foi projetado para executar missões a partir do Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico, seguindo especificações da Marinha do Brasil [que receberá o primeiro protótipo]”, afirmou o CEO da Stella Tecnologia.

“A configuração da aeronave permite, por exemplo, a inspeção de longas faixas marítimas e terrestres. E com uma plataforma de voo pequena, de fácil operação e transporte”, ressaltou, lembrando que o drone militar conta com sensores de topografia.

Novo Albatroz
A nova versão da aeronave foi possível graças à parceria da Stella Tecnologia com a Aero Concepts, anunciada em abril deste ano durante a FIDAE, feira internacional realizada no Chile.

É a primeira vez que turbinas desenvolvidas 100% no Brasil são aplicadas em plataformas de voo como drones de médio e grande porte, um marco na indústria nacional de Defesa.

“São turbinas de 500 newtons. Essa tecnologia já foi usada em mísseis brasileiros, mas ainda não havia sido aplicada em uma aeronave não tripulada”, afirmou Buffara.

“Para essa nova configuração, foi necessário recalcular, por exemplo, o consumo do motor. A turbina é mais leve e mais potente, mas tem um consumo de energia mais alto que o motor a combustão. O controle de temperatura da aeronave também foi adaptado para essa versão.”

Próximas etapas: certificação e outras aplicações militares
A próxima etapa do projeto é a certificação junto à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). A expectativa é que os testes em voo aconteçam no início de 2025.

“Como já recebemos autorização para testes com o motor a combustão, creio que será mais rápido o processo. É a mesma aeronave. Só mudou o sistema de propulsão”, disse o CEO da Stella Tecnologia.

“Esta nova versão do Albatroz é também uma plataforma de testes. A partir dela, vamos lançar outras aeronaves com aplicações diversas, inclusive munição vagante [também conhecida como drone suicida ou kamikase]”, acrescentou.

“Com essa mesma turbina, conseguiremos desenvolver versões capazes de voar a até 700 km/h.”

O Albatroz é o segundo maior VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) de grande porte fabricado no Brasil. O primeiro é o Atobá, também desenvolvido pela Stella Tecnologia, com 8 metros de comprimento, 11 metros de envergadura e peso máximo de decolagem (MTOW) de 500kg - por suas características, exige pistas de pouso maiores, com 400 metros de extensão.

Stella Tecnologia
Fundada em 2015, em Duque de Caxias (RJ), a Stella Tecnologia desenvolve aeronaves não tripuladas de grande porte para usos civis e militares.

Seus projetos aeronáuticos utilizam recursos de última geração altamente configuráveis para atender a uma ampla gama de requisitos operacionais de missões táticas e estratégicas, com o emprego dos melhores sensores e subsistemas, escolhidos com isenção, para compor sistemas integrados de altíssimo desempenho e confiabilidade.

Aero Concepts
A Aero Concepts é uma Empresa Estratégica de Defesa (EED) que atua no mercado de projetos, consultorias e serviços em turbomáquinas aplicadas à geração de energia com plantas térmicas, projetos de sistemas de controle e de bancos de ensaios para os setores industrial e aeroespacial, além de ser fabricante e fornecedora de tecnologia de turbinas para Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs).

É parceira oficial de desenvolvimento e fabricação de turbinas aplicadas a sistemas propulsivos para a FAB (Força Aérea Brasileira).

No campo da propulsão sólida para foguetes e propulsores, a Aero Concepts possui parceria com o grupo Klumpen trabalhando no desenvolvimento, teste e produção dos foguetes, boosters, cabeças de guerra e mísseis.

Fundada em janeiro de 2016, possui unidades em Ribeirão Preto e São José dos Campos, no Estado de São Paulo.
 

25 setembro, 2023

Stella Tecnologia e FAB firmam MoU visando desenvolver drones para controle do espaço aéreo e defesa aérea

Momento da assinatura do MoU (Foto: Sargento Muller Marin / CECOMSAER)

*LRCA Defense Consulting - 25/09/2023

No dia 21 de setembro, em Brasília (DF), a empresa Stella Tecnologia Indústria e Comércio Aeroespacial Ltda. e a Força Aérea Brasileira (FAB) firmaram um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) com o objetivo de desenvolver estudos conceituais de tecnologias-chave e de sistemas e aeronaves não tripuladas. O ato foi realizado pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno e pelo Vice-presidente Executivo e CEO da empresa, Gilberto André Buffara Junior.

A parceria representa mais um passo na realização de missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), de Busca e Salvamento (SAR), de emprego de armamento ar-solo e de Posto de Comunicação Aeroespacial (P-COM-AEPC). 

Com o memorando, ambas as partes se comprometem a definir, de forma coordenada, os conceitos relacionados aos sistemas e veículos aéreos não tripulados, conhecidos pela sigla UAS (do inglês Unmaned Aerial Systems/Vehicles) englobando, ainda, sistemas habilitadores e interfaces entre sistemas, além de envolver a Base Industrial de Defesa (BID) e as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICT) nacionais na cooperação em pesquisas dos assuntos em questão.Clique aqui para baixar a imagem original

O Comandante da Aeronáutica enfatizou que a ação e a utilização dos equipamentos UAS - que servem tanto para o controle do espaço aéreo quanto para a defesa aérea - estão alinhados com o Planejamento Baseado em Capacidades (PBC). “Que a gente possa cooperar com a Indústria e manter a nossa soberania. Seria muito bom se a gente pudesse decolar com um drone, por exemplo, com todos os itens nacionais, tudo produzido aqui”, expressou o Oficial General. 

*Com informações da Agência Força Aérea
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Atobá, Albatroz e Condor: os três principais drones da Stella Tecnologia
A empresa produz três tipos de aeronaves remotamente tripuladas (ARP, VANT, UAS, drone), popularmente conhecidos como drones:

Atobá
O ARP Atobá voou em 2020, sendo a maior plataforma aérea desse tipo já desenvolvida na América Latina, possibilitando o monitoramento de fronteiras e áreas extensas com sua surpreendente autonomia de 28 horas.

Dados técnicos:
MTOW: 500 kg
Comprimento: 8 metros
Envergadura: 11 metros
Motorização: 60 hp
Carga-paga: 150 kg
Autonomia: 20 horas
Alcance do datalink: 250km
Decolagem e pouso: 400 metros
Possibilidade de embarcar múltiplos sensores. 

Drone Atobá com munição planadora Siopi, também da Stella

Albatroz
O Albatroz é uma plataforma aérea extremamente versátil, com uma autonomia surpreendente, que pode ser operada a partir de pistas não preparadas com menos de 150 metros. Foi desenvolvido para atender uma demanda da Marinha do Brasil, para operações a partir do Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico.

Dados técnicos:
MTOW: 500 kg
Comprimento: 4 metros
Envergadura: 7 metros
Motorização: 25 hp
Carga-paga: 6 kg
Autonomia: 28 horas
Alcance do datalink: 250km
Decolagem e pouso: 150 metros
Possibilidade de embarcar múltiplos sensores.


Drone Albatroz com munição planadora Siopi

Condor
O Condor é uma plataforma em desenvolvimento para atender as necessidades de monitoramento persistente de fronteiras com habilidade de embarcar múltiplos sensores e subsistemas com até 390 kg por 40 horas. Além disso, um outro diferencial é o alcance ilimitado do seu datalink (quando são utilizadas informações satelitais). Quando estiver operacional, ocupará o lugar do Atobá como a maior plataforma aérea do tipo já desenvolvida na América Latina.

Dados técnicos:
MTOW: 1400 kg
Comprimento: 9 metros
Envergadura: 15 metros
Motorização: 145 hp
Carga-paga: 390 kg
Autonomia: 40 horas
Alcance do datalink: 250km
Alcance do datalink satelital: ilimitado
Decolagem e pouso: 600 metros
Possibilidade de embarcar múltiplos sensores.


Drone Condor, em desenvolvimento

Stella Tecnologia surpreende o Setor de Defesa com o desenvolvimento de munições vagantes

A Stella Tecnologia surpreendeu o Setor de Defesa brasileiro e mundial quando, em janeiro deste ano, o jornalista e pesquisador de Defesa Roberto Caiafa divulgou que a empresa está preparando seus drones para o emprego de loitering munitions (munições vagantes, vadias, de vadiagem ou ociosas).

Esse tipo de munição, também conhecida como "drone kamikaze ou suicida", têm a capacidade de rondar durante algum tempo a área que foi identificada como potencial alvo e de atacar, mediante comando, apenas quando é encontrado algo compensador. Na maioria dos casos, são pequenas, portáteis e fáceis de lançar, mas a sua maior vantagem é serem difíceis de detectar e poderem ser disparadas à distância.

Essa característica das munições vagantes as difere dos mísseis e foguetes mais tradicionais, pois conseguem operar como pequenas aeronaves em atividades de vigilância e reconhecimento antes de impactar seu objetivo como um míssil ar-terra comum.

Podem ser lançadas a partir de múltiplas plataformas: desde as mais simples, como o ombro de um soldado ou um pequeno morteiro, até outras mais sofisticadas, como viaturas de combate, drones, aviões e navios.

Revolução no Setor de Defesa
A Stella Tecnologia - fundada em 2015 para desenvolver aeronaves não tripuladas de grande porte - desenvolve, fabrica e opera sistemas aéreos não tripulados para emprego no setor de defesa e em setores industriais que necessitam de produtos de alto desempenho.

Seus projetos aeronáuticos utilizam recursos de última geração altamente configuráveis para atender a uma ampla gama de requisitos operacionais de missões táticas e estratégicas, com o emprego dos melhores sensores e subsistemas, escolhidos com isenção, para compor sistemas integrados de altíssimo desempenho e confiabilidade.  

Percebendo que o mercado necessitava de armamentos leves para serem embarcados em  drones (VANT, ARP, SARP) e que os armamentos disponíveis no mercado internacional eram de difícil acesso devido a questões geopolíticas, a Stella iniciou o desenvolvimento de uma linha de munições vagantes para serem embarcadas em suas plataformas.

O primeiro exemplar dessa linha é a munição planadora Siopi, com uma razão de planeio máxima de 20:1, ou seja: a cada 20 metros de deslocamento, perde 1 metro de altitude. Desta forma, se lançada a 10.000 metros, ela poderá planar 200 km levando uma "cabeça de guerra" de 4 kg. 

Essa munição tem uma assinatura acústica praticamente nula, uma assinatura de radar mínima e uma assinatura térmica também próxima a zero. Desta forma, torna-se muito difícil de ser detectada.

Para atingir o alvo com precisão exata, a Stella trabalha em um sistema de guiamento que utiliza medições inerciais combinadas com visão computacional. Além do mais, o operador poderá corrigir o curso da munição, ou destruí-la, se assim o desejar, até muito perto do momento da detonação da carga.

A munição vagante terá um custo de aquisição baixíssimo e poderá também operar por enxame (sworm), pois a empresa está trabalhando em parceria com um importante pesquisador nessa área. 

A ideia é criar um produto barato, eficaz e disruptivo que permitirá o armamento de pequenos e grandes drones fabricados pela Stella Tecnologia ou por outras empresas brasileiras ou estrangeiras.

Em contato com a empresa, a LRCA apurou que todos os seus três modelos de drones de defesa poderão ser utilizados para o uso desse tipo de munição.  

Com isso, a empresa revoluciona o Setor de Defesa brasileiro, com reflexos na América do Sul e no mundo, haja vista ser a primeira fabricante sul-americana de drones a desenvolver tal recurso.




Munição planadora Siopi, da Stella Tecnologia

08 setembro, 2023

Stella Tecnologia e Marinha assinam MoU visando drone para operar no navio "Atlântico"

Foto meramente ilustrativa

*LRCA Defense Consulting - 08/09/2023

Em 18 de agosto, o Diário Oficial da União publicou um Memorando de Entendimento entre a Diretoria de Aeronáutica da Marinha e a empresa brasileira Stella Tecnologia, com o objetivo de avaliar as características e requisitos técnicos necessários ao desenvolvimento de um Sistema de Aeronave Remotamente Pilotado Embarcado (SARP-E) capaz de operar a partir do Navio-Aeródromo Multipropósito "Atlântico" (NAMAtlântico), navio capitânea da esquadra brasileira.

Albatroz, Atobá e Condor: os três principais drones da Stella Tecnologia
A empresa produz três tipos de aeronaves remotamente tripuladas (ARP, VANT), popularmente conhecidos como drones:

Albatroz
O Albatroz é uma plataforma aérea extremamente versátil, com uma autonomia surpreendente, que pode ser operada a partir de pistas não preparadas com menos de 150 metros. Foi desenvolvido para atender uma demanda da Marinha do Brasil, para operações a partir do Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico.

Dados técnicos:
MTOW: 500 kg
Comprimento: 4 metros
Envergadura: 7 metros
Motorização: 25 hp
Carga-paga: 6 kg
Autonomía: 28 horas
Alcance do datalink: 250km
Decolagem e pouso: 150 metros
Possibilidade de embarcar múltiplos sensores.


Drone Albatroz com munição planadora Siopi

Atobá
O ARP Atobá voou em 2020, sendo a maior plataforma aérea desse tipo já desenvolvida na América Latina, possibilitando o monitoramento de fronteiras e áreas extensas com sua surpreendente autonomia de 28 horas.

Dados técnicos:
MTOW: 500 kg
Comprimento: 8 metros
Envergadura: 11 metros
Motorização: 60 hp
Carga-paga: 150 kg
Autonomía: 20 horas
Alcance do datalink: 250km
Decolagem e pouso: 400 metros
Possibilidade de embarcar múltiplos sensores. 

Drone Atobá com munição planadora Siopi

Condor
O Condor é uma plataforma em desenvolvimento para atender as necessidades de monitoramento persistente de fronteiras com habilidade de embarcar múltiplos sensores e subsistemas com até 390 kg por 40 horas. Além disso, um outro diferencial é o alcance ilimitado do seu datalink (quando são utilizandas informações satelitais). Quando estiver operacional, ocupará o lugar do Atobá como a maior plataforma aérea do tipo já desenvolvida na América Latina.

Dados técnicos:
MTOW: 1400 kg
Comprimento: 9 metros
Envergadura: 15 metros
Motorização: 145 hp
Carga-paga: 390 kg
Autonomía: 40 horas
Alcance do datalink: 250km
Alcance do datalink satelital: ilimitado
Decolagem e pouso: 600 metros
Possibilidade de embarcar múltiplos sensores.

Drone Condor, em desenvolvimento

 

02 fevereiro, 2023

Stella Tecnologia surpreende o Setor de Defesa com o desenvolvimento de munições vagantes

Drone Atobá com munição planadora Siopi


*LRCA Defense Consulting - 01/02/2023

A Stella Tecnologia surpreendeu o Setor de Defesa brasileiro e mundial quando, no mês passado, o jornalista e pesquisador de Defesa Roberto Caiafa divulgou que a empresa está preparando seus drones para o emprego de loitering munitions (munições vagantes, vadias ou de vadiagem).

Esse tipo de munição, também conhecida como "drone kamikaze ou suicida", têm a capacidade de rondar durante algum tempo a área que foi identificada como potencial alvo e de atacar apenas quando é encontrado algo compensador. Na maioria dos casos, são pequenas, portáteis e fáceis de lançar, mas a sua maior vantagem é serem difíceis de detetar e poderem ser disparadas à distância.

Essa característica das munições vagantes as difere dos mísseis e foguetes mais tradicionais, pois conseguem operar como pequenas aeronaves em atividades de vigilância e reconhecimento antes de impactar seu objetivo como um míssil ar-terra comum.

Podem ser lançadas a partir de múltiplas plataformas: desde as mais simples, como o ombro de um soldado ou um pequeno morteiro, até outras mais sofisticadas, como viaturas de combate, drones, aviões e navios.

Revolução no Setor de Defesa
A Stella Tecnologia - fundada em 2015 para desenvolver aeronaves não tripuladas de grande porte - desenvolve, fabrica e opera sistemas aéreos não tripulados para emprego no setor de defesa e em setores industriais que necessitam de produtos de alto desempenho.

Seus projetos aeronáuticos utilizam recursos de última geração altamente configuráveis para atender a uma ampla gama de requisitos operacionais de missões táticas e estratégicas, com o emprego dos melhores sensores e subsistemas, escolhidos com isenção, para compor sistemas integrados de altíssimo desempenho e confiabilidade. 


Sistema Aéreo Não Tripulado Atobá - Stella Tecnologia

Percebendo que o mercado necessitava de armamentos leves para serem embarcados em  drones (VANTs, ARP, SARP) e que os armamentos disponíveis no mercado internacional eram de difícil acesso devido a questões geopolíticas, a Stella iniciou o desenvolvimento de uma linha de munições vagantes para serem embarcadas em suas plataformas.

O primeiro exemplar dessa linha é a munição planadora Siopi, com uma razão de planeio máxima de 20:1, ou seja: a cada 20 metros de deslocamento, perde 1 metro de altitude. Desta forma, se lançada a 10.000 metros, ela poderá planar 200 km levando uma cabeça de guerra de 4 kg. 

Essa munição tem uma assinatura acústica praticamente nula, uma assinatura de radar mínima e uma assinatura térmica também próxima a zero. Desta forma, torna-se muito difícil de ser detectada.

Para atingir o alvo com precisão exata, a Stella trabalha em um sistema de guiamento que utiliza medições inerciais combinadas com visão computacional. Além do mais, o operador poderá corrigir o curso da munição, ou destruí-la, se assim o desejar, até muito perto do momento da detonação da carga.

A munição vagante terá um custo de aquisição baixíssimo e poderá também operar por enxame (sworm), pois a empresa está trabalhando em parceria com um importante pesquisador nessa área. 

A ideia é criar um produto barato, eficaz e disruptivo que permitirá o armamento de pequenos e grandes drones fabricados pela Stella Tecnologia ou por outras empresas brasileiras ou estrangeiras.

Em contato com a empresa, a LRCA apurou que todos os seus três modelos de drones de defesa poderão ser utilizados para o uso desse tipo de munição.  

Com isso, a empresa revoluciona o Setor de Defesa brasileiro, com reflexos na América do Sul e no mundo, haja vista ser a primeira fabricante sul-americana de drones a desenvolver tal recurso.



Munição planadora Siopi, da Stella Tecnologia
 
Atobá, Albatroz e Condor: os três principais drones da Stella Tecnologia

A empresa produz três tipos de aeronaves remotamente tripuladas (ARP, VANT), popularmente conhecidos como drones:

Atobá
O ARP Atobá voou em 2020, sendo a maior plataforma aérea desse tipo já desenvolvida na América Latina, possibilitando o monitoramento de fronteiras e áreas extensas com sua surpreendente autonomia de 28 horas.

Dados técnicos:
MTOW: 500 kg
Comprimento: 8 metros
Envergadura: 11 metros
Motorização: 60 hp
Carga-paga: 150 kg
Autonomía: 20 horas
Alcance do datalink: 250km
Decolagem e pouso: 400 metros
Possibilidade de embarcar múltiplos sensores. 

Drone Atobá com munição planadora Siopi

Albatroz
O Albatroz é uma plataforma aérea extremamente versátil, com uma autonomia surpreendente, que pode ser operada a partir de pistas não preparadas com menos de 150 metros. Foi desenvolvido para atender uma demanda da Marinha do Brasil, para operações a partir do Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico.

Dados técnicos:
MTOW: 500 kg
Comprimento: 4 metros
Envergadura: 7 metros
Motorização: 25 hp
Carga-paga: 6 kg
Autonomía: 28 horas
Alcance do datalink: 250km
Decolagem e pouso: 150 metros
Possibilidade de embarcar múltiplos sensores.


Drone Albatroz com munição planadora Siopi

Condor
O Condor é uma plataforma em desenvolvimento para atender as necessidades de monitoramento persistente de fronteiras com habilidade de embarcar múltiplos sensores e subsistemas com até 390 kg por 40 horas. Além disso, um outro diferencial é o alcance ilimitado do seu datalink (quando são utilizandas informações satelitais). Quando estiver operacional, ocupará o lugar do Atobá como a maior plataforma aérea do tipo já desenvolvida na América Latina.

Dados técnicos:
MTOW: 1400 kg
Comprimento: 9 metros
Envergadura: 15 metros
Motorização: 145 hp
Carga-paga: 390 kg
Autonomía: 40 horas
Alcance do datalink: 250km
Alcance do datalink satelital: ilimitado
Decolagem e pouso: 600 metros
Possibilidade de embarcar múltiplos sensores.

Drone Condor, em desenvolvimento

Interesse do Exército Brasileiro e possibilidade de exportação
As munições vagantes receberam, no EB, a designação de Munições Remotamente Pilotadas (MRP), que, à semelhança dos SARP, configura-se como Sistema de Munições Remotamente Pilotadas (SMRP).

O Exército Brasileiro está buscando adotar efetores táticos de combate não tripulados, como munições vagantes  e veículos aéreos não tripulados armados (VANTs). A aquisição de munições vagantes está planejada para o curto prazo, enquanto os UAVs de categoria 0, 1, 2 ou 4 armados com capacidade além da linha de visão visual (BVLOS) já começaram a ser adotados.

Em breve, a Stella Tecnologia se reunirá com militares do Exército Brasileiro para apresentar o produto. No entanto, como as vendas para as Forças Armadas nacionais, embora muito importantes, são apenas eventuais e em quantidades limitadas, a empresa está voltada também para a exportação, haja vista que é isto que dará perenidade ao negócio. Neste foco, já há diversos países que demonstraram um grande interesse na munição vagante em desenvolvimento.


Munição vagante da família HERO da UVision



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