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03 março, 2025

IAE realiza reunião estratégica com indústrias aeroespaciais brasileiras para discutir soluções tecnológicas

 


*LRCA Defense Consulting - 03/03/2025

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), reuniu-se, no dia 21/02, com empresas brasileiras envolvidas no desenvolvimento de foguetes e veículos lançadores. O encontro aconteceu em São José dos Campos (SP) e teve como objetivo fortalecer a colaboração entre o setor público e privado, promovendo avanços tecnológicos estratégicos para o país.

As empresas participantes foram selecionadas em chamadas públicas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e contratadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para desenvolver soluções inovadoras na área aeroespacial. Entre elas estavam o Laboratório CENIC, responsável pelo consórcio do Projeto Micro Lançador Brasileiro (ML-BR); a Akaer, que lidera o desenvolvimento do Veículo Lançador de Nanosatélites (VLN-AKR); e a Mac Jee, à frente do projeto do foguete de decolagem Rocket Assisted Take-Off (RATO-14X).

O IAE também apresentou avanços no projeto VLM-1 AT, que busca ampliar a autonomia tecnológica brasileira no desenvolvimento de Veículos Lançadores de Microssatélites (VLM). O projeto recebeu financiamento do MCTI, por meio da FINEP e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e tem como foco a otimização da capacidade nacional nesse setor estratégico.

Durante a reunião, os participantes discutiram soluções tecnológicas em andamento e identificaram avanços que podem contribuir para superar desafios nacionais no desenvolvimento de veículos lançadores. O IAE reforçou a importância da cooperação entre instituições públicas e empresas privadas para garantir a eficiência no uso dos recursos destinados a esses projetos.

Diante da complexidade técnica envolvida e das diferentes abordagens de gestão entre as organizações, ficou acordado que novos encontros serão realizados. O objetivo é explorar oportunidades de parceria que possam beneficiar tanto o projeto VLM-AT quanto os projetos individuais das empresas envolvidas. 

*Com informações da FAB

19 agosto, 2024

Instituto de Aeronáutica e Espaço e IMBEL firmam Contrato de Transferência de Tecnologia


*Agência Força Aérea e IAE - 19/08/2024

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em São José dos Campos (SP), assinou, nessa terça-feira (13/08), o contrato de transferência de tecnologia com a empresa Indústria de Material Bélico do Brasil, a IMBEL. 

Na ocasião, também foram entregues os documentos técnicos referentes às tecnologias transferidas, sendo este o segundo contrato celebrado dentro do Projeto de Fomento à Inovação na Indústria Brasileira por meio da Transferência de Tecnologias de Defesa do IAE.

Este projeto foi aprovado em 2023 e disponibiliza diversas tecnologias de defesa desenvolvidas pelo IAE para transferência à indústria.

A IMBEL é uma das empresas que manifestou interesse em absorver algumas das tecnologias disponibilizadas. Com isso, foi elaborado o processo para estabelecer o contrato entre o Instituto e a indústria, de modo a possibilitar a transferência dentro do Projeto. Caso a IMBEL comercialize os itens de defesa com outros países, haverá recolhimento de royalties para o Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica (DCTA).

A assinatura contou com a presença do Vice-Diretor do DCTA, Major-Brigadeiro do Ar David Almeida Alcoforado; do Diretor do IAE, Brigadeiro do Ar Frederico Casarino; do Diretor-Presidente da IMBEL, General de Divisão Ricardo Rodrigues Canhaci; do Chefe do Subdepartamento Técnico do DCTA, Brigadeiro do Ar Eduardo Alexandre Bacelar; do Diretor de Inovação da IMBEL, Coronel Thiers Lobo Ribeiro; do Agente de Controle Interno do IAE, Coronel Intendente Paulo Marinho Falcão; e demais representantes do Instituto e da empresa.

"Esse momento é de extrema importância para o Instituto, no qual materializamos o retorno para a sociedade do que é desenvolvido no IAE, com os recursos públicos. Por meio da transferência desta tecnologia para uma empresa nacional, esperamos fomentar a nossa Base Industrial de Defesa na expectativa de que se concretizem benefícios econômicos e sociais para o país", declarou o Chefe da Coordenação de Gestão da Inovação do IAE, Tenente-Coronel Engenheiro Fernando de Araújo Silva.

Esse é mais um marco na inovação realizado pelo IAE, mostrando que o Instituto, ao concretizar esses processos, cumpre com suas obrigações perante a Lei de Inovação. Desta forma, há fomento na indústria e dissemina o conhecimento já adquirido em suas pesquisas, contribuindo para trazer benefícios econômicos e sociais ao país, com a possibilidade de retorno financeiro para os seus próprios projetos, além de gerar movimento à tríplice hélice, formada pelo Governo, pela Academia e pela Indústria de Defesa.

04 outubro, 2023

Comitiva do IAE/FAB visita a Avibras para discutir projetos atuais e futuros e reafirmar parceria


*LRCA Defense Consulting - 04/10/2023

A Avibras recebeu em setembro a visita de uma comitiva do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) liderada pelo Brigadeiro do Ar Frederico Casarino, diretor do Instituto, com o objetivo de reafirmar a parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB).

O presidente da Avibras, João Brasil Carvalho Leite e membros das áreas Comercial e de Programas da empresa recepcionaram as autoridades, que tiveram oportunidade de conhecer toda a estrutura fabril e a capacitação da Avibras para os eventos em curso com a Força Aérea como é o caso da produção do S50, motor principal do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1) no âmbito do Programa Espacial Brasileiro (PEB).

O foco também foi o compartilhamento de expertises de forma a colaborar com produtos confiáveis, eficientes e de tecnologias avançadas, provendo a execução de projetos relacionados, como o desenvolvimento de um míssil de cruzeiro de longo alcance, com propulsão baseada em motor a reação para lançamento a partir de plataformas aéreas, o MICLA-BR, assim denominado no Plano Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER) e o Foguete Espacial VSB-30, lançador de pequeno porte, voltado para a realização de experimentos em ambientes microgravitacionais.

Para a Avibras, essa cooperação é fundamental para fortalecer a capacidade autônoma do Brasil em lançamentos de veículos com a colocação de satélites em órbita, contribuindo diretamente para o avanço aeroespacial brasileiro, o desenvolvimento de tecnologia de ponta, capacitação da indústria, dos institutos e centros de lançamento, além de favorecer o reconhecimento internacional do País no setor aeroespacial.

Visita à AEB

Com foco nos projetos e nas importantes parcerias estabelecidas para impulsionar o Programa Espacial Brasileiro (PEB), a Avibras visitou em setembro a Agência Espacial Brasileira (AEB), unidade regional de São José dos Campos localizada no Parque Tecnológico.

O assessor militar da Avibras André Luís Maciel de Oliveira (Cel R1), a engenheira Larissa Menezes de Oliveira (Comercial) e o engenheiro Eduardo Dore Roda (Gestão de Programas) foram recebidos pelos coordenadores da unidade da AEB em São José, Alexandre Macedo e Jaime Silva.

A AEB tem interesse em adquirir motores S30 e S31 no âmbito do Programa de Microgravidade. Para a agência, a Avibras tem um papel muito importante para o sucesso do PEB, sobretudo na vertente de acesso ao espaço tanto no VSB-30 para o Programa de Microgravidade quanto como fornecedora dos motores S50 para o Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1).

24 outubro, 2022

Lançamento do foguete VSB-30 é realizado com sucesso durante a Operação Santa Branca


*Agência Espacial Brasileira - 24/10/2022

O foguete VSB-30, lançado às 14h, deste domingo (23), a partir do Espaçoporto de Alcântara, localizado no estado do Maranhão, levou a bordo o Modelo de Qualificação da Plataforma Suborbital de Microgravidade (MQ-PSM). Os próximos passos envolvem a análise dos resultados dos experimentos científicos.

Após a qualificação, a PSM já poderá ser utilizada para a realização de experimentos em ambiente de microgravidade. Ressalta-se que desde a concepção da PSM, houve intensos esforços de desenvolvimento de tecnologia no mercado nacional. Há interesse em prover serviços de experimentos em microgravidade no Brasil, e a PSM coroa esse processo de capacitação junto às empresas nacionais.

A Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM) foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a Agência Espacial Brasileira, a empresa Orbital Engenharia, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). Nessa plataforma, foi embarcado um conjunto de instrumentos para a avaliação do desempenho do voo e o experimento “Forno Multiusuários”, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

O sucesso da Operação Santa Branca permite ao País explorar este tipo de lançamento para os interessados na pesquisa científica e no desenvolvimento de tecnologias no ambiente de microgravidade.

“O Brasil já poderá prover, de forma autônoma, serviços de experimentação em ambiente microgravidade, usando o Centro Espacial de Alcântara (CEA), o VSB-30 e a PSM. Abriremos, também, um mercado para a indústria espacial brasileira, para os empreendedores e para as Instituições de Ciência e Tecnologia”, explica Carlos Moura, presidente da Agência Espacial Brasileira.

O Programa Microgravidade foi criado em outubro de 1998, por meio da Resolução nº 36, do Conselho Superior da AEB. Ele teve sua última reestruturação em janeiro de 2015. O objetivo é viabilizar a realização de experimentos científicos e de desenvolvimento tecnológico, por meio de seleção, com base no mérito científico-acadêmico-tecnológico, de propostas submetidas a Anúncios de Oportunidades (AOs).

O primeiro lançamento com o VSB-30, no Brasil, ocorreu em 23 de outubro de 2004. O foguete foi desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em parceria com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR). Até então, 33 lançamentos foram realizados com êxito. Cinco deles no Brasil e 28 no exterior.


Sobre a Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM)
É um equipamento responsável por todo monitoramento e comunicação com a carga antes e durante a missão, constituída de um conjunto de módulos controlado em velocidade angular, equipado com um sistema de telemetria para a transmissão de dados de voo e dos experimentos, e dotado de um sistema de recuperação para resgate no mar.

A Plataforma é responsável pela fixação, alimentação elétrica e proteção ambiental dos experimentos embarcados durante todas as fases do voo, em módulos herméticos e não herméticos. Além disso, faz parte de planos para a nacionalização de um conjunto vetor completo (foguete + plataforma) voltado para pesquisas em microgravidade, pois, anteriormente o Brasil utilizava a carga útil MicroG desenvolvida pela Agência Espacial Alemã (DLR).

Foi desenvolvida em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e a Empresa Orbital Engenharia.

Características da Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM)
- Possui módulo de controle, módulo de gás frio e módulo de recuperação;

- Fornece ambiente hermético aos experimentos quando não for preciso acesso tardio;

- Massa total de experimentos em cada nódulo: igual ou inferior a 30 kg;

- Massa total de experimento na PSM: igual ou inferior a 60 kg para configuração mínima e igual ou inferior a 75kg para demais configurações;

- Comprimento: ~ 6 m (a depender da configuração e quantidade de módulos) e Diâmetro: 438 mm.

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