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12 novembro, 2020

Taurus: lucro líquido de R$ 102,2 mi e 8 novos recordes marcam o robusto balanço do 3º Tri. e a consolidação do turnaround

Com lucro líquido de R$ 102,2 milhões no 3T20, a Companhia registrou margem bruta superior à 46% e Ebitda de R$ 152,3 milhões no período



*LRCA Defense Consulting - 12/11/2020

Divulgado após o fechamento do mercado de ações de hoje (12), os resultados do 3T20 da Taurus Armas S.A. mostram a continuidade dos robustos números do segundo trimestre e o excepcional desempenho da empresa no período, consolidando assim o seu novo patamar de desempenho e evidenciando, uma vez mais, o turnaround (volta por cima) iniciado em 2018, com recordes sendo superados a cada trimestre. 

No 3T20 foram atingidas oito marcas históricas para a Taurus: maior resultado para um trimestre em termos de produção, volume de vendas, receita líquida, lucro bruto, margem bruta, Ebitda, margem Ebitda e lucro líquido.

Produção recorde
Foram produzidas 488 mil armas no 3T20, totalizando 1.103 mil unidades nos 9M20. Em média 6,9 mil armas foram produzidas por dia, com as duas fábricas em forte atividade: no Brasil, operando à plena capacidade; e nos EUA, fábrica que está em atividade há cerca de um ano e, portanto, ainda em ramp-up, já superando os volumes produzidos no 3T19 e nos 9M19 pela antiga unidade industrial.


Volume de vendas recorde
Com o crescimento do interesse pelos produtos da Taurus e o mercado altamente comprador no Brasil e nos EUA, o volume de vendas de armas nos 9M20 totalizou 1.290 mil unidades, 28,4% superior aos 9M19.


O mercado está aquecido no Brasil, onde as vendas dos 9M20 foram 132,7% acima do mesmo período de 2019, e nos EUA, maior mercado para a empresa, onde foram vendidas mais de 1 milhão de unidades nos 9M20. Os indicadores apontam que a tendência é de manutenção de um mercado demandante. De acordo com um relatório da empresa de pesquisa de mercado Southwick Associates, mais de 24 milhões de americanos pensam que provavelmente comprarão sua primeira arma de fogo nos próximos cinco anos. 

A Taurus está com backorders (pedidos em carteira) fortes, de cerca de 1.026 mil armas para o mercado nos EUA e 128 mil armas para o mercado no Brasil, e confiante de que as novidades que está preparando em seu portfólio continuarão surpreendendo os consumidores.

Receita operacional líquida recorde
A companhia obteve R$ 490,8 milhões no 3T20, mais do que o dobro do 3T19 (+102,6%) e R$ 1.212,9 milhões nos 9M20, superando em 21,3% o registrado em todo o ano de 2019 e em 66,8% os 9M19.


Resultado bruto recorde
Comparado a iguais períodos de 2019, o lucro bruto aumentou 172,3% no 3T20 e 99,5% nos 9M20.

Margem bruta

No trimestre, foram R$ 228,4 milhões com margem bruta de 46,5%. Nos 9M20, R$ 511,1 milhões e margem de 42,1%. O desempenho nos 9M20 supera em 50,1% o desempenho em todo o exercício de 2019.

Ebitda recorde
Com margem de 31,0%, o Ebitda de R$ 152,3 milhões do 3T20 excede em 19,0% o registrado nos 12 meses de 2019. Nos 9M20, o Ebitda totalizou R$ 305,5 milhões, com margem de 25,2%, acima do desempenho dos 9M19 em 166,3% e 9,4 pontos percentuais, respectivamente.

Despesas financeiras líquidas
Totalizaram R$ 41,8 milhões no 3T20, com redução de R$ 22,5 milhões (35,0%) ante o 3T19. As variações cambiais passivas, efeito da desvalorização do real sobre a dívida registrada em dólares, continuam, no entanto, pressionando o resultado financeiro.

Lucro líquido de R$ 102,2 milhões
Mais um recorde no 3T20, refletindo o atual padrão de resultados operacionais da Companhia e compensando quase a totalidade do resultado líquido negativo registrado no primeiro semestre de 2020 causado pela pressão cambial sobre o endividamento, a despeito da manutenção da desvalorização do real em relação ao dólar.

Redução da alavancagem financeira
Obtida com a relação dívida líquida/Ebitda tendo caído expressivamente durante a atual gestão da Companhia: de Ebitda negativo entre 2014 e 2017; para 11,2 vezes em 2018; 6,8 vezes em 2019 e 3,1 vezes ao final de setembro de 2020.

O sólido desempenho operacional, com crescente geração de caixa, tem permitido seguir cumprindo com as obrigações financeiras, e, ainda, preservando um caixa confortável.

Os dados mostram que a questão do endividamento está no caminho de ser definitivamente equacionada. Com os pagamentos mais bem adequados ao novo e consistente fluxo de caixa da Companhia, no final de setembro foi atingido um grau de alavancagem financeira difícil de ser imaginado viável para a Taurus há apenas dois anos: o indicador de dívida líquida/Ebitda, considerando o Ebitda dos 9M20, de 3,1 vezes.

Há ainda a fábrica de capacetes e o terreno da antiga fábrica em Porto Alegre para vender, além de cerca de R$ 200 milhões em recursos dos bônus de subscrição em aberto a receber. Tais recursos, quando efetivados, serão prioritariamente destinados a reduzir o montante da dívida.

Simulando uma situação na qual esses recursos já estivessem disponíveis ao final do 3T20, abatendo o valor do total da dívida da Companhia na data, o grau de alavancagem financeira ao final de setembro, medido pela dívida líquida/Ebitda, seria de 2,1 vezes.

Pilares básicos
Segundo a empresa, "os pilares básicos que apoiam sua estratégia — rentabilidade sustentável, qualidade dos produtos e melhora dos indicadores operacionais e financeiros — são como um “mantra” na Taurus. Continuamente, esses três pontos chave são perseguidos  e alcançados a partir do investimento no desenvolvimento das pessoas e de novos produtos e tecnologias, e de processos robustos de produção, qualidade e logística. Esses processos garantem a estabilidade da produção, a integridade dos produtos, a alta produtividade e os baixos custos, entendidos pelos nossos clientes como entregas rápidas, produtos de qualidade e preços competitivos".

Eleições nos Estados Unidos
Ao final de suas palavras no release distribuído, o Presidente e CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs, fez questão de comentar as sobre as eleições nos EUA.

"Não poderíamos publicar esse relatório, sem comentar os resultados das eleições americanas. Como todos sabem, o maior mercado para nossas armas está nos EUA e fatores políticos podem influenciar a reação das pessoas, com consequências no mercado consumidor, incluindo questões legislativas. Considero importante destacar que a administração da Taurus está bastante atenta aos movimentos decorrentes das eleições, e acreditamos que, a exemplo do que ocorreu na eleição do então candidato Barack Obama à Casa Branca em 2008 e 2012, quando houve aumento considerável na procura por armas de fogo quando comparados aos anos anteriores à eleição, esse efeito deverá acontecer também agora em 2021. Historicamente, nos anos posteriores à eleição de um candidato democrata para a Presidência dos EUA, há aumento na procura por armas.

Outro ponto relevante que devemos destacar é que a Constituição Norte Americana, na sua Segunda Emenda, garante ao cidadão americano o Direito à posse de armas de fogo para se proteger. Consequentemente, possíveis restrições ao controle de armas precisam passar pela aprovação da maioria na Câmara e no Senado e, caso o mandatário vetar o projeto, as Casas podem anular o veto ao fazer uma nova votação e obter aprovação por dois terços em cada uma delas. Nesse caso, seria preciso que Democratas e Republicanos convergissem para um acordo, o que praticamente inviabilizaria um movimento mais forte de restrição às armas nos Estados Unidos.

A Taurus é membro da NSSF –National Shooting Sports Foundation e temos representantes acompanhando em tempo real todos os movimentos que possam interferir no nosso segmento e, certamente, iremos posicionar o mercado sempre que algo relevante possa acontecer.
"

Preparando o futuro para a empresa e para seus acionistas
Com esses resultados expressivos alcançados, a companhia afirma ter a tranquilidade da certeza de que a etapa de alinhamento das operações está concluída e que seus resultados são permanentes. Mas não quer se acomodar com isso. 

Agora, está pensando e preparando o futuro e as novas conquistas. Quer continuar crescendo com rentabilidade nas operações, inovação e qualidade nos produtos, sempre buscando oportunidades que continuem dando sustentação a esse crescimento, seja de forma orgânica, seja por meio de aquisições que venham a agregar valor à Companhia e, portanto, a seus acionistas.

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