*LRCA Defense Consulting -28/12/2022
Em cerimônia realizada no dia 23 de dezembro, a Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS) do Estado do Rio Grande do Sul recebeu 52 fuzis Taurus T4 300 MLOK destinados para a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), quando esta entidade se tornou o primeiro órgão de segurança brasileiro a adquirir o novo armamento da Taurus lançado em abril deste ano.
A aquisição pioneira, agora entregue, foi formalizada em 24 de agosto pelo valor total de R$ 565.829,16, devendo ser seguida por outras de maior monta com origem em órgãos de segurança de alguns Estados, cujas negociações já se encontram em andamento ou em fase de finalização.
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| Cerimônia em frente à Fase, no bairro Praia de Belas, na capital gaúcha - Foto: Rodrigo Ziebell / Palácio Piratini | 
Fuzil T4 300 MLOK
O novo fuzil T4 300 MLOK Taurus é uma arma semiautomática, com 
carregador de 30 munições em polímero ou aço, no calibre .300 BLK. 
Possui coronha ajustável, empunhadura ergonômica e trilho picantinny 
prolongado. Entre os principais diferenciais do novo produto, destaque 
para o versátil calibre e por ser uma arma ergonômica, modular, 
configurável, com canos de tamanhos distintos para aplicações 
particulares. Incialmente, a arma estará disponível em duas versões: com
 cano de 9 ou 16 polegadas.
A versão com cano mais curto (de 9 
polegadas), que torna o equipamento compacto, é ideal para operações com
 incursões proporcionando fácil manuseio e transporte em viaturas e em 
ambientes fechados, confinados, sobretudo nas cidades as quais exigem um
 cano compatível com a mobilidade dentro do perímetro urbano, fator 
indispensável para a eficácia das equipes operacionais. Já a versão com 
cano maior (de 16 polegadas) é recomendada para ambientes abertos e 
tiros de precisão, onde apresenta um excelente desempenho com melhor 
balística terminal em alvos distantes, com alcance efetivo de 250 
metros.
Outro diferencial é que o fuzil T4 no calibre .300 
Blackout vem de fábrica com o moderno guarda-mão MLOK (Modular Lock) que
 oferece ao usuário um maior conforto, além de permitir a instalação de 
kits óticos, lunetas e os mais diversos acessórios disponíveis no 
mercado. Estas versões trazem também as miras rebatíveis (flip-up) e 
seletor de tiro ambidestro.
Além disso, a munição calibre .300 
Blackout é eficiente, compacta e com alto poder de impacto.  A energia 
deste calibre é similar a desenvolvida pelo calibre 7,62x39, e traz 
enorme vantagem em termos de peso e de volume de transporte, sendo ideal
 para unidades de operações especiais, tiro esportivo e caça. O calibre 
funciona com todos os carregadores, ferrolhos e conjuntos de ferrolhos 
dos AR-15/M4 atuais.
O novo fuzil faz parte da estratégia e 
compromisso da Taurus de oferecer aos clientes produtos novos e  sintonizados com suas necessidades e desejos. Por meio 
do seu Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil/Estados Unidos
 (CITE), que conta com mais de 250 engenheiros, a empresa tem se 
dedicado ao desenvolvimento de novidades e projetos pioneiros. O 
objetivo da Taurus é estar na vanguarda do mercado de armas, trazendo 
inovação, identificando necessidades e antecipando demandas. Para isso, a
 empresa ouve constantemente seus consumidores, usuários dos produtos, o
 que enriquece muito o desenvolvimento dos produtos. 
“Queremos nos aproximar cada vez mais dos nossos clientes trazendo ao 
mercado produtos diferenciados que atendam às suas necessidades. Este 
novo lançamento reflete o nosso forte investimento em pesquisa, 
desenvolvimento e inovação, palavra-chave na Taurus, que proporciona 
produtividade, manutenção de baixos custos (hoje a Taurus tem o menor 
custo de produção do mundo), maior volume de produção e, também, maiores
 vendas, já que o consumidor cada vez mais reconhece o valor que tem 
sido agregado aos produtos entregues no mercado”, afirmou o CEO Global da
 Taurus, Salesio Nuhs, quando do lançamento da arma. 
Novo calibre atende os mercados militar, de segurança e civil
O
 calibre .300, também conhecido como 7.62 x 35mm, é um cartucho 
intermediário desenvolvido nos Estados Unidos pela Advanced Armament 
Corporation (AAC) para uso na carabina M4. Seu objetivo é atingir 
balística semelhante ao cartucho de 7.62 x 39mm, ou ainda mais 
similarmente ao cartucho 7,92 x 33mm Kurz em um AR-15. 
O
 Blackout foi feito para resolver alguns dos problemas da munição OTAN. O
 principal deles é que o calibre 5,56mm é muito barulhento para a 
quantidade de energia que carrega. 
O .300 tem o tamanho de um 
5,56mm e, praticamente, a energia de um 7,62mm, o que traz enorme 
vantagem em termos de peso e de volume de transporte. Ele funciona com 
todos os 
carregadores, ferrolhos e conjuntos de ferrolhos dos AR-15 atuais, e 
supera o 
5.56mm em distâncias curtas e uso em cano curto, ao mesmo tempo em que é
 
muito mais silencioso.
Por esses motivos táticos e técnicos, é o calibre 
favorito de forças especiais europeias, devido a seus 
benefícios em situações operacionais, sendo padrão nessas unidades do Reino 
Unido, Holanda e Alemanha, além dos EUA.  
Forças de segurança
Sendo
 assim, a Taurus acredita que os fuzis T4 em calibre .300 AAC Blackout 
possam vir a ser a opção mais acertada para as forças de segurança 
(polícias, escolta, etc.), haja vista que estas têm o uso primordial do 
fuzil em engajamentos à curta distância nos meios urbanos e rurais. Além
 disso, são mais práticos e mais leves para o transporte em viaturas, 
por exemplo.
Forças militares
Para as forças 
militares, além das unidades de operações especiais, o T4 em calibre 
.300 é ideal para uso no combate aproximado (CQB - close quarters battle)
 pelas tropas de Infantaria, como no caso das unidades de fronteira da 
Índia, por exemplo. Em suas versões de cano mais curto, devido aos 
pequenos tamanho e peso, pode ser 
utilizado também por tripulações de aviões, de navios e de blindados como arma de defesa pessoal ou de grupos 
menores, além da tradicional pistola.
No entanto, o .300 Blackout não é reservado apenas para uso em combate. Os caçadores também utilizam essa munição com grande efeito, embora não para tiros de longo alcance. Em situações de curta distância (menores que 90 metros), ela pode substituir uma espingarda, devido ao forte impacto que tem.

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