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24 fevereiro, 2024

Diálogo de defesa Brasil-Índia: colaboração estratégica é um dos pilares

O embaixador brasileiro na Índia, Kenneth Haczynski Da Nobrega (à esquerda), fala na 'Índia-Brasil Fomentando a Parceria Comercial – Focus West Bengal', uma sessão especial organizada pela Câmara de Comércio de Bharat, em Calcutá, no sábado.

*Deccan Chronicle, por Rajib Chowdhury - 24/02/2024

O primeiro diálogo de defesa Brasil-Índia para colaboração industrial e estratégica será realizado na próxima semana em Nova Delhi. A delegação brasileira será chefiada por um vice-ministro da Defesa. O embaixador brasileiro na Índia, Kenneth Haczynski Da Nobrega, compartilhou os detalhes ao falar na 'India-Brasil Fostering Trade Partnership – Focus West Bengal', uma sessão especial organizada pela Câmara de Comércio de Bharat, no sábado.

Ele disse: “Temos tido uma série de trocas de visitas de alto e médio nível na defesa durante o último ano. Na próxima semana, teremos o primeiro diálogo bilateral da indústria de defesa entre a Índia e o Brasil, seguido pelo primeiro diálogo de defesa 2+2 Brasil-Índia, que inclui não apenas a indústria, mas também aspectos estratégicos.” O Sr. Nóbrega acrescentou: “A delegação brasileira será chefiada por um de nossos vice-ministros da Defesa. Também contará com representantes das indústrias de defesa brasileiras.”

Defesa - um dos três principais pilares

Referindo-se à recente colaboração entre Embraer e Mahindra para aquisição da aeronave multimissão C-390 Millennium pela Força Aérea Indiana, o enviado brasileiro destacou ainda que a defesa é um dos três principais pilares que seu país tenta construir em seu país. parceria econômica com a Índia. Os outros dois pilares, afirmou Nóbrega, são a energia e a agricultura. Wagner Antunes, chefe de promoção comercial da embaixada do Brasil na Índia, que acompanhou Nóbrega, sublinhou que duas empresas brasileiras de defesa já estabeleceram as suas unidades de produção na Índia.

Ele disse: “Também temos um interesse muito concreto na Embraer em estabelecer não apenas uma linha de montagem, mas também fabricar aeronaves C390 Millennium, dependendo de como for o processo de aquisição com a IAF. Então esses são apenas três exemplos recentes de empresas brasileiras que buscam se estabelecer na Índia. Existem muitas outras empresas também. Temos uma base de defesa industrial muito sólida e contribuiremos para identificar novas oportunidades em diferentes estados indianos.”
 

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