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26 outubro, 2022

Ônibus elétrico Agrale de baixo custo e autonomia de 240 km chega à Argentina

Buenos Aires, a capital argentina vai receber um novo exemplar fabricado pela Agrale com sistema elétrico da Equipmake

 

*Away - 25/10/2022

A redução das emissões CO2 e a mobilidade sustentável tem sido uma prioridade em várias cidades do mundo. Por isso não é de estranhar que os novos ônibus elétricos da Agrale se tenham estreado na Cimeira Mundial de Presidentes de Câmara realizada em Buenos Aires.

Equipado com um sistema de propulsão elétrica desenvolvida pelos ingleses da Equipmake, o novo ônibus MT17.0 LEe fabricado pela empresa argentino-brasileira Agrale já passou na fase de testes de fábrica e está pronto a entrar ao serviço nas ruas da capital da Argentina.

Trata-se de um modelo de piso único com 12 metros de comprimento, capaz de transportar 70 passageiros, que durante os próximos 12 meses estará ao serviço da Dota, a maior operadora de ônibus de Buenos Aires.

Com a componente de propulsão a ser desenvolvida pela Equipmake, como parte de um projeto para a produção de um ônibus elétrico de baixo custo destinado a países da América do Sul, o MT17.0 LEe monta uma bateria de íons de lítio de 318 kWh. O motor debita 400 kW (536 cv) de potência.

A Equipmake estima que o novo ônibus elétrico da Agrale terá uma autonomia de até 240 km, o que supera a distância percorrida num dia de utilização Buenos Aires. Assim, poderá ser carregado durante a noite, quando já não estiver em operação.

Para já entrará ao serviço da Dota um exemplar do MT17.0 LEe. Como esperam as empresas envolvidas, após uma bem-sucedida face de testes dar-se-á início à produção em série, quem sabe para, no futuro, substituir os cerca de 16 mil ônibus que circulam na capital da Argentina.

De referir que o sistema elétrico da Equipmake também pode ser instalado em ônibus que atualmente têm motor de combustão. A empresa refere que a conversão custa menos de metade do valor de um ônibus elétrico novo, pelo que pode estar aqui a solução para cortar drasticamente as emissões de CO2 provocadas pelos transportes coletivos.

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