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21 janeiro, 2024

Taurus: o ano de 2024 poderá repetir a explosão de vendas de 2021 nos EUA?


*LRCA Defense Consulting - 21/01/2024

O ano de 2021, para a Taurus Armas e para todas as fabricantes americanas de armamento leve, foi um ano completamente atípico, haja vista a "tempestade perfeita" ocorrida devido às eleições americanas, à pandemia e aos distúrbios civis nos EUA, fatores que levaram a uma demanda nunca antes vista e que dificilmente se repetirá. Como o Setor de Inteligência de Mercado da empresa brasileira anteviu o fato, ela pode surfar nessa demanda, obtendo seus melhores e históricos resultados nesse ano.

Em 2024, não há a ocorrência de uma pandemia nos EUA. No entanto, a situação político-social do país parece ser muito mais grave e preocupante do que naquela época, haja vista que, em 2020, os EUA e a esquerda globalista mundial foram praticamente surpreendidos pela eleição de Donald Trump, pouco restando a fazer após isso, exceto o jus sperniandi patrocinado pela esquerda e realizado por movimentos como "antifas", "black lives matter" e outros grupos radicais americanos, que se traduziram em distúrbios civis sob vários pretextos: "antirracistas", contra a polícia, etc.

"I'll be back", ou o fantasma da volta de Donald Trump
O bordão "I'll be back" (eu voltarei) ficou mundialmente famoso no filme de ficção científica de 1984, O Exterminador do Futuro, quando foi proferido pelo ator americano (e político republicano) Arnold Schwarzenegger. E é esse "eu voltarei" que está assustando a esquerda mundial, dado ao fato de a possibilidade de Trump voltar ao poder ser cada dia mais real, não só pela força evidente de sua candidatura, como pelo enfraquecimento do Presidente Joe Biden, com suas desastrosas políticas no campo interno e, principalmente, no externo, além de mostras inequívocas de uma preocupante senilidade.

Baseado nesses e em outros fatos, o Doutor em Filosofia Antonio Gelis Fº, Professor da FGV EAESP - Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, comenta, em artigo postado no LinkedIn com o título 'Trumpânico' entre as elites progressistas 'globalistas', a matéria do Poder360 intitulada Trump tem maior vitória da história para um republicano em Iowa.

Dentre suas instigantes e argutas conclusões, esta editoria extraiu as seguintes:
- "Trump não foi destruído, como desejavam as elites progressistas e 'globalistas'. Muito pelo contrário, o caucus (sistema de eleger delegados em dois estados, na fase das eleições primárias) de Iowa deu a ele uma vitória de dimensões históricas. A tentativa de destruição de Trump falhou em aniquilar sua força eleitoral, ao menos até aqui. Essa tentativa, porém, deixou um clima de intensa animosidade no país.

- A divisão entre 'progressistas globalistas' e 'conservadores America First' aumenta sem parar no país. Muitos trumpistas acreditam que ele será impedido de governar se vencer. Uma alta porcentagem acredita que as eleições de 2020 foram fraudadas.

- Após as revelações da fabricação da suposta ligação entre Trump e Moscou ('Russiagate', exaustivamente divulgado pela mídia liberal em 2020), revelações essas largamente ignoradas pela mídia mainstream, a despeito de sua origem oficial, fica claro que não há acordo possível entre as metades 'beligerantes'.

- A campanha promete ser horrível e uma eventual vitória de Trump (bastante provável, neste momento), pode levar o país à beira de uma convulsão civil".

Perspectiva de violência pré e pós-eleitoral pode levar a aumento significativo de demanda
Esse clima político "horrível" citado pelo Prof. Antonio Gelis Fº pode, novamente, descambar para atos de violência social e distúrbios civis na medida em que a candidatura de Trump fique cada vez mais forte, levando organizações de esquerda como as citadas "antifas", "black lives matter" e outras a realizá-los, quer durante a campanha eleitoral, quer após uma eventual vitória de Trump, contando com o decisivo patrocínio da poderosa esquerda globalista americana e mundial, tudo com a finalidade de inviabilizar a candidatura do republicano ou seu futuro governo, caso vença.

Em qualquer uma dessas situações, ou em ambas, a consequência imediata poderá se dar na forma de uma nova corrida às lojas de armas e munições, tal como aconteceu em 2020/2021, visando aumentar a proteção das pessoas e das propriedades em face da ocorrência (ou possibilidade) de novos distúrbios civis ou até de uma convulsão social nesse país.

Além disso, é uma tendência bem conhecida o fato de as vendas de armas sempre dispararem em um ano eleitoral nos Estados Unidos e, como está se vendo, este é um ano "bastante eleitoral", talvez bem mais que os anteriores.

Qualquer que seja o cenário difícil para este ano e para o próximo nos EUA, encontrará a multinacional brasileira Taurus Armas S.A. novamente preparada para suprir a demanda dos consumidores americanos com suas pistolas e revólveres, podendo fazer com que a empresa volte a ter um de seus melhores períodos em vendas naquele país, repetindo ou se aproximando dos níveis históricos de 2021.

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