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25 julho, 2022

Índia poderá adquirir cerca de 420.000 fuzis CQB com produção local via Programa Make in India


*LRCA Defense Consulting - 25/07/2022

Além da oportunidade de venda imediata e direta de 93.895 fuzis CQB calibre 5,56x45 por meio de um processo licitatório chamado Fast Track Procedure (FTP - procedimento rápido) para o Exército Indiano, onde concorre com seu fuzil T4, a brasileira Taurus Armas poderá ser uma das empresas fornecedoras de mais 420.000 fuzis do mesmo tipo para essa força armada, tão logo seja iniciada a produção em sua unidade indiana Jindal Taurus, formada em joint venture com a Jindal Defence, o que está previsto para acontecer muito breve.

Segundo uma fonte indiana comentou ontem (24), há um plano para aquisição de 4,2 lakh (420.000) carabinas (fuzis CQB) a serem fabricadas na Índia. As estimativas iniciais sugerem que a alocação para o projeto será superior a Rs. 5.000 crores (US$ 650 milhões).

Segundo a mesma fonte, a produção de mais de 4 lakh de carabinas levará tempo. É por isso que há um plano de atribuição do contrato a dois fabricantes, sejam eles do setor privado ou do setor público. Isso significa que o L1 (a empresa com os melhores lances) pode chegar a fazer mais de 2 lakh de carabinas, mas a empresa L2 receberá o valor restante. Isso garantirá que as armas sejam entregues rapidamente. Uma decisão sobre a divisão de contratos se demorarem mais de 3 anos ainda não foi tomada, mas poderá ser nos próximos dias, o que também é algo a que as forças armadas são favoráveis.

A fonte afirmou ainda que a fabricação local de uma carabina foi discutida anteriormente. O argumento é simplesmente este: por que importar algo como uma carabina que não é muito high-tech. Por que não pode ser feito na Índia, mesmo colaborando com uma empresa estrangeira? Tal processo já foi iniciado com planos para a fabricação conjunta pela Índia e Rússia do fuzil de assalto AK-203 (Kalashnikov) em um distrito VIP em Uttar Pradesh. Um projeto semelhante para a carabina é totalmente possível e espera-se que o Ministério da Defesa tome uma decisão sobre isso muito em breve. 



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