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20 novembro, 2022

Economia da Índia ultrapassará 20% do PIB global até 2050, diz homem mais rico da Ásia

Homem mais rico da Ásia, Gautam Adani enalteceu a indústria de unicórnios da Índia e estimou que a economia do país crescerá para US$ 30 trilhões (R$ 161,48 trilhões) até 2050.


*Sputnik Brasil - 19/11/2022

Falando em uma conferência em Mumbai, na Índia, Gautam Adani fez uma série de previsões sobre o futuro da economia indiana. Segundo ele, o Produto Interno Bruto (PIB) do país pode começar a crescer US$ 1 trilhão (R$ 5,38 trilhões) a cada 12 a 18 meses na próxima década.

Ele afirma que o consumo de energia da Índia pode aumentar em 400% até 2050, momento em que o país passará por uma transição "sem paralelo" impulsionada pelo aumento do consumo e por reformas sociais e econômicas.

Com isso, o país deve se tornar uma economia de US$ 30 trilhões (R$ 161,48 trilhões) até 2050, um salto de quase dez vezes em relação ao seu tamanho atual.

Ele sustenta que com a atração de investimentos, a participação da economia indiana no PIB global provavelmente ultrapassará 20% até 2050.

Bilionário do setor do carvão, Gautam Adani também fez promessas sobre investir em energia limpa, aproveitando "que o consumo de energia da Índia aumentará em 400% até 2050".

O governo do primeiro-ministro Narendra Modi estabeleceu metas para expandir a capacidade de energia solar e eólica do país, além de tornar o país um centro global de hidrogênio verde.

O terceiro maior produtor mundial de gases de efeito estufa estabeleceu uma meta de se tornar um emissor líquido zero até 2070, e magnatas como Adani estão liderando esse esforço, comprometendo bilhões de dólares em energia verde.

Adani disse que a Índia deve manter seu ritmo acelerado de criação de unicórnios, startups que têm mais de um bilhão de dólares em valor de mercado. Em 2021, a Índia adicionou um unicórnio a cada nove dias, disse ele.
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A corrida em direção à Índia

*LRCA Defense Consulting -20/11/2022

Esta Consultoria ressalta que a previsão de Gautam Adani é apenas a mais recente nesse sentido, possuindo força e repercussão por ter sido feita pelo homem mais rico da Ásia. Ela vem em linha com outras que têm origem em grandes instituições econômicas nacionais e internacionais, além de ser um dos grandes objetivos da política econômica do Primeiro-Ministro Narendra Modi, e explica a grande corrida das empresas internacionais em direção à Índia.

Nesse ponto, as multinacionais brasileiras do setor de Defesa CBC (munições), Embraer (aviões e eVTOL), Taurus Armas (armas leves) e WEG (motores elétricos, energia solar e eólica), por terem percebido antecipadamente o imenso e inédito potencial desse país, já possuem ou estão em vias de estabelecer unidades produtivas na Índia, participando com enormes vantagens de sua largada em direção ao futuro.

 

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