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22 dezembro, 2025

Exército amplia capacidades de comunicação na fronteira com novos Sites Táticos do SRDT

 


*LRCA Defense Consulting - 22/12/2025

O Exército Brasileiro reforçou sua infraestrutura de comunicações críticas ao receber quatro sites táticos móveis do Sistema de Radiocomunicação Digital Troncalizado (SRDT), fornecidos pela Motorola Solutions no âmbito do Programa Estratégico Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON). A entrega, realizada no final de novembro de 2025 nas instalações da RFCOM em São José dos Campos (SP), visa ampliar o alcance e a resiliência das operações em áreas remotas de fronteira.

Um "site tático" no contexto militar refere-se a uma estação ou posto de comunicação móvel e temporário, projetado para ser rapidamente desdobrado no terreno durante operações. Esses sites funcionam como repetidores ou nós de rede em sistemas como o SRDT, ampliando o alcance de sinais em áreas remotas sem infraestrutura fixa.

No âmbito do Sistema Tático de Comunicações (SISTAC) do Exército Brasileiro, um site tático integra pessoal, equipamentos e veículos orgânicos para suportar comando e controle em escalões táticos. Ele é configurado em plataformas móveis, como viaturas ou abrigos, permitindo operação autônoma como repetidor troncalizado, com ênfase em resiliência contra interferências e guerra eletrônica.

Funcionalidades dos novos equipamentos
Configurados como repetidores de sinal, os sites táticos SRDT operam de forma móvel, permitindo lançamento rápido no terreno para estender a cobertura de comunicações seguras e ágeis. Essa tecnologia digital troncalizada otimiza o comando e controle em tempo real, integrando-se a redes como a EBNet e terminais satelitais para maior interoperabilidade em missões críticas. Os equipamentos já demonstraram eficácia em exercícios como a Operação ATLAS 2025, validando sua aplicação prática na faixa de fronteira.

Integração ao SISFRON e emprego regional
Os novos sites serão alocados a organizações de comunicações nos estados do Paraná, Santa Catarina e Roraima, alinhados às fases 3 e 7 do Projeto de Sensoriamento e Apoio à Decisão (Pjt SAD/SISFRON). Essa expansão consolida o SISFRON como pilar da defesa soberana, combinando sensoriamento, guerra eletrônica e comunicações para vigilância de 17 mil km de fronteiras terrestres. A iniciativa eleva a capilaridade tática, garantindo conectividade em regiões de infraestrutura precária.

Papel da indústria nacional e parceiros
A RFCOM, empresa brasileira fundada em 1994 e especializada em integrações C4ISR e plataformas móveis, realizou a configuração e entrega dos sistemas, destacando a capacidade nacional em defesa. Sob responsabilidade do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica (CCOMGEX), o projeto reflete parcerias estratégicas com a Motorola Solutions e reforça o compromisso com a modernização da Força Terrestre. Essa entrega representa um avanço contínuo no SISFRON, independentemente de ciclos governamentais, priorizando soberania e resposta rápida a ameaças.

21 dezembro, 2025

Polônia avalia o Embraer A-29N Super Tucano para combate a drones


*LRCA Defense Consulting - 21/12/2025

A Força Aérea Polonesa demonstra forte interesse no avião brasileiro Embraer A-29 Super Tucano para missões de combate a drones, em um movimento que pode consolidar a aeronave como a principal plataforma antidrone da OTAN na Europa. O interesse polonês surge dias após Portugal ter se tornado o primeiro operador europeu do A-29N Super Tucano, com a entrega dos cinco primeiros aviões de um total de 12 unidades, e coincide com a assinatura de uma carta de intenções para estabelecer uma linha de montagem da Embraer em Beja, Portugal.

Contexto da ameaça de drones na Polônia
O interesse polonês ganha particular relevância após a noite de 9 para 10 de setembro de 2025, quando cerca de 19 a 23 drones não tripulados russos invadiram o espaço aéreo polonês, em um incidente sem precedentes que levou a Polônia a ativar o Artigo 4 do Tratado da OTAN. O episódio expôs as vulnerabilidades da defesa aérea polonesa contra ameaças de baixo custo e movimento lento, forçando o país a buscar soluções mais econômicas e eficientes do que o uso de caças convencionais e mísseis ar-ar caros.

Segundo informações do portal Defence24, na entrevista concedida pelo major-general Ireneusz Nowak, vice-comandante geral das Forças Armadas polonesas, a Força Aérea do país está avaliando a possibilidade de usar plataformas aéreas adicionais para combater alvos lentos e de baixa altitude, como drones suicidas do tipo Geran-2 e Shahed.

Avaliação do Super Tucano em 2026
Na entrevista ao Defence24, o general Nowak foi direto sobre o interesse no Super Tucano: "Estamos pensando nisso. Vamos certamente testar o Super Tucano e observá-lo mais de perto no início de 2026. Queremos formar uma opinião sobre o assunto". O oficial enfatizou que a guerra moderna exige criatividade e adaptação, e que todas as possibilidades disponíveis estão sendo avaliadas, incluindo a adaptação de aeronaves M-28 e helicópteros para o combate a drones.

O general polonês destacou um ponto crucial: "Quando surge uma ameaça massiva, é preciso levar em consideração todos os meios disponíveis". Ele questionou se a Polônia pode se dar ao luxo de destruir alvos de baixo custo com efetores caros, mencionando especificamente o sistema APKWS (Advanced Precision Kill Weapon System), já comprovado em combate na Ucrânia.

A capacidade anti-drone do Super Tucano
A Embraer anunciou em novembro de 2025 que o A-29 Super Tucano está expandindo seu portfólio de missões para combater ameaças aéreas não tripuladas de forma eficaz e econômica. A aeronave utiliza uma combinação de recursos existentes e novos sensores, incluindo links de dados específicos para receber coordenadas iniciais do alvo, sensor eletro-óptico/infravermelho para rastreamento e designação a laser, além de foguetes guiados a laser e metralhadoras calibre .50 montadas nas asas.

Uma das principais vantagens do A-29 em missões contra-UAS é sua velocidade, ou melhor, sua falta dela. Enquanto caças convencionais são rápidos demais para usar seus canhões com segurança contra alvos lentos, o turboélice Super Tucano pode patrulhar por longos períodos, manobrar facilmente em torno de alvos lentos e operar a uma fração do custo por hora de voo.

O sensor eletro-óptico/infravermelho do Super Tucano pode rastrear e designar UAS, e a aeronave pode engajá-los diretamente com foguetes guiados a laser, bem como com suas metralhadoras calibre .50. A Embraer enfatiza que o conceito de operações definido permitirá que operadores atuais e futuros do A-29 adicionem missões contra drones aos seus perfis operacionais sempre que necessário.

Contexto europeu e papel de Portugal
A entrega dos primeiros A-29N a Portugal representa um marco estratégico. O ministro da Defesa português, Nuno Melo, destacou que o Super Tucano oferece a possibilidade de desempenhar missões de luta anti-drone, comprovando a flexibilidade da aeronave. Portugal tornou-se o primeiro operador mundial do A-29N com configuração NATO, posicionando o país como referência na Europa para este tipo de aeronave.

A assinatura da carta de intenções para estabelecer uma linha de montagem em Beja é particularmente relevante para o mercado europeu. As aeronaves produzidas nessa linha deverão atender eventuais demandas de outras nações europeias, por meio de negociações governo a governo, contribuindo para o fortalecimento da base industrial de defesa em Portugal e na Europa.

Expansão da Embraer na Polônia
O interesse polonês no Super Tucano ocorre em um momento de intensa aproximação entre a Embraer e a Polônia. Em dezembro de 2025, a Embraer assinou acordos de cooperação nos setores de aviação e defesa com cinco empresas pertencentes ao Grupo de Armamentos Polonês (PGZ). Esses acordos incluem suporte operacional, manutenção, reparo e revisão (MRO), fabricação de componentes e soluções de cadeia de suprimentos.

A Embraer estima que as parcerias gerarão US$ 3 bilhões em valor para a economia polonesa ao longo de 10 anos e potencialmente criarão 5.000 empregos. A empresa também está explorando o estabelecimento de uma linha de montagem final do KC-390 Millennium na Polônia, o que poderia gerar um impacto econômico de até US$ 1 bilhão e criar aproximadamente 600 empregos no país.

Desafios e oportunidades
A situação operacional da Força Aérea Polonesa adiciona urgência à necessidade de novas plataformas. O general Nowak revelou que os anos de 2025-2026 serão os mais difíceis e críticos para o componente de aviação de combate, com as forças operando em regime de quase plena prontidão de combate há quase quatro anos desde o início da guerra na Ucrânia.

A solução anti-drone é particularmente atraente porque após os eventos de setembro de 2025, a Polônia iniciou trabalhos para que o sistema APKWS seja integrado aos F-16 poloneses e aos FA-50, para que os caças possam combater grandes invasões no espaço aéreo polonês de forma econômica e mais massiva.

Lições da Ucrânia
O conflito na Ucrânia tem demonstrado a eficácia de aeronaves turboélices no combate a drones. A Ucrânia adaptou aeronaves de pulverização Zlin para caça a drones, equipando-as com mísseis guiados por infravermelho. Essas operações improvisadas destacam a necessidade de soluções dedicadas e mais robustas, como o Super Tucano, que oferece uma plataforma já projetada para operações militares com sistemas integrados.

Imagem meramente ilustrativa

Espinha dorsal da resposta da OTAN contra drones russos
A avaliação do Super Tucano pela Polônia no início de 2026 pode ser decisiva não apenas para o mercado polonês, mas para toda a Europa Central e Oriental. Com 22 forças aéreas já operando o A-29 globalmente e mais de 600.000 horas de voo acumuladas, a aeronave tem um histórico comprovado que pode facilitar sua adoção por países da OTAN.

A combinação do interesse polonês, da entrega bem-sucedida a Portugal, da linha de montagem proposta em Beja e das capacidades anti-drone recentemente anunciadas posiciona o Super Tucano como uma solução potencialmente transformadora para a defesa aérea europeia contra ameaças de drones. Se a avaliação polonesa for positiva, o A-29 pode se tornar a espinha dorsal da resposta da OTAN ao desafio crescente representado por drones de baixo custo em seu flanco oriental.

Solução que combina eficácia operacional, custo acessível e capacidade comprovada
O general Nowak foi claro sobre a filosofia de combate necessária: "Ameaça massiva de baixo custo deve ser combatida com atuação também de baixo custo e massiva. E ameaça 'hi-end' — com métodos tecnologicamente avançados. Aqui não há espaço para economias e compromissos. Ou temos capacidades e reagimos, ou não temos e estamos indefesos".

Com a Polônia planejando gastar 4,8% do PIB em defesa em 2026, e a crescente ameaça de drones na fronteira oriental da OTAN, o Super Tucano surge como uma solução que combina eficácia operacional, custo acessível e capacidade comprovada — exatamente o que a Europa precisa neste momento crítico.

20 dezembro, 2025

Drones e defesa europeia impulsionam aposta da Embraer em Portugal

Carta de intenção assinada ontem replica modelo do KC-390 e posiciona Portugal como porta de entrada da fabricante brasileira na Europa 


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LRCA Defense Consulting - 20/12/2025

Na cerimônia de entrega das primeiras cinco aeronaves A-29N Super Tucano à Força Aérea Portuguesa, realizada em Beja, foi assinado um documento que pode mudar o panorama da indústria aeronáutica portuguesa: uma carta de intenção entre o Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e o presidente da Embraer para estabelecer uma unidade de produção ou montagem do Super Tucano em território nacional.

A iniciativa replica uma fórmula já testada e aprovada com o KC-390, aeronave de transporte militar que transformou Portugal num centro de certificação NATO e gerou lucros significativos para o Estado português através de modificações técnicas que permitem a revenda a outros países da aliança.

O modelo vencedor do KC-390
O precedente do KC-390 é fundamental para compreender a aposta da Embraer em solo português. Quando Portugal adquiriu estas aeronaves de transporte, desenvolveu modificações específicas para certificação NATO através da sua Autoridade Aeronáutica Nacional. Este trabalho técnico permitiu que cada KC-390 vendido posteriormente a outros países membros da aliança gerasse entre 10 e 11 milhões de euros de lucro para Portugal.

Os resultados não tardaram: até 2025, a aeronave já havia sido comercializada para sete países europeus, incluindo Países Baixos, Áustria e República Checa. O projeto foi considerado o primeiro de Defesa em Portugal a efetivamente criar valor, envolvendo o tecido científico nacional e a indústria local, com o investimento inicial já sendo amortizado através das vendas internacionais.

"O que fizemos com o KC-390 demonstrou que este modelo funciona", afirmou fonte próxima ao processo. "Agora queremos replicá-lo com o Super Tucano, uma aeronave com enorme potencial no mercado europeu."

Portugal como porta de entrada estratégica
A escolha de Portugal não é casual. O país torna-se o primeiro na Europa a operar o A-29N com configuração NATO, posicionando-se como centro de treinamento de pilotos e certificação segundo os padrões da aliança. Esta posição privilegiada é vista pela Embraer como a chave para abrir o exigente mercado europeu.

O General Cartaxo Alves, da Força Aérea Portuguesa, revelou que o projeto já desperta interesse em várias forças aéreas europeias. Países como Holanda, Espanha e Itália surgem como potenciais compradores, sendo que a Real Força Aérea da Holanda é citada como o próximo cliente interessado, com o objetivo de substituir seus 13 treinadores Pilatus PC-7, que operam há mais de 36 anos.

A aeronave brasileira tem argumentos sólidos para conquistar este mercado: líder global na sua categoria, o A-29 Super Tucano foi selecionado por 22 forças aéreas em todo o mundo e acumulou mais de 600 mil horas de voo. Segundo executivos da Embraer, praticamente não tem similar no mundo com a função dupla de treinamento avançado e ataque leve.

A nova ameaça dos drones
O contexto geopolítico europeu atual acrescenta urgência ao projeto. Com a Europa atravessando uma nova fase de preocupação com defesa, cresce o interesse no emprego do A-29 em missões counter-UAS, ou seja, combate a drones não tripulados — uma ameaça cada vez mais presente nos conflitos modernos.

O Super Tucano apresenta-se como solução eficaz e economicamente viável para esta missão, sendo mais barato que jatos sofisticados para operações anti-drone. O seu custo operacional reduzido, por ser turboélice, torna-o particularmente atraente para países que procuram capacidades operacionais sem comprometer os orçamentos de defesa.

"Vários países europeus necessitam de novos aviões de treinamento avançado e, simultaneamente, procuram soluções para a ameaça dos drones", explica um analista de defesa. "O A-29N responde a estas duas necessidades num só equipamento."

Investimento de 200 milhões de euros impulsiona indústria nacional
O projeto do Super Tucano insere-se num investimento mais amplo de 200 milhões de euros na modernização da Força Aérea Portuguesa, dos quais 75 milhões serão aplicados diretamente na indústria nacional. Este montante visa criar um grande cluster aeronáutico em Beja, gerando mão de obra qualificada, fixação de pessoas e oportunidades de negócio.

O presidente da Câmara de Beja considera que a fábrica será um motor de desenvolvimento para a região, servindo como empresa âncora para atrair outras empresas do setor. Os sinais já são visíveis: em 2025 nasceram 60 novas empresas nas indústrias de Defesa devido ao clima de confiança criado por estes investimentos.

A presença da Embraer em Portugal não é nova. A fabricante brasileira detém 35% da OGMA, empresa portuguesa que já produz componentes para suas aeronaves e fornece suporte ao KC-390. Esta parceria deverá ser expandida para incluir o A-29N, aproveitando a experiência acumulada com modificações e certificações NATO.

Foto do portal Kiosque da Aviação

Infraestrutura e cronograma
Beja já possui infraestrutura aeronáutica relevante, sendo a base da Esquadra 506 que opera os KC-390. Esta vantagem logística reduz os investimentos iniciais necessários para estabelecer a nova unidade de produção ou montagem.

Embora não existam prazos oficiais divulgados, a experiência com o KC-390 e a rapidez na entrega das primeiras aeronaves A-29N - entregues um ano e um dia após a assinatura do contrato - sugerem que a Embraer e Portugal trabalham com eficiência. Especialistas estimam que a unidade de Beja poderá estar operacional entre 2,5 e 3,5 anos após a assinatura do contrato definitivo.

O modelo de produção deverá seguir a lógica já testada: componentes principais fabricados no Brasil, com montagem final e integração de sistemas NATO em Portugal, seguidos de testes e certificações finais em solo português.

Desafios e oportunidades
Apesar do cenário favorável, o projeto enfrenta desafios. A viabilidade econômica da unidade de Beja dependerá do volume de encomendas europeias, exigindo esforços comerciais sustentados. A capacitação de mão de obra especializada será outro fator crítico, assim como a necessidade de navegar pela complexidade das certificações NATO e da União Europeia.

A concorrência de fabricantes europeus tradicionais também não pode ser subestimada, embora o Super Tucano apresente vantagens competitivas claras em termos de custo-benefício e capacidades operacionais comprovadas em ambiente real de combate.

Por outro lado, as sinergias com a OGMA e o precedente bem-sucedido do KC-390 criam fundamentos sólidos para o sucesso da iniciativa. O fato de Portugal ter conseguido transformar o projeto KC-390 no primeiro de Defesa a criar valor real para o país, reforça a confiança de que o modelo pode ser replicado.

Perspectivas futuras
A carta de intenção assinada ontem representa mais do que um compromisso bilateral entre Portugal e a Embraer. Simboliza a maturidade da indústria de defesa portuguesa e a sua capacidade de se posicionar como hub estratégico na Europa.

Para a Embraer, Portugal oferece acesso privilegiado ao mercado europeu e NATO, redução de custos logísticos e um modelo de negócio que incentiva o governo local a promover ativamente as vendas internacionais, já que cada aeronave vendida gera receita para o Estado português.

Para Portugal, o projeto promete retorno financeiro direto, desenvolvimento industrial e tecnológico, posicionamento estratégico como primeiro operador europeu do A-29N NATO, e revitalização econômica de uma região tradicionalmente menos industrializada.

As próximas semanas serão cruciais para transformar a carta de intenções em compromisso definitivo. O interesse já manifestado por países como Holanda, Espanha e Itália sugere que o mercado está receptivo. Se o timing geopolítico se mantiver favorável e as negociações avançarem conforme previsto, Beja poderá em breve consolidar-se como um dos centros mais importantes da indústria aeronáutica militar europeia.

A segunda aposta da Embraer em solo português parece estar alinhada com as estrelas, ou melhor, com as necessidades operacionais e orçamentais das forças aéreas europeias. Resta agora transformar intenções em realidade concreta, tijolos, equipamentos e, principalmente, aeronaves que decolem do Alentejo rumo aos céus da Europa e além.


Ficha Técnica:

A-29N Super Tucano

  • Fabricante: Embraer (Brasil)
  • Função: Treinamento avançado e ataque leve
  • Operadores: 22 forças aéreas mundialmente
  • Horas de voo acumuladas: +600.000
  • Características: Turboélice, baixo custo operacional, capacidade counter-UAS

Contrato Portugal:

  • 12 aeronaves (5 já entregues, 7 nos próximos 2 anos)
  • Investimento total: 200 milhões de euros
  • Investimento na indústria nacional: 75 milhões de euros
  • Primeiro operador europeu com configuração NATO

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