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março 21, 2023

Com o pioneiro capacete de grafeno,Taurus Helmets é destaque no XII Anfamotos


*LRCA Defense Consulting - 21/03/2023

Em 2023, o clássico Capacete San Marino Original completa 40 anos. E essa data tão especial para a Taurus Helmets celebra também o lançamento do primeiro capacete do mundo fabricado com Grafeno, o GRAPH-X, e o lançamento do Joy23 Strike.

A empresa marcou presença no XII Salão Nacional e Internacional das Motopeças (XII Anfamotos), que ocorreu de 08 a 11 de março de 2023, mostrando os frutos de grandes investimentos em pesquisa de mercado, desenvolvimento de matérias primas e novos produtos.

No vídeo abaixo, o CEO da Taurus Helmets, Carlos André de Laurentis, apresenta as inovações e fala um pouco da estratégia, diretamente do evento no Pavilhão Amarelo do Center Norte.


O Salão
O Salão Nacional e Internacional das Motopeças é uma feira promovida pela ANFAMOTO – Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças.

Conhecido como Salão das Motopeças, o evento está em sua 12ª edição. Sendo a maior feira do segmento e reunindo as principais empresas do setor, é o ambiente adequado para a realização de negócios com quem entende de motopeças e acessórios. São mais de 200 marcas divididas em mais de 100 expositores, que mostrararam seus lançamentos, novidades e tendências de mercado em 4 dias de feira, interagindo com um público qualificado, composto por potenciais compradores de toda a cadeia do segmento de motopeças.

O Salão das Motopeças gera uma grande interação entre as empresas e os visitantes que buscam negócios, desenvolver parcerias, conhecer novos produtos e representar as marcas em suas regiões, proporcionando ao expositor a ampliação de sua rede de relacionamento e por consequência a criação de ótimas oportunidades.

O evento transforma o mercado ao promover o desenvolvimento econômico do setor e a fomentação de negócios, reúne marcas importantes e atrai compradores do Brasil e do mundo, sendo um importante elo colaborativo de negócios na cadeia produtiva das motopeças, acessórios e do universo de duas rodas.

WEG apoia Down Surf Festival 2023

 Evento proporciona às pessoas com autismo e síndrome de down oportunidade de praticar o esporte


*LRCA Defense Consulting - 21/03/2023

A WEG apoiou, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, a 4ª edição do Down Surf Festival, um evento que reúne inclusão e, principalmente, muita diversão na praia do Atalaia em Itajaí/SC. O encontro aconteceu no último sábado (11) e contou com a presença de mais de 200 pessoas entre participantes e voluntários.

A iniciativa do Governo Federal, por meio da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, aconteceu em parceria com a Associação de Surf de Praias de Itajaí (ASPI).O objetivo principal é apresentar o esporte, muito característico da região, e seus benefícios às pessoas com autismo ou síndrome de down.

Participaram da atividade, crianças, adolescentes e adultos, que residem na cidade de Itajaí e região, bem como residentes de Curitiba/PR e Florianópolis/SC.

Dentre os participantes, o voluntariado foi fundamental para que o evento acontecesse de forma organizada, segura e muito divertida. Estiveram presentes colaboradores das unidades WEG de Jaraguá do Sul/SC, cidade sede da companhia, e de Itajaí.



março 20, 2023

Taurus fará três lives sobre os resultados do 4T22 e do ano de 2022


*LRCA Defense Consulting - 20/03/2023

O CEO Global da Taurus Armas S.A., Salesio Nuhs, e o CFO, Sérgio Sgrillo Filho, participarão de três lives com entidades do mercado a fim de comentar e debater os resultados do 4T22 e do ano de 2022.

- Sara Invest: quarta-feira (dia 22), às 08 horas, pelo seu canal no YouTube;

- Eleven Financial Research: quarta-feira (dia 22), às 19 horas, pelo seu canal no YouTube;

- Os Economistas: sexta-feira (dia 24), às 12 horas, pelo seu canal no YouTube e no Spotfy.




Por que o E-Jet da Embraer é a aeronave certa para a Ásia


*Simple Flying, por Michaell Doran - 18/03/2023

Nos próximos 20 anos, a Airbus prevê que o mundo precisará de cerca de 39.500 novos aviões, sendo 80% de fuselagem estreita de corredor único. O OEM acrescenta que 46% desses 31.600 narrowbodies são direcionados para as companhias aéreas da Ásia-Pacífico e da China, impulsionados principalmente pela necessidade de maior conectividade na região.

Na América do Norte e na Europa, os jatos regionais desempenham um papel significativo, mas na APAC, seu uso não se desenvolveu da mesma forma, com a maior parte dessa conectividade operada por jatos maiores ou turboélices menores. Para descobrir por que isso acontece e por que é hora de mudar, a Simple Flying conversou com o vice-presidente da Embraer Aviação Comercial APAC, Raul Villaron, no Avalon Airshow da Austrália, em Melbourne.


Por que a Ásia é diferente?
Quando perguntado por que a Ásia difere de outras partes do mundo, ele apontou que grande parte do crescimento na região veio de operadoras de baixo custo. Villaron disse que as transportadoras de baixo custo (LCCs) normalmente se concentram em um único tipo de frota com a maior aeronave que podem preencher em sua busca pelo menor custo por assento.

Isso contrasta com o modelo da Embraer de fornecer uma aeronave com o menor custo de viagem sob pena de ter um custo de assento mais alto, embora os jatos E2 de nova geração estejam mudando essa proposta.

A Embraer projetou o E2 como um verdadeiro divisor de águas, incorporando uma nova asa, sistema fly-by-wire, fuselagem atualizada, novo trem de pouso e um novo motor. Essa combinação de novas tecnologias gerou eficiências além dos motores, o que Villaron diz resultar em um ganho de 30% nos custos de viagem com apenas 1% de diferença no custo do assento.

Apontando para o recente pedido da Scoot, subsidiária de baixo custo da Singapore Airlines, para nove E190-E2s, ele diz que isso torna o E2 uma aeronave mais atraente para a região.

"Isso abre as portas, não só com a Scoot, mas com todas as companhias aéreas do Sudeste Asiático, que com o Sul da Ásia foi o mercado mais difícil de penetrarmos. Japão e Austrália continuam sendo mercados importantes para a Embraer, mas agora estamos abrindo no Sudeste e no sul da Ásia também."

A Scoot espera que seu primeiro E190-E2 chegue em 2024, com o equilíbrio apresentado até o final de 2025. A companhia aérea disse que seria configurado em classe única, acomodando 112 passageiros e operando voos de curta e média distância de até cinco horas. Com um alcance de 2.850 milhas náuticas (5.278 quilômetros), servirá rotas mais finas para destinos não metropolitanos de Cingapura.

Enorme potencial no Vietnã
A Embraer também vê um enorme potencial no Vietnã, principalmente em aeroportos tradicionalmente atendidos apenas por turboélices, muitas vezes devido às limitações das pistas. Villaron conta ao Simple Flying sobre um exemplo em Côn Ðao, um popular destino de férias no sul do Vietnã, onde a Bamboo Airways usa um E190.


"A razão pela qual eles não podem receber aeronaves maiores é porque a resistência do pavimento deste aeroporto não é boa o suficiente para aviões mais pesados, o que não é um caso específico de Côn Ðao, pois vários aeroportos na Ásia são assim. Então, as pessoas que voam de Hanói precisavam ir para a cidade de Ho Chi Minh e conectar com um turboélice, mas agora a Bamboo está voando direto para Côn Ðao usando E-Jets."

O outro fator que torna o Vietnã um mercado atraente para a Embraer é sua localização central no Sudeste Asiático, colocando-o dentro de duas a três horas de voo para muitos destinos internacionais populares. Como mostra o gráfico, o alcance dos E2s coloca a maior parte da Ásia ao alcance, estendendo-se até o sul de Perth, a oeste de Delhi, a leste das Filipinas e ao norte de Xangai.


A Índia é um mercado onde a conectividade regional, por meio do esquema UDAN, está na vanguarda das prioridades da aviação nacional. Em fevereiro, a companhia aérea regional Star Air, que se orgulha de Connecting Real India, recebeu seu primeiro jato E175LR, com mais três a seguir. A referência à Real India está de acordo com o foco da Star Air em melhorar a conectividade regional e a acessibilidade a viagens aéreas em áreas carentes, incluindo cidades de Nível 2 e Nível 3 em toda a Índia.


Além da resistência do pavimento, a conexão de aeroportos regionais muitas vezes pode trazer limitações de pistas mais curtas, muitas vezes deixando essas rotas acessíveis apenas por turboélices. Villaron destaca que o E2 "pode ​​levá-lo a lugares que nenhuma outra aeronave maior pode" por causa de seu desempenho superior. Um E195-E2 pode decolar usando 1.300 metros (4.281 pés) e é a maior aeronave que pode voar para o Aeroporto London City.

Mais perto de casa

Com as raízes da Embraer firmemente plantadas no Brasil, não surpreende que a Azul Linhas Aéreas seja um de seus melhores clientes, operando mais de 100 aeronaves Embraer em rotas domésticas e internacionais. Vindo do Brasil, Villaron conta que quando a Azul começou, ela evitou os mercados dominados pelas duas maiores operadoras, GOL e TAM, e começou a voar E-Jets para lugares onde ninguém mais ia. Ele diz que agora a Azul tem 30% do mercado e que em 85% de suas rotas é a única operadora.


A eficiência de combustível e as reduções de emissões certamente estão em primeiro plano nas decisões de compra de aeronaves, e este é outro elemento em que Villaron identifica os pontos fortes do E2.

"O E2 queima 17,3% menos combustível do que o E1. Quando você compara o E195-E2 com o E195-E1, é 24% menor porque é por assento, mas em uma comparação direta, o E2 tem uma queima de combustível 17,3% menor."

Em julho do ano passado, a Embraer e a fabricante de motores Pratt & Whitney testaram com sucesso um E195-E2 com combustível de aviação 100% sustentável (SAF). Enquanto o SAF combinado traz reduções de emissões de cerca de 25%, usando 100% de SAF aumenta esse ganho para 85%, um passo significativo no caminho de voo para a aviação de emissão zero até 2050.

Construindo uma pegada asiática
Grande parte da decisão de compra é sobre como o OEM apoiará o operador, o que a Embraer está ciente à medida que desenvolve seu mercado na APAC. Estabelecer uma nova marca contra concorrentes arraigados nunca é fácil, e Villaron diz que este é um dos maiores desafios que a Embraer enfrenta na região.


No entanto, ele acredita que a maré está mudando e que os sucessos recentes estão construindo o perfil da marca.

"Com esta nova onda de positividade para a Embraer, temos oportunidades de investir em nossa presença e aumentar nossa presença na região. Já temos a Singapore Airlines Engineering Filipinas como centro de serviço autorizado de E-Jets na Ásia, e temos um E -Simulador de jato na Austrália.

“Isso ajuda os clientes a se sentirem confortáveis ​​paEra embarcar na aeronave, pois sabem que o suporte e o treinamento estão aqui na região”.

A Ansett Aviation Training nasceu da extinta companhia aérea australiana Ansett Airways e é o maior centro independente de treinamento em simuladores do hemisfério sul. Possui treze simuladores full-flight em diversas localidades, incluindo o simulador Embraer E190 em Brisbane. Suas instalações são usadas por mais de 80 companhias aéreas e operadores de aeronaves para qualificações de piloto, treinamento recorrente e cursos de aviação associados.

março 19, 2023

Foguete sul-coreano é lançado a partir de Alcântara, no Maranhão


*DCTA e Agência Força Aérea - 19/03/2023

Um novo capítulo para o Programa Espacial Brasileiro teve início neste domingo (19/03), às 14h52, com o lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-TLV, o de número 500 do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O veículo levou a bordo carga útil desenvolvida 100% no Brasil em um voo que durou 4 minutos e 33 segundos.

O Chefe do Subdepartamento Técnico do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, destacou que a Operação, denominada Astrolábio, é o resultado da parceria entre o DCTA e a empresa sul-coreana INNOSPACE e demonstra a capacidade nacional em desenvolver tecnologias espaciais e lançar foguetes.

“O sucesso deste lançamento binacional, envolvendo o Brasil e a Coreia do Sul, ratifica que o Centro está totalmente apto, tanto do ponto de vista técnico-operacional, quanto do ponto de vista administrativo, para realizar lançamentos de foguetes nacionais e estrangeiros em praticamente quaisquer épocas do ano, com precisão e segurança. Afinal, o Centro conta com equipes especializadas e altamente qualificadas, bem como infraestruturas e sistemas de preparação, lançamento e rastreio plenamente operacionais”, explicou.

“Estamos extremamente felizes com o resultado, pois ele reflete o trabalho de muitos profissionais envolvidos e diversos desafios superados ao longo do processo”, pontuou o Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Fernando Benitez Leal.


O Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Augusto Teixeira de Moura, também celebrou o momento e ressaltou que o CLA já foi concebido com a ideia de abrigar não só o nosso Programa Espacial, mas também outros operadores. “Concretizamos o ideal lá dos anos 80, pois temos agora um operador privado internacional trabalhando aqui, o que abre a oportunidade de o Brasil efetivamente se inserir no mercado internacional de transporte espacial”, comentou.

Para o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, a Operação Astrolábio mostrou ao Brasil e ao mundo a capacidade do CLA, que ainda será ampliada por meio do Centro Espacial de Alcântara (CEA).

“Este lançamento quebrou um paradigma, pois poderemos ter diversas operações comerciais, a partir do CEA, nos colocando entre os centros espaciais reconhecidos mundialmente e inseridos nesse mercado tão grande e que se desenvolve a cada dia mais, que é o mercado espacial. O lançamento do HANBIT-TLV e as parcerias futuras trarão uma série de benefícios, pois são receitas que vêm para o município de Alcântara, para o estado do Maranhão e para o Brasil”, concluiu.

SIATT apresentará suas soluções de alta tecnologia para os setores de defesa e aeroespacial na LAAD 2023

Concepção artística do estande da SIATT na LAAD 2023


*LRCA Defense Consulting - 19/03/2023

No período de 11 a 14 de abril próximo, a SIATT apresentará na 13ª LAAD Defence & Security suas soluções de alta tecnologia para demandas dos setores de defesa e aeroespacial.

Considerada a mais importante feira no setor de defesa e segurança na América Latina, a LAAD 2023 acontecerá no Centro de Convenções do Riocentro, Rio de Janeiro/RJ, com expectativa de reunir 480 marcas expositoras e receber 40 mil profissionais especializados, incluindo 200 delegações oficiais de vários países da América Latina e outros continentes.

Num estande de 55 m2, a SIATT apresentará seus principais produtos e serviços, dentre eles:

  • MANSUP - Míssil Antinavio Nacional, versão de Superfície, seu Console Lançador, Equipamento de Teste e Simulador associados;
  • MSS 1.2 AC – Míssil Superfície-Superfície Anticarro, com seu Simulador sendo operado na Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável (VLEGA) CHIVUNK, projetada pela empresa parceira COLUMBUS; e
  • Novos conceitos de Munições Guiadas de Precisão: o SGM-120 - Morteiro Guiado de 120mm, o SGH70 - Kit de Guiamento para Foguete de 70mm e a GSBM - Mini-Bomba Guiada.

Também serão exibidos no estande da SIATT soluções alternativas de propulsão fornecidas pela TURBOMACHINE, empresa brasileira parceira especializada no desenvolvimento e fabricação de turbinas aeronáuticas.

março 18, 2023

Comparação entre o Embraer KC-390 Millennium e o Lockheed Martin C-130J Super Hercules


*Jetline Marvel - 29/06/2022

Neste artigo vamos comparar o Embraer KC 390 e o Lockheed Martin C130j, sendo que ambas as aeronaves são usadas principalmente para fins de transporte militar. O 130J foi lançado no ano de 1999 e o Embraer KC 390 em 2019, este como a maior aeronave militar já construída pela Embraer.


Lockheed Martin C-130J Super Hercules
O Lockheed Martin C-130 Hercules foi lançado em 1999 e tem quatro motores turboélice. É usado principalmente como aeronave de transporte militar. Originário dos Estados Unidos, recebeu uma atualização completa para a versão C-130J Super Hercules, que contém novos motores, um convés voador e outros equipamentos. O C-130J é o único modelo do C-130 Hercules que é produzido atualmente. Até março de 2022, 500 aeronaves C-130J foram entregues a 26 operadoras em 22 países diferentes.

Lockheed Martin C-130J Super Hercules

A Royal Air Force [RAF] do Reino Unido queria lançar o modelo J. Antes que a entrega pudesse ocorrer, os contratos da Lockheed Martin com alguns clientes futuros, incluindo a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e a Força Aérea Real Australiana, foram buscados. Isso foi feito para acelerar a venda das versões militar e comercial da aeronave. A Lockheed Martin gastou mais de US$ 900 milhões em custos de desenvolvimento para o C-130J.

Dois pilotos e um mestre de carga compõem a tripulação de transporte aéreo e cargueiros do C-130J, enquanto variantes mais especializadas da USAF - incluindo aquelas com navegadores, Oficiais de Sistemas de Combate e outras tripulações de oficiais alistados - podem ter tripulações maiores. O compartimento de carga do C-130J é carregado na parte de trás da fuselagem e mede cerca de 41 pés (12,5 m) de comprimento, 9 pés (2,74 m) de altura e 10 pés (3,05 m) de largura.

Lockheed Martin C-130J Super Hercules

A USAF e o USMC fizeram uso extensivo do Super Hercules no Iraque e no Afeganistão. Além disso, o Canadá enviou aviões CC-130J para o Afeganistão. Mais de 1 milhão de horas de voo foram registradas por aeronaves C-130J Super Hercules de 13 países diferentes. Uma unidade independente que pode ser carregada, a Modular Airborne Firefighting System (MAFFS), é usada para combate a incêndios, que permite que a aeronave seja usada como um avião-tanque contra incêndios florestais.

A Força Aérea dos Estados Unidos é atualmente a maior operadora do C-130J, tendo colocado quantidades crescentes de pedidos para a aeronave. No total, 500 unidades foram produzidas até março de 2022. Opera em vários países, como Argélia, Austrália, Bangladesh, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Índia, Omã, Catar e Arábia Saudita etc., podendo transportar 92 passageiros, tendo um peso máximo de decolagem de 155.000 lb (70.307 kg).

KC390 Millennium
O EMBRAER KC-390 Millennium voou pela primeira vez em 2015. As primeiras entregas para a Força Aérea Brasileira deveriam começar em 2016, apesar de esses planos terem sido adiados para 2018.

O estabilizador horizontal é instalado no topo do estabilizador vertical em um layout em forma de T “all-flying tail” em aeronaves militares de carga. O porão de carga pode acomodar até três viaturas, cada uma pesando até 23 toneladas métricas.

O Embraer C-390 Millennium é um avião militar de transporte militar bimotor de médio porte. É fabricado pela empresa aeroespacial brasileira Embraer e tem capacidade de carga de 26 toneladas. A aeronave pode ser projetada para realizar uma variedade de operações tradicionais, incluindo transporte de tropas, VIP e carga, bem como operações logísticas mais especializadas, como reabastecimento aéreo como um avião-tanque. É a aeronave militar mais pesada da empresa até hoje. A primeira unidade foi entregue à Força Aérea Brasileira em 4  de setembro de 2019. Durante o Dubai Airshow, a Embraer anunciou o novo nome da aeronave para o mercado global, C-390 Millennium .

Embraer KC 390 Millenium

A Embraer pretendia usar o circuito fechado fly-by-wire, visão sintética e rampa traseira da aeronave Embraer 190 (E190), juntamente com sua asa e motor GE CF34 para alimentar uma cabine de carga. Com uma rampa traseira para embarque e desembarque de diversas cargas, a aeronave de transporte combina muitas das inovações tecnológicas apresentadas na série da família Embraer E-Jet. Com base no desenvolvimento inicial da aeronave, o governo brasileiro esperava nvestir cerca de US$ 33 milhões. O desenvolvimento e a construção dos dois protótipos custaram à Embraer US$ 1,5 bilhão.

O C-390 tem cerca de 18,5 m (61 pés) de comprimento, 3,45 m (11,3 pés) de largura e 2,95 m (9 pés 8 pol.) de altura com uma rampa traseira. A frota de C-390 será operada a partir da Base Aérea de Anápolis pelo 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) Zeus. Atua em poucos países como Brasil, Hungria, Holanda e Portugal. Tem capacidade de carga em torno de 80 soldados e o peso máximo de decolagem é de 86.999 kg (191.800 lb).

Em 2014, sete países diferentes mostraram interesse inicial em um total de 68 KC-390. Até o momento, a aeronave foi adquirida por quatro países: Brasil, Hungria, Holanda e Portugal.

A Embraer ofereceu aeronaves KC 390 para a Índia, que atualmente é servida pelos russos AN 32, IL76, Boeing C17 e C130J Hercules.

C130J                                                                                           
- É uma aeronave quadrimotor turboélice de transporte militar.
- O primeiro voo foi introduzido em 1996.
- É fabricado pela Lockheed Martin.
- Origem nacional dos Estados Unidos.
- Em maio de 1998, a Lockheed gastou mais de US$ 900 milhões em custos de desenvolvimento para o C-130J.
- O compartimento de carga do C-130J tem aproximadamente 41 pés (12,5 m) de comprimento, 9 pés (2,74 m) de altura e 10 pés (3,05 m) de largura, e o carregamento é feito pela parte traseira da fuselagem.
- Opera em muitos países como Argélia, Austrália, Bangladesh, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Índia, Catar, Arábia Saudita.
- Custo aproximado: US$ 75 milhões.

KC390
- É uma aeronave de transporte militar bimotor a jato.
- O primeiro voo foi introduzido em 2019.
- É fabricado pela Embraer Defesa Segurança.
- Origem nacional do Brasil.
- Em 14 de abril de 2009, a Embraer assinou um contrato de US$ 1,5 bilhão para desenvolver e construir dois protótipos
- A Embraer construiu o C-390 em torno de 18,5 m (61 pés) de comprimento, 3,45 m (11,3 pés) de largura e 2,95 m (9 pés 8 pol) de altura com uma rampa traseira.
- Atua em alguns países como Brasil, Hungria, Holanda e Portugal.
- Custo aproximado: US$ 50 milhões.

Embraer KC 390 Millenium

[Nítidas vantagens para o KC-390]
O Embraer KC-390 foi criado para competir com o Lockheed Martin C-130J Super Hercules no mercado de transporte aéreo tático militar e oferece forte concorrência para seu equivalente americano. Quando comparado ao C-130J, prevê-se que o KC-390 seja 15% mais rápido, carregue uma carga 18% maior e custe 41% menos para comprar. Apesar de ter um alcance 15% menor do que o C-130J, o KC-390 inclui o reabastecimento aéreo como um recurso padrão (apenas algumas subvariantes especializadas do C-130 têm capacidade de reabastecimento aéreo).


março 17, 2023

Simuladores de voo do Gripen estão em plena operação na BAAN


*Portal BIDS - 15/03/2023

Dois avançados simuladores de voo do Gripen E foram instalados na Base Aérea de Anápolis (BAAN), sede do 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), esquadrão que opera os caças Gripen no país.

A alta tecnologia e o grau de realismo dos simuladores de voo permitem que as missões de treinamento criem cenários reais e que a Força Aérea Brasileira experiencie situações de seu interesse, trazendo melhor preparo para os oficiais.

Para o Tenente-Coronel Aviador Gustavo Pascotto, comandante do 1º GDA, as vantagens de contar com os equipamentos no Brasil são inúmeras e vão desde a economia nos treinamentos, até o aperfeiçoamento das missões.

“Do básico ao avançado, os simuladores de voo são usados em duas etapas abrangendo todo o seu espectro de utilização. Na fase inicial, contribui no treinamento para ambientar os pilotos na operação básica da aeronave, como parte do processo de implantação desse vetor na FAB. Em um segundo momento, são usados em tarefas ainda mais estratégicas no treinamento operacional de alto nível, ou seja, em cenários e situações de alta complexidade”, explica.

Acompanhe no vídeo abaixo o processo de instalação dos dois simuladores do Gripen E na BAAN e a entrevista com o comandante.


Peças
Em outubro, a Saab iniciou a produção da primeira fuselagem dianteira do Gripen E em sua fábrica no Brasil. Esta é a parte mais complexa produzida no país e demandou esforço e conhecimento especializado de profissionais para sua conclusão.

A fuselagem dianteira da aeronave é a célula onde senta o piloto. Nela são instalados o assento ejetável, comandos de voo como manche e pedais, o canopi, o radar AESA, os displays de cabine e toda a aviônica da aeronave.

A peça foi finalizada na última semana de outubro e será enviada para a Suécia para compor a cadeia global de suprimentos para a produção dos próximos caças, uma vez que as estruturas produzidas no Brasil ou na matriz são idênticas e podem ser instaladas em qualquer aeronave Gripen E.

O Programa Gripen
A parceria com o Brasil começou em 2014, com um contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, incluindo sistemas,

suporte e equipamentos. Um amplo programa de transferência de tecnologia, que está sendo executado em um período de dez anos, está impulsionando o desenvolvimento da indústria aeronáutica local por meio das empresas parceiras que participam do programa Gripen Brasileiro.

No decorrer desse período, mais de 350 técnicos e engenheiros brasileiros estão participando de treinamentos teóricos e práticos, na Suécia, para adquirirem o conhecimento necessário para a execução das mesmas tarefas no Brasil.

WEG amplia parceria com Indumak e inicia o fornecimento da plataforma PLC500


*LRCA Defense Consulting - 17/03/2023

A Indústria 4.0 transforma as empresas, tornando-as mais inteligentes, aumentando a eficiência e permitindo resultados significativos, como maior capacidade de prever falhas no processo e redução do tempo de parada dos equipamentos. Ao longo dos anos a WEG vem trabalhando para oferecer soluções cada vez mais alinhadas com esta demanda.

Antenada a essa evolução, a Indumak Máquinas, referência no mercado de máquinas de embalagem e maior fabricante de empacotadoras verticais do Brasil, desenvolve tecnologias integradas em processos de empacotamento, ensacamento, agrupamento e movimentação de produtos e conta com a parceria WEG para garantir a eficiência e a produtividade de suas principais máquinas.

Para executar toda lógica de funcionamento das empacotadoras e enfardadeiras, a empresa realizou a integração dos produtos WEG: Inversor CFW500, Servoconversor SCA06 e o mais novo membro da família de controladores lógicos programáveis da WEG, o PLC500. Após essa integração as máquinas recebem mais alguns ajustes, conforme a necessidade do cliente final, e estão prontas para atender o seu máximo em produtividade e eficiência.

O PLC500 faz parte da nova linha de controladores programáveis de médio porte WEG. O grande diferencial deste novo controlador, além do hardware de alta performance, é a plataforma de desenvolvimento do software aplicativo do cliente, sendo todo programado em CODESYS. Essa plataforma garante ao cliente maior agilidade no desenvolvimento de suas automações através de ferramentas otimizadas, o que reduz drasticamente o tempo de desenvolvimento, menor tempo de startup e possibilita a reutilização de software em outros equipamentos de maneira inteligente.

Outro destaque é a possibilidade da escolha do tipo de linguagem de programação, sendo 5 as opções disponíveis: ladder, texto estruturado, lista de instruções, diagrama de fluxo e diagrama de blocos. Todas estas possibilidades tornam o PLC500 flexível e totalmente adaptável.

Equipado com um poderoso hardware, o PLC500, conta com processador Dual Core, memória Flash 4GB e RAM 1GB, 2 portas Ethernet Gigabit, 5 protocolos de campo (Modbus RTU/TCP, CANopen, Ethernet/IP, Ethercat), além de um pacote de protocolos para IoT como o MQTT, utilizado para upload de dados em nuvem.

Com as soluções WEG para automação aplicadas às suas máquinas, a Indumak garante um equipamento mais confiável, com alta performance e que irá aumentar a produtividade dos seus clientes.

março 16, 2023

Jindal Stainless, parceira da Taurus, organiza conferência de defesa na Índia

 

*Steel Times International - 16/03/2023

A Jindal Stainless, maior fabricante de aço inoxidável da Índia, organizou uma conferência estratégica sobre materiais de defesa em parceria com a Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO), com o Ministério da Defesa e com o Exército Indiano.

A conferência, realizada na sede da empresa, na cidade de Hisar, no estado indiano de Haryana, está ligada a 'Atmanirbhar Bharat' – que é a visão do primeiro-ministro Narendra Modi para tornar a Índia uma nação autossuficiente. 

Tudo começou com a inauguração de um campo de tiro pelo diretor administrativo da Jindal Stainless, Abhyuday Jindal, juntamente com o consultor científico do Ministro da Defesa da Índia, Dr. G Satheesh Reddy. O ato foi seguido por várias discussões, desde os requisitos futuristas do setor até os desafios enfrentados na indigenização, sendo também apresentada a visão da Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa da Índia (DRDO) para o futuro dos fabricantes domésticos da Índia.

Durante a conferência, o Dr. G Satheesh Reddy comentou: “ Gostaria de parabenizar a Jindal Stainless por desempenhar um papel ativo na jornada de desenvolvimento de alto ritmo da Índia. Os esforços da organização nos setores de automação, consciência de qualidade e segurança no trabalho são muito apreciados. Os setores de materiais e manufatura são os pilares do Atmanirbhar Bharat e, portanto, é necessário identificar as lacunas nesses setores e preenchê-los com soluções tecnológicas inovadoras. Juntos, podemos realizar as novas ambições do país e cumprir nossa visão de 'Fazer na Índia para o mundo'”.

Comentando por ocasião da primeira conferência técnica de sua natureza, Abhyuday Jindal disse: “A Jindal Stainless está empenhada em fortalecer a visão do governo de 'Fazer na Índia para o mundo' e trazer a fabricação de requisitos de material de defesa de classe mundial de volta ao nação. Estamos confiantes de que 'Bharat' tem as habilidades e determinação certas para se tornar 'Atmanirbhar' no setor de Defesa e essas conferências abrirão o caminho para uma colaboração mais suave entre a indústria e o governo.”

O chefe de negócios de defesa da Jindal Stainless, CP Agrawal, acrescentou: “ As reformas políticas corretas destinadas a proibir ou reduzir as importações em certas categorias, como aço blindado, ajudarão a eliminar os problemas de declaração incorreta de importações e a subsequente qualidade e segurança questões decorrentes da utilização de materiais de menor qualidade para aplicações estratégicas no setor de Defesa e Aeroespacial. Esta é a necessidade do momento para promover a fabricação local neste setor e tornar a Índia o fornecedor preferido do mundo. ”

A Jindal Stainless afirma que está dando impulso à fabricação local no setor de defesa e aeroespacial por meio de sua unidade de negócios, Jindal Defense and Aerospace (JDA), que começou a fornecer material para o DRDO em 2019 para seu programa de mísseis. Atualmente, a empresa oferece uma ampla gama de produtos para diversas aplicações, como aços especiais para aplicações em veículos lançadores de mísseis e satélites, lançadores de foguetes submarinos, aço blindado que é um dos melhores do mundo e aço com alto teor de nitrogênio por meio de tecnologia patenteada produzida em suas instalações de fabricação em Hisar, Jajpur e Patherdi.

Alega-se que o empreendimento aeroespacial e de defesa da Jindal Stainless ajudou na substituição de importações para a maioria dessas aplicações nos últimos dois a três anos, reforçando assim o braço estratégico de defesa do país.

Nova companhia aérea mexicana poderá utilizar 10 a 15 aeronaves Embraer


*REPORTUR.mx - 16/03/2023

A nova companhia aérea do governo de Andrés Manuel López Obrador, que será administrada pela Sedena [Secretaría de la Defensa Nacional], está em busca da frota, mas nem com Airbus nem com Boeing tem facilidade, porém, com a brasileira Embraer teria melhor possibilidade de conseguir um contrato de arrendamento, devido à sua proximidade com o governo de Luiz Ignácio Lula da Silva.

A Airbus já teria negado a ele a possibilidade de adquirir a aeronave por não ter as 10 aeronaves A320 disponíveis no mercado. A Boeing, por sua vez, possui o B 737 MAX, porém exige garantias, inclusive o AOC, conforme revelou Dario Celis em sua coluna no El Financiero.

Para o arrendamento da aeronave já é proposto um valor entre 120.000 e 300.000 dólares por mês, dependendo do modelo da aeronave, dependendo do modelo e do locador. Teria também o Bancomext como respaldo.

O equipamento da nova companhia aérea exige treinamento para a tripulação, além de não contar com pessoal suficiente da Força Aérea Mexicana, já que entre os requisitos, os pilotos qualificados devem ter menos de 65 anos de idade.

Conforme noticiado pelo REPORTUR.mx , a nova companhia aérea já teria um candidato para liderá-la, aparentemente seria José Luis Garza Álvarez, ex-diretor da Interjet e da Aeroméxico.

Garza Álvarez já havia lançado uma proposta para uma companhia aérea chamada Aerala, que teria o mesmo número de aviões, entre 10 e 15, assim como propôs o general René Trujillo, que promove a nova companhia aérea do Exército.

WEG está entre as empresas com melhor reputação do Brasil


*LRCA Defense Consulting - 16/03/2023

A WEG foi o destaque do setor de Bens de Capital do Ranking de Reputação Corporativa e de Líderes 2022, realizado pela Consultoria Merco que é referência na América Latina e Espanha em avaliação de reputação de empresas há mais de 20 anos, e auditado pela KPMG.

A pesquisa, além de ranquear as empresas com melhor reputação em 36 setores diferentes, aponta também os 100 líderes de negócios com melhor reputação no país, incluindo o Sr. Harry Schmelzer Jr., Diretor Presidente Executivo da WEG.

Para a realização do estudo foram realizadas mais de 5 mil entrevistas, divididas em grupos incluindo população geral, analistas financeiros, ONGs, sindicatos, associações de consumidores, jornalistas econômicos, catedráticos de universidades, representantes do governo e gestores de mídias sociais, além do Merco Digital, por meio do qual é realizada a avaliação dos canais digitais e das mídias sociais.

O resultado completo do Ranking Empresarial de Reputação Corporativa Merco 2022 foi publicado também na Revista Exame.

março 14, 2023

Embraer, ITA e FAPESP inauguram Centro de Pesquisa em Engenharia para acelerar a Mobilidade Aérea do Futuro



*LRCA Defense Consulting - 14/03/2023

Embraer, ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) realizaram hoje a cerimônia de inauguração do Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE), destinado a estudos para a Mobilidade Aérea do Futuro.

O evento realizado no campus do ITA, em São José dos Campos – SP, contou com a presença do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, do presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, e do reitor do ITA, Anderson Ribeiro Correia, entre outros líderes e pesquisadores da comunidade acadêmica e de inovação.

A iniciativa inédita no Brasil no campo da mobilidade aérea do futuro foi anunciada no ano passado e reúne representantes da comunidade científica e profissionais da indústria aeronáutica em atividades fundamentadas em três pilares: aviação de baixo carbono, sistemas autônomos, e projeto e manufatura avançados. O objetivo é encontrar soluções tecnológicas inovadoras que potencializarão a sustentabilidade e competitividade do ecossistema de inovação global.

O CPE conta com um investimento compartilhado de R$ 48 milhões ao longo dos próximos cinco anos para a compra de equipamentos para a pesquisa, bolsas de pesquisa, administrativo, entre outros. Denominado de FLYMOV, o ambiente de pesquisa aplicada favorece a construção e a disseminação do conhecimento, a formação de recursos humanos altamente qualificados e a produção de resultados científicos e tecnológicos de alto impacto.

“É uma imensa satisfação acompanhar o início das atividades do Centro de Pesquisa em Engenharia que reúne grandes talentos na realização de pesquisas aplicadas e de alto valor para a sociedade”, disse Luís Carlos Affonso, Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da Embraer. “Estamos muito entusiasmados com a parceria com o ITA e outras instituições que cria um ambiente favorável para a busca por soluções voltadas à aviação zero carbono, sistemas autônomos e manufatura avançada, fundamentais para a construção da mobilidade aérea do futuro.”

O CPE deverá reunir cerca de 150 profissionais entre professores, pesquisadores bolsistas e especialistas da indústria aeronáutica, que buscam soluções tecnológicas inovadoras. Essa parceria viabiliza as condições de transferência de tecnologia entre os atores industriais, públicos e do terceiro setor, potencializando a competitividade do ecossistema de inovação brasileira e global.

Avibras vê chances de sair do processo de recuperação judicial e pagar dívidas


*Meon - 13/03/2023

A Assembleia Geral de Credores da Avibras, que deveria ter acontecido no mês passado e foi suspensa a pedido do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), deverá ser realizada no dia 27 de abril, quando a empresa apresentará um plano de pagamento de dívidas a seus credores, incluindo os trabalhadores.

Um dos argumentos usados para a mudança da data é a possibilidade de assinatura de contrato com as Forças Armadas brasileiras, no valor de R$ 380 milhões, a ser financiado pelo BNDES. Deste total, R$ 216 milhões já estão confirmados pelo Exército.

Caso o contrato se concretize, a Avibras afirma que haveria chances de sair do processo de recuperação judicial e pagar suas dívidas.

A suspensão da assembleia foi aprovada pelos quatro grupos de credores: trabalhadores (90% de aprovação), bancos (100%), quirografários (94,38%) e microempresas (100%).

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos votou a favor da suspensão, após consultar os trabalhadores que estavam na sede da entidade no momento da assembleia. Para tomar a decisão, os metalúrgicos consideraram que o BNDES é peça chave para a retomada das atividades da Avibras e a regularização dos salários.

O Sindicato diz que continuará cobrando do Governo Federal medidas concretas que levem à recuperação da empresa, com garantias de empregos e salários para os mais de mil funcionários da fábrica. Os trabalhadores estão em greve desde setembro, em razão dos atrasos salariais.
 

Taurus obtém financiamento da FINEP para Plano Estratégico de Inovação para Competitividade


*LRCA Defense Consulting - 14/03/2023

Por meio de um Fato Relevante divulgado hoje (14), a Taurus Armas S.A. informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que, após autorização do seu Conselho de Administração em reunião realizada em 07 de fevereiro de 2023, assinou em, 13 de março de 2023, Contrato de Financiamento com a Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, empresa pública vinculada ao Ministério do da Ciência, Tecnologia e Inovação, para obtenção de financiamento parcial do Plano Estratégico de Inovação para Competitividade (PEI), registrado no FINEP sob o número 2409/2022, conforme detalhes abaixo informados.

Informações sobre o Projeto:
Valor total do Projeto R$195.234.320,62
Valor Financiado R$ 175.710.888,55
Valor contrapartida Taurus (10%) R$ 19.523.432,07 (6 meses anteriores do protocolo)
Taxa: TJLP – 0,385% a.a.
Prazo de carência do contrato em 36 meses
Prazo total do contrato em 144 meses
Prazo de execução 36 meses
TIV (Taxa de Inspeção e Vigilância): 0,91% sobre cada parcela
Modalidade de Garantia: Seguro Garantia.
A liberação dos R$ 175.710.888,55 milhões será em 6 parcelas semestrais, conforme Plano de Trabalho inscrito no projeto.

A aprovação da linha de crédito junto ao FINEP representa um importante marco para a Companhia: o acesso aos financiamentos públicos. A Taurus entende que, mais importante que o financiamento, é o que isso representa na prática: credibilidade financeira e o reconhecimento de que a empresa está comprometida com Tecnologia e Inovação.

O Plano Estratégico de Inovação para Competitividade (PEI) aprovado, ampliará os investimentos em desenvolvimento de novos produtos, processos, em especial novos materiais tais como: Nióbio, Diamond Like Carbon (DLC), Grafeno e Polímeros de Fibras Longas, infraestrutura e pesquisa e desenvolvimento ligado ao CITE - Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia, sem comprometer o caixa operacional da Companhia.

A parceria com a FINEP está em linha com as estratégias globais e com as práticas do ESG, tornando a unidade do Brasil a fábrica de armas mais eficiente no mercado mundial e ampliando os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, um dos pilares estratégicos da companhia.

O financiamento irá aumentar a competitividade da Taurus no mercado internacional, possibilitando que a empresa traga mais divisas para o Brasil, por meio de novas exportações, bem como que gere mais empregos para os trabalhadores brasileiros.
 

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