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30 agosto, 2025

Aeroportos em alerta: como a tecnologia Eagleshield promete identificar e barrar drones invasores


*Por Alvaro Cuccolo - 30/08/2025

Nos últimos anos, a popularização dos drones trouxe benefícios incontestáveis, como inspeções industriais, entregas rápidas e registros fotográficos de alta qualidade. Contudo, a expansão do uso desses veículos aéreos não tripulados também trouxe novos desafios, especialmente para a segurança dos aeroportos. A presença indesejada de drones não-colaborativos em áreas próximas às operações de pouso e decolagem ameaça a integridade das operações aéreas, resultando em atrasos, prejuízos econômicos e, em casos extremos, riscos à vida humana.

A proximidade não gerenciada de drones a aeroportos representa riscos graves à segurança do transporte aéreo. Esses veículos podem obstruir rotas de voo, causar colisões com aeronaves durante fases críticas como decolagens e pousos, além de interferir nos procedimentos do controle de tráfego aéreo. Casos recentes no Brasil e em diversos países demonstraram a vulnerabilidade dos aeroportos às invasões de drones, muitas vezes conduzidas por operadores amadores ou desavisados. As consequências de tais incidentes vão desde atrasos logísticos até acidentes com consequências catastróficas, tornando imprescindível o desenvolvimento de soluções eficazes.

Desafios na detecção e neutralização
A detecção de drones apresenta dificuldades técnicas consideráveis, uma vez que, por serem pequenos e realizando trajetórias erráticas, necessitam de tecnologia específica para sua detecção e rastreamento. Além disso, sua operação em ambientes aeroportuários, naturalmente complexos, exige sistemas capazes de distinguir drones de outros objetos ou mesmo aves. A neutralização desses veículos também representa um desafio, uma vez que métodos tradicionais não são efetivos e podem colocar em risco a segurança da operação aérea ou causar danos colaterais indesejados. Assim, há uma clara necessidade de tecnologias avançadas que possam identificar e responder às ameaças de forma eficiente e segura.

A tecnologia integrada Eagleshield da Thales: múltiplos sensores
A Thales desenvolveu o Eagleshield para lidar precisamente com esse desafio. Solução inclusive que já está em operação em aeroportos da Europa. A tecnologia integrada combina múltiplos sensores, incluindo um radar holográfico 3D, o Gamekeeper, com alcance de até 18 Km, câmeras ópticas e infravermelhas, além de sistemas de radiofrequência, para realizar a identificação dos drones. Essa abordagem garante alta precisão na detecção, identificação, classificação e rastreamento de ameaças, contribuindo para uma resposta rápida.

O sistema ainda permite a integração com sistemas atuais de Gerenciamento do Tráfego Aéreo de Aeronaves Não-Tripuladas (UTM) ou sistemas de autorização de acesso ao espaço aéreo, como o SARPAS, sistema do Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA, garantindo assim um sistema integrado para um aumento da consciência situacional dos drones no espaço áereo.

Quando aplicável e em consonância com a legislação, o Eagleshield pode incorporar sistemas de neutralização, com respostas automatizadas para uma rápida atuação e minimização dos riscos.

Benefícios para a segurança aeroportuária
A implantação do Eagleshield traz diversos benefícios para a segurança aeroportuária, incluindo o aumento da segurança operacional ao prevenir colisões e ameaças que possam comprometer aeronaves durante pousos e decolagens, além de reduzir atrasos e prejuízos econômicos ao impedir interrupções nas operações, promovendo maior eficiência operacional; também auxilia os aeroportos a cumprirem regulamentações internacionais de aviação civil, fortalecendo a confiança pública ao demonstrar o uso de soluções avançadas para proteger vidas humanas e assegurar a integridade do transporte aéreo.

Perspectivas futuras
Com a evolução contínua da tecnologia de drones e da inteligência artificial, espera-se que plataformas como Eagleshield se tornem essenciais na infraestrutura aeroportuária global. A cooperação entre entidades reguladoras, aeroportos e fornecedores de tecnologia será fundamental para criar políticas eficazes e sistemas integrados de proteção contra ameaças aéreas não autorizadas. Investir na capacitação de operadores e na conscientização pública também é uma estratégia importante para reduzir incidentes causados por operadores de drones amadores.

A presença de drones não autorizados em áreas próximas aos aeroportos representa uma ameaça emergente que exige soluções tecnológicas sofisticadas. A plataforma Eagleshield da Thales emerge como uma resposta eficaz, oferecendo detecção, classificação e neutralização de ameaças de forma segura e regulamentada. Investir em tecnologias como essa é fundamental para garantir a continuidade e a segurança do transporte aéreo diante de um cenário de desafios crescentes. 

*Alvaro Cuccolo é Key Account Manager da Thales 

18 fevereiro, 2024

Embraer Phenom 300E: redefinindo a Aviação Executiva nos Estados Unidos

O Embraer Phenom 300E tornou-se o jato executivo líder nos EUA, oferecendo desempenho, conforto e segurança incomparáveis. Sua evolução e recursos de ponta estabeleceram novos padrões em viagens aéreas privadas.


*BNN - 15/02/2024

Nos céus agitados dos Estados Unidos, uma aeronave ganhou destaque entre a elite mundial da aviação executiva, estabelecendo uma referência em excelência e desempenho. O Embraer Phenom 300E, uma personificação de requinte e luxo de engenharia, é o jato executivo mais usado no país. Desde o seu início, a série Phenom 300 passou por uma jornada transformadora com duas atualizações significativas, culminando no atual modelo 300E – uma aeronave que combina melhor desempenho, velocidade e conforto, redefinindo os padrões das viagens aéreas privadas.

Ascendendo a novos patamares: a evolução do Phenom 300E
O caminho para a história de sucesso do Phenom 300E começou com seu antecessor, o Phenom 300 original, uma criação que rapidamente cativou o mercado com seu alcance, velocidade e capacidade para operações com um único piloto. Através da inovação incansável e do compromisso com a excelência, a Embraer lançou o 300E, aprimorando todos os aspectos do design e desempenho da aeronave. Equipado com o robusto motor Pratt & Whitney PW535E1, o Phenom 300E possui um alcance máximo de 2.010 milhas náuticas, uma prova de sua maravilha da engenharia. Este salto significativo em capacidades não apenas solidificou a posição da família Phenom 300 no mercado, mas também impulsionou o 300E a se tornar a escolha preferencial para a aviação executiva nos Estados Unidos.

Definindo o padrão: desempenho, conforto e segurança
O fascínio do Phenom 300E vai além de suas especificações técnicas. É uma aeronave que atende às necessidades de seus passageiros, oferecendo uma experiência de viagem incomparável. Com capacidade para acomodar confortavelmente até dez passageiros, o 300E atende tanto às demandas de viagens de negócios quanto aos desejos de lazer. O interior da aeronave foi meticulosamente projetado para oferecer espaço, luxo e privacidade, enquanto seus recursos de segurança aprimorados garantem tranquilidade a todos a bordo. O desempenho do 300E é igualmente impressionante, com uma velocidade máxima que desafia os limites da aviação executiva, consolidando ainda mais o seu estatuto de líder na sua classe.

A Vanguarda da Aviação Executiva
A jornada do Embraer Phenom 300E, de recém-chegado promissor a jato executivo mais usado nos Estados Unidos, é uma história de inovação, ambição e excelência. O seu sucesso não se mede apenas pelo número de voos que realiza ou pelas distâncias que percorre; pelo contrário, reflecte-se nas experiências que proporciona aos seus passageiros e no impacto que tem no panorama da aviação executiva. O Phenom 300E não é apenas uma aeronave; é uma prova da visão e dedicação da Embraer em ampliar os limites do que é possível no céu. À medida que o Phenom 300E continua a crescer, ele carrega consigo as aspirações de seus criadores e a confiança de seus usuários, voando alto como um símbolo de conquista e o ápice das viagens aéreas privadas.

Em um mundo onde convergem eficiência, velocidade e luxo, o Embraer Phenom 300E se destaca como um farol de excelência. Sua popularidade nos Estados Unidos é um reflexo de seu incomparável desempenho , conforto e melhorias de segurança , características que o impulsionaram para a vanguarda da aviação executiva. À medida que o céu acena e o horizonte chama, o Phenom 300E responde, estabelecendo novos padrões e redefinindo a essência das viagens para aqueles que exigem apenas o melhor.

29 agosto, 2023

Maioria dos americanos possui armas ou deseja possuí-las. Proteção e segurança são as principais razões

A maioria dos americanos são ou querem ser proprietários de armas de fogo, mantendo-as por perto para se protegerem, descobriu a Pew Research em sua última pesquisa.


*The Federalist - 29/08/2023

A maioria dos americanos são ou querem ser proprietários de armas de fogo, mantendo-as por perto para se protegerem, descobriu a Pew Research em sua última pesquisa.

A sondagem, que entrevistou 5.115 adultos norte-americanos em Junho, concluiu que, ao contrário da retórica anti-armas dos Democratas, os americanos de todos os grupos demográficos gostam de exercer os seus direitos da Segunda Emenda, possuindo pessoalmente armas ou vivendo com alguém que as tenha.

Quase dois terços dos americanos já vivem numa casa com uma arma ou manifestaram interesse em comprar uma arma no futuro. Considerando que os EUA estão enfrentando o maior aumento na posse de armas pessoais desde 2011, mesmo aqueles que ainda não são proprietários de armas poderão sê-lo em breve.

Quando a Pew mediu as atitudes dos americanos em relação às armas em 2017, apenas 67% dos proprietários de armas de fogo disseram que tinham armas para proteção. Depois de anos de aumento nas vendas de armas devido ao aumento da criminalidade e aos tumultos do verão de 2020, 72% dos proprietários de armas americanos dizem agora que a proteção é a principal razão pela qual mantêm armas de fogo por perto.

No geral, 81% dos proprietários de armas dizem que possuir uma arma de fogo os faz sentir mais seguros. A maioria dos não proprietários de armas, 57%, afirma que também se sente mais seguro se alguém da sua família possuir uma arma.

“Os proprietários de armas expressam sentimentos extremamente positivos sobre possuir uma arma, com uma maioria considerável dizendo que isso os faz sentir mais seguros e que gostam de ter uma arma”, observou a Pew.

A segurança é provavelmente uma das razões pelas quais o porte de armas especificamente entre mulheres aumentou nos últimos anos. Em 2017, apenas 22% das mulheres disseram possuir pessoalmente uma arma. Agora, 25% das mulheres possuem sua própria arma de fogo.

A posse de armas, descobriu a Pew, ainda é maior entre os eleitores republicanos rurais do que entre os moradores urbanos e os democratas. Estes últimos grupos, no entanto, registaram aumentos na posse de armas nos últimos cinco anos. Entre 2017 e agora, a posse de armas de fogo entre moradores urbanos aumentou 1%.

Aproximadamente 4% mais eleitores azuis (democratas) dizem ter armas agora do que em 2017. Seis por cento dos democratas têm mais armas em suas famílias em 2023 do que em 2017.

A Pew tentou ofuscar seu robusto relatório sobre posse de armas, destacando que 61% dos americanos acham que é muito fácil conseguir uma arma nos EUA. O que a pesquisa não especificou é exatamente como os americanos cumpridores da lei se sentem em relação à legislação liderada pela esquerda que busca restringir seus direitos da Segunda Emenda.

Apesar do facto de os tiroteios mortais em massa terem aumentado durante a proibição de “armas de assalto” imposta pelo Congresso em 1994, os democratas, liderados pelo presidente Joe Biden, querem desesperadamente outra proibição dos fuzis semiautomáticos mais populares do mercado.

“A ideia de que ainda permitimos a compra de armas semiautomáticas é doentia”,  disse Biden  em novembro de 2022. “Não tem valor socialmente redentor. Zero. Nenhum. Nem uma única justificativa solitária para isso, exceto o lucro para os fabricantes de armas.”

Há uma infinidade de problemas com as políticas inconstitucionais de captura de armas dos políticos azuis. Um desses problemas é que, se os democratas aprovarem uma proibição federal dos AR-15, estariam a privar os americanos da capacidade de se protegerem no local que escolherem.

 

05 dezembro, 2022

7ª Mostra BID Brasil: maior evento da base industrial de defesa e segurança do Brasil inicia amanhã


*LRCA Defense Consulting - 05/12/2022

A 7ª Mostra BID Brasil é um dos mais importantes eventos do segmento de defesa e segurança do país.

Realizada pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), com apoio da Apex-Brasil, ela reúne os maiores players do mercado e promove uma agenda de negócios, networking e é marcada por constantes inovações tecnológicas.

Neste ano, a mostra será realizada de 6 a 8 de dezembro, em Brasília (DF), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e contará com a ampliação da estrutura. 

A estimativa de crescimento é de 70% com a abertura de mais uma ala dedicada aos expositores. Para atrair mais visitantes qualificados aos estandes, a ABIMDE lançará uma programação de eventos dentro da Mostra BID Brasil. 

Consolidado como o principal evento nacional de Defesa e Segurança, a 7ª Mostra BID Brasil conta com cerca de 90 empresas expositoras e 40 apoiadores institucionais, entre eles, o Ministério da Defesa, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, e as Forças Armadas e de Segurança do Brasil.

A expectativa dos organizadores é que esta edição atraia um público qualificado e maior que o de anos anteriores, com a presença de delegações, comitivas, adidos militares e embaixadores de vários países.

“A Mostra BID Brasil é reconhecida por promover as capacidades tecnológicas e inovadoras da nossa Indústria e por oferecer um ambiente que possibilita o fortalecimento das relações das empresas da BIDS Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS)com parceiros e potenciais clientes nacionais e estrangeiros. Além de ampliar a área de exposição, este ano a ABIMDE incrementou a programação com palestras e fóruns temáticos, que vão abordar assuntos de interesse”, afirma o Presidente Executivo da ABIMDE, General Aderico Mattioli.



13 junho, 2022

Taurus - uma empresa do Setor de Defesa sob a ótica do seu maior investidor


*LRCA Defense Consulting - 13/06/2022

Uma das muitas maneiras de analisar o desempenho e, principalmente, as perspectivas de uma empresa de capital aberto com ações em bolsa de valores é verificar quem são os seus maiores investidores. 

Grandes investidores, sejam eles pessoas físicas ou instituições, tendem a ter experiência, profundos conhecimentos e um staff de assessoramento que os orientam na alocação de seus investimentos.

Assim, no rol das empresas brasileiras do Setor de Defesa com ações em bolsa de valores, chama a atenção o fato de o megainvestidor Luiz Barsi Filho e de sua filha Louise possuírem uma grande posição em ações da Taurus Armas S.A., a multinacional brasileira que, após quase ir à recuperação judicial, foi comprada pela CBC no final de 2014, realizou um turnaround (volta por cima) a partir de 2017, trocou seu staff diretivo em 2018 e se tornou, recentemente, a maior vendedora mundial de armas leves.

Na Internet, há inúmeros vídeos onde Barsi e/ou Louise explicam os motivos de seu investimento em Taurus. Porém, esta editoria resolveu mostrar apenas os postados abaixo, já que são os mais recentes.

No último vídeo, ao elencar um dos motivos pelos quais investe na Taurus, Barsi assim se referiu ao CEO Salesio Nuhs, que comanda os destinos da empresa desde 2018:
- "É administrada por um super competente administrador, o Salesio".
- "Acredito que ele tenha uma concepção mais ou menos parecida com a minha".
- "Está reprogramando os conceitos e produzindo resultados extraordinariamente positivos".

Barsi e Louise - como é a tônica do seu modo de operar - conhecem muito bem a Taurus e seus atuais dirigentes, que já visitaram em diversas oportunidades, podendo testemunhar in loco a impressionante transformação pela qual passou a empresa nos últimos quatro anos e meio.

Vale ressaltar ainda que Luciano Luiz Barsi, um dos filhos de Luiz Barsi, é membro do Conselho de Administração da Taurus. 

A nova realidade mundial de conceitos e critérios de investimentos
Enquanto apenas 2,4% da população brasileira investe em bolsa de valores (cerca de 5 milhões de pessoas, em Jan 22), nos Estados Unidos (onde a população chega a 328,2 milhões), a porcentagem de pessoas que investe em ações é de cerca de 55%, sendo este o país onde é mais profunda a cultura de o cidadão e as famílias formarem uma poupança por meio de uma rentável carteira de ações que proporcionem bons dividendos.

No Brasil, há empresas que ainda não tem tanta demanda por parte dos investidores, principalmente por sofrerem preconceito de parte do mercado pelo fato de produzir armas, como é o caso da Taurus e da Embraer. Para esses casos, falta ao investidor brasileiro a maturidade e o conhecimento que o mercado americano tem, onde só são excluídos, normalmente, investimentos em empresas que fabricam, desenvolvem ou vendem armas que violem convenções internacionais ou que estejam envolvidas no desenvolvimento de armas nucleares.

Como escreveu o analista Caio Cauti em Exame, até pouco tempo atrás os fundos e gestores ESG ficavam bem longe de ações de fabricantes de armas, mesmo que essas empresas tenham um papel importante em termos de crescimento econômico, tecnológico e, especialmente, de segurança nacional. Porém, a invasão russa na Ucrânia mudou o jogo no caso das abordagens dos investidores em relação às suas estratégias ambientais, sociais e de governança (ESG).

Segundo analistas do Citi, “a partir de agora, o setor da Defesa será considerado cada vez mais como uma necessidade que facilita a adoção de critérios ESG para os negócios, pois mantém a paz, a estabilidade e outras coisas socialmente justas”. Traduzindo para o bom português: está liberado comprar papéis de produtores de armas que não firam os critérios ESG. E o mercado não vai julgar os fundos que operarem nesse sentido. Muito menos puni-los.

Se no início do ano, alguns gigantes da gestão de ativos tinham posições vendidas em ações de empresas da Defesa, agora tiveram que mudar rapidamente de rumo. É o caso da BlackRock que estava apostando contra a empresa britânica BAE ou contra a italiana Leonardo. Agora a ordem é: recomprar. Afinal, como explicou recentemente o primeiro-ministro da Letônia, o que é mais ESG do que a segurança nacional?

Nessa nova realidade de investimentos, o conceito ESG está umbilicalmente vinculado ao de segurança. Por extensão - e a guerra atual está demonstrando isso - não haverá segurança ambiental, social e de governança corporativa se os cidadãos, as empresas, as comunidades e os países não puderem garantir a segurança individual, familiar, empresarial e nacional.

Voltando ao caso em pauta, o maior investidor pessoa física da bolsa de valores brasileira iniciou seus investimentos em Taurus Armas já há vários anos, quando percebeu as possibilidades de recuperação da empresa e, mediante um profundo estudo do caso, concluiu que seus gestores e suas perspectivas futuras estavam em linha com a estratégia que sempre o caracterizou no mercado.

Além disso - e mais uma vez - Luiz Barsi Filho parece ter exercitado o caráter visionário que norteia a maioria de seus investimentos, ao se tornar sócio de uma empresa que, até pouco tempo atrás, era relegada pela maioria dos investidores pelo fato de ser uma produtora de armas e que hoje, coerente com os novos conceitos e critérios, já passa a ser vista pelo mercado como fundamental à segurança nacional e, em consequência, como uma das guardiãs do verdadeiro conceito ESG no Brasil.






14 dezembro, 2021

Internet: o Brasil continuará funcionando em caso de um conflito global?


*LRCA Defense Consulting - 14/12/2021

Como o Brasil continuará funcionando em caso de um conflito global ou envolvendo as grandes potências?

A maioria dos nossos servidores também está localizada no exterior e poderá ser desligada ou ter seu trabalho afetado, prejudicando ou tornando inoperantes os nossos sistemas eletrônicos de defesa, administração pública, infraestrutura de suporte à vida, finanças e outros fundamentais ao dia a dia dos brasileiros.

Após ler o artigo abaixo, não parece haver dúvidas de que precisamos ter um plano B para garantir o funcionamento confiável da internet - e do País - em caso de um conflito envolvendo as grandes potências.

Atualização das 15h41: "Além da Saúde, CGU, PRF e IFPR também confirmaram invasão por grupo hacker" | Tecnologia | G1 https://glo.bo/3dR0oNJ

Rússia testa internet soberana, desconectada da rede global. Por quê?

*Russia Beyond - 13/12/2021

Entre 15 de junho e 15 de julho de 2021, a Rússia realizou novos testes da operação segura da Runet – nome dado pelos falantes do idioma russo para o conjunto de sites em sua língua –, segundo a organização autônoma sem fins lucrativos Economia Digital.

Os testes de desconexão contaram com a participação das principais operadoras de telecomunicações russas: MTS, Tele2, Beeline, Megafon, Rostelecom, Transtelecom e ER-Telecom Holding. Segundo fontes do jornal econômico russo RBC, o objetivo dos testes é verificar se a Runet poderia funcionar no caso de ataques e bloqueios por outros países.

Os primeiros testes da internet soberana foram realizados em dezembro de 2019, em Moscou, Rostov, Vladímir e várias outras cidades da Rússia. As operadoras e agências governamentais verificaram a proteção dos dados pessoais dos usuários russos de ameaças externas, a possibilidade de interceptar o tráfego e mensagens SMS, descobrir a localização do usuário e buscavam avaliar o nível de proteção das grandes empresas petrolíferas e financeiras contra ataques de hackers.

"Os testes mostraram que, em geral, tanto as autoridades públicas, quanto as operadoras de telecomunicações estão prontas para responder efetivamente a possíveis riscos e ameaças e para garantir o funcionamento estável da internet e das redes de telecomunicações na Rússia", disse o então vice-ministro do Desenvolvimento Digital e Comunicações, Aleksêi Sokolov.

Os testes também deveriam ocorrer em 2020, mas foram adiados devido à pandemia do coronavírus.

Por que desconectar a Rússia da internet global?
Em outubro de 2017, após três ataques de hackers que afetaram a Rússia e vários outros países, o presidente russo Vladimir Putin demandou melhorias na segurança da Runet.

“A invasão externa em sistemas eletrônicos da defesa, administração pública, infraestrutura de suporte à vida e finanças, bem como o vazamento de documentos eletrônicos, podem ter consequências terríveis [...] É preciso melhorar a segurança e a estabilidade da infraestrutura do segmento russo da internet", disse então o presidente russo.

Um ano depois, em dezembro de 2018, um grupo de senadores do Conselho da Federação e de deputados da câmara baixa do parlamento russo apresentaram um projeto de lei sobre o funcionamento autônomo da Runet, chamado de "lei de proteção da Runet" ou de "isolamento da Runet". Esse projeto de lei foi elaborado levando em consideração as acusações da Rússia de ataques de hackers e levando em consideração a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética dos Estados Unidos adotada em setembro de 2018, que, segundo senadores russos, declarou o princípio de “preservação da paz pela força”.

Segundo a lei, a Rússia deve criar sua própria infraestrutura, que permitirá que o segmento russo da internet continue funcionando mesmo que a Rússia esteja desconectada dos servidores globais.

Além disso, de acordo com a lei, o Serviço Federal para Supervisão de Comunicações, Tecnologia da Informação e Mídia de Massa (Roskomnadzor), órgão responsável por monitorar a obediência às leis na internet russa, poderá controlar o tráfego de dados dos usuários russos e, se necessário, desligar o acesso em caso de tentativa de entrar em sites com informações proibidas.

O projeto de lei foi criticado inúmeras vezes, principalmente por operadoras e grandes empresas de TI. Segundo seus representantes, o cumprimento dos requisitos pode levar a falhas no funcionamento do setor de comunicação e na internet. O projeto também foi criticado pela organização internacional Repórteres Sem Fronteiras. Seus representantes afirmaram que a lei permitiria bloquear a transmissão de quaisquer informações digitais a pedido do governo russo.

Diversos deputados russos também foram contra o projeto da lei. Segundo eles, os perigos descritos no documento não representam uma ameaça real. No entanto, já em maio de 2019, Vladimir Putin ratificou a lei aprovada, que entrou em vigor em 1º de novembro de 2019.

“A maioria dos servidores está localizada no exterior [...] Se assumirmos, teoricamente, que esses servidores serão desligados ou seu trabalho será afetado, precisamos garantir o funcionamento confiável da Runet, o segmento russo da internet. Este é, realmente, o único objetivo da lei. Só isso. Não estão previstas restrições aqui", respondeu Putin às críticas em junho de 2019.

Como funcionará a Runet soberana?
De acordo com a lei, todas as operadoras serão obrigadas a instalar equipamentos especiais que garantirão o intercâmbio de tráfego sem interrupções na Rússia, caso seja necessário desconectar os usuários da internet global.

A agência Roskomnadzor, por sua vez, deverá criar um centro de monitoramento e controle, onde poderá monitorar a qualidade desses equipamentos e a possibilidade de ameaças externas.

No caso de ataques cibernéticos ou tentativas de desconectar a Rússia dos servidores estrangeiros, o Roskomnadzor passará a gerenciar o tráfego interno.

O tráfego será controlado em "locais de troca de tráfego" especiais, que são instalações físicas onde as redes das principais empresas e operadoras estarão interconectadas.

Além disso, o regulador poderá bloquear de forma independente sites proibidos na Rússia, sem entrar em contato com operadoras e provedores (hoje, eles realizam essa tarefa a pedido do Roskomnadzor).

Segundo informações publicadas no site da Duma do Estado (câmara baixa do parlamento russo), a lei não foi criada para bloquear as redes sociais e sites de hospedagem de vídeos, como Twitter, YouTube e Facebook. O órgão não explica, porém, como é possível manter o funcionamento de sites sem a conexão à internet global.

A Rússia já está tecnicamente pronta para se desconectar da rede global, declarou, em fevereiro de 2021, o ex-premiê e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmítri Medvedev.

No entanto, as operadoras afirmam que os equipamentos especiais já começaram a causar falhas no sistema e precisam ser temporariamente desligados para garantir o funcionamento da rede interna. Além disso, o Ministério das Comunicações atualiza os requisitos para a modernização dos equipamentos, o que levará à queda da qualidade da comunicação, segundo a operadora MTS.

Ao mesmo tempo, as operadoras não podem ignorar esses requisitos. Caso contrário, terão que pagar multas de até 1 milhão de rublos (US$ 13,6 mil) pela primeira violação e até três milhões de rublos (US$ 40 mil) pela reincidência.

Internet russa será fechada como na China?
A principal diferença entre a Runet soberana e o firewall chinês está em sua arquitetura, segundo o diretor da organização sem fins lucrativos Internet Protection Society, Mikhail Klímarev.

Na Rússia, os sistemas de filtragem e gerenciamento de tráfego são instalados pelas operadoras de telecomunicações, enquanto na China eles estão localizados na fronteira. O Facebook e outras redes sociais populares não funcionam na China, mas mesmo que seus sistemas de filtragem quebrem, a internet continuará a funcionar. A Rússia, neste caso, enfrentará falhas inesperadas em todas as cidades do país.

“O fechamento do Google vai matar 30% de todos os sites russos. Será um golpe duro e inesperado na economia. Qualquer coisa poderá dar pau: um sistema médico ou um sistema de controle de gasoduto... É impossível prever”, explica Klímarev ao site Znak.com.

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmítri Medvedev, concorda que a internet autônoma poderá criar grandes problemas.

"Vai levar algum tempo para reconfigurá-la. Mas, em princípio, o funcionamento autônomo do segmento russo da rede poderia ser restaurado", disse Medvedev. "É uma tarefa complicada, e espero que não tenhamos a necessidade de implementá-la", disse Medvedev.

09 dezembro, 2021

Além de pistolas e carabinas Taurus, GCM de Santana de Parnaíba conta agora com fuzis T4

  Guardas municipais de Parnaíba ganham fuzis


*Diário da Região, webdiário - 08/12/2021

Os Guardas Civis Municipais de Santana de Parnaíba usarão fuzis para garantir a segurança no município. O prefeito Marcos Tonho já entregou os armamentos para os agentes.

Os fuzis 556 possuem garantia de boa precisão a uma distância de até 900 metros e um alto poder de repressão a crimes de maior potencial ofensivo, fazendo parte do arsenal de guerra dos principais exércitos. Segundo a Comunicação da prefeitura, até pouco tempo esse armamento era de uso exclusivo das forças armadas no Basil.

A aquisição do armamento faz parte da política pública adotada nos últimos anos com investimentos como a renovação constante da frota de viaturas, novos fardamentos, a compra de 410 pistolas Taurus TS9, calibre 9 mm, e Carabinas CTT40, entre outras ações. 

Hoje, a cidade é referência em segurança pública sendo considerada a mais segura da região metropolitana de São Paulo por sete anos e mantendo o posto de segunda mais segura do país entre as cidades com mais de 100 mil habitantes.

O prefeito Marcos Tonho, durante a entrega dos armamentos, falou sobre como a cidade e os guardas estão equipados para combater a criminalidade. “Santana de Parnaíba sai na frente mais uma vez. Somos a única guarda do estado de São Paulo e do Brasil portando Fuzis 5,56mm. Nossa cidade está extremamente preparada para atuar tanto de forma preventiva ou repressiva se necessário”, ressaltou.

Leia mais:
- Santana de Parnaíba (SP) adquire 410 pistolas Taurus TS9 e 35 carabinas CTT40

14 março, 2021

Em apenas 3 dias, foi esgotada a edição limitada do revólver lançado pela Taurus no Dia Internacional da Mulher


*LRCA Defense Consulting - 14/03/2021

A multinacional gaúcha Taurus Armas S.A. informou que o novo revólver Taurus 85 UL "Strong Women", uma edição limitada lançada exclusivamente para o mercado brasileiro no Dia Internacional da Mulher de 2021, esgotou-se em apenas três dias. 

O sucesso das vendas se deveu à alta procura do público feminino por ferramentas com que possa se defender de maneira efetiva caso seja necessário, permitindo-lhe o direito de optar por ter independência, segurança e liberdade.

Esta edição especial da Taurus conta com uma gravação personalizada com a expressão "Strong Women" (Mulheres Fortes) e foi especialmente desenvolvida para homenagear as mulheres. 

O Taurus 85 UL "Strong Women" possui capacidade de 5 tiros, calibre .38SPL, cano de 2" com mira fixa e é extremamente leve devido a sua armação em alumínio, sendo uma arma ideal para defesa pessoal e porte velado, pois é facilmente ocultado em uma bolsa ou sob o vestuário.

O rápido esgotamento do estoque disponível evidencia um crescente mercado para esse segmento, que representa um novo e promissor nicho de mercado para a empresa. A propósito, seria interessante a companhia já planejar uma versão feminina para a revolucionária pistola microcompacta Taurus GX4, a ser lançada em abril, nos EUA e no Brasil simultaneamente.

Embora a empresa não tenha divulgado a quantidade exata de vendas do novo revólver, a expectativa é de que a demanda por armas de fogo continue em alta, pois a Taurus também divulgou que já conta com pedidos firmes em carteira (backorders) de cerca de 2,271 milhões de armas (de diversos modelos), o que significa que tem mais de um ano de produção já comprometida com os pedidos existentes. No entanto, segundo cálculos desta Consultoria, a quantidade de backorders já ultrapassaria os 16 meses de produção.

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