A LRCA Defense Consulting é uma entidade sem fins lucrativos que se dedica a produzir e divulgar notícias e análises sobre as Empresas de Defesa. Não somos jornalistas e nem este é um blog jornalístico.
A WEG vai fornecer 49 transformadores a seco de 300 a 3150 kVA, 168 Transformadores Pedestais de 30 a 2500 kVA, 21 transformadores a seco em verniz dielétrico de 30 a 300kVA e 3 transformadores de potência de 60 MVA – 230kV, para o Aeroporto Internacional General Felipe Ángeles, no Estado do México.
Os equipamentos da WEG farão parte do projeto de construção do Aeroporto Internacional General Felipe Ángeles, que tem como objetivo reduzir a alta saturação do Aeroporto Internacional da Cidade do México (Benito Juárez). Estima-se que o empreendimento entrará em operação parcial a partir do primeiro trimestre de 2021, e quando finalizado atenderá a uma demanda de 20 milhões de passageiros por ano, com a expansão da pista existente e a construção de mais uma pista.
Os Transformadores foram fabricados na planta da WEG do México e projetados para uma altitude de operação de 2500 metros.
“Nossos equipamentos são referência de confiabilidade, qualidade e alto desempenho e este fornecimento representa a confiança da nossa marca no mercado. Estamos não só garantindo segurança e suporte técnico para o Governo do México, como também flexibilidade nos prazos de entrega”, explica Carlos Diether Prinz, Diretor Superintendente da WEG T&D.
Os transformadores de potência da WEG são projetados para garantir alta performance nas mais diversas aplicações e segmentos de mercado, atendendo as necessidades específicas das empresas. Além disso, a verticalização dos processos fabris (fabricação própria do verniz eletroisolante, condutores elétricos, tanques, kits isolantes, tintas e etc.) é uma característica marcante e diferencial da WEG, que permite amplo controle de qualidade às diversas etapas de produção, bem como flexibilidade em prazos de entrega.
A Taurus, uma das principais fornecedoras de armamentos para instituições policiais no Brasil e no mundo, fornecerá 75 novos fuzis T4, no calibre 556 NATO, para a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo.
A aquisição foi realizada por meio de licitação e o contrato prevê a entrega do armamento no primeiro trimestre de 2021.
O armamento foi escolhido por atender a todos os requisitos técnicos do pregão e por ter sido a melhor proposta econômica, significando um importante incremento para o sistema penitenciário do Estado.
Ideal para o uso militar e policial, o fuzil Taurus T4 é baseado na consagrada plataforma M4/M16, amplamente empregada pelas forças militares em todo o mundo e principalmente pelos países membros da OTAN, por ser considerada uma arma extremamente confiável, leve, de fácil emprego e manutenção.
No dia 17, foi realizada a cerimônia de lançamento da pedra fundamental do projeto de expansão do complexo industrial da TAURUS em São Leopoldo (RS).
No evento restrito, que seguiu os rígidos protocolos de prevenção da COVID-19, estiveram presentes autoridades como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, o Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rodrigo Lorenzoni, e o CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs.
A primeira etapa está prevista para começar ainda nesse mês de dezembro, com a construção de 12.000 m² de área que abrigará um moderno complexo industrial, com o objetivo de aproximar fornecedores estratégicos, otimizando os processos e reduzindo custos de produção e logísticos. A fase de construção do novo complexo industrial gerará cerca de 300 empregos e, quando pronto, irá empregar mais de 750 pessoas diretamente e 250 indiretamente.
O projeto receberá um investimento de mais de R$ 110 milhões, dos quais R$ 25 milhões em infraestrutura aportados pela Taurus e R$ 85 milhões pelos seus fornecedores que implantarão suas respectivas unidades na área construída. O investimento demonstra a confiança dos parceiros no projeto de expansão da companhia.
Além dos benefícios econômicos e sociais, a expansão permitirá a Taurus ampliar sua capacidade produtiva de atuais 6 mil armas/dia para 9 mil armas/dia, além de tornar-se um hub de distribuição de componentes estratégicos para suas unidades de manufatura nos Estados Unidos e futura unidade na Índia.
"O lançamento da pedra fundamental marca o início desse projeto de sucesso. Este é um marco importante na estratégia global de crescimento da Taurus, no desenvolvimento econômico e social do Estado do Rio Grande do Sul e no futuro da indústria nacional de defesa. Um passo que alavancará ainda mais a posição de destaque da Taurus no mercado mundial de armas. Estamos alinhados com os movimentos mundiais do setor e seguimos firme com processos baseados em rentabilidade sustentável, qualidade e melhora dos indicadores financeiros e operacionais, além do forte investimento no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias", diz o CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs.
Companhia Brasileira de Cartuchos assina Protocolo de Intenções para expansão industrial em Montenegro
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) formalizou nesta quinta-feira (17) um Protocolo de Intenções com o governo do Rio Grande do Sul para viabilizar a ampliação e modernização da fábrica na cidade de Montenegro (RS).
Com investimentos superiores a R$ 20 milhões, a expansão industrial irá gerar mais de 600 empregos e fortalecerá a presença da CBC no estado do Rio Grande do Sul, onde a empresa atua há mais de 20 anos, além de ampliar a capacidade produtiva da companhia. Sobre a CBC Solidez, inovação e foco no cliente. Esta tem sido a postura da CBC desde sua fundação, em 1926. Nas plantas produtivas de São Paulo e Rio Grande do Sul, é fabricada uma completa gama de produtos voltados à defesa, segurança, esporte e lazer, incluindo uma série de munições inovadoras, desenvolvidas com tecnologia própria.
Empresa Estratégica de Defesa, a CBC é pautada pelo compromisso de contribuir com as operações e missões das Forças de Segurança Pública e Forças Armadas Brasileiras, atuando como arsenal nacional para defesa da soberania nacional.
No âmbito internacional, a CBC possui atuação global e é um dos maiores fornecedores mundiais de munição para países da OTAN. Com unidades produtivas no Brasil, Alemanha e República Tcheca e centros de distribuição no Brasil, Estados Unidos e Europa, o Grupo CBC é líder mundial em munições para armas portáteis. A confiabilidade de seus produtos é atestada por 130 países, nos 5 continentes.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiará a exportação de aviões brasileiros produzidos pela Embraer para a companhia aérea norte-americana United Airlines, e para a arrendadora de aeronaves AerCap Holdings N.V., maior empresa global no segmento, baseada na Holanda. Os dois empréstimos, no valor de R$ 3 bilhões, serão concedidos por meio da linha de crédito BNDES Exim Pós-Embarque.
Nesse tipo de operação, os recursos do BNDES são desembolsados no Brasil, em reais, para a empresa exportadora brasileira, a Embraer. Segundo o BNDES, o financiamento será pago ao banco em dólares pelas empresas estrangeiras compradoras dos bens, o que significa a entrada de divisas no país, a partir do apoio ao desenvolvimento industrial e à exportação de produtos nacionais de alto valor agregado.
A United importará aeronaves modelo E175, pertencente à primeira família E-jets. De acordo com o BNDES, o E175 é líder de vendas no seu segmento e tem capacidade para transportar até 88 passageiros. Atualmente, há mais de 600 Embraer E175 em operação no mundo, tendo sido um dos modelos menos impactados pela crise mundial causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“A AerCap comprará aviões E195-E2, maior e mais recente modelo da geração E2. A aeronave destaca-se por ser menos poluente, mais silenciosa e mais eficiente que a geração anterior: consome cerca de 25% menos combustível, com forte redução tanto na emissão de gases do efeito estufa como no impacto sonoro no meio ambiente. Esta é a primeira exportação desse modelo apoiada pelo BNDES”, informa nota do BNDES.
Em live realizada ontem pelo canal de Samuel Cout no YouTube, o Presidente e CEO Global da Taurus Armas, Salesio Nuhs, revelou informações importantes sobre a situação atual da empresa.
Uma das mais relevantes é devida ao excepcional aquecimento da procura por armas no Brasil e, principalmente, nos Estados Unidos. Segundo Salesio, mesmo produzindo a pleno na unidade brasileira (5.800 armas/dia) e em ramp-up de produção na nova fábrica da Georgia (EUA), a Taurus tem pedidos à frente de 1,2 milhão de armas no mercado americano e 200 mil no nacional, representando 10 meses de pedidos à frente (backorders). Isso significa que a empresa poderá inciar o ano com quase toda sua produção de 2021 já destinada para os pedidos existentes, especialmente no tocante a pistolas e revólveres.
Com relação aos novos lançamentos da empresa o CEO adiantou importantes informações.
GX4 A microcompacta pistola GX4, chamada de "cereja do bolo" da Linha G, ocupará um novo e importante nicho de mercado que representa 40% do segmento de pistolas. Em calibre 9mm, será lançada simultaneamente no Brasil e nos EUA em abril de 2021. Seu tamanho será similar ao da conhecida Hellcat (Springfield Armory - foto abaixo), mas com maior capacidade.
Em termos de comparação, uma Hellcat custa hoje, no Brasil, cerca de R$ 13.600,00, enquanto a GX4 deverá ser comercializada por menos da metade desse valor.
AR-10 e rifle de ferrolho - O AR-10 no calibre 7,62 x 51mm tem lançamento previsto para 2021. Será batizado como T10 e terá dois tamanhos de cano: 16 e 20 polegadas. Considerado como "arma de guerra", terá protocolo de fabricação militar e se destinará às forças policiais e militares.
Imagem ilustrativa: Fuzil ArmaLite AR-10 A4 em uso pelo BOPE-RJ
- O rifle de ferrolho que está em desenvolvimento terá três calibres em canos rosqueados intercambiáveis: 308, .243 e 6,5, destinando-se, entre possíveis usos, à caça de javalis e outros animais de médio e grande portes. A coronha será intercambiável com o rifle Remington.
Protótipo incial do novo rifle de ferrolho
Outros lançamentos - As pistolas G3, a G3c e a 1911 em calibre 9mm, já lançadas nos EUA, só aguardam o RETEX do Exército e têm previsão de lançamento no primeiro trimestre de 2021.
- A pistola compacta TS9c deverá ser lançada no primeiro semestre de 2021. Virá com capacidade para 13 cartuchos e tem protocolo militar de fabricação.
- A Carabina Tática CTT no calibre 9mm será lançada no primeiro trimestre de 2021.
- O "revólver mais barato do mundo" está quase pronto.
- A submetralhadora que substituirá a SMT 9mm terá protocolo militar irá para a Marambaia no início do ano que vem. Será a mais compacta e mais leve (2,5Kg) submetralhadora na categoria, destinando-se ao mercado policial e militar. A ser lançada no segundo semestre de 2021.
Protótipo da nova e revolucionária submetralhadora
- Edição limitada de um rifle .22 comemorativa aos 100 anos da medalha de ouro no Tiro Esportivo Olímpico será lançada ainda neste ano.
- A pistola TH no calibre 10mm (.357 Magnum para pistolas) sendo desenvolvida.
- Em desenvolvimento também o Fuzil AR-15 no calibre 7,62 x 39mm, calibre em uso na Índia, nos países do antigo Pacto de Varsóvia e em diversos outros que utilizam o AK-47 ou suas versões mais modernas.
- Em 2021, está previsto o ressurgimento da carabina Rio Grande no calibre 30x30, revólveres Rossi, de ação percutida e de ação simples.
Em fase final também está o Revólver no calibre .223. Será o primeiro revólver do mundo com esse poderoso calibre. A fabricação será feita no Brasil e o lançamento está previsto para o segundo semestre de 2021.
Protótipo do revólver no calibre .223
Carregadores Comentando sobre a nova fábrica de carregadores marca Taurus, Salesio afirmou que o padrão de qualidade exigido será superior ao da famosa marca Mec-Gar.
Aumento de preços O CEO explicou que o valor das armas é indexado ao IGP-M que, neste ano, subiu cerca de 24%. Por isso, a Taurus aplicou um reajuste na metade do ano e outro agora, valendo este último para novas compras a partir do início de 2021.
Filipinas A licitação de 12.412 fuzis foi vencida pela empresa com seu T4 e só aguarda a expedição do empenho do governo e a assinatura do contrato. Será mais um grande passo em direção ao mercado asiático, pois as Filipinas são conhecidas por terem um dos mais exigentes protocolos do mundo em termos de qualidade.
Exportação para países vizinhos São quase que inviáveis, devido a uma norma do governo Fernando Henrique taxar em 150% a exportação de armas e munições para tais países. Por este motivo, a CBC está ultimando uma fábrica no Paraguai.
Sugestão para reduzir o custo de armas importadas e estimular a vinda de novas empresas Salésio afirmou que se o governo quiser realmente abrir o país para os produtos importados e estimular a vinda de outras empresas para o Brasil, basta eliminar o Imposto sobre Produtos Industrializados para todo o setor, pois assim também estaria tratando igualitariamente a indústria nacional, deixando a livre concorrência estabelecer os preços.
Mesmo nas atuais condições, o CEO afirmou que nenhum fabricante internacional que exporta para o Brasil consegue concorrer em preços com a Taurus. Disse também que qualquer empresa pode vir fabricar no País, mas nenhuma vem devido à pesada carga tributária (70% de impostos) e à necessidade de uma demoradíssima homologação.
Sugestões para reduzir o prazo de homologação de uma arma pelo EB Em três anos, a Taurus lançou 198 novos produtos, além de centenas de SKUs (alteração em produto já existente). Desses, somente uma pequena quantidade foi homologada, prejudicando a inovação e a oportunidade da empresa perante a concorrência importada, que não precisa ter RITEX para trazer armas para o Brasil.
Assim, para que o Brasil não fique três ou quatro anos defasado do mercado internacional, ou pior, tenha que se valer de produtos importados, Salesio oferece três soluções simples para agilizar o processo de homologação:
1. Não homologar armas civis, como fazem os demais países, ficando o fabricante como responsável total pelo produto.
2. Homologação por família de produtos. No caso de armas, por plataformas de armas. Assim, o Fuzil T4, por exemplo, seria uma plataforma ou uma família. Caso não haja alteração em itens que afetem a segurança da arma, não seria necessária uma nova homologação.
3. Aceitar homologação em laboratório estrangeiros, como o Brasil já faz atualmente com a imensa gama de armas que importa dos vários países do mundo.
*LRCA Defense Consulting - 16/12/2020 (atualizado às 19h15)
A Taurus Armas S.A. recebeu na última terça-feira (15), o Prêmio Exportação RS 2020 na categoria “Destaque Setorial Metalúrgico” pelos expressivos resultados conquistados no mercado internacional.
O prêmio, promovido pela Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS), é considerado o principal reconhecimento na área de comércio exterior no Estado do Rio Grande do Sul e destaca as empresas gaúchas que obtiveram os melhores resultados desenvolvendo estratégias inovadoras para comercializar seus produtos no mercado internacional.
O Diretor de Vendas & Marketing da empresa, Eduardo Minghelli, recebeu o prêmio em evento de premiação que aconteceu com público limitado e exclusivo para os representantes das empresas vencedoras, em área aberta na sede da ADVB/RS, seguindo rígidos protocolos de segurança contra a COVID-19.
Por ser uma empresa global, mais de 80% das vendas da Taurus são destinadas à exportação.
Em 2019, a Taurus exportou 763.378 armas para mais de 100 países, totalizando mais de R$ 522,5 milhões. Para o ano de 2020, a previsão é de um crescimento ainda maior.
Nos 9 meses de 2020 (janeiro a setembro), em comparativo com o mesmo período de 2019, a empresa teve um aumento de 30,1% na receita líquida de exportação, consolidando a marca como uma das principais fabricantes de armas do mundo.
A empresa já recebeu dezenas de prêmios internacionais em reconhecimento pelo seu elevado padrão de qualidade e inovação, como o "American Hunter Handgun of the Year 2019", uma das premiações mais importantes da indústria de armas dos Estados Unidos. Os reconhecimentos são exemplos de que a empresa está no caminho certo, sendo considerada líder mundial na fabricação de revólveres e uma das maiores produtoras de pistolas do mundo, além de a quarta marca mais vendida e a mais importada no exigente e competitivo mercado dos Estados Unidos.
Em dezembro de 2019, a Taurus inaugurou uma nova fábrica e centro de operações em Bainbridge, no estado da Geórgia (EUA). A transferência da sede de sua subsidiária norte-americana, localizada anteriormente em Miami, na Florida, possibilitou a companhia dobrar a capacidade produtiva nos Estados Unidos, ampliando de 400 mil para até 800 mil armas por ano. O investimento representou muito para a empresa na estratégia de reforçar a presença onde está o maior mercado consumidor do mundo.
A Taurus também vem empreendendo esforços no sentido de ampliar sua atuação em outros mercados internacionais (além dos EUA) e vem obtendo sucesso, com destaque para vendas realizadas em países da Ásia e África em 2019. Em termos de volume, essas vendas para outros países apresentaram alta de 59,1% em 2019 ante ao exercício anterior.
Para conquistar ainda mais espaço no cenário global, em janeiro de 2020, a Taurus assinou um acordo com o Jindal Group, um dos maiores conglomerados de negócios indiano e global, para criação de uma joint venture que inclui a instalação de uma fábrica na Índia, transferência de tecnologia e a produção de armas que atenderão as demandas do mercado indiano. Com o acordo, a empresa gaúcha conquistou um poderoso parceiro que abrirá aos produtos da Taurus um promissor mercado, cuja população atualmente é quase de 1,4 bilhão de pessoas, sendo o segundo mais populoso do mundo, e conta com uma das maiores forças militares, com mais de 1,3 milhão de homens e mulheres a serviço da nação, além das Forças Armadas da Polícia Central que é dividida em sete unidades e totaliza um contingente de quase 1 milhão de soldados. Na área de segurança pública, são cerca de 1,4 milhão de policiais e aproximadamente 7 milhões de seguranças privados.
"Um dos pilares estratégicos da nossa gestão na Taurus foi a reestruturação de toda a nossa distribuição e expansão das vendas externas, o que tem trazido ótimos resultados e a exportação de armas brasileiras segue em alta. O Brasil é um dos maiores exportadores de armas leves do mundo. A Taurus conquistou muitos mercados e clientes, e fomos agraciados com diversos prêmios e reconhecimento internacional. Isso mostra nossa capacidade de entender as necessidades do mercado, mas, mais do que isso, nos dá orgulho saber que essas armas são desenvolvidas e testadas no Brasil, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, com mão-de-obra inteiramente nacional", afirma Salesio Nuhs, presidente da Taurus.
Com 81 anos de história e reputação sólida, a Taurus emprega mais de 2.500 pessoas no Estado do Rio Grande do Sul. A empresa se diferencia por possuir um portfólio completo de produtos composto por revólveres, pistolas, submetralhadoras, fuzis, carabinas, rifles e espingardas, atendendo os mercados militar, policial e civil. O amplo portfólio de produtos e a renovação da linha de armas, com o lançamento de mais de 50 modelos nos últimos dois anos, têm atraído o interesse do consumidor no Brasil e no exterior. Em 2019, a venda de novos produtos foi responsável por mais da metade (52,3%) da receita com a venda de armas da companhia.
Desenvolvida pela WEG para proporcionar praticidade e segurança em qualquer aplicação, a Composé conta com uma oferta especial de tomadas e interruptores com proteção antimicrobiana e antiviral: a Composé NobaC®. Ideal para ambientes hospitalares, escolares, hotéis e demais locais que necessitam reduzir custos e riscos gerados por infecções ou contaminações cruzadas, causadas principalmente por micróbios e bactérias.
Segundo o Laboratório de Virologia da Unicamp, em menos de 10 minutos os acabamentos elétricos da linha Composé NobaC são capazes de inativar 99,99% da contaminação viral caso haja contato do vírus com as superfícies da placa e do mecanismo.
Na prática, isso significa que, se uma pessoa contaminada ligar a luz ou utilizar uma tomada Composé NobaC com essa proteção e “deixar” o vírus nela, a proteção antiviral da tomada eliminará o vírus em menos de 10 minutos, e a próxima pessoa que encostar na tomada não será contaminada.
Nos produtos NobaC®, a nanotecnologia antimicrobiana é aliada à inovação e à versatilidade. Com espelho e teclas de superfície polida e sem parafusos aparentes, os interruptores e tomadas são de fácil limpeza, possuem cinco anos de garantia no mecanismo eletromecânico e se destacam pela segurança e simplicidade na fixação e retirada dos módulos. Soluções antimicrobianas aplicadas em hospitais representam redução de custos, gerando economia, segundo estudos realizados pela indústria da saúde.
Os conjuntos da Linha Composé são formados por módulo, suporte e placa. Esse sistema de estrutura modular é muito fácil de montar e permite configurar dezenas de combinações. A Composé possui 22 opções de módulos, entre tomada, carregador USB, interruptor, telefonia e muito mais. O sistema modular ainda permite futuras possibilidades com ampliações e alterações sem que se tenha que trocar todo o conjunto.
O Governo do Estado de São Paulo recebeu um lote do fuzil T4, no calibre 556 NATO, fabricado pela Taurus, uma das principais fornecedoras de armamentos para instituições policiais no Brasil e no mundo, que serão disponibilizados para a Polícia Civil do Estado de São Paulo.
O fuzil T4 da Taurus foi escolhido por atender a todos os requisitos técnicos do pregão internacional e por ter sido a melhor proposta econômica para o Estado. O recurso para a aquisição do armamento foi proveniente da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).
Ideal para o uso militar e policial, o fuzil T4 é baseado na consagrada plataforma M4/M16, amplamente empregada pelas Forças Militares em todo mundo e principalmente pelos países membros da OTAN, por ser considerada uma arma extremamente confiável, leve, de fácil emprego e manutenção.
O que aconteceu? As ações da Smith & Wesson Brands (NASDAQ: SWBI) subiram mais de 10% na terça-feira (15), apesar de nenhuma notícia específica da empresa. A mudança, em vez disso, parecia ligada a notícias nacionais, especificamente ao Colégio Eleitoral, efetivamente trazendo um fim à corrida presidencial dos EUA.
E daí? É uma espécie de cansaço político dizer que um partido quer tirar as armas, mas os consumidores ainda tendem a acreditar e os investidores reagem de acordo. As vendas de armas tendem a aumentar durante as presidências democratas, devido ao temor de que os compradores em potencial possam ter suas vendas restritas.
O estoque de armas disparou na terça-feira após a votação do Colégio Eleitoral por 306 a 232 para tornar o democrata Joe Biden o próximo presidente dos EUA. A votação aparentemente significa o começo do fim de uma temporada eleitoral controversa, com republicanos proeminentes, incluindo o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, parabenizando Biden após a votação.
As ações da Smith & Wesson subiram 10% na terça-feira, e outras ações relacionadas a armas, incluindo Sturm, Ruger e Vista Outdoor, subiram mais de 5%.
TradeMap - 15/12/2020
E agora? Se os investidores estão realmente otimistas com as ações de fabricantes de armas de fogo, faz sentido para a Smith & Wesson liderar o caminho. A empresa, no início deste mês, divulgou resultados trimestrais melhores do que o esperado e forneceu comentários para sugerir crescimento contínuo até o ano fiscal de 2021.
A Smith & Wesson, em um resumo pós-lucro, disse que o crescimento está chegando "devido ao aumento da demanda por todas as principais linhas de produtos, impulsionado por um aumento do interesse do consumidor em armas de fogo, provavelmente resultante de preocupações contínuas com relação à pandemia COVID-19, eventos recentes que levantaram temores sobre proteção pessoal, [e] incerteza quanto à possibilidade de aumento da regulamentação de armas de fogo em relação às recentes eleições políticas. "
A incerteza funcionou bem para os investidores em ações de fabricantes de armas de fogo na terça-feira.
A Atech completou 11 anos no dia 14 de dezembro, sempre comprometida com o Brasil e os brasileiros. Disposta a promover a inovação, a aplicação do conhecimento de ponta no desenvolvimento de soluções para projetos de diferentes portes e segmentos que auxiliam na construção da soberania nacional e na maneira como os clientes promovem a transformação de seus negócios, em nosso país e no mundo. Também, ao lado da Embraer, empresa da qual faz parte do grupo, está cada vez mais integrada vislumbrando soluções combinadas para o futuro.
Reconhecida por seu papel de destaque nos segmentos de defesa, segurança e controle do tráfego aéreo, no início da sua segunda década de vida, a Atech, empresa do Grupo Embraer, tem ido além desses mercados e atuado, também, com gestão de ativos, logística, segurança cibernética e conexões inteligentes.
Dessa forma, ao mesmo tempo em que está presente em um dos segmentos mais estratégicos para uma nação, que envolve o comando, controle, segurança e eficiência dos voos, atuando fortemente como parceira em diferentes projetos das forças armadas e contribuindo, assim, para a soberania do país, também se aproxima das empresas com soluções para o desenvolvimento e evolução da sociedade. Ou seja, possui em seu portfólio produtos de aplicação dual (militar e civil).
Mesmo em um ano atípico como 2020, com os mais diversos desafios a serem superados, a Atech tem o orgulho de celebrar importantes conquistas, entre elas:
Sua participação como uma das responsáveis por garantir a autonomia brasileira no Projeto Gripen, com a responsabilidade de desenvolver atividades de absorção de tecnologia e desenvolvimento dos sistemas de suporte à missão, treinamento e simulação, em extenso programa de offset. O primeiro voo do caça F-39E Gripen no Brasil foi realizado em setembro.
A entrega, pela Embraer à Força Aérea Brasileira, da primeira aeronave modernizada EMB 145 AEW&C, de Alarme Aéreo Antecipado e Controle e Alarme em Voo, chamada de E-99. A Atech, participa do projeto no desenvolvimento de parte do sistema de comando e controle. Também foram adquiridas seis estações de planejamento e análise de missão, que serão empregadas no treinamento e aperfeiçoamento das tripulações, estas com entrega previstas em 2021.
Ainda na área da Defesa, em março, a SPE Águas Azuis, formada pela Atech, Embraer e Thyssenkrupp assinaram contrato de construção dos Navios Classe Tamandaré da Marinha do Brasil. Caberá à Atech o fornecimento do CMS (Combat Management System) e do IPMS (Integrated Platform Management System, da L3 MAPPS) e a recepção de transferência de tecnologia em cooperação com a ATLAS ELEKTRONIK, subsidiária da Thyssenkrupp Marine Systems, que produz o CMS e o sistemas de sonar.
Além disso, ao longo do ano, a Atech abriu novos espaços no universo corporativo, oferecendo soluções tecnológicas como o OKTO, que atua em Gestão de Ativos, que vai desde o monitoramento de máquinas, passando pelo planejamento, programação e execução de ordens de manutenção, além de soluções em Logística, serviços em Consultoria e Projetos. A área B2B tem empreendido esforços através do conceito #IndustryNXT, que conta como é possível chegar à próxima geração da indústria através de soluções que permitem o controle de ponta a ponta dos processos de manutenção de forma simples e integrada, maximizando o uso dos ativos e garantindo a confiabilidade das operações.
A empresa também comemorou a conquista, pelo segundo ano consecutivo, do selo Great Place To Work, certificação do Instituto GPTW que atesta excelência mundial às empresas com boas práticas no ambiente de trabalho.
Com DNA tecnológico e inovador, a Atech, ao longo de todo o ano, atuou também no desenvolvimento e estudo de soluções e em diversos debates sobre o conceito de cidades inteligentes, sempre em busca da construção de uma sociedade mais moderna e sustentável para os cidadãos.
Aconteceu nesta tarde a entrega oficial de armamentos e munições que serão usados pela Polícia Penal de Uberaba e região. A solenidade de entrega foi realizada na sede da 5ª Região Integrada de Segurança Pública (5ª Risp) às 15h, com a presença do diretor-regional da 5ª Risp, Itamar da Silva Rodrigues Júnior, do diretor-geral da Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, Josiley Henrique Silva, e de policiais penais.
Os armamentos e munições advêm de emendas do deputado Heli Grilo (PSL) no valor total de R$151 mil, sendo uma de R$79.700,00 e outra de R$71.300,00. Os recursos possibilitaram a 5ª Risp adquirir de 37 pistolas Taurus PT100 calibre ponto 40 e ainda 27 espingardas CBC calibre 12, modelo Military 3.0, com as respectivas munições. As unidades serão distribuídas entre Uberaba, Perdizes e Sacramento.
O Poder Legislativo aprovou, nesta segunda-feira (14), a doação de um terreno no Distrito Industrial de Ponta Grossa, de quase 200 mil m², para a Tatra, montadora de caminhões e veículos militares que instala sua unidade fabril no município. A área será destinada para a construção de uma pista de testes. A doação foi aprovada na sessão desta segunda-feira, em primeira discussão, e logo depois foi realizada uma sessão extraordinária, onde houve a aprovação em definitivo por parte dos vereadores.
A Tatra já assinou os protocolos de intenções junto ao município e ao governo do Estado, e iniciará a produção de caminhões em Ponta Grossa já no próximo ano.
A área cedida à montadora está localizada ao lado da Arauco (antiga Masisa), e possui 199,9 mil metros quadrados, e, como um polígono irregular, conta com as seguintes dimensões: 34,9 metros de frente para a Avenida Crown, e laterais com as seguintes medidas: 873 metros, 511 metros, 506 metros, 344 metros e mais 536 metros.
A pista montada deverá ter como inspiração a ‘Tatra Polygon’, construída ao lado da planta fabril da empresa na República Tcheca, onde está instalada na cidade de Kopřivnice, e aliará trechos de pista de asfalto e trechos de pista ‘off-road’, para testar os atributos dos caminhões, caracterizados para uso em situações mais extremas, em estradas de terra.
Conforme informou o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, a fabricante começará a produzir os caminhões no Brasil segundo semestre de 2021. Devido à pandemia, não foi possível antecipar a importação dos maquinários da linha de montagem da empresa, que está sendo construída no Condomínio Campos Gerais, no Distrito Industrial. Com isso, as máquinas deverão chegar em janeiro, quando começa a estruturação.
A previsão é de que toda essa montagem seja concluída em até seis meses, terminando no final do primeiro semestre, para, no segundo semestre, ter a possibilidade de montar os caminhões.
O investimento inicial em Ponta Grossa será de R$ 102 milhões, montante que deverá passar dos R$ 500 milhões nos próximos anos, com o crescimento do mercado e necessidade da expansão da produção.
Caminhões serão vendidos no Brasil e exportados A Tatra pertence ao grupo CSG (Czechoslovak Group), que controla mais de 20 empresas de referência em seus respectivos ramos de atuação. No Brasil, será instalada a TatraBras, subsidiária brasileira da Tatra Trucks, montadora de caminhões que produzirá caminhões da linha ‘Phoenix’, com tração 6X6 e 8X8. Neste momento inicial, a montagem será no sistema CKD (Complete Knock Down), ou seja, com a importação das peças.
Depois, haverá a aplicação das partes e peças desenvolvidas no Brasil, como motores, cabines partes, componentes e assessórios, especialmente paranaenses, incluindo a DAF, em Ponta Grossa.
Os caminhões serão destinados para o mercado brasileiro e para exportação, para a América Latina e para a África.
A multinacional brasileira Taurus Armas S.A., uma das maiores fabricantes de pistolas e revólveres do mundo, tem chamado a atenção de investidores do mundo inteiro devido ao processo deturnaroundvivido pela companhia, processo este que transformou a empresa em referência de indicadores, superando os de seus principais concorrentes internacionais. Tal fato é evidenciado pela valorização de aproximadamente 170% das ações preferenciais da empresa na B³, apenas em 2020.
Apesar da excelente valorização já vivida e de um potencial de valorização maior ainda para o futuro, havia um fator que há tempos preocupava analistas e acionistas: o endividamento da companhia. Este fator foi, por muito tempo, o “calcanhar de Aquiles” da empresa, mas hoje, após uma completa reengenharia na gestão, pode ter se transformado em um fantasma que não assombrará mais o futuro da empresa.
Cenário em 2020
De acordo com o cronograma de pagamento de dívida apresentado no últimoPress Release(3T20), o montante da dívida se aproximava de 1 bilhão de reais e seu pagamento se estenderia até 2023, sendo 2022 o ano no qual estaria programado o pagamento da maior parte da dívida, conforme gráficos abaixo.
Fonte: Press Release 3T20
Referente à dívida de curto prazo, em julho deste ano, a companhia efetuou o parcelamento de 123 milhões de reais em 31 parcelas, adequando o pagamento ao seu fluxo de caixa e, mais importante, tornando a dívida pagável. A diferença entre os 205 milhões pagáveis no curto prazo e o valor refinanciado automaticamente será rolado para o longo prazo, conforme imagem abaixo:
Fonte: Press Release 3T20
Cenário 2021
Além da forte geração de caixa conquistada pela companhia, a Taurus tem alguns trunfos chamados “Receitas Carimbadas”, receitas essas provenientes da futura venda de um terreno (50 milhões de valor contábil), venda da operação de capacetes (60 milhões de valor contábil) e aproximadamente 200 milhões de reais provenientes de bônus de subscrição disponíveis para serem exercidos. Vale ressaltar que, a partir do momento que a empresa receber qualquer uma das receitas acima relacionadas, automaticamente esse valor será utilizado para amortização da dívida, assim como vem sendo feito nos dias 15 e 30 de cada mês, quando os bônus de subscrição têm sido exercidos e a companhia já está antecipando tais pagamentos.
Outro ponto a ser observado é que a quase totalidade da dívida é cotada em moeda americana e, ao efetuar a rolagem dos pagamentos do curto para o longo prazo, a empresa pode se beneficiar de uma desvalorização do dólar frente ao real. Tal influência da moeda americana frente ao real vem maquiando o lucro líquido registrado pela companhia nos últimos trimestres, gerando prejuízo, inclusive, como foi o caso do primeiro trimestre. No entanto, vale destacar que este prejuízo é meramente contábil, pois a maior parte da dívida se dará no longo prazo.
Diante disso, fica então o questionamento: hoje, o endividamento da empresa seria realmente um fator tão preocupante? No gráfico abaixo, são apresentados 4 (quatro) cenários onde são simuladas cotações para o dólar e sua influência, tanto na receita quanto no endividamento da companhia para o ano de 2021,sem considerar nenhuma receita para 2021, o que seria algo impossível de acontecer.
Importante destacar que, por mais que não esteja sendo considerada geração de caixa para 2021, o endividamento para 2022 já estaria menor do que o previsto no cronograma de pagamento da dívida. Agora, observando a mesma tabela e incluindo umaprevisão conservadora de geração de caixa, é possível verificar que ao final de 2021 a dívida se aproxima da quitação.
Para a simulação acima, é válido destacar que, da mesma forma que a desvalorização do dólar reduz o montante da dívida, também reduz a geração de caixa, visto que aproximadamente 85% da receita da empresa é cotada em dólar. Além da geração de caixa conservadora apontada, ainda deve-se considerar um montante de 63 milhões de reais provenientes da subscrição dos bônus de série D (TASA17).
Vale destacar que, para tal geração de caixa,não está sendo considerandoo aumento de receitas que virá com oramp upde operações no Brasil e nos EUA, início da produção na índia e redução de custos proveniente da produção de carregadores emjoint venturecom a Joalmi. Estes fatores trazem ainda mais conforto à companhia, fazendo com que ela surpreenda positivamente o mercado.
Relação entre endividamento e EBITDA
Em sua última reunião de acionistas, na APIMEC 2020, o CFO da companhia, Sr. Sérgio Sgrillo apresentou a evolução da relação EBITDA e endividamento nos últimos 5 anos, evidenciando notória melhoria nos indicadores. A evolução foi tamanha que é possível ainda notar que a diferença entre o EBITDA de 2018×2019 e 2019×2020 é de aproximadamente 100%.
Pensando além, para 2021, utilizando umcenário bastante conservadore seguindo o mesmo racional apresentado pela companhia, tomando como base o cenário de dólar cotado a R$5,00 para mensurar o endividamento e considerando um EBITDA apenas 30% superior ao parcial de 2020, podemos então chegar num confortável múltiplo de 1,5, conforme gráfico abaixo:
Conclusão
Por meio dos dados e projeções aqui apresentados, fica evidente que a Taurus conseguiu equacionar sua dívida, de modo que, a partir de agora, este fator não mais inviabilizará a análise da empresa, podendo evidenciar, inclusive, uma excelente oportunidade de investimento para pessoas físicas e jurídicas.
É fato que a empresa passou por momentos difíceis, mas hoje está completamente reestruturada e já consegue projetar, inclusive, a reversão de seu Patrimônio Líquido para o próximo ano, tornando-o positivo, além de prever também o pagamento de dividendos no começo de 2022.
Durante o recente webinar “Extensão Global da Indústria de Defesa Indiana para Parcerias Colaborativas: Webinar e Expo”, havido entre representantes dos governos e da indútria de defesa do Brasil e da Índia, o Dr. Marcus Degaut, Secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa do Brasil, anunciou que uma delegação de alto nível do Brasil visitará a Índia em fevereiro de 2021 para participar da exposição AeroIndia 2021.
O Dr. Roberto Gallo, Presidente da ABIMDE - Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança, afirmou que “a colaboração entre indústrias indianas e brasileiras têm potencial para alcançar o mundo”.
A exposição Aero India é organizada todos os anos alternados. É uma das maiores exposições das indústrias aeroespacial e de defesa com show aéreo público. Ele permite que profissionais da indústria obtenham percepções de mercado, anunciem novos desenvolvimentos e ganhem cobertura da mídia.
A 13ª edição da Aero India está sendo organizada em Bengaluru, Karnataka, de 03 a 07 de fevereiro de 2021.
As empresas de defesa brasileiras CBC e Taurus Armas foram pioneiras em estabelecer joint venture com empresas indianas dentro do Programa Make in India (Taurus Jindal e SSS Defence). Pela coragem de empreender com pioneirismo nesse país, é bastante plausível que as duas empresas venham a merecer uma atenção especial do governo indiano em seus respectivos negócios: munições e armas leves.
A Embraer, partícipe antiga em edições anteriores da Aero India, deverá se fazer presente novamente, expondo seus E-Jet e, principalmente, suas mais badaladas aeronaves militares: o avião de treinamento e ataque ao solo A-29 Super Tucano e o avião de transporte multipropósito KC-390 Millennium. Vale lembrar que a Índia demonstrou interesse em adquirir a área comercial da Embraer ou, até mesmo, estabelecer uma parceria com a empresa nessa área, algo que poderá interessar à Embraer.
Durante uma entrevista ao site "O Petróleo", publicada em 09/11/2020, o Embaixador da Índia, Suresh K Reddy, assim se referiu à cooperação dos dois páises no Setor de Defesa:
"A cooperação em defesa é um dos principais pilares de nossa parceria estratégica com o Brasil. Como ambos os lados possuem capacidades industriais de defesa robustas, identificamos a cooperação industrial de defesa como uma área de impulso para a cooperação. Uma grande delegação de representantes da indústria de defesa também visitou a Índia durante a visita de Estado do Presidente brasileiro à Índia.
A nova Política de Fabricação de Defesa anunciada pelo governo no início deste ano certamente trouxe essa área de cooperação para o foco. No passado recente, duas grandes empresas de defesa brasileiras firmaram joint ventures com empresas indianas; a primeira, CBC, é a maior fabricante de munições de pequeno e médio calibre do Brasil e agora possui uma Joint Venture com a SSS Defense (Stumpp Schuele & Somappa) da Índia, e esta Joint Venture produzirá munições na Índia. A outra é uma Joint Venture entre a Taurus Armas, maior fabricante de armas leves do Brasil, e a Jindal Steel. Esses dois projetos contribuirão significativamente para a iniciativa Make in India sob a nova Política de Fabricação de Defesa. (grifo do editor)
Também estamos trabalhando para finalizar um MoU sobre cooperação industrial de defesa que, eventualmente, também promoveria P&D conjunto. Paralelamente, a SIDM (Sociedade Indiana de Fabricantes de Defesa) e a ABIMDE (Associação Brasileira dos Fabricantes de Defesa e Segurança) também assinaram um MoU para cooperação industrial de defesa recentemente. O esforço é promover oportunidades para fabricantes de defesa nas respectivas regiões.
Nosso foco também está na participação em larga escala das indústrias de defesa de ambos os países nas exposições regionais de defesa, Aero India e LAAD (Aero Defense da América Latina), o que certamente proporcionará excelentes oportunidades aos respectivos stakeholders para levar a iniciativa adiante".
O mercado chinês deve receber 730 novas aeronaves com até 150 assentos nos próximos 10 anos, de acordo com a última previsão de mercado da Embraer divulgada sexta-feira em Pequim.
Noventa e três por cento das entregas contribuirão para o crescimento do mercado de aviação regional da China e outros substituirão aeronaves antigas, disse a fabricante de aviões brasileira em suas últimas perspectivas para o mercado de aviação comercial chinês.
"Liderando a recuperação do tráfego aéreo global, a China viu seu tráfego doméstico de passageiros voltar ao nível do ano passado graças ao controle eficaz do COVID-19 e ao mercado massivo do país", disse Guo Qing, diretor administrativo e vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer China .
As previsões da Embraer mostram que na próxima década, a indústria de aviação civil da China deve ver um crescimento médio anual de receita de passageiros por quilômetro de 5 por cento.
"Continuamos otimistas em relação ao mercado de aviação civil chinês e acreditamos que a China terá um papel na liderança do mercado global de tráfego aéreo", disse Guo.
O mercado de aviação civil chinês exigirá um perfil de frota mais equilibrado e uma estrutura de rede de rotas para melhor atender a mais cidades de segundo e terceiro níveis em todo o país, acrescentou.
A Embraer é a maior fabricante de aeronaves regionais do mundo. Atualmente, 99 E-jets da série de aviões regionais da Embraer atendem ao mercado chinês, suportando conectividade entre cidades de segundo e terceiro escalão.