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26 julho, 2025

Workshop de integração do Link-BR2 no F-39 Gripen acontece no DCTA

 


*LRCA Defense Consulting - 26/07/2025

Entre os dias 22 e 24/07, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), sediado em São José dos Campos (SP), realizou o Workshop de Integração do Link-BR2 na aeronave F-39 Gripen.

O encontro técnico-operacional foi realizado no Laboratório de Guerra Eletrônica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e reuniu militares da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), do Comando de Preparo (COMPREP), do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) e do DCTA.

O evento teve como objetivo avançar na integração do Sistema de Enlace de Dados Link-BR2 ao F-39, caça de última geração incorporado pela Força Aérea Brasileira (FAB), ampliando significativamente as capacidades de Comando e Controle no âmbito do Comando da Aeronáutica (COMAER).

Durante o workshop, foram discutidos e aprimorados aspectos do Conceito Operacional (CONOPS) relacionados ao emprego do Link-BR2, alinhando suas funcionalidades técnicas aos objetivos estratégicos da FAB. Um dos principais focos foi a interoperabilidade entre diferentes vetores aéreos da Força, reforçando a coesão entre os diversos meios de combate e elevando a consciência situacional no ambiente operacional.

Ferramenta essencial de Comando e Controle
De acordo com o representante da COPAC, que compõe a Gerência do Projeto F-X2, o Coronel Especialista em Comunicações Romulo Silva de Oliveira, a atividade foi decisiva para o progresso operacional da Força. “O workshop teve grande relevância para as áreas técnica e operacional, pois marca o progresso profissional das equipagens de combate, além de consolidar o Link-BR2 como ferramenta essencial de Comando e Controle no âmbito do COMAER”, destacou.

O Gerente Técnico do Projeto F-X2, Coronel Aviador George Luiz Guedes de Oliveira, também ressaltou o impacto estratégico do encontro. “Esta fase de integração é um marco para a consolidação das capacidades do F-39. O Link-BR2 representa uma das principais ferramentas de conectividade e consciência situacional da FAB, e a participação conjunta das áreas técnica e operacional é fundamental para assegurar sua eficácia no ambiente real de missão”, pontuou.

A iniciativa reforça o compromisso da FAB com a modernização de suas plataformas e doutrinas, promovendo a excelência no preparo e emprego do poder aeroespacial em prol da soberania do espaço aéreo brasileiro. 

Link-BR2
O programa Link-BR2 brasileiro visa fornecer recursos de datalink nacional seguro, habilitar a conectividade digital de todas as plataformas aéreas entre si e estabelecer a interoperabilidade Multi Domínio. A próxima fase de integração será a bordo das aeronaves Gripen NG da SAAB, enquanto o roteiro do programa Link-BR2 inclui a integração dos recursos do Sistema a bordo de todas as aeronaves da FAB.

As funcionalidades incluem o fornecimento de consciência situacional multidomínio, permitindo ligações de dados baseadas em Rede Ad Hoc Móvel (MANET) (ar-ar e ar-terra), facilitando a transmissão de aplicações aéreas por longos alcances incluindo áudio e dados simultâneos e exibição de uma imagem operacional comum que é compartilhada entre todos os membros da rede – segmentos aéreos e segmentos terrestres.

Demonstrando a capacidade de transmissão multicanal simultânea, o Link-BR2 permite que forças aéreas e terrestres realizem interceptação de alvos, recebimento de informações de radares terrestres e fechamento rápido de loops sensor-atirador, como parte da arena multidimensional. O programa estratégico Link BR2 levará as Forças Armadas Brasileiras a operar no conceito NCW, uma tecnologia disruptiva que traz uma enorme vantagem no cenário operacional local.

AEL Sistemas
A AEL Sistemas - principal empresa responsável pelo desenvolvimento e integração do Link‑BR2, em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) e outras empresas nacionais (Embraer, Atech, Kryptus Defesa e Segurança e Aeromot) -  é uma empresa brasileira subsidiária da israelense Elbit Systems que, há 40 anos se dedica ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de sistemas eletrônicos militares e espaciais, para aplicações em plataformas aéreas, marítimas e terrestres. Atualmente, participa do desenvolvimento de diversos Projetos Estratégicos das Forças Armadas do Brasil e dos principais programas de Comando e Controle do Ministério da Defesa, como: Link-BR2, STERNA, SIC2MB e RDS Defesa. Atualmente, a empresa é considerada um Centro de Excelência em Tecnologia de Defesa. 

20 janeiro, 2025

Tela avançada do Gripen é produzida pela brasileira AEL Sistemas


*LRCA Defense Consulting - 20/01/2025

Durante o processo de transferência de tecnologia do Programa Gripen Brasileiro, algumas empresas nacionais passaram a integrar a cadeia global da Saab, tornando-se fornecedoras para as encomendas feitas pela própria Suécia e por futuros operadores do Gripen E/F.

Este é o caso da AEL Sistemas, sediada em Porto Alegre (RS), que produz a tela WAD – Wide Area Display do caça.

O sistema, parte do cockpit de última geração do novo caça Gripen NG da Força Aérea Brasileira, é uma tela panorâmica de alta resolução que permite a apresentação de informações por toda sua extensão, com a capacidade de receber comandos de teclas multitarefa.

A WAD otimiza a apresentação de símbolos/imagens de alta resolução, e permite a operação por joystick (HOTAS) e/ou diretamente na tela (touchscreen). Aplicações de software são projetadas para aumentar a capacidade da aeronave através da fusão de dados, e aumentar a visão da arena de combate (alvos terrestres e aéreos), simplificando o processo de tomada de decisão do piloto e tornando a operação da aeronave mais eficiente. 

Sobre a AEL Sistemas
A AEL Sistemas é uma EED (empresa estratégica de defesa) brasileira que há mais de 40 anos se dedica ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de sistemas eletrônicos militares e espaciais, para aplicações em plataformas aéreas, marítimas e terrestres. Atualmente, além do Gripen, a empresa participa do desenvolvimento de diversos Projetos Estratégicos das Forças Armadas do Brasil, como  o C-390 Millennium, A-29 Super Tucano, Guarani e SISFRON - Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, além dos principais programas de Comando e Controle do Ministério da Defesa, como: Link-BR2, STERNA, SIC2MB, RDS Defesa.

Considerada um centro de excelência em tecnologia de defesa, desde 2001, a AEL Sistemas S.A. faz parte do grupo Elbit Systems, líder mundial no segmento de defesa.

A Embraer Defesa & Segurança detém 25% do capital da AEL Sistemas, participação adquirida em 2011, enquanto a Elbit detém 75%.

10 dezembro, 2024

Embraer C-390 Millenium de dois países da OTAN terão suítes de autoproteção EW e DIRCM da Elbit Systems


*LRCA Defense Consulting - 10/12/2024

A Elbit Systems Ltd. anunciou hoje que recebeu dois contratos com um valor agregado de aproximadamente US$ 175 milhões para o fornecimento de suítes de autoproteção EW (guerra eletrônica) e DIRCM (contramedidas infravermelhas direcionadas) para um país europeu da OTAN. Os contratos serão executados ao longo de um período de cinco anos. 

Sob os contratos, a Elbit Systems entregará seus Self-Protection Suites para instalação nas aeronaves Embraer C-390 Millenium e helicópteros Airbus H225M do país. Além disso, o contrato C-390 inclui um acordo com outro país europeu, prevendo a entrega do Advanced EW suite para instalação em sua aeronave Embraer C-390 Millenium. 

O EW e o DIRCM Self-Protection Suite de última geração, a serem instalados em ambas as plataformas, fornecem capacidades de defesa aprimoradas ao detectar, analisar e combater autonomamente uma ampla gama de ameaças. O conjunto inclui o avançado Digital Radar Warning Receiver da Elbit Systems, o IR Missile Warning System (MWS), o Laser Warning System (LWS), o Countermeasure Dispenser System (CMDS) e o MUSIC™ family DIRCM System.

Além disso, como parte do contrato do C-390, a Elbit Systems fornecerá seu SPEAR Advanced ECM (AECM) Pod, que pode ser facilmente instalado e transferido entre aeronaves na linha de voo. 

“Com nossos EW Self-Protection Suites instalados em mais de 30 tipos de aeronaves e implantados em vários países, incluindo vários membros da OTAN, a Elbit Systems é reconhecida como líder global em Guerra Eletrônica e tecnologia DIRCM.” disse Oren Sabag, Gerente Geral da Elbit Systems ISTAR & EW. “Esses novos contratos reforçam ainda mais nossa posição global na área de Self-Protection Suites aerotransportadas.” Ele acrescentou: “Nosso design modular avançado permite atualizações contínuas, garantindo a adaptação às ameaças em evolução e fornecendo uma resposta rápida para aumentar a segurança das tripulações aéreas e das plataformas.”

23 novembro, 2024

Guerra eletrônica: fator preponderante nos modernos campos de batalha

Juntamente com os drones de vigilância, inteligência e ataque, a guerra eletrônica forma a dupla de grandes inovações que têm o poder de alterar as características dos campos de batalha modernos


*LRCA Defense Consulting - 23/11/2024

Os conflitos mais recentes têm deixado clara a importância dos avanços científicos no campo militar, especialmente no que concerne à utilização de drones (vigilância, reconhecimento, inteligência e ataque) e da guerra eletrônica.

Com relação à guerra eletrônica, como bem define o Capitão Alexandre Barboza Rocha no excelente artigo "A Guerra Eletrônica na Era da Informação", "a interação desta com o ambiente eletromagnético ocorre de três maneiras básicas: a primeira delas é levantando informações acerca dos equipamentos e sistemas de interesse e suas características; a segunda é impedindo que o inimigo utilize o espectro eletromagnético com sucesso; a última é evitando que o oponente tanto leve dados dos nossos equipamentos e sistemas quanto nos impeça de utilizar plenamente o espectro eletromagnético. Sendo a GE um dos pilares da guerra da informação, a utilização de equipamentos voltados para este fim constitui-se em importante ferramenta para obtenção de dados sobre o inimigo".

A guerra eletrônica tornou-se parte integrante de qualquer campo de batalha moderno. À medida que os militares continuam a digitalizar suas plataformas, os sistemas de guerra eletrônica se tornaram mais avançados e poderosos, sendo hoje fundamentais para qualquer ação bélica em planejamento, preparação ou execução, como bem demonstram os conflitos atuais na Ucrânia e no Oriente Médio.

Sem a proteção de meios eficazes de guerra eletrônica, as tropas, forças blindadas, artilharia, aeronaves, submarinos e navios se tornam vulneráveis às modernas armas da atualidade, quer estejam no ataque, na defesa ou apenas estacionadas.

O vídeo que ilustra esta matéria, apenas como exemplos de utilizações, foi produzido pela empresa israelense Elbit Systems que, por mais de cinco décadas, por meio de sua divisão ISTAR & EW (Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvos e Reconhecimento & Guerra Eletrônica) é conhecida como a "potência de guerra eletrônica" das Forças de Defesa de Israel, com um amplo espectro de conhecimento tecnológico e sistemas operacionais em todo o mundo, incluindo países da OTAN e outros clientes.

As ilustrações mostradas pelo vídeo evidenciam alguns dos muitos propósitos da Guerra Eletrônica, especialmente na defesa e/ou na neutralização de blindados, aeronaves, sistemas de mísseis, submarinos e navios.

De processamento digital inovador e engenharia de sistemas, tecnologias IR e Laser, software sofisticado e simulação, e pesquisa operacional, a Elbit é empresa de referência para superioridade de espectro - seja no ar com suas soluções All-in-Small & SPEAR™ - Autoproteção e Ataque Eletrônico (EA), seja no mar com a Aqua Marine™ Next Generation Suite & DESEAVER Trainable Decoy Launcher Solution, ou seja em terra com a solução C-UAS ReDrone.

Seus sistemas são comprovados em batalha e acumularam milhares de horas operacionais superando vários cenários desafiadores. 


10 setembro, 2023

Brasil irá adquirir obuseiros montados em veículos táticos. Parceria entre Avibras e Nexter?

Elbit Systems de Israel lançou o ATMOS 2000, um obuseiro de 155 mm/52 montado em um chassi 6x6, incorporando sistemas automatizados de carregamento e direção de tiro.

*Noticias de Israel - 10/09/2023

O Brasil  avança em sua modernização militar, concentrando seus esforços na aquisição de obuseiros de última geração montados em veículos táticos.

Objetivos Estratégicos da Atualização da Artilharia Brasileira

A força terrestre brasileira, na tentativa de aprimorar significativamente suas capacidades táticas, busca adquirir sistemas avançados de artilharia montados em chassis de veículos. Esta iniciativa está alinhada com o  Programa “VBCOAP 155 mm SR” , cujo núcleo é o fortalecimento das capacidades armamentistas nacionais. Esses sistemas substituirão os obuseiros M114A1, melhorando a mobilidade e a versatilidade de combate das unidades de artilharia.

Obuseiro autopropulsado CAESAR 8×8 do Exército Real Dinamarquês (SPH)

O gatilho para este projeto remonta a janeiro de 2022, quando foi mencionado pela primeira vez no portal “ InfoDefensa ”. O plano é adquirir dois sistemas de avaliação, visando ampliar a frota em mais trinta e quatro unidades.

Esta evolução da frota de artilharia procura dotar as forças armadas de mais meios móveis e de maior alcance de fogo, contrastando com os atuais sistemas rebocados e facilitando as operações em articulação com forças mecanizadas.

Comparação com sistemas de artilharia pré-existentes
Em contraste com os obuses autopropelidos sobre esteiras M109A3 e M109A5+, esses obuses táticos montados em veículos oferecem maior mobilidade e implantação rápida. Seu design permite operações estendidas em rodovias e minimiza necessidades de logística e manutenção.

Além disso, esses sistemas devem ser compatíveis com munições calibre 155 mm e oferecer alcance operacional de até 40 km, conforme especificações técnicas ditadas pelo Exército Brasileiro.

As principais empresas de defesa já demonstraram interesse em atender esta demanda, apresentando propostas tecnologicamente avançadas testadas em situações de combate.

Propostas e Alternativas para o Exército Brasileiro

A Elbit Systems  de Israel apresentou o ATMOS 2000, um obuseiro de 155 mm/52 montado em um chassi 6x6, incorporando sistemas automatizados de carregamento e direção de tiro. Com uma cadência de tiro que varia entre quatro e nove tiros por minuto, esta plataforma já foi adotada por diversas forças em todo o mundo, incluindo o exército colombiano.

Por seu lado, o  francês Nexter CAESAR  surge como uma opção robusta e versátil, adequada para ser integrada tanto em chassis 6×6 como 8×8. 

Surgiram rumores sobre uma possível aliança entre a empresa brasileira AVIBRAS e Nexter, que permitiria adaptar o chassi utilizado pelo sistema lançador de foguetes Astros Mk6, já em operação no Brasil.

Se este acordo for finalizado, a Nexter fornecerá os principais componentes do CAESAR, enquanto a AVIBRAS ficará responsável pela integração e adaptação aos chassis nacionais.

ASTROS III Sistema autopropelido de mísseis e lançamento de foguetes. (Foto Avibras)

Especificações CAESAR e seu papel potencial no Brasil
O CAESAR já provou seu valor em diversos teatros operacionais e sua versatilidade ao se adaptar a diferentes plataformas veiculares. Projetado para uma tripulação de cinco pessoas, possui sistemas avançados de navegação, assistência de carregamento, posicionamento automatizado e tempos de preparação e viagem altamente eficientes.

Seu canhão calibre 52 permite um alcance de até 42 km com munição ERFB e até 50 km com projéteis assistidos por propelente.

A escolha do Brasil pela artilharia montada em veículos reflete uma tendência global, já que inúmeras forças armadas estão optando por essas soluções devido à sua versatilidade e capacidade de resposta.

18 agosto, 2023

Exército solicita propostas para sistema de artilharia AP 155mm sobre rodas. Tupã, da Avibras, pode ser uma opção?

Sistema de Artilharia 155mm/52 AP SR Tupã, da Avibras Aeroespacial

*The Defense Post, por Inder Singh Bisht - 18/08/2023

O Exército Brasileiro solicitou propostas para adquirir um sistema de artilharia autopropulsada de 155 mm sobre rodas.

A Força pretende adquirir dois sistemas iniciais para avaliação, seguidos por mais 34 sistemas em diferentes tranches para armar três grupos de artilharia de campanha, informou Janes, citando o documento de solicitação.

O sistema destina-se a substituir o antigo obus rebocado M114A1 como parte das Forças Blindadas do Programa Estratégico do Exército para armar três unidades de artilharia de campanha.

O Exército tem mais de 1.400 peças de artilharia, incluindo 24 M109A3 e 24 obuseiros autopropulsados ​​M109A5 de 155 mm. No entanto, falta um sistema sobre rodas.

Requisitos e possíveis candidatos
Os requisitos exigem um chassi de caminhão de alta mobilidade 6 × 6 ou 8 × 8 com um alcance superior a 500 km que pode transportar até seis tripulantes. O veículo poderia ser equipado com um canhão padrão da OTAN calibre 52 montado, lançadores de granadas de fumaça de 76 mm montados no teto e um suporte para metralhadora de 12,7 mm ou 7,62 mm.

O sistema deve ser capaz de disparar munição OTAN convencional, de longo alcance e de precisão (até 40 quilômetros, revelou a Info Defensa em 2022), e incluir provisões para o conjunto padrão de comunicações do exército e o sistema de coordenação e comando de artilharia Gênesis da IMBEL.

Ainda de acordo com Info Defensa, a israelense Elbit Systems e a francesa Nexter Systems apresentaram suas plataformas, ATMOS e CAESAR.

A agência acrescentou que a empresa de defesa local Avibras Indústria Aeroespacial também poderia entrar na competição com seu 155mm/52 AP SR Tupã.

Sistema de Artilharia 155mm/52 AP SR Tupã
Conforme a Tecnodefesa publicou em janeiro de 2022, em ampla reportagem sobre o assunto, outro modelo que pode ressurgir é o Sistema de Artilharia 155mm/52 AP SR Tupã, da Avibras Aeroespacial, que em 2014, durante a feira francesa Eurosatory, anunciou uma parceria com a Nexter para adaptar o sistema de CAESAR nos veículos da família Astros MK6, com chassi Tatra T815-7 6X6, aproveitando também toda a estrutura de comando e controle (C2) e meteorológico do Sistema Astros 2020, padronizando a frota da Artilharia.

Este programa chegou a ter um convênio entre a empresa, o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) para seu desenvolvimento; porém, diversos problemas na época fizeram que fosse cancelado. Todavia, esse projeto pode retornar, talvez com outro sistema de armas e características, especialmente se a Avibras conseguir uma significativa injeção de capital de seu(s) novo(s) parceiro(s) estratégico(s).

Sistema de Artilharia 155mm/52 AP SR Tupã, da Avibras Aeroespacial




11 julho, 2023

KC-390s portugueses equipados com pods Elbit Systems EW SPEAR AECM


*Ares Osservatorio Difesa - 10/07/2023

Durante o Festival Aéreo em Bragança, por ocasião do 71º aniversário da Força Aérea Portuguesa (FAP), entre as aeronaves militares envolvidas na exposição estava o FAB KC-390 equipado com dois EW SPEAR AECM (Advanced Electronic CounterMeasures) da Elbit Systems colocados sob as asas.

Os pods SPEAR AECM oferecem recursos poderosos e modulares de autoproteção, ataque eletrônico e reconhecimento; permitem a autoproteção e a sobrevivência de aeronaves de combate e de transporte engajadas em teatros operacionais degradados.

O pod SPEAR AECM cria uma imagem abrangente de ameaças e oferece técnicas sofisticadas de radar multi-ameaça e interferência que enganam e suprimem os sistemas de defesa inimigos. Ele pode operar independentemente como um sistema autônomo ou como parte de um conjunto EW completo.

O SPEAR AECM usa vários receptores digitais de banda larga de última geração e canais DRFM (Digital Radio Frequency Memory) e integra-se facilmente com os sistemas EW integrados existentes.

O sistema atinge a cobertura total da banda de frequência em uma ampla cobertura espacial e é capaz de lidar simultaneamente com várias ameaças.

Transmissores Solid State Phased Array (SSPA) permitem alta potência, com resposta ECM/EA direcional rápida e autônoma.

A FAP concluiu o programa de qualificação e certificação do pod SPEAR AECM a bordo do KC-390 Millenium, que possibilita o uso da aeronave de transporte de fabricação nacional mesmo nos mais complexos teatros operacionais.

Portugal tem em curso um programa de compra de cinco KC-390 para missões de transporte, reabastecimento aéreo e transporte médico. A indústria nacional participa do programa KC-390 fornecendo componentes à Embraer e cuidando da instalação a bordo da aeronave dos sistemas "amigos" da OTAN para torná-la apta a operar nos céus dos países membros da Aliança e inserida em dispositivos para atividades e operações da OTAN.

20 maio, 2023

Comitiva do Exército visita unidades da Elbit Systems em Israel


*LRCA Defense Consulting - 19/05/2023

No dia 18 de maio, uma comitiva da Diretoria de Material do Exército Brasileiro visitou duas unidades da Elbit Systems em Israel, a ELSEC (Elbit Security Systems) e a ELOP (Elbit Systems Electro-Optics).

Liderada pelo Tenente Coronel David Vieira de Matos Júnior, a comitiva foi acompanhada pelo Gerente de Desenvolvimento de Negócios da AEL Sistemas, Jorgito Stocchero.

Durante a visita, foram verificadas as capacidades da empresa, bem como as possibilidades de transferência de tecnologia e suporte logístico no Brasil.

Em especial, foram tratados o binóculo termal AION-C, o Hattorix (Sistema de Observação e Aquisição de Alvos), bem como a COAPS-L (Câmera Panorâmica de Busca de Alvos para Blindados).

04 dezembro, 2022

Pequeno drone israelense pode alterar os rumos da guerra urbana

 


*LRCA Defense Consulting - 04/12/2022

Em novembro deste ano, a Elbit Systems, uma grande empresa israelense de Defesa, publicou um vídeo mostrando uma nova arma que poderá alterar alguns parâmetros da guerra, especialmente em ambientes urbanos.

O vídeo apresenta o Lanius, um pequeno drone armado que escaneia o terreno e as pessoas, reconhecendo quem são os inimigos e os neutralizando mediante um comando.

Pouco maior que a palma de uma mão, mede 294 x 294 x 167mm e pesa 1,25 Kg, alcançando uma velocidade máxima de 72,4 km/h. Pode voar durante cerca de sete minutos e tem capacidade para transportar material letal ou não-letal.

Lanius

Lanius em sua "nave-mãe"

O drone usa Wi-Fi e rádio definido por software (SDR) para comunicação e transmissão/recepção de informações. Facilmente manobrável, pode usar navegação GPS e o seu sofisticado sistema de inteligência artificial consegue digitalizar e mapear campos de batalha urbanos, compartilhando com os soldados mapas em 3D sobre o que está à sua volta.

O software autônomo do drone auxilia a detecção e a classificação dos alvos, mas não tem capacidade para decidir, sozinho, quem pode matar, precisando de uma pessoa ao comando para tomar essa decisão. 

Embora seu emprego primordial se dê em operações de guerra urbana, o Lanius pode ser empregado também na guerra convencional, especialmente em situações mais estáticas na linha de frente. Outros usos também podem ser realizados por unidades de operações especiais.

Como pode ser visto no vídeo da Elbit, os soldados da linha de frente podem solicitar o apoio de uma unidade Lanius, que consiste em um drone "nave-mãe" que transporta seis pequenos drones e que passa ao comando da fração que o solicitou.


24 setembro, 2022

Drone RQ-900 Hermes, da FAB, realiza voo histórico de Santa Maria a Campo Grande


*Agência Força Aérea e LRCA Defense Consulting - 23/09/2022

A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesta sexta-feira (23/09), o primeiro voo de traslado de uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), a RQ-900 Hermes, de Santa Maria (RS) a Campo Grande (MS). A distância entre os aeródromos de decolagem e pouso é de aproximadamente mil quilômetros. Até então, as missões não tripuladas conduzidas pela Força Aérea, ainda que tivessem grande alcance devido ao controle realizado por satélite, restringiam-se a decolagem e pouso sempre no mesmo aeródromo.

A operação, conduzida pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1°/12° GAV - Esquadrão Hórus) e sob a égide do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), revestiu-se de grande complexidade. Isso em virtude das peculiaridades do sistema não tripulado, da suscetibilidade à meteorologia e da necessidade de múltiplas coordenações entre órgãos de controle do espaço aéreo e tripulantes, que revezaram a missão estando baseados em Santa Maria (RS), Brasília (DF) e Campo Grande (MS).

O voo histórico decolou da Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul (RS), às 3h05min da manhã. Uma equipe de mantenedores realizou a preparação da aeronave e os tripulantes realizaram o controle com link em linha de visada, isto é, utilizaram uma antena de solo apontada diretamente para a aeronave o que permitiu o comando remoto durante todas as fases da operação.


Na segunda etapa, uma tripulação assumiu o controle do RQ-900 a partir de Brasília (DF), desta vez por link satelital, executando a pilotagem remota até o aeródromo de Campo Grande (MS), localizado a mais de mil quilômetros de distância de Santa Maria (RS).

Já na última fase da operação, antes do início dos procedimentos de descida para pouso em Campo Grande (MS), uma tripulação local assumiu o comando da aeronave, em linha de visada, realizando um pouso suave e com segurança em Campo Grande, a Cidade Morena.

O Comandante do COMAE, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, destacou que o voo representou a consolidação da operação de Aeronave Remotamente Pilotada militar no Brasil, iniciada há pouco mais de uma década, pelo Esquadrão Hórus. “O traslado permitiu a redução de custos e ampliação da capacidade de pronta resposta do RQ-900 na tarefa de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR)”, acrescentou o Oficial-General

Neste sentido, o Comandante do Esquadrão Hórus, Tenente-Coronel Aviador Ricardo Starling Cardoso, ressaltou, com muito orgulho, o feito inédito realizado. “Esse voo entrou para a história como um avanço na operacionalidade da FAB com relação ao emprego de sistemas não tripulados. Demonstrou a capacidade de mobilizar e reposicionar a aeronave para operar a partir de uma nova base de desdobramento e em um curto espaço de tempo”, concluiu.


Esquadrão Hórus
O Esquadrão foi criado em 2011, na Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de operar as Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), como também são chamados os Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANT) na Força Aérea Brasileira, realizando missões de Controle Aéreo Avançado, Posto de Comunicações no Ar, Busca e Salvamento em Combate (C-SAR) e Reconhecimento Aéreo.

A operação de uma ARP necessita de sistemas em solo que permitem o controle, a telemetria e a recepção das imagens por meio de um sistema de enlace de dados, sendo as aeronaves comandadas por aviadores com experiência em aviões e helicópteros de combate, além de conhecimentos em missões militares e regras de controle do espaço aéreo.

RQ-900 Hermes
Em 2014 o Esquadrão passou a operar as aeronaves RQ-900 Hermes, fabricados pela empresa israelense de eletrônicos de defesa Elbit Systems, um sistema ARP avançado de grande porte, com alta confiabilidade e segurança durante as operações. Com voo totalmente autônomo, possui rápida manobrabilidade, longo alcance e tempo de voo, podendo ser configurado com diferentes versões de carga útil e sensores.

Equipada com o sensor eletro-ótico e térmico DCoMPASS, com câmera colorida de alta definição, sensor de visão infravermelha e iluminador e designador de alvos a laser, essa aeronave possui também o sistema eletro-ótico SkEye, um conjunto de 10 câmeras de alta resolução que permite a vigilância de várias áreas simultaneamente, com transmissão de dados em tempo real. O RQ-900 Hermes voa a mais de 9.000 metros de altura, tem autonomia superior a 30 horas e pode transportar uma carga máxima de 350 kg.

Elbit Systems e AEL Sistemas
A Elbit Systems é uma das líderes mundiais no segmento de defesa, atuando em projetos estratégicos das Forças Armadas Brasileiras como Gripen NG, KC-390, Guarani e SISFRON - Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras por meio de sua controlada brasileira AEL Sistemas, localizada em Porto Alegre (RS). Com tecnologias e conhecimentos avançados, infraestrutura moderna e treinamento sistemático, a AEL produz soluções de ponta, confiáveis ​​e inovadoras, com a qualidade de seus produtos e serviços credenciada internacionalmente.

O sistema de drones da Elbit é usado em muitos outros países além de Israel e Brasil, incluindo Filipinas, Suíça, União Europeia e Canadá.



01 fevereiro, 2022

FAB e AEL Sistemas completam testes de voo de integração no caça F-5M do rádio definido por software E-LynX


*LRCA Defense Consulting - 01/02/2022

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a AEL Sistemas, subsidiária brasileira da Elbit Systems, principal contratada do programa estratégico brasileiro Link-BR2, concluíram com sucesso uma série de testes de voo para a integração do Rádio Definido por Software E-LynX a bordo de dois F-5M aeronaves.

O programa Link-BR2 brasileiro visa fornecer recursos de datalink nacional seguro, habilitar a conectividade digital de todas as plataformas aéreas entre si e estabelecer a interoperabilidade Multi Domínio. A próxima fase de integração será a bordo das aeronaves Gripen NG da SAAB, enquanto o roteiro do programa Link-BR2 inclui a integração dos recursos do Sistema a bordo de todas as aeronaves da FAB.

As funcionalidades que foram demonstradas durante os voos recentes incluem o fornecimento de consciência situacional multidomínio, permitindo ligações de dados baseadas em Rede Ad Hoc Móvel (MANET) (ar-ar e ar-terra), facilitando a transmissão de aplicações aéreas por longos alcances incluindo áudio e dados simultâneos e exibição de uma imagem operacional comum que é compartilhada entre todos os membros da rede – segmentos aéreos e segmentos terrestres.

Demonstrando a capacidade de transmissão multicanal simultânea, o Link-BR2 permitiu que forças aéreas e terrestres realizassem interceptação de alvos, recebimento de informações de radares terrestres e fechamento rápido de loops sensor-atirador, como parte da arena multidimensional. O programa estratégico Link BR2 levará as Forças Armadas Brasileiras a operar no conceito NCW, uma tecnologia disruptiva que traz uma enorme vantagem no cenário operacional local.

A família E-LynX de SDR foi projetada em uma abordagem de arquitetura aberta, apresentando formas de onda exclusivas e permitindo a adoção de formas de onda europeias e da OTAN. A solução E-LynX SDR foi selecionada pela Força de Defesa de Israel, bem como por várias Forças Armadas em toda a Europa, incluindo Suécia, Suíça, Espanha e outros países da OTAN. Os rádios E-LynX são desenvolvidos e fabricados em três Centros de Engenharia de Rádio da Elbit Systems em todo o mundo: em Israel, na Alemanha pela Elbit Systems Deutschland e no Brasil pela AEL Sistemas.


Sobre a Elbit Systems
A Elbit Systems Ltd. é uma empresa internacional de alta tecnologia envolvida em uma ampla gama de programas de defesa, segurança interna e comerciais em todo o mundo. A Companhia, que inclui a Elbit Systems e suas subsidiárias, atua nas áreas de sistemas aeroespaciais, terrestres e navais, comando, controle, comunicações, computadores, vigilância e reconhecimento de inteligência (“C4ISR”), sistemas de aeronaves não tripuladas, eletro-óptica avançada, sistemas espaciais eletro-ópticos, suítes EW, sistemas de inteligência de sinais, links de dados e sistemas de comunicação, rádios, sistemas cibernéticos e munições. A Companhia também se concentra na atualização de plataformas existentes, desenvolvendo novas tecnologias para defesa, segurança interna e aplicações comerciais e fornecendo uma gama de serviços de suporte, incluindo sistemas de treinamento e simulação.

*Com informações da Elbit Systems


23 setembro, 2021

Ares apresenta ao Exército o morteiro de recuo atenuado SPEAR para ser utilizado na viatura 6x6 Guarani


*LRCA Defense Consulting - 23/09/2021

Além de trabalhar em projetos na área de sistemas de armas e torres, a Ares tem atuado também em projetos da Elbit Systems Land, divisão responsável pelas tecnologias para emprego na Força Terrestre.

Recentemente, uma comitiva da empresa esteve no Comando de Operações Terrestres (COTER) do Exército Brasileiro apresentando o morteiro de recuo atenuado SPEAR, que poderá ser integrado à viatura 6x6 Guarani. 

A Ares é uma Empresa Estratégica de Defesa brasileira com mais de 50 anos de experiência comprovada no País, atendendo com excelência às Forças Armadas Brasileiras no desenvolvimento, na produção, no fornecimento e no suporte logístico de produtos que incrementam suas capacidades operacionais. Desde 2010, a empresa é parte do grupo israelense Elbit Systems - um dos líderes mundiais no fornecimento de sistemas de Defesa.


SPEAR
O SPEAR da Ares/Elbit Systems é um sistema de morteiro de recuo atenuado de 120 mm para plataformas de alta mobilidade, sendo totalmente autônomo.

O sistema oferece suporte de fogo eficaz, combinando a flexibilidade e a eficácia do poder de fogo de um morteiro preciso com uma excepcional mobilidade tática. O morteiro é um derivado do sistema de morteiros CARDOM já testados em batalha, com mais de 1.000 sistemas amplamente utilizados pelo Exército dos EUA, OTAN, Forças de Defesa de Israel (IDF) e outros.

Melhor cobertura de área e capacidade de sobrevivência - equipado com um sistema de redução de recuo que reduz o morteiro disparando cargas de 30+ toneladas a tão baixo quanto 12-15 toneladas, o “recuo suave” permite que o SPEAR seja montado em uma variedade de veículos táticos leves de alta mobilidade, como o Guarani, picapes, jipes, etc., bem como sobre plataformas maiores sobre rodas ou lagartas.

Comando e Controle - está equipado com dispositivos computadorizados de mira e navegação, permitindo o sistema de morteiro ser operado de forma autônoma e sem a necessidade de pontos de referência externos. O SPEAR pode ser facilmente integrado com uma variedade de C4 ou Sistemas de gerenciamento de batalha (BMS).

Configuração flexível - o sistema pode operar de forma independente com observadores avançados e / ou forças infiltradas. O sistema também pode ser implantado autônomo ou como parte da configuração da bateria / pelotão.

Precisão aprimorada - as informações de segmentação são retransmitidas para o Sistema de Controle de Fogo (SCF) que calcula os dados balísticos e ordena o sistema de assentamento automático do morteiro para posicionar o cano no azimute e na elevação exatos. O sistema é incorporado com um sistema de navegação inercial (SNI) para fornecer a máxima precisão.

Conscientização situacional aprimorada - o sistema gera um quadro tático abrangente que inclui forças amigas e inimigas junto com elementos adicionais do campo de batalha, permitindo uma análise precisa de ameaças e uma previsão de resultados do ataque.



Características principais

• Geração moderna do morteiro montado em veículos comprovado em combate - o CARDOM
• Facilmente integrado com C4I ou BMS e com sistemas de aquisição de alvos.
• Para uso com todos os tipos de munição de calibre liso 120 mm qualificadas.
• Desenvolvimento rápido; dentro e fora da ação em até 60 segundos.
• Alto nível de precisão com GPS e SNI integrados.
• Taxa de explosão de fogo - 12-16 RPM.
• Taxa de fogo sustentada - 3-4 RPM por 10-20 minutos.
• Backup manual completo para estabelecer uma mira (adequado para miras ópticas GFE).

09 julho, 2021

Iveco Veículos de Defesa fornecerá blindados 6×6 Guarani ao Exército de Gana


*Zona Militar - 09/07/2021

Recentemente, a Elbit Systems confirmou a venda de um lote de veículos blindados de rodas (VCBR) para a República de Gana. No total, serão fornecidas 19 unidades ao Exército de Gana para serem utilizadas no transporte de tropas, missões de reconhecimento e combate ao terrorismo, bem como outras ameaças que incidem na fronteira com o Burkina Faso.

O lote de 19 unidades é dividido em duas versões na configuração 6 × 6 e 8 × 8. No caso da primeira, a Elbit Land Systems fornecerá o VBTP-MR Guarani fabricado pela Iveco Defense Vehicles em sua fábrica em Sete Lagoas (MG), Brasil. Os veículos blindados serão equipados com a estação de controle remoto de armas REMAX, projetada e fabricada pela empresa brasileira Ares.

O modelo e a versão do resto dos veículos na configuração 8 × 8 não foram confirmados. No entanto, provavelmente irá equipar algumas das soluções que a Elbit Land Systems oferece no segmento. Nesse sentido, vale destacar a torre não tripulada UT30MK2, projetada para uso em veículos blindados de transporte de pessoal.

Ao longo de 2020, diversos meios de comunicação noticiaram as negociações entre as autoridades ganenses e representantes da empresa israelense. Informavam que a venda, recentemente confirmada, seria realizada por meio de um empréstimo oferecido pelo Banco de Desconto de Israel ao governo de Gana, exigindo seu tratamento e aprovação do Parlamento. A operação, que giraria em torno de US$ 74 milhões, teria o apoio da Corporação Israelense de Seguros de Riscos de Comércio Exterior, agência estatal cujo objetivo é reduzir os riscos econômicos e políticos para aumentar as exportações do Estado de Israel.

Com a confirmação da operação pela Elbit Systems, a República de Gana acrescentará ao Exército o VBTP-MR Guarani, de fabricação brasileira. Atualmente, além do Brasil como principal usuário, deve se juntar as Filipinas, que confirmou a aquisição de 28 unidades da Guarani em fevereiro de 2021.

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